Keeper — O Novo Pesadelo de Osgood Perkins Chega Envolto em Mistério… e Com um Score Que Já Está a Dividir Críticos

Osgood Perkins tem construído, quase em silêncio e sem pressas de agradar, uma das filmografias de terror mais sugestivas dos últimos anos. Depois do fenómeno inquietante que foi Longlegs e da recepção calorosa a The Monkey, o realizador regressa com Keeper — um filme envolto em secretismo, promovido pela Neon com a mesma estratégia de sombras e silêncio que transformou o seu nome numa espécie de promessa para fãs de terror psicológico.

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E agora que as primeiras críticas chegaram, a pergunta impõe-se: está à altura do hype?

Segundo o Rotten Tomatoes, Keeper estreia-se com 65% de aprovação, baseado nas primeiras dezenas de críticas. É uma recepção intermédia, mas longe de ser um desaire — e, mais importante ainda, confirma algo que já se suspeitava: Perkins continua a ser um realizador fascinante, mesmo quando a crítica se divide.

O score não é o mais alto da carreira do cineasta, que recentemente atingiu os 86% com Longlegs, nem supera os 77% de The Monkey. Porém, supera outros trabalhos anteriores, como I Am the Pretty Thing That Lives in the House, que permanece nos 59%. Há uma oscilação clara, mas também uma evolução: Perkins é um cineasta que arrisca, que experimenta, que não segue tendências. E isso, no terror contemporâneo, vale ouro.

As primeiras críticas sugerem um padrão comum. A narrativa de Keeper pode ser “delgada”, como descreveu o Hollywood Reporter, mas aquilo que parece manter a tensão e a eficácia é o trabalho dos actores — especialmente Tatiana Maslany, cuja performance muitos descrevem como o verdadeiro coração da obra. É interessante notar que Perkins já a tinha dirigido num papel mais pequeno em The Monkey; aqui, ele dá-lhe espaço para respirar, sofrer, comandar a câmara. É visível, nas palavras dos críticos, uma espécie de “confiança absoluta” na actriz, que retribui com um desempenho feroz, íntimo e inquietante.

Há também quem note que a experiência de ver Keeper depende muito do espectador. Britt Hayes, da MovieWeb, escreveu que o filme funciona “se acreditarmos que Perkins usa estes tropos com um propósito claro, se considerarmos que os fins justificam os meios”. É uma observação certeira: o cinema de Perkins nunca foi sobre simplicidade ou gratificação imediata. É sobre atmosfera, silêncio, texturas emocionais — e sobre o desconforto que nasce do que não é explicado.

Independentemente de divisões críticas, há algo que ninguém contesta: Perkins está num ritmo criativo impressionante. Enquanto Keeper chega agora às salas, o realizador já está a meio da produção de The Young People, filme que tem gerado expectativas — não só pela premissa, mas pelo elenco, que inclui Lola Tung, Nico Parker e uma adição sonante: Nicole Kidman. É o tipo de velocidade criativa que poucos cineastas conseguem manter no género, especialmente num mercado onde o terror original luta para sobreviver entre sequelas, remakes e universos partilhados.

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Com apenas 1h39 de duraçãoKeeper promete ser mais uma obra contida, afiada e profundamente estilística — muito à imagem daquilo que fez de Perkins um nome incontornável do terror moderno. E mesmo que não atinja a mesma aclamação que Longlegs, o consenso é claro: este filme tem personalidade suficiente, risco suficiente e densidade emocional suficiente para justificar uma ida ao cinema.

Afinal, o terror precisa de vozes singulares. Mesmo quando essas vozes nos deixam inquietos, divididos ou fora do nosso lugar de conforto. Talvez especialmente por isso.

