John Oliver Leva a Leilão a Cueca de Russell Crowe — e Muito Mais — Para Enfrentar os Cortes de Trump

O apresentador transforma o absurdo em arma política e lança um leilão de 65 objectos icónicos para salvar a rádio pública norte-americana.

John Oliver voltou a fazer aquilo que melhor sabe: misturar humor, indignação política e um nível de aleatoriedade tão específico que só pode ter saído da mente de alguém que passa grande parte do tempo a tentar perceber como é que o poder funciona — e porque é que tantas vezes não funciona. Desta vez, o alvo são os cortes milionários aprovados pelo Congresso norte-americano à radiodifusão pública. E a arma? O jockstrap que Russell Crowe usou em Cinderella Man.

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Sim, leu bem.

O apresentador de Last Week Tonight anunciou um leilão gigantesco, composto por 65 objectos históricos (e completamente ridículos) usados ao longo das várias temporadas do programa. O objectivo é angariar dinheiro para o Public Media Bridge Fund, que apoia estações locais de rádio e televisão pública afectadas pela eliminação de 1,1 mil milhões de dólares do orçamento federal — um corte aprovado no seguimento das propostas da administração Trump.

O jockstrap mais famoso da televisão

A peça-estrela do leilão é nada menos do que a famosa cueca de suporte usada por Russell Crowe em Cinderella Man. O próprio Oliver já tinha comprado o artigo por 7.000 dólares, em 2018, num leilão peculiar organizado pelo actor após o divórcio — episódio que se tornou um clássico instantâneo no programa. Agora, o mesmo jockstrap já ultrapassou os 20.000 dólares em licitações.

A “colecção Crowe” adquirida por Oliver, recorde-se, incluía desde o colete de Les Misérables até ao capuz de Robin Hood, passando por adereços de American Gangster. Tudo devidamente guardado e, finalmente, reaproveitado para salvar o jornalismo público. Crowe, muito provavelmente, não imaginou que a sua cueca fosse um dia usada como acto de resistência cívica — mas olhe, cá estamos.

O catálogo do absurdo: do “casamento com uma couve” ao escroto gigante de LBJ

Como seria de esperar, o leilão não se fica por memorabilia de Hollywood. Não seria Last Week Tonight sem um toque de insanidade cuidadosamente curada. Entre os artigos disponíveis encontram-se:

– Mrs. Cabbage Oliver, a couve com quem John Oliver “casou” num sketch célebre da 9.ª temporada — actualmente a rondar os 10.000 dólares.

– Um balde de bonecos vindos de uma praia do Texas, autografado pelo próprio, já acima dos 2.500 dólares.

– E a peça que muita gente gostaria de esquecer mas que agora regressa gloriosamente: a escultura monumental do escroto do presidente Lyndon B. Johnson, usada num segmento sobre bibliotecas presidenciais, acompanhado de um áudio verídico onde LBJ descrevia o… património.

É arte? É sátira? É activismo? Seja o que for, está tudo à venda.

Um leilão contra um problema muito real

No anúncio do leilão, Oliver não deixou espaço para dúvidas: isto é humor, sim, mas é sobretudo uma resposta séria a uma situação crítica.

Com o financiamento federal eliminado, dezenas de estações de rádio e televisão públicas nos EUA enfrentam cortes dramáticos ou encerramento. Oliver recorda que, num “governo competente e funcional”, a solução passaria por um modelo de financiamento estável — semelhante ao de vários países europeus — mas que a realidade americana está longe disso. E, perante o vazio político, alguém tem de aparecer com soluções… mesmo que envolvam legumes, cuecas históricas e anatomia presidencial em larga escala.

Como ajudar?

O público pode contribuir directamente através da plataforma adoptastation.org, apoiando as estações mais afectadas. Ou, para quem tiver espírito coleccionista e nervos de aço, pode licitar até 24 de Novembro e tentar ficar com uma peça inesquecível da história da televisão — e, quem sabe, com o único escroto presidencial legalmente vendável no hemisfério ocidental.

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John Oliver, uma vez mais, transforma o absurdo em ferramenta política. E se salvar a rádio pública exigir leiloar a cueca de Russell Crowe… bem, é difícil argumentar contra.

