O realizador mais imprevisível de Hollywood admite que Ryan Reynolds quase invadiu o universo da DC — mas explica porque é que a Terceira Temporada de Pacificador (ainda) não vai acontecer.
James Gunn não pára de surpreender. O episódio final da segunda temporada de Peacemaker (ou Pacificador, como é conhecido em Portugal), intitulado “Full Nelson”, já estreou na HBO Max e trouxe consigo o habitual cocktail de loucura, humor e caos existencial. Mas, segundo o próprio realizador, o episódio podia ter ido ainda mais longe — com uma aparição de ninguém menos do que Deadpool, o anti-herói mais irreverente da Marvel.
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🕹️ “Peace-pool”? O crossover que quase aconteceu
Durante uma conferência de imprensa virtual, Gunn confessou que chegou a discutir com Ryan Reynolds a ideia de um cameo do Merc with a Mouth no episódio final.
“Queria que eles abrissem uma porta e vissem o Deadpool numa sala”, contou o realizador, referindo-se ao dispositivo Quantum Unfolding Chamber, responsável por abrir portais entre dimensões.
“Até falei com o Ryan sobre isso. Ele queria fazê-lo, mas havia muitos obstáculos legais. Ainda assim, ele estava dentro.”
O momento teria implicações colossais: um crossover entre o Universo DC e o Universo Cinematográfico Marvel — algo nunca visto em ecrã. Mas, como o próprio Gunn reconhece entre risos, “as manobras jurídicas seriam praticamente impossíveis”.
“Agora é só disso que toda a gente vai falar. ‘O Deadpool está na outra sala?’ Devia ter ficado calado!”, brincou o cineasta.
Mesmo sem o cameo, o final da temporada manteve o tom provocador e imprevisível que tornou Peacemaker uma das séries mais populares da DC.
🚫 E a Terceira Temporada? Gunn responde sem rodeios
Logo após o final explosivo, os fãs começaram a questionar-se sobre o destino de Chris Smith (John Cena), que termina a segunda temporada encalhado no planeta-prisão Salvation — um gancho épico para uma eventual continuação.
Mas Gunn foi direto:
“Não. Isto agora é sobre o DCU mais amplo e outras histórias nas quais isso se desenrolará”, afirmou o realizador durante uma sessão de perguntas e respostas com a imprensa.
Ainda assim, deixou uma porta aberta:
“Isso não significa que não haverá. Nunca digas nunca. Mas, por agora, não — isto é sobre o futuro do DCU.”
A decisão faz parte do plano maior que Gunn está a traçar como chefe do novo DC Universe, transformando personagens outrora secundários em figuras centrais.
“O Pacificador é importante, muito importante”, explicou. “Ele vai desempenhar um papel mais amplo no DCU daqui para a frente.”
🦅 O anti-herói que não desiste
Para os que ainda não mergulharam no universo de Pacificador, a série acompanha Christopher Smith, o homem que acredita na paz a qualquer custo — mesmo que tenha de matar meio mundo para a alcançar.
Na segunda temporada, Smith tenta finalmente tornar-se um herói “de verdade”, mas acaba preso numa realidade alternativa onde tudo parece perfeito… até Rick Flag Sr. (Frank Grillo) surgir em busca de vingança pela morte do filho, Rick Flag (Joel Kinnaman).
É violento, é satírico, é absurdamente divertido — e é puro James Gunn.
🦸♂️ Marvel e DC na mesma sala? Talvez um dia
Entre portas interdimensionais, finais cósmicos e a promessa de um novo DCU, uma coisa é certa: Gunn continua a brincar com as fronteiras entre universos e géneros como poucos conseguem.
E embora o tão desejado “Peace-pool” não tenha acontecido, a simples ideia de Deadpool e Peacemaker partilharem o ecrã já é suficiente para incendiar a imaginação dos fãs.
Se depender de Gunn, o impossível é só uma questão de tempo.
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