🦇 Zack Snyder partilha imagem inédita do Batman de Ben Affleck — e reacende nostalgia dos fãs da DC

O realizador de Liga da Justiça publicou uma fotografia nunca antes vista de Ben Affleck como o Cavaleiro das Trevas, reavivando memórias do filme solo que nunca chegou a acontecer.

O realizador Zack Snyder, o homem por trás da visão mais épica e divisiva do antigo Universo Estendido da DC, voltou a incendiar as redes sociais — desta vez com uma imagem inédita de Ben Affleck como Batman.

A fotografia, publicada na nova plataforma social do cineasta, mostra o Batman da era Snyder em todo o seu esplendor sombrio e granulado, e serviu como lembrete de um projeto que muitos fãs ainda lamentam não ter visto: o filme solo do Cavaleiro das Trevas protagonizado e realizado por Affleck.


O Batman que nunca chegou a existir 🖤

O plano original previa que Ben Affleck não só interpretasse, mas também realizasse o filme, com Zack Snyder a supervisionar o projeto. Tudo parecia alinhado para continuar o tom mais adulto e psicológico iniciado em Batman v Superman: O Despertar da Justiça.

No entanto, após a saída de Affleck do papel e a reestruturação do DCEU, o projeto acabou cancelado. A Warner decidiu então entregar as rédeas a Matt Reeves, cujo The Batman (2022), protagonizado por Robert Pattinson, seguiu uma direção completamente distinta — mais noir e independente do universo anterior.


Um thriller à la Fincher que ficou na gaveta

Durante uma entrevista em 2020 ao Yahoo, o actor Joe Manganiello revelou detalhes do argumento perdido de Affleck, descrevendo-o como uma mistura entre thriller psicológico e filme de terror.

“Era uma história muito sombria, onde o Exterminador era quase como um vilão de slasher movie”, explicou. “Ele desmantelava a vida de Bruce Wayne peça por peça, matava todos à sua volta e fazia-o sofrer de forma sistemática, porque acreditava que Bruce era responsável por algo que lhe tinha acontecido.”

A ideia, segundo Manganiello, era transformar o Batman num herói vulnerável e assombrado, preso num jogo de sobrevivência — algo mais próximo de Vidas em Jogo (The Game, 1997) de David Fincher do que de uma típica aventura de super-heróis.


A nostalgia do “SnyderVerse”

A nova publicação de Snyder gerou inevitavelmente um tsunami de especulações entre os fãs do movimento #RestoreTheSnyderVerse, que continuam a sonhar com o regresso do universo cinematográfico que o realizador idealizou.

Ainda assim, tudo indica que a partilha não passa de um registo fotográfico — Snyder tem divulgado várias imagens dos bastidores e do seu portefólio cinematográfico na sua nova rede social, sem qualquer indício de novos projectos ligados à DC.

Curiosamente, o próprio James Gunn, responsável pelo novo DC Universe, revelou recentemente que chegou a pedir conselhos a Zack Snyder sobre o uniforme do novo Superman, o que mostra que, mesmo com universos diferentes, o legado de Snyder ainda paira sobre a DC.

Robert Pattinson Acreditou Que o Cinema Estava a Morrer. Agora, Revela os Seus Favoritos aos Óscares

O ator britânico Robert Pattinson, conhecido pelos seus papéis em The Batman e na saga Twilight, confessou recentemente que quase perdeu a esperança no futuro do cinema durante os anos difíceis da pandemia de COVID-19 e as greves de Hollywood em 2023. No entanto, segundo o próprio, uma nova onda de filmes está a revitalizar a indústria e o interesse do público.

ver também : Anthony Mackie Descobriu Que ia Ser o Capitão América na Casa de Chris Evans

Reflexões Sobre o Futuro do Cinema

Numa entrevista à revista Vanity Fair, publicada esta semana, Pattinson revelou como os últimos anos abalaram a sua visão sobre a indústria cinematográfica. “Nos últimos anos, começando com a COVID-19 e depois com as greves, todos diziam constantemente que o cinema estava a morrer. E de forma bastante convincente”, afirmou o ator de 38 anos.

O estado da indústria afetou não só a sua perspetiva, mas também a de muitos colegas. “Literalmente, estive quase a desligar. Durante dois anos, todos os atores estavam a dizer: ‘O que se está a passar? Nada é interessante’.”

Pattinson destacou que, durante esse período, muitos filmes eram dominados por uma lógica corporativa e preocupados apenas com receitas de bilheteira, algo que desiludiu tanto os profissionais da indústria como os espectadores.

Uma Nova Esperança

Nos últimos meses, contudo, Pattinson diz ter notado uma mudança positiva, com o aparecimento de “uma enxurrada de filmes muito ambiciosos”. Segundo ele, estes projetos estão a renovar o entusiasmo pelo cinema e a capturar a atenção de uma audiência mais exigente.

“Os filmes que vão ser nomeados para os Óscares este ano serão realmente interessantes. De repente, parece que existe um novo lote de realizadores que também entusiasmam o público”, destacou.

Entre os seus favoritos da temporada de prémios, Pattinson apontou Armand, um thriller norueguês de Halfdan Ullmann Tøndel, neto de Ingmar Bergman e Liv Ullmann, e O Brutalista, do seu amigo Brady Corbet, com quem trabalhou em A Infância de Um Líder (2015). Ele mencionou ainda o filme Anora, que também considera uma obra marcante.