Nuremberga — Rami Malek e Russell Crowe Revivem o Julgamento Que Mudou o Século XX

O drama histórico que chega aos cinemas portugueses a 4 de dezembro

O cinema regressa a um dos momentos mais decisivos e moralmente complexos da história moderna com Nuremberga, o novo filme escrito e realizado por James Vanderbilt (Zodíaco). O drama estreia a 4 de dezembro, assinalando os 80 anos do fim da 2.ª Guerra Mundial e do início dos Julgamentos de Nuremberga — o ponto zero da justiça internacional tal como a conhecemos hoje.

Baseado no livro The Nazi and the Psychiatrist, de Jack El-Hai, o filme reúne um elenco de peso liderado por Rami MalekRussell Crowe e Michael Shannon, oferecendo um olhar intimista, psicológico e profundamente inquietante sobre a linha ténue entre humanidade e monstruosidade.

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O duelo mental que define o filme

Rami Malek interpreta Douglas Kelley, o psiquiatra norte-americano encarregado de avaliar o estado mental dos principais líderes nazis enquanto aguardavam julgamento. Entre eles está Hermann Göring, aqui interpretado por um Russell Crowe transformado — carismático, manipulador e perigosamente lúcido.

O filme centra-se no confronto entre estes dois homens:

  • um médico determinado a compreender a mente dos responsáveis por atrocidades inimagináveis,
  • e um líder nazi que se revela intelectualmente afiado, sedutor até, e capaz de manipular cada palavra como arma.

É um duelo psicológico que ultrapassa a mera análise clínica: é uma batalha pela verdade, pela memória e pela tentativa de perceber o que leva homens aparentemente racionais a cometer crimes indescritíveis.

Michael Shannon surge como Robert H. Jackson, o juiz do Supremo Tribunal dos EUA que ajudou a criar o primeiro tribunal internacional da história — uma figura fulcral num momento em que o mundo precisava de justiça, não vingança.

A actualidade perturbadora de Nuremberga

James Vanderbilt sublinha que o filme não pretende apenas revisitar o passado, mas também alertar o presente:

“O mal nem sempre veste uniforme ou anuncia a sua chegada. Pode ser sedutor, inteligente e até encantador — como Göring era.”

A obra ecoa perigos contemporâneos — da desinformação ao extremismo — e recorda que a democracia só se sustenta quando a verdade é encarada de frente. Vanderbilt, que sempre soube conjugar rigor histórico com tensão narrativa, oferece aqui um filme que é tão emocional quanto intelectualmente desafiante.

Uma história que continua a moldar o mundo

Os Julgamentos de Nuremberga estabeleceram os princípios básicos da responsabilidade individual perante crimes contra a humanidade. Foram o início de um conceito que ainda hoje define o direito internacional e as formas como o mundo responde à barbárie.

Nuremberga quer devolver à memória colectiva esse momento de viragem, lembrando-nos que a civilização se constrói através de escolhas — e que, por vezes, o maior ato de coragem é simplesmente escolher a justiça.

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O filme estreou mundialmente no Toronto International Film Festival (TIFF), passou pelo Tribeca Festival Lisboa, e chega agora às salas portuguesas com distribuição da NOS Audiovisuais.

🎬 Nuremberga

📅 Estreia a 4 de dezembro nos cinemas portugueses

🎥 Realização e argumento: James Vanderbilt

⭐ Elenco: Rami Malek, Russell Crowe, Michael Shannon

📚 Inspirado na obra The Nazi and the Psychiatrist de Jack El-Hai

“Zona de Risco”: Liam Hemsworth e Russell Crowe juntos num thriller de guerra explosivo

🎯 Sobreviver é a única lei. É com este lema que “Zona de Risco” chega ao pequeno ecrã português, prometendo elevar a fasquia do cinema de ação militar com uma intensidade visual e emocional à flor da pele. Estreia marcada para sábado, 29 de março, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

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Com realização de William Eubank — responsável por títulos como Underwater e Paranormal Activity: Next of Kin — este novo filme de guerra junta Liam Hemsworth e Russell Crowe numa missão de sobrevivência implacável que se desenrola ao longo de 48 horas nas selvas perigosas do sul das Filipinas.

Um campo de batalha implacável

A trama coloca-nos no centro de uma operação secreta da Força Delta que rapidamente se transforma numa armadilha letal. A equipa é emboscada por forças inimigas e a única esperança de sobrevivência reside em Kinney (Liam Hemsworth), um jovem e inexperiente oficial que se vê sozinho, mas determinado a não abandonar os seus companheiros.