Keeper: Para Sempre — O Amor, o Medo e os Segredos Que Nunca Deveriam Sair da Cabana

O novo pesadelo psicológico de Osgood Perkins chega aos cinemas portugueses

O terror elegante e profundamente psicológico de Osgood Perkins regressa às salas portuguesas este mês com Keeper: Para Sempre, um thriller inquietante onde o amor e a loucura dançam de mãos dadas. O filme, que estreia a 20 de novembro nos cinemas, promete ser uma das experiências cinematográficas mais intensas da estação — uma viagem ao interior de uma relação e aos abismos da mente.

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Perkins, realizador de O Colecionador de Almas (The Blackcoat’s Daughter) e do aclamado Longlegs, volta a explorar a fragilidade humana através de uma narrativa que começa como um drama íntimo e termina num pesadelo de segredos, sombras e arrependimento.

Um aniversário de casamento… e um inferno à espera

A premissa é simples, mas o resultado promete ser devastador: um casal viaja até uma cabana isolada para celebrar o aniversário de casamento. O cenário é idílico — neve, silêncio e promessas de reconciliação. Mas, à medida que a noite cai, algo começa a mexer-se nas paredes, nas vozes e nas memórias.

O que deveria ser um refúgio romântico transforma-se num labirinto de culpa e paranóia, onde o tempo parece distorcer-se e os laços de amor se confundem com as correntes da possessão. As “forças sombrias” que emergem naquela cabana não são apenas sobrenaturais — são também os fantasmas da intimidade, as verdades enterradas e os segredos que nenhuma relação sobrevive a ouvir.

Perkins descreve o filme como “uma história de terror emocional disfarçada de conto de amor”, e, conhecendo a sua obra, é seguro esperar o inesperado: ambientes minimalistas, silêncios longos e uma tensão que se infiltra lentamente, até que já é tarde demais para fugir.

O estilo Perkins: terror com elegância e alma

Filho do lendário Anthony Perkins (Psycho), Osgood construiu o seu próprio espaço no cinema contemporâneo com uma assinatura distinta — o terror atmosférico, cerebral e profundamente humano.

Em Keeper: Para Sempre, essa abordagem parece atingir nova maturidade. Perkins não se contenta com sustos fáceis: prefere explorar a psicologia das personagens, a dor do passado e o peso das escolhas. O resultado é um terror que se sente na pele, mas também no coração.

Visualmente, o filme promete a habitual estética fria e milimetricamente composta — cada plano uma pintura gótica, cada sombra um eco de culpa. A banda sonora, minimalista e dissonante, reforça o desconforto emocional que atravessa toda a narrativa.

O terror como metáfora

O que distingue o cinema de Osgood Perkins é a forma como o sobrenatural serve de espelho para o que é profundamente humano. Em Keeper: Para Sempre, a cabana isolada funciona como uma metáfora de confinamento — o local onde os segredos do casal, cuidadosamente trancados ao longo dos anos, encontram forma e voz.

É um filme sobre o que escondemos das pessoas que amamos e o que acontece quando o passado exige ser ouvido. E, como em Longlegs, o medo não vem apenas do exterior, mas da inevitabilidade do confronto interior.

A promessa de um novo clássico moderno

Com Keeper: Para Sempre, a Neon e Osgood Perkins consolidam uma parceria que tem redefinido o terror contemporâneo: inteligente, visualmente sofisticado e emocionalmente devastador.

Em tempos em que o género é dominado por sustos fáceis e clichés, Perkins propõe outra coisa: um mergulho no íntimo, onde o horror nasce da empatia e da dor, não apenas do medo.

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Prepare-se para um filme que não grita — sussurra. Que não assusta com monstros, mas com verdades. Que não se esquece quando termina.

🎬 Keeper: Para Sempre

📅 Estreia: 20 de novembro de 2025

🎭 Género: Thriller Psicológico

🎥 Realização: Osgood Perkins (O Colecionador de AlmasLonglegs)

🏠 Distribuição em Portugal: Estreia nacional nas principais salas de cinema

Nicole Kidman Junta-se a The Young People — O Novo Thriller de Osgood Perkins

A rainha do suspense regressa ao terror com o realizador de Longlegs

Nicole Kidman está de volta ao género que a consagrou como uma das grandes damas do cinema contemporâneo. A actriz australiana, vencedora de um Óscar e recordada por papéis que equilibram vulnerabilidade e frieza, juntou-se ao elenco de The Young People — o novo filme de Osgood Perkins, o realizador que arrepiou o público com Longlegs e The Monkey.

