Jennifer Aniston Vai Ser a Mãe Tóxica de “Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu”: Apple TV+ Prepara Série Inspirada no Best-seller de Jennette McCurdy

Actriz de “Friends” protagoniza nova série dramática com um toque de humor negro — escrita pela própria McCurdy

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Jennifer Aniston Como Nunca a Vimos

Jennifer Aniston vai vestir a pele de uma mãe narcisista, controladora e dominadora — e não, isto não é uma comédia romântica. A Apple TV+ acaba de anunciar a adaptação em série do aclamado livro de memórias Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu (I’m Glad My Mom Died), de Jennette McCurdy, e será a eterna Rachel de Friends quem interpretará o papel mais controverso da história: a mãe que arruinou emocionalmente a vida da própria filha.

Sim, leu bem.

Baseado Numa História Real (E Chocante)

O livro de McCurdy foi um verdadeiro fenómeno editorial em 2022, chocando e emocionando leitores ao expor, com um humor mordaz e desarmante, a realidade por detrás da fama precoce. McCurdy, antiga estrela de séries juvenis como iCarly, escreveu de forma brutalmente honesta sobre os abusos emocionais, físicos e psicológicos que sofreu às mãos da mãe — uma mulher que via a filha apenas como “a menina famosa que ela criou”.

Agora, essa história ganha vida no ecrã numa série de 10 episódios, com Jennette McCurdy e Ari Katcher (The Carmichael ShowRamy) como argumentistas e produtores executivos. McCurdy também lidera a produção, ao lado de nomes sonantes como Sharon Horgan (Bad Sisters), a produtora LuckyChap (de Margot Robbie), Jerrod Carmichael, Erica Kay e, claro, a própria Jennifer Aniston.

Uma Série para Rir, Chorar… e Engasgar Um Pouco

A Apple TV+ descreve o projecto como uma série “comovente e hilariante”, o que pode parecer estranho tendo em conta o tema: uma jovem actriz de 18 anos, presa ao sucesso de uma série infantil e a uma mãe narcisista que se apresenta ao mundo como “a mãe de uma estrela”. Mas quem leu o livro sabe: o humor negro é a chave para sobreviver — e para contar esta história com humanidade.

A escolha de Aniston para este papel é, no mínimo, ousada. Conhecida por papéis simpáticos e acessíveis, esta será uma viragem dramática importante na sua carreira — e, potencialmente, um dos grandes papéis da sua vida. Se tudo correr bem, pode ser nomeação garantida nos Emmys do próximo ano.

O Que Esperar

A série ainda não tem data de estreia, mas a produção está em marcha e a Apple TV+ está claramente a apostar forte. Ao adaptar um livro com um título tão provocador (e verdadeiro), e ao entregar o papel da antagonista à actriz mais popular da América, há aqui potencial para um verdadeiro acontecimento televisivo.

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Jennifer Aniston como uma mãe tóxica? Jennette McCurdy a contar a sua própria história? LuckyChap e Sharon Horgan na produção? Façam o favor de nos pôr na lista de espera.

“Os Sobreviventes”: o mistério australiano que conquistou o top da Netflix 🌊🕵️‍♂️

Um melodrama familiar disfarçado de thriller policial? Sim — e está a dar que falar.

Chegou à Netflix no dia 6 de Junho e não precisou de muito tempo para se destacar: Os Sobreviventes, série australiana baseada no bestseller de Jane Harper, conquistou o topo do ranking da plataforma durante o fim de semana de estreia. Mas o que tem esta série de tão especial?

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Segundo o criador Tony Ayres, “é um melodrama familiar disfarçado de mistério policial” — uma combinação inusitada que está a prender o público ao ecrã episódio após episódio. E sim, há um cadáver na praia, segredos enterrados há muito e uma investigação policial. Mas no centro da narrativa está algo mais íntimo: a dor, o luto e a complexidade das relações humanas.

Fantasmas do passado numa vila costeira

Protagonizada por Charlie Vickers (The Rings of Power) e Yerin Ha, a série acompanha Kieran Elliott, um homem marcado por uma tragédia antiga que regressa à vila costeira de Evelyn Bay, acompanhado pela mulher e o filho. Quinze anos depois de ter fugido daquele lugar assombrado por memórias dolorosas, Kieran volta… mas as águas da baía continuam turvas.

Duas mortes por afogamento e o desaparecimento de uma jovem continuam sem explicação. Quando um novo homicídio agita a comunidade, a investigação reabre feridas antigas e ameaça revelar segredos que muitos preferiam manter enterrados.

Um drama íntimo com roupagem de crime

Apesar da aparência de thriller, Ayres insiste: o verdadeiro mistério não está apenas em descobrir quem matou quem, mas em desvendar as emoções soterradas entre pais e filhos, amigos de infância, casais marcados pela dor. “Um filho que quer o amor da mãe. Uma mãe que não o consegue dar porque o seu mundo pode desmoronar.” Eis o verdadeiro cerne da série, segundo o criador.

Os Sobreviventes mergulha profundamente em temas como culpa, perda, luto e redenção, e nas formas — por vezes desajeitadas — como tentamos dar sentido ao caos. O passado, esse espectro omnipresente, nunca é enterrado tão fundo quanto se pensa.

Do livro para o ecrã

A série adapta o romance homónimo de Jane Harper, autora já conhecida pelas suas histórias carregadas de tensão e paisagens intensas do interior australiano, como em The Dry (também adaptado ao cinema). Em Os Sobreviventes, o cenário muda para o litoral, mas a densidade emocional mantém-se. E não é por acaso que Evelyn Bay se torna quase uma personagem — com as suas praias traiçoeiras, falésias imponentes e silêncios desconfortáveis.

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Com apenas alguns dias no catálogo da Netflix, Os Sobreviventes já mostrou que é muito mais do que um típico policial. É um retrato atmosférico de como o passado molda o presente, envolto em suspense, mas com o coração na dor das pequenas grandes perdas.