Sem alternativas no terreno, Kinney depende totalmente das instruções de Reaper (Russell Crowe), um piloto de drones da Força Aérea que, a milhares de quilómetros de distância, se torna nos seus olhos no céu. Numa corrida contra o tempo e com um ataque aéreo iminente, cada decisão pode ser a última. O suspense é constante, e o realismo tático mantém o espectador colado ao ecrã.

Ação, tensão e humanidade

Com uma fotografia cuidada e uma encenação de combate crua e imersiva, Zona de Risco recebe elogios da crítica especializada por conseguir equilibrar a ação frenética com momentos de humanidade entre soldados que enfrentam a morte a cada segundo. Russell Crowe, como já seria de esperar, oferece uma performance sólida, dando profundidade a um personagem que comanda uma guerra à distância mas vive cada segundo como se estivesse no campo de batalha.

Hemsworth, por sua vez, surpreende pela carga emocional que imprime a um papel fisicamente exigente, mostrando-se mais do que um rosto bonito no meio do caos. Ao seu lado, atores como Luke Hemsworth, Ricky Whittle e Milo Ventimiglia contribuem para reforçar o espírito de camaradagem e sacrifício.

Uma estreia imperdível

Se é fã de filmes de guerra com adrenalina ao rubro, Zona de Risco é uma proposta a não perder. Não só pelas sequências de combate bem coreografadas, mas também pela forma como a narrativa nos transporta para o lado menos glamoroso do heroísmo — aquele onde sobreviver, e manter-se fiel aos princípios, pode ser o maior dos desafios.

📺 Estreia em exclusivo a 29 de março, sábado, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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Ethan Hawke e Russell Crowe juntos em épico histórico “The Weight”

O cinema épico vai ganhar um novo capítulo com The Weight, filme de época que reunirá Ethan Hawke e Russell Crowe num enredo repleto de tensão, drama e traição. O projeto, que será realizado por Padraic McKinley, foi apresentado no European Film Market, em Berlim, e já está a atrair muita atenção.

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🎬🔥Um drama intenso na década de 1930 ⚒️⛏️

A história de The Weight decorre em 1933, no Oregon, e acompanha Samuel Murphy (Ethan Hawke), um homem que, após a morte da sua esposa, é enviado para um campo de trabalhos forçados. Lá, tem de lidar com Clancy (Russell Crowe), um impiedoso supervisor que esconde um esquema de contrabando de ouro. Samuel, que deseja apenas escapar para poder recuperar a custódia da sua filha, acaba por se envolver numa rede de intrigas e perigos, onde a traição pode vir de qualquer lado.

O argumento foi escrito por Shelby Gaines, Matthew Chapman e Matthew Booi, baseado numa história original de Booi e Leo Scherman. Com uma atmosfera marcada pela dureza da vida na época, The Weight promete trazer um olhar implacável sobre a luta pela sobrevivência e o preço da liberdade.

Equipa de peso por trás do projeto 🎥🎭

O filme conta com a produção da Fields Entertainment, Under The Influence e augenschein Filmproduktion, em colaboração com a Construction Film. A produção já assegurou um financiamento de 2 milhões de euros do fundo regional de cinema da Baviera, FFF Bayern, e as filmagens principais começarão no verão deste ano na mesma região.

Simon Fields e Nathan Fields produzem para a Fields Entertainment, Ryan Hawke (filho de Ethan Hawke) assume a produção para a Under The Influence, enquanto Jonas Katzenstein e Maximilian Leo lideram a augenschein Filmproduktion. Veronica Ferres, da Construction Film, junta-se como coprodutora, com Ralf Berchtold como produtor executivo.

WME Independent e CAA Media Finance foram responsáveis pelo financiamento e co-representam os direitos de distribuição nos EUA. A nível internacional, a WME Independent lidera as vendas no mercado europeu. A Capelight Pictures será responsável pela distribuição na Alemanha.

Um projeto à altura das estrelas ✨

Ethan Hawke, que já demonstrou talento em papéis históricos e intensos como em O Clube dos Poetas Mortos e Boyhood, estará também presente no Festival de Berlim para a estreia mundial de Blue Moon, o novo drama de Richard Linklater. Já Russell Crowe, conhecido por performances marcantes como Gladiador e Uma Mente Brilhante, traz consigo a experiência e presença magnética para dar vida ao seu papel.

