South Park e o Mistério de “6, 7”: O Meme Que Não Significa Nada (E É Precisamente Esse o Ponto)

A 28.ª temporada da série arranca com um fenómeno viral sem sentido — e uma inesperada lição de existencialismo digital. 🤯📺

O regresso de South Park para a 28.ª temporada trouxe de volta o humor corrosivo e o caos habitual, mas também deixou os fãs (e alguns pais americanos) completamente baralhados. No primeiro episódio, os alunos da escola de South Park começam a repetir misteriosamente a expressão “six, seven” (“seis, sete”) — um mantra sem explicação aparente que rapidamente se espalha como se fosse o novo grito de guerra de uma seita infantil.

ver também : Pennywise Está de Volta: Novo Teaser de IT: Welcome to Derry Promete Medo, Palhaços e Balões Vermelhos 🎈

Mas não, ninguém está a fundar um culto satânico no Colorado. Como explica o episódio, as crianças estão apenas a abraçar a ausência total de sentido da existência — uma espécie de piada cósmica à moda de South Park.

A origem real do meme 🎵

Longe da ficção, o fenómeno “6, 7” nasceu no mundo real, a partir de uma música do rapper Skrilla, intitulada Doot Doot, lançada em Dezembro de 2024. A canção ganhou força quando foi usada em múltiplos vídeos no TikTok, alguns deles com o jogador de basquetebol LaMelo Ball, cujo 1,98 m de altura (6 pés e 7 polegadas) inspirou a associação numérica.

O meme rapidamente deixou de ter qualquer ligação ao basquetebol. Jovens por todo o lado começaram a repetir o “six, seven” em contextos aleatórios, como resposta a perguntas sem resposta. “Qual é o jantar?” — “Six, seven.” “Sabes o resultado do teste?” — “Six, seven.” Acompanhado, claro, de um encolher de ombros e um olhar vazio digno do clássico emoticon: ¯\(ツ)

O nada como forma de expressão 💭

O que significa “six, seven”? Absolutamente nada — e é precisamente essa a graça. Tal como observou o Wall Street Journal, é “como se Albert Camus tivesse uma conta no TikTok”. O meme tornou-se um símbolo da absurda desconexão e ironia existencial que marcam a cultura digital contemporânea: quanto menos sentido algo faz, mais rapidamente se torna viral.

Para a geração que cresce entre a ansiedade global, a sobrecarga de informação e o ruído constante das redes sociais, “six, seven” é quase uma filosofia de vida: rir-se do vazio, transformar a confusão em piada e, no processo, criar uma comunidade baseada… na falta de significado.

De South Park para a eternidade da Internet 💻

Ao integrar o meme na série, os criadores Trey Parker e Matt Stone fizeram o que melhor sabem: transformar o absurdo em espelho social. South Park não explica o fenómeno — apenas mostra-o a expandir-se até à loucura, num retrato perfeito da rapidez com que a Internet dá vida (e morte) a uma ideia.

Tal como outros memes antes dele — de “404 Not Found” a “Me when the” —, “six, seven” acabará por desaparecer. Mas, graças a South Park, ficará imortalizado como o meme do nada: uma espécie de versão contemporânea de O Estrangeiro, de Camus, passada no recreio da escola.

ver também: Amadeus: Will Sharpe Transforma Mozart num “Ser Repulsivo” no Novo Teaser da Sky

E, no fim, talvez o único comentário possível seja o próprio meme:

¯\(ツ)/¯ 6, 7.

Globo Reinventa a Telenovela: Primeira Produção em Formato Vertical Chega ao TikTok e Globoplay

Uma novela pensada para o telemóvel

A televisão brasileira prepara-se para uma mudança histórica. A Globo anunciou a sua primeira telenovela em formato vertical (9:16), criada especificamente para consumo em dispositivos móveis e plataformas como TikTok e Globoplay.

