Stephen Graham Infiltra-se na RTP2: Nova Série Britânica Expondo o Terrorismo Neonazi

A RTP2 estreia na próxima segunda-feira, 21 de abril, às 22h00, a minissérie britânica O Infiltrado (The Walk-In, 2022), protagonizada por Stephen Graham. Este drama policial, baseado em factos reais, aborda a infiltração de um ativista numa organização de extrema-direita no Reino Unido, explorando temas como racismo, liberdade de expressão e terrorismo. 

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Uma História Real de Coragem e Confronto

A série, composta por cinco episódios, retrata a história de Matthew Collins, um ex-membro de grupos fascistas que se torna ativista antifascista na organização Hope Not Hate. Com a iminente votação do Brexit a provocar agitação política, Collins infiltra-se no grupo extremista National Action para impedir uma conspiração terrorista neonazi. A narrativa destaca a luta contra o extremismo e a importância da vigilância cívica. 

Elenco e Produção de Excelência

Além de Stephen Graham, o elenco conta com Andrew Ellis, Dean-Charles Chapman e Andrew Havill. A série foi escrita por Jeff Pope, premiado argumentista britânico, e realizada por Paul Andrew Williams. Produzida pela ITV, O Infiltradorecebeu críticas positivas, com o jornal The Guardian a descrevê-la como “um dos melhores investimentos televisivos que pode fazer (se o conseguir aguentar)”. 

Exibição em Portugal

O Infiltrado será exibido na RTP2 de segunda a sexta-feira, de 21 a 25 de abril, sempre às 22h00. A série oferece uma visão intensa e realista sobre os perigos do extremismo, sendo uma oportunidade para o público português refletir sobre questões atuais e relevantes. 

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“Clara Andermatt”: Documentário Sobre a Coreógrafa Tem Antestreia em Lisboa

O documentário “Clara Andermatt”, que traça um percurso pela obra e universo criativo da icónica bailarina e coreógrafa portuguesa, terá a sua antestreia esta sexta-feira, 12 de janeiro, em Lisboa. Com realização e argumento de Cristina Ferreira Gomes, o filme é uma produção da Mares do Sul e faz parte de uma trilogia documental sobre as três coreógrafas mais marcantes dos últimos 50 anos em Portugal.

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Uma Viagem pela Vida e Obra de Clara Andermatt

Conhecida como um dos nomes mais influentes da dança contemporânea portuguesa, Clara Andermatt tem um percurso artístico que se estende por várias décadas e fronteiras. O documentário explora a sua escrita coreográfica e universo criativo, desde os seus primeiros passos no bailado clássico até à fundação da sua própria companhia, em 1991.

O filme é baseado numa entrevista conduzida por Luiz Antunes, bailarino e investigador na área da dança, e percorre os momentos mais marcantes da carreira da artista, revisitando algumas das suas obras mais emblemáticas, como:

“Dançar Cabo Verde” (1994)

“Anomalias Magnéticas” (1995)

“Cemitério dos Prazeres” (1996)

“Natural” (2005)

“Fica no Singelo” (2013)

“Pantera” (2022), espetáculo que homenageia o músico cabo-verdiano Orlando Barreto

Através deste documentário, o público terá a oportunidade de conhecer a evolução artística de Andermatt, a sua ligação a Cabo Verde e o seu impacto na dança contemporânea.

Trilogia Documental sobre as Grandes Coreógrafas Portuguesas

“Clara Andermatt” integra uma trilogia documental sobre três das mais importantes coreógrafas portuguesas das últimas cinco décadas. Os primeiros filmes foram dedicados a Vera Mantero e Olga Roriz, tendo sido lançados em 2023, numa coprodução com a RTP2.

A realizadora Cristina Ferreira Gomes tem um vasto currículo no cinema documental, especialmente focado na dança contemporânea. Anteriormente, realizou a série documental “Portugal que Dança”, composta por 16 episódios, aprofundando a sua investigação sobre o impacto da dança na cultura portuguesa.

Já Luiz Antunes, além de colaborar no projeto, é um nome de relevo na dança em Portugal, tendo estudado com Anna Mascolo e passado pela escola da Ópera de Paris. Com experiência como assistente de Olga Roriz, o coreógrafo tem vindo a desenvolver trabalho artístico e académico na área desde 2000.

Antestreia e Estreia Televisiva

O documentário terá a sua antestreia na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, na sexta-feira, às 18h30, com a presença de Clara Andermatt e da equipa criativa. Já a estreia televisiva acontece no sábado, 13 de janeiro, na RTP2, às 22h00.

Esta é uma oportunidade única para revisitar o percurso de uma das artistas mais marcantes da dança contemporânea portuguesa e compreender a sua influência no panorama artístico nacional e internacional.

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“Olhares”: nova série documental sobre afrodescendentes em Portugal estreia na RTP2

RTP2 vai estrear uma nova série documental intitulada “Olhares”, que explora as vidas e os percursos de afrodescendentes em Portugal, abordando temas como a herança cultural, o racismo e a identidade. A série, composta por seis episódios de 30 minutos, foi realizada por Carlos Fraga e produzida pela Livremeio Produções.

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Através de testemunhos pessoais e íntimos, “Olhares” apresenta histórias de várias figuras influentes na comunidade afrodescendente em Portugal, como o músico Dino d’Santiago, o pintor Francisco Vidal, o empresário Marco Santos, entre outros. Todos os participantes partilham experiências sobre como a cultura africana foi transmitida através de tradições familiares e como enfrentaram o racismo ao longo das suas vidas.

Durante a apresentação da série no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, os intervenientes destacaram a importância da representação cultural nas suas vidas e o impacto do racismo estrutural na sociedade portuguesa. Dino d’Santiago, por exemplo, falou sobre como, ao longo da sua vida, foi descobrindo a sua identidade africana através da música e das suas raízes cabo-verdianas.

A série também destaca os desafios de viver entre duas culturas, com alguns participantes a expressarem o sentimento de não pertencerem completamente nem a Portugal nem a África. O racismo é identificado por todos os entrevistados como uma constante na sociedade portuguesa, uma realidade que enfrentam diariamente, seja em situações pessoais ou profissionais.

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“Olhares” estreia na RTP2 com o objetivo de promover o diálogo sobre a diversidade cultural e a inclusão, trazendo à luz as histórias e desafios enfrentados pelas comunidades afrodescendentes no país.