Ruby Rose Ataca Sydney Sweeney: “Arruinaste o Filme”

Uma polémica que agita Hollywood

Hollywood nunca dorme — e quando o drama não vem do grande ecrã, vem das redes sociais. Desta vez, o palco da discórdia chama-se Christy, o novo biopic sobre a lendária pugilista Christy Martin, e as protagonistas do combate fora do ringue são Ruby Rose e Sydney Sweeney. A actriz australiana, conhecida por Orange Is the New Black, lançou farpas públicas a Sweeney, acusando-a de ter “arruinado o filme” e de transformar uma história inspiradora numa oportunidade desperdiçada.

A faísca acendeu-se quando Christy estreou nos cinemas, arrecadando apenas 1,3 milhões de dólares na estreia americana — um resultado decepcionante para um projecto que prometia impacto emocional e visibilidade para o boxe feminino. Sweeney interpreta Christy Martin, figura histórica que, nos anos 90, quebrou barreiras num desporto dominado por homens e cuja vida pessoal foi marcada por coragem, violência e superação.

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Ruby Rose: “Christy merecia melhor”

Na terça-feira, Ruby Rose utilizou a rede Threads para desabafar a sua frustração com o filme e com a actriz principal. No texto, revelou ter estado originalmente ligada ao projecto, quando este ainda estava em desenvolvimento:

“O guião original de Christy Martin era incrível. Mudava vidas. Eu estava ligada para interpretar a Cherry — era assim que chamávamos a Christy. A maioria de nós era gay, e tínhamos ligação verdadeira com a história. Foi isso que me manteve na representação.”

Rose criticou abertamente o rumo que o filme tomou e o que considera ter sido uma falta de autenticidade na escolha do elenco, insinuando que Sweeney não teria ligação emocional nem compreensão suficiente do universo retratado:

“As pessoas não querem ver alguém que nos despreza a fingir ser um de nós. És uma cretina e arruinaste o filme. Ponto final. Christy merecia melhor.”

Sydney Sweeney responde com serenidade

As declarações de Rose surgem na sequência de uma publicação de Sydney Sweeney no Instagram, onde a actriz procurou reagir à fraca performance comercial de Christy. Num tom diplomático, Sweeney agradeceu aos fãs pelo apoio e afirmou orgulhar-se da mensagem do filme:

“Nem sempre fazemos arte pelos números. Fazemo-la pelo impacto.”

Mas as palavras não bastaram para conter a onda de críticas — especialmente vindas de quem, como Ruby Rose, defende que histórias queer ou de minorias devem ser contadas por quem vive essas realidades.

A actriz australiana reforçou ainda que o filme perdeu a “voz autêntica” que o tornava especial e lamentou ver uma oportunidade desperdiçada de representar uma mulher complexa e inspiradora como Christy Martin com a verdade que ela merecia.

Um debate que vai além de um filme

A controvérsia reacendeu um debate antigo em Hollywood: quem tem o direito de contar certas histórias? Será a interpretação uma questão de talento e empatia ou de representatividade real?

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Enquanto Christy enfrenta críticas mornas e resultados de bilheteira abaixo do esperado, Ruby Rose e Sydney Sweeney tornam-se, involuntariamente, símbolos de uma discussão maior sobre autenticidade, identidade e poder criativo na indústria cinematográfica.

No fim, resta uma certeza: mesmo longe do ringue, as lutas de Christy Martin continuam — agora no coração de Hollywood.

Jonathan Bailey Eleito “Homem Mais Sexy do Mundo” pela People — e, Desta Vez, Acertaram em Cheio

O actor britânico de Bridgerton e Wicked conquistou o título de 2025 — e fez história como o primeiro “Sexiest Man Alive” abertamente gay.

People já revelou o seu veredito anual — e, para surpresa geral, ninguém parece querer contestar. O título de “Sexiest Man Alive 2025” vai para Jonathan Bailey, o carismático actor britânico de 37 anos que se tornou conhecido como o elegante Lord Anthony Bridgerton na série da Netflix e, mais recentemente, brilhou no musical Wicked e no novo Jurassic Park.

Sim, é oficial: a People acertou em cheio.

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O charme de um verdadeiro gentleman

Bailey junta-se a uma galeria que inclui nomes como Idris ElbaMichael B. Jordan e Channing Tatum — mas, convenhamos, também a algumas escolhas menos consensuais (Blake Shelton, estamos a olhar para ti*).*

Natural de Oxfordshire, cresceu com três irmãs mais velhas e pais que o apoiaram desde cedo na paixão pela representação.

Segundo a People, tudo começou aos cinco anos, quando assistiu a uma peça de Oliver! com a avó.

“Naquela noite decidi que queria ser actor”, recorda Bailey.

O resultado, décadas depois, é uma carreira em ascensão meteórica — e uma legião de fãs que vai muito além de Bridgerton.

Um “Sexiest Man” com propósito

Além do charme e do talento, a escolha de Bailey tem um peso histórico: é o primeiro homem abertamente gay a receber o título em quase quatro décadas de tradição da revista.

Num ano em que a indústria continua a discutir representatividade e autenticidade, a nomeação é mais do que um reconhecimento físico — é um sinal de mudança cultural.

Bailey, conhecido pela elegância discreta e humor afiado, tornou-se também um símbolo de visibilidade e naturalidade, sem recorrer ao cliché de “modelo de perfeição” que tantas vezes acompanha este tipo de prémio.

O consenso improvável

Nas redes sociais, o consenso foi imediato:

“Finalmente, a People acertou”, escreveu um utilizador do X (Twitter).

“Ele tem talento, charme e um sorriso que podia arruinar impérios”, brincou outro.

É raro ver o público e a imprensa em sintonia sobre este título — mas talvez o segredo esteja precisamente aí: Jonathan Bailey parece tão genuinamente simpático quanto irresistível.

Entre Bridgerton e Broadway

Enquanto o mundo o aclama, Bailey prepara-se para o lançamento global de Wicked, onde interpreta Fiyero, o par romântico de Elphaba, e para regressar ao universo Bridgerton na pele do visconde que ensinou o mundo a dançar e a suspirar.

Pelo menos por um ano, Jonathan Bailey tem a última palavra — e o título mais cobiçado da cultura pop.

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E sejamos honestos: ninguém parece querer disputar-lhe o trono.