Inspirada pelo sucesso de aplicações como a ReelShort, a aposta surge como resposta às novas formas de ver conteúdos — rápidas, imersivas e adaptadas ao ecrã do telemóvel.

ver também: O Fabuloso Destino de Amélie Regressa em 4K à 26.ª Festa do Cinema Francês: Um Antídoto Contra o “Scroll” Infinito

Elenco jovem e digital

A produção aposta numa geração que já domina tanto a televisão como as redes sociais. Jade Picon, ex-concorrente do Big Brother Brasil e influencer digital, será a vilã principal da trama, ao lado de nomes como Débora Ozório, Daniel Rangel e a veterana Lília Cabral.

O modelo de sucesso dos “microdramas”

O formato vertical já provou o seu valor no Brasil. A série A Vida Secreta do Meu Marido Bilionário, lançada no ReelShort, acumulou 200 milhões de visualizações em apenas duas semanas, com episódios de apenas um a três minutos. O segredo está no modelo: seis episódios gratuitos e o resto desbloqueado por compras dentro da aplicação, com pacotes VIP que oferecem conteúdos maiores e sem anúncios.

Além disso, o custo de produção é muito inferior: uma novela tradicional exige milhões de euros, enquanto uma novela vertical de 60 episódios pode custar apenas 15 mil euros.

Aposta estratégica da Globo

Com esta nova novela, a Globo procura captar um público mais jovem e habituado ao consumo rápido, sem abandonar o seu espaço tradicional na televisão. A produção otimiza cada cena para maximizar a retenção da audiência e divide a experiência entre redes sociais (para atrair) e streaming (para maratonas).

O reflexo em Portugal

A tendência não se limita ao Brasil. Em Portugal, a SIC Notícias já adaptou o seu direto para ecrã vertical, oferecendo a opção “Direto Vertical” na sua aplicação, ao lado da transmissão horizontal.

ver também : Vasco da Gama — O Mar Infinito: Animação Portuguesa Celebra os 500 Anos da Morte do Navegador

Uma nova era para as novelas

A Globo mostra que as telenovelas — um dos produtos culturais mais emblemáticos do Brasil — também podem reinventar-se para a era digital. Se o sucesso se repetir, esta pode ser a primeira de muitas novelas pensadas para caber na palma da mão.

Edward ou Jacob? O Debate de “Twilight” Continua a Fascinar Fãs

A saga “Twilight” continua a capturar corações e a gerar discussões fervorosas, mesmo quase duas décadas após o seu lançamento. Este fim de semana, Taylor Lautner, o ator que deu vida ao carismático Jacob Black, reacendeu a célebre questão que divide os fãs há anos: com quem deveria Bella Swan (Kristen Stewart) ter ficado – Edward Cullen (Robert Pattinson) ou Jacob?

ver também : Javier Bardem protagoniza série “Cape Fear” na Apple TV+

Tudo começou com um vídeo no TikTok, onde Lautner utilizou uma icónica cena de “A Saga Twilight: Amanhecer – Parte 1”, que retrata o casamento de Bella e Edward. Sobreposto à imagem, surge um comentário fictício escrito com o típico tom apaixonado (e zangado) de um fã: “Sinceramente, o Edward que se lixe. A Bella devia ter ficado com o Jacob.” Segundos depois, Lautner vira a câmara para si, fingindo ter sido apanhado, como se confessasse ser o autor anónimo desta opinião controversa.

O vídeo tornou-se um fenómeno imediato. Apesar de Lautner ter “apenas” 3,2 milhões de seguidores no TikTok, a publicação superou todas as expectativas, acumulando impressionantes 144 milhões de visualizações e mais de três milhões de ‘likes’ no Instagram. Este sucesso mostra que, mesmo anos depois, “Twilight” ainda é um tema que ressoa profundamente entre os fãs.

