Todd Haynes Vai Ser Homenageado em Cannes com o Prémio Carruagem de Ouro 🎬✨

O realizador Todd Haynes, uma das vozes mais marcantes do cinema queer e independente norte-americano, será distinguido com o prestigiado Prémio Carruagem de Ouro na Quinzena dos Realizadores, uma secção paralela do Festival de Cannes. A cerimónia terá lugar a 14 de maio, e promete ser um dos momentos mais simbólicos desta edição do certame francês.

Aos 64 anos, Haynes mantém intacto o seu estatuto de provocador elegante: um cineasta que nunca receou desafiar convenções — sejam elas sociais, sexuais ou estéticas. A Sociedade de Realizadores de Cinema (SRF), que atribui o prémio, destacou a sua “capacidade de questionar normas” como um dos motivos centrais da homenagem.

Uma Filmografia de Ousadia e Elegância

Desde “Seguro” (1995), uma inquietante alegoria sobre a ansiedade contemporânea, até à reinvenção poética da biografia de Bob Dylan em “I’m Not There” (2007), Haynes tem cultivado um cinema profundamente autoral, esteticamente sofisticado e politicamente atento.

Em “Carol” (2015), apresentou uma das histórias de amor lésbico mais arrebatadoras e delicadas do cinema contemporâneo, com Cate Blanchett e Rooney Mara. Mais recentemente, em “May December: Segredos de Um Escândalo” (2023), voltou a brilhar ao lado de Natalie Portman e Julianne Moore num drama mordaz sobre representação e manipulação.

O seu percurso em Cannes tem sido frequente e marcante: várias das suas obras passaram pela seleção oficial, e Haynes tornou-se um nome querido da Croisette.

“Todos os filmes são políticos”

Mais do que um criador de mundos cinematográficos, Todd Haynes é também uma voz crítica e interventiva. Em fevereiro deste ano presidiu ao júri do Festival de Berlim, onde não se inibiu de abordar a política norte-americana. “Todos os filmes são políticos. Todos podem desempenhar um papel”, afirmou à agência AFP.

O realizador nunca escondeu a sua oposição a Donald Trump, considerando essencial que o cinema seja também um espaço de resistência e reflexão.

Um Prémio com História

O Prémio Carruagem de Ouro (Carrosse d’Or) é atribuído desde 2002 pela SRF e pretende distinguir realizadores cujo trabalho se tenha pautado por uma abordagem corajosa, inovadora e independente.

Todd Haynes junta-se assim a uma galeria de nomes ilustres que já inclui Martin Scorsese, Agnès Varda, Naomi Kawase, Clint Eastwood, Jafar Panahi ou, mais recentemente, Andrea Arnold (2023) e Souleymane Cissé (também em 2023).

A Quinzena dos Realizadores — que decorrerá de 14 a 22 de maio — promete ser, mais uma vez, um espaço de descoberta e celebração do cinema que pensa para além da norma. E Todd Haynes, sem dúvida, é um mestre dessa arte

🎥 Radu Jude Revoluciona o Cinema: Um iPhone, 10 Dias e a Berlinale aos Seus Pés!

O cinema independente continua a surpreender, e desta vez é o realizador Radu Jude que volta a quebrar barreiras! Três anos após ter conquistado o Urso de Ouro no Festival de Berlim com Má Sorte no Sexo ou Porno Acidental (2021), o cineasta romeno regressa à competição com um projeto ambicioso… mas minimalista.

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Kontinental ’25, a sua mais recente obra, foi filmada num iPhone em apenas 10 dias! Sim, leram bem. 📱✨

🎬 A Revolução do Cinema Feito à Mão

A tecnologia evoluiu ao ponto de hoje ser possível fazer filmes de qualidade com ferramentas acessíveis. Mas Radu Jude não o fez por falta de orçamento. Pelo contrário, o realizador optou por um estilo mais cru e despojado como uma escolha artística.