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Com um enredo carregado de tensão e um elenco de luxo, The Weight promete ser um épico arrebatador, explorando os limites da resistência humana e os jogos de poder num ambiente brutal. Fica atento a mais novidades sobre este aguardado projeto! 🎞️🔥

“Body of Lies” de Ridley Scott: Um Thriller Geopolítico Intenso e Provocador

Lançado em 2008, “Body of Lies” é um thriller geopolítico realizado por Ridley Scott, que mergulha profundamente no mundo complexo da espionagem, terrorismo e política global. Adaptado do romance de David Ignatius, o filme é protagonizado por Leonardo DiCaprio e Russell Crowe, oferecendo uma visão intensa e inquietante dos dilemas éticos e operacionais do contra-terrorismo.

Uma História de Espionagem com Alta Tensão

A narrativa segue Roger Ferris (Leonardo DiCaprio), um agente da CIA destacado para o Médio Oriente, enquanto tenta desmantelar uma rede terrorista. Ferris é constantemente manipulado por Ed Hoffman (Russell Crowe), o seu superior cínico e estrategista que opera confortavelmente à distância, a partir da sua vida suburbana nos Estados Unidos.

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O filme explora as tensões entre Ferris e Hoffman, refletindo o choque entre o terreno e a sala de comando. Enquanto Ferris enfrenta riscos de vida ou morte em operações no terreno, Hoffman toma decisões frias e calculadas que afetam diretamente o destino de outros. Esta dinâmica cria uma atmosfera de constante tensão, onde a moralidade e os objetivos práticos frequentemente entram em conflito.

Performances Poderosas

Leonardo DiCaprio entrega uma performance convincente como Ferris, um homem dividido entre o seu código moral e a realidade brutal da espionagem. Ele destaca-se ao retratar a vulnerabilidade e a determinação de alguém que se vê frequentemente traído pelos seus aliados.

Por outro lado, Russell Crowe brilha no papel de Hoffman, capturando a essência de um burocrata implacável cuja frieza contrasta com a intensidade de Ferris. A interação entre os dois atores é um dos pontos altos do filme, alimentando a tensão e o drama.

Mark Strong, no papel de Hani Salaam, o chefe carismático e astuto da inteligência jordaniana, oferece uma performance memorável, acrescentando uma camada de sofisticação à narrativa.

Direção Magistral de Ridley Scott

A direção de Ridley Scott mantém a tensão elevada do início ao fim. Com cenários variados que vão desde os desertos do Médio Oriente às ruas movimentadas da Europa, a cinematografia capta eficazmente o caos e a urgência das operações de contra-terrorismo. Cada cena é visualmente impressionante, reforçando a atmosfera de perigo e incerteza que permeia o filme.

Temas e Complexidade Narrativa

“Body of Lies” levanta questões críticas sobre os custos da guerra, a ética da espionagem e a interferência ocidental no Médio Oriente. No entanto, o filme nem sempre consegue equilibrar a sua narrativa ambiciosa. A relação entre Ferris e Aisha (Golshifteh Farahani), uma enfermeira local, é um exemplo disso — apesar de ter potencial para aprofundar a humanidade de Ferris, acaba por ser subdesenvolvida e enfraquece o impacto emocional da história.

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Conclusão

Apesar de alguns tropeços narrativos, “Body of Lies” é um thriller envolvente e provocador, ancorado por performances fortes e a direção hábil de Ridley Scott. Para fãs de thrillers políticos e histórias sobre espionagem moderna, este filme oferece uma exploração fascinante das complexidades do contra-terrorismo e das dinâmicas de poder que o rodeiam.

“O Exorcismo”: Estreia Aterradora no TVCine Top

No próximo dia 13 de dezembro, às 21h30, o canal TVCine Top apresenta O Exorcismo, um thriller psicológico que promete deixar os espectadores colados ao ecrã. Com Russell Crowe no papel principal, este filme aborda a linha ténue entre ficção e realidade, num cenário onde o sobrenatural se mistura com os demónios pessoais do protagonista.

