Sally Hawkins explica por que abandonar Paddington 3 foi uma decisão de coração partido

Para muitos fãs, Sally Hawkins é — e sempre será — a Mrs. Brown. Mas para a própria actriz britânica, voltar ao universo do urso mais educado de Londres sem o seu realizador de eleição teria sido, nas suas palavras, algo que “lhe partiria o coração”.

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A actriz de 49 anos, que encantou audiências nos dois primeiros filmes da saga Paddington, revelou que não conseguiu aceitar o convite para regressar em Paddington in Peru, precisamente por Paul King — realizador responsável pelos dois primeiros capítulos — ter decidido afastar-se da realização da nova aventura.

A lealdade a Paul King (e o salto para Wonka)

“Porque gosto tanto do Paul, e adoro a forma como ele trabalha, teria sido devastador”, explicou Hawkins numa entrevista ao The Times. Em vez de regressar à casa dos Brown, a actriz seguiu o realizador até Wonka, onde interpretou a mãe de Willy (Timothée Chalamet), numa reinvenção musical do universo de Roald Dahl.

A amizade entre os dois criativos remonta a um workshop de teatro nos Estúdios Ealing, duas décadas antes do primeiro filme de Paddington se tornar realidade. A ligação é, portanto, mais profunda do que um simples contrato cinematográfico.

Emily Mortimer como nova Mrs. Brown

Apesar do seu afastamento, Hawkins mostra respeito pela escolha de Emily Mortimer como sua substituta, dizendo com humor que Hugh Bonneville — que regressa como Mr. Brown — “até teve um upgrade”. No entanto, a saída da actriz é sentida pelos fãs como um pequeno abalo no calor emocional que definia a dinâmica familiar da saga.

A relação difícil com a fama

Curiosamente, apesar de considerar os filmes de Paddington como “um presente”, Sally Hawkins confessou sentir-se frequentemente desconfortável com a atenção que os papéis lhe trouxeram. “Pode mesmo abalar-me. Não sabes por que razão estão as pessoas a sorrir, a olhar ou a ser agressivas e estranhas contigo… só queres viver, mas pode paralisar-te”, revelou.

As suas palavras oferecem um vislumbre raro da tensão entre o amor pelo ofício e o peso da exposição pública — algo que muitos actores discretos vivem longe das câmaras.

Paddington in Peru: uma viagem menos mágica?

Lançado em Novembro de 2024, Paddington in Peru marca o regresso do adorável urso às suas raízes sul-americanas, numa visita à sua querida Tia Lucy, agora residente no “Lar para Ursos Reformados”. Apesar de manter o charme característico da série, o filme realizado por Dougal Wilson não conseguiu conquistar o mesmo entusiasmo crítico dos seus antecessores.

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A crítica Clarisse Loughrey, do The Independent, atribuiu três estrelas ao filme e lamentou que “as habituais tropelias do urso tenham sido pouco aproveitadas”. Para a jornalista, parece claro que “Paul King levou consigo a maior parte da magia quando partiu para Wonka”.

A ausência de Sally Hawkins pode não ter sido a única razão para o impacto mais discreto de Paddington in Peru, mas a sua saída reflecte uma verdade essencial sobre o cinema: por vezes, a alma de um projecto está nos detalhes invisíveis — nas relações criativas, nas escolhas de bastidores, naquilo que nunca vemos no ecrã.

Bilheteira nos EUA: Captain America: Brave New World lidera fim de semana fraco, Last Breath estreia sem fôlego

O box office norte-americano enfrenta um dos seus fins de semana mais fracos de 2025, com um total estimado de 55,5 milhões de dólares, tornando-se o segundo pior do ano – superando apenas o fim de semana do Super Bowl. Em comparação, no mesmo período de 2024, Dune: Parte Dois dominava com 82,5 milhões, num fim de semana que somou 114,6 milhões no total.

Enquanto Hollywood se prepara para os Óscares, as estreias do momento não conseguiram entusiasmar o público, e mesmo os grandes títulos das últimas semanas demonstram sinais de desgaste.

🏆 Captain America: Brave New World mantém o primeiro lugar

A nova entrada do Universo Cinematográfico Marvel (MCU)Captain America: Brave New Worldcontinua a liderar o box office em sua terceira semana, mas com uma queda de -47%. O filme, protagonizado por Anthony Mackie, arrecadou cerca de 15 milhões de dólares este fim de semana, levando o total doméstico para 163,6 milhões.

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Mesmo com as críticas divididas e um desempenho abaixo do esperado para um título da Marvel, o filme beneficia das exibições IMAX, que ajudaram a segurar a bilheteira.

🎭 Last Breath estreia sem impacto

O thriller de sobrevivência Last Breath, protagonizado por Woody Harrelson e Simu Liu, abriu com apenas 7,3 milhões de dólares, ficando aquém das previsões. Apesar de ter recebido boas críticas (79% no Rotten Tomatoes) e uma pontuação positiva do público, a produção da Focus Features teve um desempenho discreto nas redes sociais – com um engajamento 60% abaixo da média do género.

A distribuidora investiu 5,1 milhões em publicidade televisiva, metade do que gastou com Nosferatu (10,9 milhões) e um pouco menos do que em Conclave (6,1 milhões), nomeado ao Óscar de Melhor Filme.

🐵 The Monkey mantém-se no top 3

O terror The Monkey, baseado num conto de Stephen King e realizado por Oz Perkins, caiu -55% na segunda semana, com 6,2 milhões arrecadados e um total de 24,4 milhões até agora. O filme, lançado pela NEON, segue um padrão similar ao de Longlegs, do mesmo realizador, que também perdeu cerca de -47% na segunda semana.