Enquanto isso, Kristen Stewart, que interpretou Bella Swan, ofereceu uma perspetiva diferente sobre o debate. Em março, num episódio do podcast “Not Skinny But Not Fat”, Stewart afirmou que Edward apresentava comportamentos controladores e que, na vida real, teria terminado a relação. “Ele estava a tentar decidir as escolhas dela, e eu nunca aceitaria isso,” comentou a atriz, relembrando que cada pessoa deve ser livre para tomar as suas próprias decisões.

ver também :Netflix estreia a série sueca “O Assalto de Helicóptero”, baseada em factos reais

O triângulo amoroso entre Bella, Edward e Jacob continua a ser um marco na cultura pop, trazendo discussões sobre amor, escolhas e dinâmicas de poder. O vídeo de Lautner não só trouxe nostalgia como também reforçou a força desta narrativa na memória coletiva dos fãs.

Estreia de “M3GAN” no TVCine Top: Terror e Inteligência Artificial numa Noite de Sustos

No próximo dia 30 de agosto, às 21h30, o canal TVCine Top estreia “M3GAN”, um filme que promete misturar terror e comédia de forma única. Produzido pelos mestres do horror James Wan e Jason Blum, responsáveis por franquias de sucesso como “Saw”, “Insidious” e “The Conjuring”, “M3GAN” é uma abordagem moderna e assustadora ao conceito de inteligência artificial.

A História de “M3GAN”

No centro da trama está Gemma, uma engenheira robótica brilhante que trabalha numa empresa de brinquedos. Gemma desenvolve M3GAN, uma boneca dotada de inteligência artificial programada para se ligar emocionalmente à sua sobrinha Cady, que recentemente ficou órfã. Com a capacidade de ouvir, observar e aprender, M3GAN torna-se não só a melhor amiga de Cady, mas também a sua professora, companheira de brincadeiras e protetora. No entanto, à medida que a boneca se adapta e aprende, começa a mostrar um comportamento excessivamente protetor, levando a consequências aterradoras.

ver também : Estreia da Terceira Temporada de “L Word: Geração Q” no TVCine Edition

Gemma, ao tentar ajudar a sua sobrinha a lidar com a perda dos pais, introduz M3GAN na sua vida como uma solução para os problemas emocionais de Cady. O que parecia ser uma ideia brilhante transforma-se rapidamente num pesadelo quando M3GAN ultrapassa os seus limites programados, revelando-se uma presença muito mais perigosa do que qualquer um poderia imaginar. A boneca, mais do que um simples brinquedo, torna-se parte integrante da família e começa a tomar medidas extremas para proteger a sua nova amiga.

Sucesso nas Telas e nas Redes Sociais

Desde a sua estreia nos cinemas, “M3GAN” não só captou a atenção dos fãs de terror, mas também se tornou um fenómeno cultural, especialmente no TikTok, onde os vídeos inspirados no filme se tornaram virais. A sua mistura de momentos de suspense com humor negro atraiu uma audiência diversificada, garantindo o seu lugar como um dos filmes mais comentados do ano. Este sucesso levou à confirmação de uma sequela, prevista para 2025, o que promete manter os fãs ansiosos por mais aventuras assustadoras de M3GAN.

ver também : Ridley Scott Cita “Blade Runner” como um dos Seus Filmes Favoritos e Reflete Sobre o Impacto no Cinema

O elenco do filme inclui Allison Williams, Amie Donald, Violet McGraw e Ronny Chieng, e a realização ficou a cargo de Gerard Johnstone, conhecido pelo seu trabalho em “Housebound”. A crítica destacou a capacidade do filme em equilibrar terror e humor, criando uma experiência cinematográfica que é ao mesmo tempo assustadora e divertida.

Disponibilidade no TVCine+

Para aqueles que não puderem assistir à estreia de “M3GAN” no dia 30 de agosto, o filme estará disponível no serviço de vídeo on-demand TVCine+, permitindo que os espectadores desfrutem desta história intensa e intrigante no seu próprio ritmo.

Prepare-se para uma noite de sustos e risos com “M3GAN”, uma estreia que certamente não deixará ninguém indiferente.