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Sinopse: Entre o Sobrenatural e a Redenção

Anthony Miller, um ator com um passado marcado pela dependência de drogas, tenta reconstruir a sua vida enquanto trabalha num filme de terror sobrenatural. Contudo, os seus comportamentos estranhos e agressivos começam a preocupar a sua filha, Lee, que receia que o pai esteja a enfrentar uma recaída. À medida que os acontecimentos no set de filmagens se tornam cada vez mais bizarros, Anthony começa a questionar a sua própria sanidade. Será que está a lutar contra os seus vícios ou a enfrentar algo mais sinistro?

A narrativa combina tensão psicológica com uma forte componente dramática, explorando temas como a redenção e as relações familiares. Lee assume um papel central ao investigar a possibilidade de uma força sobrenatural estar a influenciar o comportamento do pai, numa busca que desafia a lógica e a razão.

Um Elenco de Luxo e Conexões Cinematográficas

O Exorcismo é realizado por Joshua John Miller, filho de Jason Miller, que interpretou o icónico padre Damien Karras em O Exorcista(1973). Este detalhe não passa despercebido, adicionando uma camada de nostalgia e respeito a este projeto.

Além de Russell Crowe, o elenco inclui Ryan Simpkin, Sam Worthington, Chloe Bailey, Adam Goldberg e David Hyde Pierce. Com atuações de peso, o filme oferece uma experiência cinematográfica que vai além do medo, envolvendo o público numa viagem emocional e assustadora.

Uma Noite Especial no TVCine Top

A estreia de O Exorcismo ocorre numa sexta-feira 13, reforçando a atmosfera de mistério e terror que envolve o filme. Para os fãs de cinema sobrenatural e psicológico, esta é uma oportunidade imperdível de testemunhar uma obra que promete marcar a temporada.

Não perca, no dia 13 de dezembro, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

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Ridley Scott confirma “Gladiador III” após sucesso da sequela

O lendário realizador Ridley Scott confirmou que está a trabalhar no terceiro filme da saga “Gladiador”, após o sucesso de “Gladiador II”. Esta notícia surge dias após a estreia da aguardada sequela, que já arrecadou 87 milhões de dólares em bilheteiras globais e foi amplamente elogiada pela crítica. O entusiasmo entre os fãs da saga épica é evidente, e Scott não perdeu tempo em revelar que já tem ideias para um novo capítulo.

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“Gladiador II” segue Lucius, interpretado por Paul Mescal, o filho de Maximus (papel que catapultou Russell Crowe para a fama em 2000). A história apresenta um jovem enviado para o exílio, que regressa a Roma para enfrentar desafios na arena e além. A introdução de novos elementos e a continuidade das intrigas políticas abriram portas para mais histórias neste universo.

Scott mencionou que “Gladiador III” poderá explorar uma direção diferente, mais centrada na política e nas dinâmicas de poder, comparando com o impacto de “O Padrinho”. A narrativa não irá apenas repetir os confrontos na arena, mas sim aprofundar a evolução do personagem Lucius num mundo complexo e traiçoeiro.

O elenco de “Gladiador II” conta também com Pedro Pascal e Denzel Washington, que interpretam personagens fundamentais para a trama. Washington destacou-se pelo seu papel de Macrinu, que já gerou especulações sobre nomeações aos Óscares. A atriz Connie Nielsen também regressa ao seu papel como Lucilla, completando o elo com o filme original.

Enquanto os fãs aguardam com expectativa por “Gladiador III”, fica claro que Ridley Scott continua a mostrar a sua capacidade de inovar e manter relevantes histórias épicas que capturam a atenção global.

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Ridley Scott Revela os Bastidores Tensos de “Gladiador” e as Dúvidas de Joaquin Phoenix

Durante uma recente entrevista, o realizador Ridley Scott partilhou uma história inédita sobre os bastidores de Gladiador, o épico que protagonizou Russell Crowe como Maximus e Joaquin Phoenix como o vilão Commodus. Segundo Scott, Phoenix, que tinha ainda uma carreira em ascensão na época, sentiu-se extremamente inseguro e chegou a afirmar que não conseguia continuar. A situação gerou tensão, com Crowe a considerar a hesitação de Phoenix “terrivelmente pouco profissional”.

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Scott explicou que teve de agir como “um irmão mais velho ou uma figura paternal” para convencer Phoenix a permanecer no projeto, que acabou por consagrá-lo e garantir-lhe uma nomeação ao Óscar. A experiência em Gladiadorpareceu marcar profundamente a relação entre Scott e Phoenix, ao ponto de colaborarem novamente no drama histórico Napoleão, de 2023.

