Alien: Planeta Terra Deixa Sigourney Weaver Fascinada — E Já Conquista Também os Portugueses

Ripley rendida ao novo capítulo da saga

Se há alguém que pode falar com propriedade sobre o universo Alien, é Sigourney Weaver. A eterna Ellen Ripley protagonizou quatro filmes da saga — de Alien: O 8.º Passageiro até Alien: Ressurreição — e ainda emprestou a sua voz ao videojogo Alien: Isolation.

Agora, a atriz assiste à série Alien: Planeta Terra, criada por Noah Hawley (Fargo), transmitida em Portugal pelo Disney+, e não poupa elogios: “Francamente, não consigo acreditar que isto é televisão. Tem um alcance maior do que qualquer projeto de Alien.”

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A visão de Weaver sobre a série

Em entrevista no Festival de Toronto, Weaver destacou que a série não se limita a mostrar monstros:

“Admiro o facto de não se centrar apenas no Alien. Fala sobre o mundo daqui a 100 anos, sobre a ganância, sobre o que será importante. Explora os temas que sempre fizeram parte da saga, mas com uma visão mais ampla.”

A atriz elogia ainda o elenco e a realização, sublinhando que Hawley conseguiu capturar a essência de Alien sem precisar de depender de Ripley como personagem central — algo que, para muitos fãs, é uma lufada de ar fresco.

O impacto em Portugal

Por cá, Alien: Planeta Terra já conquistou uma sólida base de espectadores. O facto de estar disponível no Disney+ Portugal desde a estreia internacional fez com que muitos fãs portugueses acompanhassem a emissão semanalmente, discutindo teorias nas redes sociais e comparando a atmosfera da série ao legado de Ridley Scott e James Cameron.

Com seis episódios já lançados e apenas mais dois por estrear para completar a primeira temporada, a série tornou-se uma das mais comentadas no panorama televisivo em Portugal em 2025. Muitos fãs nacionais partilham da opinião de Weaver: esta não é apenas mais uma história de terror espacial, mas também uma reflexão sobre o futuro da humanidade.

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O futuro da franquia

Entre Alien: Romulus, filme que chegou aos cinemas este verão, e esta aposta televisiva, a saga vive uma nova fase de expansão. Para o público português, que sempre acompanhou com entusiasmo as estreias da saga nas salas de cinema, esta nova vertente seriada mostra que o universo de Alien ainda tem muito para explorar.

“Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

Criada por Noah Hawley, a prequela televisiva do universo Alien estreia a 13 de agosto em Portugal, com novos monstros, híbridos perturbadores e uma ameaça que começa no espaço… mas vai cair em plena cidade.

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Quando o passado se repete, é sinal de que algo horrível está prestes a acontecer. E no mundo de Alien, isso é garantia de pesadelos.

Alien: Earth é a nova aposta da FX (por cá na Disney +) , uma série de oito episódios criada por Noah Hawley (FargoLegion) que regressa às origens do clássico de Ridley Scott, mas com novas criaturas, novos dilemas e — surpresa — possíveis heróis que não são humanos. A estreia está marcada para 12 de agosto e promete renovar o franchise com uma história que se passa antes do primeiro Alien (1979), mas com ecos muito familiares.

De volta à claustrofobia — com estilo retro e terror moderno

Hawley é um mestre em captar o espírito de um universo já conhecido e dar-lhe nova vida. Tal como fez com Fargo, aqui recria os tons, os silêncios e até o penteado anos 70 dos tripulantes da nave Maginot — um laboratório espacial de luxo, em contraste com o cargueiro tosco Nostromo. Mas a sensação de que algo vai correr muito mal está lá. Sempre esteve.

A história começa quando a Maginot regressa à Terra… e se despenha numa metrópole densamente povoada. O que devia ser uma missão científica torna-se um potencial evento de extinção: criaturas colhidas ao longo da galáxia — incluindo, claro, os icónicos Xenomorfos — escapam para as ruas. Mas nem tudo é caos. Ou melhor: o caos vem de onde menos se espera.

Os novos protagonistas: crianças imortais em corpos super-humanos

Entre os sobreviventes estão os “Lost Boys”, um grupo de híbridos — crianças com doenças terminais cujas consciências foram transferidas para corpos artificiais. Wendy (interpretada por Sydney Chandler), a primeira da sua geração, é agora superforte, resistente e… emocionalmente presa entre o que era e o que se tornou.

Estes híbridos são criação de Boy Kavalier (Samuel Blenkin), um jovem bilionário narcisista que lidera a corporação rival Prodigy. Eles são a sua “prova de conceito” — o seu produto de imortalidade. E sim, ele dá-lhes nomes retirados de Peter Pan. Porque claro que dá.

Androides, cyborgs, e a eterna dúvida: o que significa ser humano?

A série joga com temas de identidade, tecnologia e moralidade. O que é mais humano: um ser biológico egoísta ou uma inteligência artificial com compaixão? É essa tensão que define a relação entre Wendy, o androide Kirsh (Timothy Olyphant) e a humana Dame Sylvia (Essie Davis), figuras parentais que tentam guiá-la — cada uma à sua maneira — através de um mundo em ruínas.

E como sempre num título Alien, os androides são ambíguos. São aliados? São traidores? Ou apenas espelhos do pior (e do melhor) da humanidade?

Weyland-Yutani, Prodigy e a guerra corporativa que molda o futuro

O velho rival corporativo está de volta: a omnipresente Weyland-Yutani, agora com maior destaque para o lado Yutani — liderado por uma mulher poderosa (Sandra Yi Sencindiver) que herdou os monstros como se fossem joias de família. O que está em jogo não é apenas a sobrevivência… é o monopólio da biotecnologia alienígena.

Enquanto isso, o Prodigy de Boy Kavalier só quer uma coisa: tudo. E para isso envia uma equipa de resgate que inclui Hermit (Alex Lawther), médico e irmão da antiga Wendy, que nem sonha que a híbrida que o observa das sombras é a irmã que julgava morta.

“Alien: Earth” é sobre monstros — mas os humanos podem ser os piores

Hawley assegura que este não é apenas mais um festival de sangue intergaláctico. É uma história sobre classe, abuso de poder, ganância e a natureza corruptível de quem tem acesso à imortalidade. Tal como Alien original era sobre operários descartáveis num jogo empresarial, Alien: Earth é sobre crianças que foram sacrificadas por um sistema que promete salvação mas entrega controlo.

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E os monstros? Bem, estão por todo o lado — às vezes de tentáculos e carapaça, outras vezes de fato e gravata.