Tom DeNucci realiza um thriller de acção frenético onde assassinos de elite enfrentam uma rede de tráfico humano protegida por milionários intocáveis
O Canal Cinemundo reserva para dia 20 a estreia de The Collective, um thriller de acção realizado por Tom DeNucci que combina ritmo acelerado, tiros bem medidos e aquela estética moderna de operações clandestinas que continua a ser irresistível para muitos espectadores. O resultado é um filme que abraça o género sem complexos: directo, energético e centrado numa missão que escapa às vias legais tradicionais.
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No centro da história está Lucas Till, no papel de Sam Alexander, um jovem recruta que é integrado numa organização secreta de assassinos conhecida apenas como The Collective. Mal tem tempo para conhecer as regras da casa e já é atirado para o seu primeiro trabalho: infiltrar-se e destruir um esquema internacional de tráfico humano operado por bilionários com mais recursos do que escrúpulos. A missão é simples apenas na teoria — na prática, envolve traições, emboscadas, inteligência duvidosa e um mergulho num submundo tão lucrativo quanto repugnante.
Ruby Rose, Tyrese Gibson e Don Johnson completam o elenco, trazendo à mistura um trio que dá peso e alguma personalidade a uma narrativa construída para avançar sempre em velocidade de cruzeiro. Não há grandes pausas para filosofias moralistas — DeNucci prefere manter a câmara em movimento, apostar em confrontos rápidos e deixar espaço para pequenas ironias que ajudam a aliviar a tensão.

Com 1h26 de duração, The Collective é o típico filme de acção que chega, cumpre e segue o seu caminho. Não pretende reinventar o género, mas oferece a adrenalina prometida, competindo na mesma liga dos thrillers de orçamento intermédio que privilegiam ritmo e energia acima da profundidade emocional. Para quem gosta deste tipo de narrativa — e há quem goste muito — é uma estreia a apontar na agenda.
A temática do tráfico humano confere-lhe um peso adicional, ainda que tratada com a distância necessária para não transformar o filme num drama social. A intenção é clara: entregar acção com consciência, mas sem desviar o foco do entretenimento.
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The Collective estreia no Cinemundo no dia 20, pronto para ocupar o serão de quem aprecia um thriller musculado, rápido e filmado com o espírito prático de quem sabe exactamente o que está a oferecer: 90 minutos de perseguições, tiros, agentes secretos e um vilão suficientemente odioso para justificar cada explosão.

