O novo filme de Zach Cregger chega aos 100 milhões de dólares em apenas uma semana e junta-se ao restrito clube de sucessos do género — onde Sinners também brilha.
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Não é todos os dias que um filme de terror original — ou seja, que não pertence a nenhuma saga pré-existente — consegue ultrapassar a barreira dos 100 milhões de dólares nas bilheteiras. Mas Weapons, de Zach Cregger, não só o fez… como o conseguiu em apenas uma semana.
Com um orçamento de produção estimado em 38 milhões de dólares, o filme já é altamente lucrativo e prova que o público ainda tem apetite por histórias frescas e inesperadas no grande ecrã.
O clube restrito dos 100 milhões
Este ano, apenas quatro filmes de terror atingiram os 100 milhões: 28 Years Later, Final Destination: Bloodlines, Sinnerse agora Weapons.
E é aqui que a lista fica realmente curta: quando falamos apenas de filmes originais — sem ser sequelas, “reboots” ou adaptações — o grupo reduz-se a dois nomes: Sinners e Weapons.
Ambos chegam com propostas distintas, mas igualmente eficazes: enquanto Sinners conquistou o público com um enredo perturbador e atmosfera sufocante que se tornou tema de conversa nas redes sociais, Weapons aposta numa estrutura narrativa pouco convencional e numa mistura de mistério e horror visceral que muitos já comparam a Magnólia, de Paul Thomas Anderson… mas numa versão muito mais retorcida.
O que torna Weapons especial
A premissa é simples e inquietante: “Quando todas as crianças de uma turma, exceto uma, desaparecem misteriosamente na mesma noite e à mesma hora, a comunidade começa a questionar quem — ou o quê — está por detrás do desaparecimento.”
A crítica especializada também se rendeu. A Bloody Disgusting descreve-o como “um filme que confia na inteligência do público, com violência feita com efeitos práticos, sustos meticulosamente construídos e um humor mordaz que faz rir e contorcer-se ao mesmo tempo”.
Terror: o género “à prova de morte”
O sucesso de Weapons e Sinners reforça uma ideia que Hollywood parece esquecer de tempos a tempos: não são apenas as grandes franquias que enchem salas. O terror, mesmo quando original, continua a ser o género mais resistente e previsível na hora de gerar lucro, enquanto outras áreas — como a comédia — enfrentam maiores dificuldades nas bilheteiras.
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Zach Cregger já tem o próximo desafio em vista: uma nova abordagem à franquia Resident Evil, com estreia marcada para setembro de 2026. Mas por agora, o feito de Weapons merece ser celebrado — especialmente por ter conquistado um lugar ao lado de Sinners como prova viva de que o medo original vende.
