James Gunn Assume Culpa e Lamenta Saída de Henry Cavill: “Foi Terrível, Uma Situação Injusta

”Realizador de Superman revela os bastidores da polémica decisão e abre portas a futuro papel para Cavill no novo DCU

James Gunn, o homem por trás do novo rumo do universo DC, veio finalmente esclarecer — e assumir — o embaraçoso processo que levou à saída de Henry Cavill do papel de Superman. Numa entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o realizador revelou que a notícia do regresso de Cavill foi divulgada no mesmo dia em que ele assinou o contrato com a DC Studios… e tudo já estava decidido para seguir com um novo actor.

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“Estávamos a fechar o nosso acordo com a DC e, de repente, anunciam que o Henry estava de volta. E eu pensei: ‘Mas o que se passa aqui?’”, explicou Gunn. “O plano sempre foi fazer Superman com um novo actor. Portanto, foi uma situação realmente injusta para ele. E foi uma grande chatice.”

Cavill, cavalheiro até ao fim

Apesar do imbróglio, Gunn garantiu que Henry Cavill lidou com tudo de forma exemplar. “Peter [Safran] e eu achámos que o mais correcto era sentar-nos com ele e falar cara a cara. E ele foi um verdadeiro cavalheiro. Um óptimo tipo. Disse apenas: ‘A única coisa que peço é que possa ser eu a anunciar [a saída], e não vocês.’”

Este pedido foi respeitado — e recorde-se que Cavill partilhou nas redes sociais a notícia da sua despedida do papel com grande dignidade, apesar do descontentamento evidente dos fãs.

Foi má gestão ou sabotagem?

Gunn apontou o dedo a uma parte dos estúdios que, segundo ele, tentou “forçar a sua própria visão da DC”, alheia ao plano estabelecido com os novos gestores criativos. Essa “má comunicação” terá sido a raiz do problema, lançando falsas esperanças aos fãs de Cavill e deixando o actor numa posição ingrata.

Mas Gunn também quis deixar claro que o afastamento de Cavill não tem nada a ver com falta de apreço pelo actor. Pelo contrário: “Falei com ele nesse dia. Gostava muito de o incluir noutro papel no futuro. Não há qualquer problema em tê-lo noutro projecto do DCU. Absolutamente nenhum.”

O novo Superman já chegou aos cinemas

A nova era DC arrancou oficialmente com Superman (2025), estreado a 11 de Julho. David Corenswet veste agora o fato azul e vermelho, numa versão mais jovem e idealista do herói. Ao seu lado estão Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, num elenco recheado de novos rostos do universo DC: Skyler Gisondo (Jimmy Olsen), Anthony Carrigan (Metamorpho), Edi Gathegi (Mister Terrific), Nathan Fillion (Guy Gardner) e Isabela Merced (Hawkgirl).

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Gunn parece determinado a construir o novo universo com transparência — mesmo que isso signifique admitir erros do passado. Mas para os fãs de Cavill, fica pelo menos uma réstia de esperança: a porta não está fechada.

James Gunn corta no tempo mas promete voos altos: Superman vai ser um dos filmes mais curtos do verão 🦸‍♂️🎬

O novo filme do super-herói da capa vermelha terá apenas 2h5, numa aposta da DC em ritmo e eficácia

É oficial: o novo Superman, realizado por James Gunn, não vai ser um épico interminável. Segundo revelou o próprio realizador nas redes sociais, a duração do filme será de 2 horas e 5 minutos — um dos tempos mais curtos para um blockbuster de super-heróis no verão de 2025.

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Num mundo onde a regra parece ser “mais é mais”, Gunn nada contra a corrente e opta por uma abordagem mais contida. Ao contrário de filmes recentes da DC e da Marvel que ultrapassam facilmente as 2h30 (ou mesmo as 3h), o novo Superman promete ser mais direto ao assunto — e isso pode ser precisamente o que o género precisa.

“É o tempo ideal para contar a história”, diz Gunn

A confirmação foi dada de forma descontraída por James Gunn através da sua conta oficial: “O filme tem 2 horas e 5 minutos, sem contar com os créditos. É o tempo certo para contar esta história”. Segundo o realizador, não houve qualquer imposição dos estúdios, nem cortes forçados: a escolha foi puramente criativa.

Gunn, que também escreveu o argumento, é conhecido por imprimir um tom mais leve, humano e bem-humorado aos seus filmes — como demonstrou em Guardians of the Galaxy e The Suicide Squad. Ao assumir agora o leme do universo DC, quer trazer uma nova identidade a uma personagem que é tantas vezes retratada como demasiado solene ou excessivamente divina.

Uma nova era para o Super-Homem

Este novo Superman (cujo título oficial ainda está por confirmar se será simplesmente Superman ou algo mais elaborado) marca o arranque oficial do novo universo cinematográfico da DC, com James Gunn e Peter Safran ao comando da DC Studios.

David Corenswet veste o fato do Homem de Aço, sucedendo a Henry Cavill, enquanto Rachel Brosnahan será Lois Lane. A expectativa é grande — não só por ser o renascimento de uma das figuras mais icónicas da cultura pop, mas também por representar uma nova abordagem narrativa, estética e emocional.

Curtinho mas ambicioso

Com a estreia marcada para 11 de julho de 2025, este Superman será lançado no meio de uma temporada recheada de blockbusters. A sua duração mais curta pode jogar a favor da bilheteira, com mais sessões diárias e um ritmo potencialmente mais apelativo para o público moderno — cada vez menos paciente com filmes que se arrastam.

A aposta de Gunn parece clara: menos tempo, mais impacto. E se alguém consegue transformar isso numa força, é ele. Afinal, não foi com longas epopeias que os Guardians conquistaram os fãs, mas com coração, humor e um timing afinado.

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Agora resta-nos esperar para ver se este Superman voa direto ao coração dos espectadores — ou se nos deixa a desejar mais alguns minutos de voo.