Novembro no Canal Cinemundo: Um Mês de Emoções Fortes, Amores Perdidos e Cinema em Alta Rotação 🎬🔥

Kathryn Bigelow, amores desfeitos e suspense até ao último segundo: Novembro chega ao Cinemundo com programação imperdível

O Canal Cinemundo entra em novembro com tudo — e quando dizemos tudo, é mesmo tudo: ação, romance, drama, suspense e uma boa dose de nervos à flor da pele. Ao longo do mês, o canal transforma as noites (e algumas tardes) numa verdadeira maratona de emoções cinematográficas, com ciclos dedicados a grandes realizadores, histórias intensas e personagens que não deixam ninguém indiferente.

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🎥 Kathryn Bigelow: A Mulher Que Fez da Adrenalina uma Forma de Arte

A “Estrela do Mês” de novembro é Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer o Óscar de Melhor Realização e uma das cineastas mais respeitadas de Hollywood. O Cinemundo dedica-lhe um ciclo de quatro filmes, exibidos às segundas-feiras, às 22h30, que percorrem a sua filmografia marcada por tensão, energia e realismo brutal.

Do seu explosivo filme de estreia, The Loveless (1981), até ao aclamado Estado de Guerra (The Hurt Locker, 2008), que lhe valeu o Óscar, este ciclo é uma viagem pelas diferentes facetas de uma autora que domina como ninguém o caos humano. Pelo caminho, ainda há espaço para o clássico Ruptura Explosiva (Point Break, 1991) e o thriller político K-19: The Widowmaker (2002).

Bigelow mostra que a ação pode ser tão cerebral quanto visceral — e que, mesmo no meio das explosões, há sempre espaço para refletir sobre o preço do heroísmo.

📅 Segundas-feiras de 3 a 24 de novembro | 22h30

🎞️ The Loveless, Ruptura Explosiva, K-19, Estado de Guerra

🔥 Especial “Com os Nervos à Flor da Pele”

Se preferes viver o cinema com o coração aos saltos, as quintas-feiras são tuas. O Cinemundo traz o especial “Com os Nervos à Flor da Pele”, uma seleção de thrillers e dramas eletrizantes que garantem noites de pura tensão.

De Heat – Cidade Sob Pressão, um clássico de Michael Mann que junta Al Pacino e Robert De Niro num duelo lendário, a Brimstone – Castigo, um western negro que leva a vingança ao extremo, passando por Não Olhes e Viajantes: Instinto e Desejo, esta é a programação ideal para quem gosta de sentir o pulso do cinema — literalmente.

📅 Quintas-feiras de 6 a 27 de novembro | 22h30

💣 Heat – Cidade Sob Pressão, Sem Tempo, Não Olhes, Viajantes: Instinto e Desejo

💔 Especial “Casais Que Já Eram”

Nem só de tiros e adrenalina vive o mês. Aos sábados, às 13h00, o amor ganha palco — ou melhor, despede-se dele. O especial “Casais Que Já Eram” é uma seleção agridoce de histórias românticas onde o “felizes para sempre” nunca chega.

De clássicos como O Diário da Nossa Paixão até dramas intensos como O Rio do Desejo, o canal celebra o amor na sua forma mais humana: imperfeita, passageira e dolorosamente real.

📅 Sábados de 1 a 29 de novembro | 13h00

💔 O Diário da Nossa Paixão, Tempo de Matar, Rock’n Roll, Demolidor – O Homem Sem Medo, O Rio do Desejo

🌍 Cinemundo: Onde o Cinema Acontece

Mais do que um canal, o Cinemundo continua a ser uma janela aberta para o melhor da sétima arte. Com quase 400 estreias por ano, o canal mantém-se fiel à sua missão: oferecer cinema de qualidade, para todos os gostos, e sempre com curadoria de quem realmente ama o que faz.

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De blockbusters a obras-primas esquecidas, de autores consagrados a novas vozes, novembro é mais um mês em que o Cinemundo prova que o cinema — nas suas muitas formas — ainda é o melhor lugar para sentir tudo.

📺 Disponível na MEO (60/560), Vodafone (77/577), NOWO (40/340) e DSTV (544)

“O Pior Realizador de Sempre Quase Me Estragou a Vida” – Anthony Mackie Revela Como Quase Perdeu The Hurt Locker

Actor esteve prestes a perder o papel que mudou a sua carreira por culpa de um filme… que nunca chegou sequer a estrear

🎬 The Hurt Locker é hoje um clássico moderno — vencedor de seis Óscares, responsável por lançar Kathryn Bigelow ao pódio dos grandes realizadores de guerra, e… por pouco, sem Anthony Mackie. A revelação surgiu agora, da boca do próprio actor, e envolve um projecto maldito, um realizador que “nunca devia ter estado numa cadeira de realização” e uma dose considerável de sorte.

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Numa entrevista ao segmento Know Their Lines da Variety, Mackie recordou como quase perdeu o papel de Sergeant J.T. Sanborn por estar preso a outro filme. Um filme que nunca viu a luz do dia.

“Estava a rodar um filme na Carolina do Norte com, muito provavelmente, o pior realizador de sempre. Ironia das ironias: o filme nunca foi lançado.”

O problema? As filmagens desse projecto esticaram-se e colidiram com o início de The Hurt Locker. Mackie teve de desistir e a produção ofereceu o papel a outro actor. Felizmente, esse tal actor recusou — “porque o cachet era demasiado baixo”, contou Mackie com um sorriso.

De um pesadelo cinematográfico… ao verdadeiro trabalho de actor

Foi assim que o destino voltou a sorrir-lhe. Apesar dos atrasos, a produção de The Hurt Locker voltou a fazer-lhe o convite, disposta a esperar até que ele terminasse o outro filme.

“Passei de um realizador que não tinha nada que estar nesta indústria para a Kathryn Bigelow”, disse. “Cheguei a Amã, na Jordânia, e começámos imediatamente com investigação cultural, estudo militar, análise de personagem… o verdadeiro trabalho de um realizador. Foi aí que percebi que tipo de pessoas quero ter ao meu lado — e que tipo de pessoas não deviam estar sequer a filmar.”

Mackie acabou por entregar uma das suas performances mais marcantes, ao lado de Jeremy Renner, num filme que viria a tornar-se referência obrigatória nos retratos do conflito no Iraque.

O filme que mudou Hollywood (e a vida de Mackie)

Estreado em 2009, The Hurt Locker venceu seis Óscares na cerimónia de 2010, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização (Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer esta categoria), Melhor Argumento Original e três categorias técnicas. Foi um triunfo artístico, político e simbólico — num ano em que competia directamente com o gigantesco Avatar de James Cameron.

Para Anthony Mackie, foi mais do que um sucesso de crítica ou bilheteira. Foi uma lição de vida.

“Foi provavelmente a experiência de interpretação mais importante que tive”, confessou.

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E tudo graças a um actor que recusou o papel… e a um realizador que, felizmente para todos nós, nunca mais fez um filme.