Este episódio foi recentemente discutido depois de Phoenix ter desistido de um projeto com Todd Haynes, uma decisão que obrigou o realizador a adiar indefinidamente as filmagens. Apesar das dúvidas de Phoenix ao longo da carreira, Scott defendeu o ator, sublinhando a sua dedicação e talento, que resultaram em uma das performances mais memoráveis de Gladiador.

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A Transformação de Russell Crowe e Guy Pearce para “L.A. Confidential”: Método, Sacrifícios e Surpresas

“L.A. Confidential” (1997), realizado por Curtis Hanson, é amplamente considerado um dos melhores thrillers de crime dos anos 90. Baseado no romance de James Ellroy, o filme retrata a corrupção e o submundo da Los Angeles dos anos 50, centrando-se em três polícias que vivem e interpretam a justiça de maneiras completamente distintas. Entre eles está o personagem Bud White, interpretado por Russell Crowe, que foi desafiado a adotar um nível de transformação pessoal que o levou a sacrifícios físicos e psicológicos.

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Para Crowe, o processo de encarnar Bud White foi um exercício rigoroso de auto-restrição e disciplina. Durante as filmagens, o ator foi informado pelo autor James Ellroy que White “não era um homem que bebia”. Crowe, relutante, questionou a decisão, argumentando que em 1953 seria natural que um polícia passasse os finais de turno com os colegas a beber uma cerveja. No entanto, Ellroy foi firme ao dizer que White não bebia em contexto social e que, caso bebesse, preferiria whisky sozinho. “Para mim, foi uma das partes mais dolorosas de interpretar o personagem,” admitiu Crowe. Para se alinhar completamente com a visão de Ellroy, Crowe absteve-se de álcool durante cinco meses e sete dias, o que ele descreveu como “um dos períodos mais difíceis” da sua vida.

Além da abstinência, Crowe também passou por uma preparação física incomum. Sabendo que Bud White era descrito como o maior e mais forte polícia de Los Angeles, e não possuindo altura para corresponder a essa imagem, Crowe mudou-se para um apartamento tão pequeno que precisava de se agachar para passar pelas portas. Este ambiente opressivo fez com que ele se sentisse “um gigante” ao chegar ao set, replicando o porte e a presença intimidadora de Bud White. Esta decisão reflete o compromisso de Crowe em tornar-se fisicamente e emocionalmente próximo do personagem, um esforço que muitos acreditam ter contribuído para a sua atuação poderosa e inesquecível no filme.

Curtis Hanson levou ainda mais longe a preparação dos atores, incluindo Guy Pearce, que interpretou o ambicioso Ed Exley, ao trazê-los para Los Angeles dois meses antes do início das filmagens. Durante este período, os atores trabalharam com coaches de dialetos para aperfeiçoar o sotaque americano e foram apresentados a polícias da vida real para captarem a realidade da profissão e os maneirismos dos anos 50. Esta imersão foi essencial para que Pearce e Crowe entendessem o ambiente de opressão, moralidade dúbia e conflito que marcavam a sociedade e o sistema policial da época.

Guy Pearce, por sua vez, teve uma experiência curiosa enquanto se preparava para o papel. Durante um show de James Ellroy em Melbourne, Austrália, Pearce estava na audiência quando um espectador perguntou se algum dos livros de Ellroy seria adaptado para o cinema. Ellroy respondeu que “L.A. Confidential” estava em pré-produção e que dois australianos estavam escalados para o elenco. A audiência riu-se, pensando que Ellroy fazia uma piada, brincando com a ideia de que dois atores locais – Pearce e Crowe – protagonizariam um filme de grande orçamento em Hollywood. Pearce, embaraçado no momento, só mais tarde veria a reação do público como um reflexo do quão improvável parecia a sua participação num projeto desta dimensão.

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No final, esta combinação de método e dedicação resultou num filme que não só se destacou pela qualidade técnica e narrativa, mas também pelas atuações profundas e autênticas de Crowe e Pearce. “L.A. Confidential” é uma prova de que, muitas vezes, os sacrifícios e a atenção aos detalhes na preparação de um papel podem elevar uma interpretação, tornando-a memorável e única.