“Poderia ter procurado financiamento e feito o filme de forma confortável, mas preferi este caminho”, revelou Jude. O realizador mostra-se cada vez mais interessado na simplicidade do cinema dos primórdios, onde o conteúdo e a criatividade prevaleciam sobre a técnica.

O filme foi rodado na Transilvânia, uma localização icónica que já foi palco de inúmeros clássicos do terror, e tem como protagonista Eszter Tompa, no papel de uma oficial de justiça que é consumida pela culpa após um suicídio ligado ao seu trabalho.

🎭 Uma Comédia Negra com Sotaque Filosófico

Se há algo que distingue Radu Jude é o seu humor peculiar. Mesmo tratando-se de um drama com críticas sociaisKontinental ’25 não perde a oportunidade de provocar sorrisos e reflexões. O filme explora o impacto da economia em crescimento na Roménia, com a sua protagonista a ser uma mera peça num jogo maior do mercado imobiliário.

Com diálogos afiados e filosóficos, a narrativa inclui referências aos conflitos na Ucrânia e em Gaza, tornando-se um filme com um olhar atual e crítico sobre o mundo.

“Todas as coisas humanas têm um lado ridículo, uma estupidez”, disse Jude. “Pode-se ver a seriedade do drama, mas ao mesmo tempo a dimensão ridícula.”

🏆 Urso de Ouro a Caminho?

A Berlinale está ao rubro, e Radu Jude é um dos favoritos. O cineasta já venceu o festival uma vez e, com este novo filme arrojado, pode bem repetir o feito. A decisão final será tomada pelo júri liderado por Todd Haynes, realizador de Carol e May December, que anunciará os vencedores no próximo sábado.

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Se Jude conquistar novamente o Urso de Ouro, será a consagração definitiva de um realizador que desafia constantemente as convenções do cinema. Será que um iPhone pode ser o novo Santo Graal do cinema independente? 📱🎬

A resposta, em breve, na Berlinale!

Festival de Cinema de Berlim abre com tom político e resistência contra a extrema-direita

Tilda Swinton recebe Urso de Ouro e faz discurso crítico na Berlinale

A 75.ª edição do Festival de Cinema de Berlim arrancou com um forte tom político, refletindo o clima de tensão que se vive na Alemanha, a poucos dias das eleições legislativas. A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com o Urso de Ouro honorário pela sua carreira, fez um discurso contundente sobre o estado atual do mundo, denunciando a violência, os extremismos e as injustiças sociais.

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“O desumano está a ser perpetuado perante os nossos próprios olhos”, declarou Swinton, de 64 anos, sublinhando a sua preocupação com os assassinatos em massa organizados por Estados e permitidos em escala internacional.

A Berlinale, conhecida pelo seu caráter progressista e politicamente engajado, tornou-se um palco de resistência, num momento em que a extrema-direita cresce na Alemanha. A noite de abertura incluiu também um gesto de solidariedade, com vários atores alemães e Tricia Tuttle, diretora do festival, a segurarem uma fotografia do ator israelita David Cunio, atualmente refém do Hamas.

A presença de Cunio no festival prende-se com o filme “A Letter to David”, do realizador Tom Shoval, que será apresentado nos próximos dias.

Eleições na Alemanha e a ascensão da extrema-direita

O contexto político da Berlinale este ano não passa despercebido. A Alemanha está prestes a realizar eleições parlamentares a 23 de fevereiro, e as sondagens indicam que o partido de extrema-direita AfD (Alternativa para a Alemanha) poderá conquistar o segundo lugar, atrás apenas dos conservadores.

Na conferência de imprensa do júri, Tricia Tuttle reforçou a importância do festival como um espaço de resistência ao autoritarismo, enquanto o realizador Todd Haynes, presidente do júri, mencionou a crise política global e os desafios que os EUA enfrentam atualmente.

O festival também prestou homenagem às vítimas de um atropelamento em massa em Munique, ocorrido na quinta-feira, protagonizado por um requerente de asilo afegão que feriu 30 pessoas.