Apesar de um desempenho sólido para um filme de terror independente, a produção não conseguiu atrair um público mais amplo.

🐻 Paddington in Peru e Dog Man seguram o top 5

O adorável urso britânico Paddington continua a encantar plateias com Paddington in Peru, que caiu -31%, somando 4,5 milhões no terceiro fim de semana e elevando o total para 31,3 milhões.

Já a animação Dog Man, da DreamWorks, caiu -32%, arrecadando 4 milhões na quinta semana e atingindo 83,8 milhõesno total – um desempenho consistente para uma adaptação infantil.

📉 Bilheteira em queda livre

Os números do box office neste fim de semana refletem um momento complicado para Hollywood, onde nem mesmo grandes franquias conseguem garantir um desempenho forte. O último fim de semana teve uma queda significativa em comparação com 2024, e as previsões para os próximos dias não indicam grandes recuperações.

No próximo fim de semana, a esperança de um impulso na bilheteira vem de Mickey 17o novo filme de Bong Joon Ho, realizador de Parasitas. Com um orçamento de 118 milhões de dólares, o filme poderá ser o primeiro grande lançamento do mês a trazer um novo fôlego aos cinemas.

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Os Filmes Mais Aguardados de 2025: Uma Nova Onda de Emoções e Nostalgia

O ano de 2025 promete ser repleto de estreias cinematográficas que vão despertar a curiosidade, a nostalgia e a emoção dos espectadores. Desde adaptações live-action até sequências de franquias icónicas, a diversidade de géneros e histórias será marcante. Aqui estão alguns dos filmes mais esperados do próximo ano e por que motivo vale a pena colocá-los na agenda. A CNN canal de notícias internacional lançou ontem a sua lista.

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1. Back in Action

Data de estreia: 17 de janeiro (Netflix)

Cameron Diaz e Jamie Foxx estão de volta aos holofotes com este filme de espionagem que marca o regresso de Diaz ao cinema, após uma década afastada, e de Foxx, depois de enfrentar problemas de saúde. A dupla, que trabalhou junta em Annie (2014), promete ação e química em mais uma parceria memorável.

2. The Fantastic Four: First Steps

Data de estreia: 25 de julho

Depois de várias tentativas de trazer o Quarteto Fantástico ao grande ecrã, a Marvel aposta num elenco de peso com Pedro Pascal, Joseph Quinn, Ebon Moss-Bachrach e Vanessa Kirby. Este será o terceiro esforço dos estúdios para adaptar os heróis ao cinema, numa tentativa de integrar esta equipa icónica no Universo Cinematográfico da Marvel.

3. Superman

Data de estreia: 11 de julho

Sob a direção de James Gunn, esta nova abordagem ao Homem de Aço, intitulada inicialmente Superman: Legacy, apresenta David Corenswet como Clark Kent e Rachel Brosnahan como Lois Lane. O filme promete uma combinação de drama, ação e um toque de nostalgia, incluindo até a presença do supercão Krypto.

4. Mickey 17

Data de estreia: 18 de abril

Bong Joon Ho, realizador de Parasita, regressa com um filme de ficção científica estrelado por Robert Pattinson. A história segue um clone descartável numa missão perigosa no espaço. Com uma mistura de humor e temas profundos, Mickey 17 é um dos projetos mais intrigantes do ano.

5. Jurassic World: Rebirth

Data de estreia: 2 de julho

Scarlett Johansson e Jonathan Bailey protagonizam a mais recente entrada no universo Jurassic Park. Embora os detalhes da trama sejam escassos, a combinação de dinossauros e um elenco de peso certamente atrairá fãs antigos e novos.

6. How to Train Your Dragon

Data de estreia: 13 de junho

A Universal aposta numa versão live-action do clássico de animação baseado na obra de Cressida Cowell. Com efeitos visuais modernos, esta adaptação promete transportar a magia dos dragões para uma nova geração de espectadores.

7. Wolf Man

Data de estreia: 17 de janeiro

Christopher Abbott lidera esta reimaginação do clássico filme de monstros da Universal, originalmente lançado em 1941. Espera-se uma abordagem contemporânea que traga um novo fôlego à lenda do lobisomem.

8. Karate Kid: Legends

Data de estreia: 30 de maio

A franquia Karate Kid regressa ao grande ecrã após o sucesso de Cobra Kai. Jackie Chan volta ao papel de mentor, desta vez guiando Ben Wang como o novo protagonista num conto de superação e tradição.

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9. Paddington in Peru

Data de estreia: 14 de fevereiro

O urso mais querido do cinema está de volta com uma nova aventura, desta vez no Peru. Com o elenco original a regressar, esta terceira entrada promete o mesmo charme e humor que conquistou o público nas duas primeiras produções.

10. Michael

Data de estreia: 3 de outubro

Este aguardado biopic sobre Michael Jackson conta com Jaafar Jackson, sobrinho do Rei da Pop, no papel principal. O filme promete revisitar momentos icónicos da vida de Jackson, enquanto explora as complexidades de separar a arte do artista.

11. Wicked: For Good

Data de estreia: 21 de novembro

A segunda parte da adaptação cinematográfica do musical da Broadway Wicked promete continuar a explorar a relação entre Elphaba e Glinda, num mundo repleto de magia, intrigas e escolhas difíceis. Com Ariana Grande e Cynthia Erivo, é uma estreia imperdível para os fãs de musicais.

O ano de 2025 traz uma mistura de nostalgia e inovação ao grande ecrã, com adaptações ambiciosas e sequências de histórias amadas. É uma oportunidade para os fãs explorarem novas narrativas e revisitarem mundos familiares.