Expectativas Para Mickey 17

Pattinson está otimista de que o seu próximo filme, Mickey 17, beneficiará deste renovado entusiasmo pelo cinema. O projeto, dirigido por Bong Joon Ho (Parasitas), estreia nos cinemas a 6 de março e apresenta o ator em múltiplas versões da mesma personagem, num enredo de ficção científica que promete desafiar o público.

“Agora há papéis realmente interessantes por toda a parte”, afirmou, acrescentando que esta nova fase na indústria cinematográfica o inspira a continuar a explorar projetos desafiantes e artísticos.

O Renascimento do Cinema

Robert Pattinson acredita que a indústria está a sair de um período de estagnação e a entrar numa fase de criatividade e ambição renovadas. Com nomes promissores e histórias envolventes a ganhar destaque, o ator espera que 2024 e 2025 marquem um novo capítulo para o cinema, onde tanto o público quanto os criadores possam redescobrir a paixão pela sétima arte.

ver também : Clube de Cinema: O Brasil em Destaque – Um Novo Foco para os Nossos Leitores

Preparem-se para uma temporada de prémios emocionante e para o regresso triunfante de Robert Pattinson ao grande ecrã em Mickey 17.

John Turturro Recusa Papel na Série ‘The Penguin’ Devido à Violência Contra Mulheres

O talentoso ator John Turturro, conhecido por papéis icónicos em filmes como “O Grande Lebowski” e “Miller’s Crossing”, voltou a estar em destaque ao recusar uma oportunidade no spin-off de “The Batman”, a série “The Penguin”, citando preocupações com a forma como a violência contra mulheres seria representada na produção. Esta decisão do ator de 67 anos surpreendeu muitos, já que Turturro tinha interpretado o papel de Carmine Falcone no filme “The Batman” (2022), mas a personagem será agora interpretada por Mark Strong na série.

ver também : Sabia que Eva Longoria Salvou secretamente John Wick?

Em entrevista, Turturro explicou que a sua recusa foi motivada pela quantidade de violência explícita contra mulheres que estaria presente na nova série. “Não é a minha cena”, declarou o ator, referindo-se à direção violenta que a história de Carmine Falcone tomaria em “The Penguin”. Embora Falcone seja uma figura de grande brutalidade no universo de Gotham, Turturro mencionou que preferiu distanciar-se deste projeto devido à maneira como a violência seria tratada, especialmente em relação às personagens femininas.

Esta decisão é consistente com a abordagem de Turturro em relação aos papéis que escolhe. O ator tem uma longa carreira marcada por performances que, muitas vezes, destacam-se pela sua profundidade emocional e pela exploração de questões humanas complexas, como demonstrou no seu mais recente papel no filme de Pedro Almodóvar“The Room Next Door”. Neste drama, Turturro interpreta Damian, um académico que ajuda a sua amante, Ingrid (interpretada por Julianne Moore), a cuidar da sua amiga terminalmente doente, Martha (interpretada por Tilda Swinton), que decidiu acabar com a própria vida. A personagem de Turturro, embora bem-intencionada, revela-se pomposa e desligada da realidade, o que permite ao ator mostrar o seu talento para papéis multifacetados.

Durante a promoção de “The Room Next Door”, Turturro falou sobre a experiência pessoal que o ajudou a preparar-se para o papel. O ator perdeu o seu irmão Ralph em 2022, após uma longa batalha contra o cancro, e a dor e a luta emocional que viveu enquanto cuidava do irmão acabaram por influenciar a sua interpretação de Damian. “Quando se envelhece, a dor e a perda tornam-se mais frequentes,” refletiu Turturro, recordando como a sua relação com Ralph o preparou emocionalmente para o papel.

Além de “The Room Next Door”, Turturro tem outros projetos ambiciosos em andamento. O ator revelou que está a trabalhar para trazer ao cinema a adaptação de “Sabbath’s Theater”, uma obra de Philip Roth que Turturro já interpretou nos palcos. Outro projeto que o entusiasma é a adaptação do livro “Is There No Place on Earth for Me?”, uma história intensa sobre uma mulher esquizofrénica, vencedora do Prémio Pulitzer.

ver também : Lionsgate e a Sua Série de Flops: O Que Está a Correr Mal e O Que Podemos Esperar no Futuro

No entanto, Turturro decidiu que não irá regressar ao universo de “The Batman”, preferindo focar-se em projetos que ressoem mais com os seus valores e interesses criativos. Embora seja conhecido por interpretar personagens impetuosas e muitas vezes explosivas, o ator parece determinado a manter um equilíbrio entre o conteúdo que explora no ecrã e as suas convicções pessoais. “Há tantos papéis que gostaria de fazer, mas não se pode fazer tudo,” admitiu Turturro, sublinhando a necessidade de escolher cuidadosamente os projetos em que se envolve.

Com o seu regresso à segunda temporada de “Severance”, uma das séries mais aclamadas dos últimos anos, e os seus projetos cinematográficos em desenvolvimento, John Turturro continua a mostrar porque é considerado um dos atores mais versáteis e respeitados da sua geração.