A competição e os filmes em destaque

A edição deste ano da Berlinale apresenta 19 filmes na competição oficial, com um júri presidido por Todd Haynes, conhecido por filmes como Carol e Velvet Goldmine.

Entre os destaques estão:

• “Dreams”, do realizador mexicano Michel Franco, protagonizado por Jessica Chastain e Isaac Hernandez, sobre uma bailarina mexicana que tenta vencer nos EUA.

• “O Último Azul”, do brasileiro Gabriel Mascaro.

• “El Mensaje”, do argentino Iván Fund.

• Filmes de cineastas consagrados como Richard Linklater e Hong Sang-soo também integram a competição.

O festival procura este ano atrair mais estrelas para a passadeira vermelha, com nomes como Timothée Chalamet, Jessica Chastain, Marion Cotillard, Ethan Hawke e Robert Pattinson a marcarem presença.

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Pattinson protagoniza “Mickey 17”, novo filme de Bong Joon-ho, que está fora de competição e marca o regresso do realizador sul-coreano desde o sucesso de “Parasitas”. O filme, uma comédia de ficção científica, satiriza um multimilionário que faz lembrar Elon Musk, líder da Tesla e SpaceX, próximo de Donald Trump e simpatizante do AfD alemão.

Festival de Cinema de Berlim 2025: Política e Cinema em Equilíbrio Delicado

🎬 Berlinale arranca sob tensão política, mas quer manter o foco nos filmes

Festival de Cinema de Berlim começa esta quinta-feira, 15 de fevereiro, e enfrenta um desafio que tem dominado a indústria artística ocidental: como impedir que a política tome conta do debate cinematográfico?

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O evento, conhecido pela sua inclinação para temas sociais e políticos, viu a sua edição de 2024 ser ofuscada por polémicas relacionadas com os ataques de Israel a Gaza, algo que gerou fortes reações entre cineastas e políticos alemães.

Além disso, a Berlinale deste ano coincide com um momento crítico para a Alemanha, onde as eleições nacionais, marcadas para 23 de fevereiro, poderão trazer ganhos históricos para o partido de extrema-direita AfD, de acordo com sondagens.

A nova diretora do festival, Tricia Tuttle, garantiu que a Berlinale não vai evitar temas controversos, mas espera que as discussões não eclipsam o verdadeiro protagonista do evento: o cinema.

🗣️ “A agenda noticiosa pode dominar todos os festivais, mas esperamos que os filmes consigam ser o foco principal do debate.” – Tricia Tuttle

Abertura com um filme de tom político

O festival arrancará com “Das Licht” (“A Luz”) do realizador Tom Tykwer, um filme que aborda a imigração na Alemanha – um dos temas políticos mais sensíveis no país.

A história segue uma família alemã de classe média cuja vida é transformada pela chegada de uma misteriosa governanta síria. A escolha deste filme para a noite de abertura não é inocente, já que a crise migratória de 2015-2016 foi um dos fatores que impulsionaram o crescimento da extrema-direita alemã.

Em 2023, os organizadores do festival barraram cinco políticos da AfD que tinham sido previamente convidados, afirmando que “não eram bem-vindos”.

🎙️ “Seria bom se os principais debates fossem sobre os filmes, mas esse não é o mundo em que vivemos hoje.” – Scott Roxborough, The Hollywood Reporter

Os grandes destaques da Berlinale 2025

A Berlinale continua a ser um espaço de descoberta para cineastas independentes, mas contará também com grandes estrelas e produções de prestígio.

🔥 Na competição oficial:

• “Blue Moon” – O novo filme de Richard Linklater, protagonizado por Ethan Hawke

• Filmes de realizadores emergentes da América Latina, Europa e Ásia

🎥 Exibições especiais:

• “Mickey 17” – O novo filme de Bong Joon-ho (Parasitas), com Robert Pattinson

• Homenagem a Tilda Swinton pela sua carreira

• Jessica Chastain, Marion Cotillard e Timothée Chalamet entre os convidados

🎭 Júri do festival: Liderado pelo realizador Todd Haynes (CarolMay December).

Polémica do ano passado ainda assombra a Berlinale

A edição de 2024 ficou marcada por discursos políticos inflamados durante a entrega de prémios. O cineasta Ben Russell, usando um lenço palestiniano, acusou Israel de cometer “genocídio”, enquanto o cineasta palestiniano Basel Adraafirmou que a população de Gaza estava a ser “massacrada”.

A resposta do governo alemão foi imediata, classificando os comentários como “inaceitáveis”.

A nova diretora, Tricia Tuttle, reconhece que este ambiente politizado levou alguns cineastas a ponderar a sua participação no evento.

🎙️ “Houve realizadores que decidiram não regressar até verem como gerimos esta questão.” – Tricia Tuttle

Temas sensíveis no festival de 2025

Entre as exibições confirmadas, dois títulos chamam a atenção:

🎞️ Documentário sobre um ator israelita feito refém pelo Hamas

🎞️ “Shoah” (1985), o monumental épico de Claude Lanzmann sobre o Holocausto (+9 horas de duração!)

A inclusão destes filmes demonstra que a Berlinale continua a abraçar debates políticos, quer queira, quer não.

🎙️ “Berlim sempre foi um local de grande debate político.” – Scott Roxborough

Conclusão: Cinema ou política?

Berlinale 2025 promete ser mais uma edição marcada pela tensão entre arte e política. Embora a organização tente manter o foco nos filmes, o contexto internacional e as eleições alemãs tornam isso um desafio.

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Será possível assistir ao festival sem que a política domine o debate?

📅 O Festival de Cinema de Berlim decorre de 15 a 25 de fevereiro de 2025.

James McAvoy Fala sobre o Abandono de Joaquin Phoenix em “Fragmentado”

James McAvoy, o talentoso ator escocês, confirmou recentemente os rumores de que foi contratado à última da hora para substituir Joaquin Phoenix no filme Fragmentado, de M. Night Shyamalan. Esta revelação lançou luz sobre uma das questões mais debatidas nos bastidores de Hollywood, já que Phoenix abandonou o projeto semanas antes das filmagens começarem, obrigando a produção a encontrar rapidamente um substituto.

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Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, McAvoy detalhou a pressão que sentiu ao ter apenas duas semanas para se preparar para um papel tão complexo como o de Kevin Wendell Crumb, uma personagem com transtorno dissociativo de identidade que abrigava 23 personalidades distintas. McAvoy destacou que o argumento bem escrito de Shyamalan foi fundamental para que ele conseguisse entender rapidamente as nuances de cada personalidade, especialmente as mais destacadas, como Patricia e Dennis.

O ator, conhecido por papéis como o Professor X na saga X-Men, elogiou Joaquin Phoenix e afirmou que, embora o seu tempo de preparação tenha sido curto, ele acredita que a sua versão de Kevin foi única. No entanto, não pôde deixar de reconhecer que a interpretação de Phoenix teria sido igualmente extraordinária, dada a qualidade do ator.

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Este não é o único projeto que Phoenix abandonou inesperadamente. Recentemente, o ator também desistiu de um filme dirigido por Todd Haynes, a apenas cinco dias do início das filmagens, o que causou problemas de produção significativos. Segundo relatos, Phoenix tem mostrado um padrão de comportamento em que abandona projetos próximos do início das filmagens, algo que a imprensa de Hollywood tem acompanhado com atenção.

Joaquin Phoenix desiste de filme a 5 dias do inicio das filmagens

O mundo do cinema foi recentemente abalado por uma notícia inesperada: Joaquin Phoenix, um dos atores mais respeitados e aclamados de Hollywood, abandonou abruptamente um projeto cinematográfico apenas cinco dias antes do início das filmagens. O filme, que seria rodado em Guadalajara, no México, estava envolto em secretismo e prometia ser um marco na carreira do ator, explorando territórios narrativos ousados e controversos. No entanto, o súbito abandono por parte de Phoenix levou ao cancelamento da produção, resultando em perdas financeiras significativas e deixando uma equipa inteira sem emprego.

O Projeto: Ambição e Controvérsia

O filme em questão seria produzido pela renomada Killer Films, conhecida por apoiar projetos independentes e de forte conteúdo artístico. Os direitos de distribuição já haviam sido vendidos a várias empresas internacionais, demonstrando a confiança da indústria no potencial comercial e artístico da obra. No entanto, o que parecia ser mais um sucesso garantido tornou-se num pesadelo logístico e financeiro após a desistência de Phoenix.

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O enredo do filme, cuja trama girava em torno de um detetive homossexual, foi inicialmente concebido pelo próprio ator. Phoenix levou a ideia ao cineasta Todd Haynes, um realizador reconhecido pela sua sensibilidade em retratar temas complexos e personagens marginalizadas. Haynes revelou, em entrevistas anteriores, que o projeto nasceu de “fragmentos de ideias” trazidas por Phoenix, que posteriormente evoluíram para um guião desenvolvido de forma “bastante orgânica”. O filme prometia explorar temas de sexualidade de maneira gráfica e provocativa, algo que, ironicamente, parece ter sido o fator decisivo para o abandono do ator.

As Consequências: Perdas Milionárias e Desemprego

O cancelamento do filme não foi apenas uma desilusão artística; as consequências financeiras são igualmente graves. Com sets já construídos e uma equipa contratada, as perdas para a produção podem ultrapassar os sete dígitos. Todos os profissionais envolvidos, desde técnicos a atores secundários, viram-se subitamente sem emprego, numa altura em que o setor cinematográfico ainda se recupera das dificuldades impostas pela pandemia.

A Killer Films, que já havia investido consideravelmente na pré-produção, enfrenta agora o desafio de compensar os distribuidores internacionais e os acionistas que tinham apostado no projeto. A situação é ainda mais delicada pelo facto de o papel principal, destinado a Phoenix, ter sido concebido à sua medida, tornando praticamente impossível a substituição por outro ator.

A Decisão de Phoenix: Medo ou Consciência Artística?

Uma das questões que permanece no ar é o motivo pelo qual Joaquin Phoenix, conhecido pela sua coragem e compromisso artístico, decidiu abandonar o projeto tão perto do início das filmagens. Fontes próximas da produção sugerem que o ator recuou devido à natureza gráfica das cenas de sexo, algo que parece contraditório, considerando que foi ele próprio a impulsionar a história para “um território mais perigoso”.

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A decisão de Phoenix pode ser interpretada de várias maneiras. Alguns especulam que o ator, apesar da sua experiência e reconhecimento, pode ter sentido que o material era demasiado explícito ou potencialmente prejudicial para a sua imagem pública. Outros acreditam que a decisão foi tomada com base em considerações éticas ou pessoais, que podem nunca ser totalmente esclarecidas ao público.

O Futuro de Joaquin Phoenix

Apesar deste contratempo, Joaquin Phoenix continua a ser uma das figuras mais proeminentes de Hollywood. Com a estreia da aguardada sequela de “Joker” prevista para outubro, onde contracena com Lady Gaga, o ator deverá voltar a capturar a atenção do público e da crítica. Este novo filme, que será uma espécie de musical, marca um contraste significativo com o projeto abandonado, talvez indicando uma mudança de direção na carreira de Phoenix.

Este incidente, embora lamentável para todos os envolvidos, destaca as complexidades e os riscos inerentes à produção cinematográfica, especialmente quando se trata de projetos que desafiam as normas e exploram territórios sensíveis. Resta saber se algum dia o público terá a oportunidade de ver a visão original de Joaquin Phoenix e Todd Haynes concretizada, ou se esta será mais uma daquelas histórias de Hollywood que ficarão para sempre envoltas em mistério e especulação.