O projecto, produzido pela Neon, será lançado nos cinemas norte-americanos e promete continuar a ascensão meteórica de Perkins como o novo mestre do terror psicológico. O estúdio descreve The Young People como o início de uma parceria prolongada com o realizador, depois do sucesso estrondoso de Longlegs, que se tornou o filme independente mais lucrativo de 2024, com mais de 75 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA.

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Um elenco jovem, mas de peso

Além de Kidman, o elenco principal inclui Lola Tung (The Summer I Turned Pretty) e Nico Parker (How to Train Your Dragon), duas estrelas emergentes que assumem o protagonismo da história, ao lado de um grupo diversificado de nomes de culto e talento televisivo: Brendan Hines (The Tick), Cush Jumbo (The Good Wife), Heather Graham (Drugstore Cowboy), Johnny Knoxville (Jackass), Lexi MinetreeLily Collias (Good One) e Tatiana Maslany (Orphan Black).

Detalhes sobre o enredo ainda estão sob sigilo — o que, vindo de Osgood Perkins, só aumenta a expectativa. Conhecido pela sua abordagem subtil e profundamente atmosférica, o realizador raramente entrega histórias lineares. Em The Young People, espera-se mais uma viagem pela psicologia do medo, onde a juventude e a inocência se tornam terreno fértil para o horror.

O terror elegante de Nicole Kidman

Nicole Kidman não é estranha ao género. Antes de brilhar em dramas como The Hours ou Big Little Lies, a actriz já tinha arrepiado o público em “The Others” (2001), de Alejandro Amenábar — um dos grandes clássicos do terror moderno. A sua interpretação da mãe isolada numa mansão assombrada valeu-lhe nomeações ao BAFTA e ao Globo de Ouro, além de ter transformado o filme num fenómeno mundial, com mais de 210 milhões de dólares arrecadados.

Agora, com The Young People, Kidman regressa às sombras, prometendo um papel que mistura o seu domínio emocional com o toque inquietante de Perkins — um realizador que prefere sugerir o medo a mostrá-lo, e que, como poucos, sabe transformar o silêncio em desconforto.

Entre Scarpetta (para a Prime Video) e Margo’s Got Money Trouble (para a Apple TV+), Kidman volta a demonstrar uma versatilidade raramente igualada. Aos 58 anos, continua a desafiar-se com papéis que fogem à previsibilidade de Hollywood — e o terror, com o seu magnetismo sombrio, parece ser o terreno ideal para esse novo capítulo.

O futuro do horror tem assinatura Neon

Com The Young People, a Neon reforça o seu papel como casa do cinema de autor contemporâneo. A produtora e distribuidora — que lançou títulos como Parasite e Titane — aposta agora em Osgood Perkins como figura central de uma nova era do terror: inteligente, estético e desconcertante.

Depois de Longlegs, considerado por muitos críticos o filme mais perturbador dos últimos anos, e de The Monkey, que teve uma das melhores estreias da história do estúdio, The Young People surge como o próximo passo lógico — e, com Nicole Kidman a bordo, o mais ambicioso até agora.

Um segredo à espera de ser revelado

Ainda sem sinopse oficial, o filme promete manter o estilo enigmático que tornou Osgood Perkins uma das vozes mais singulares do cinema contemporâneo. O que se sabe é que o realizador continua obcecado com os temas da juventude, da culpa e da herança emocional — tópicos que, nas suas mãos, se transformam em terror puro.

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Com estreia prevista para 2026The Young People promete ser um dos filmes mais aguardados do próximo ano — e, com Kidman à frente do elenco, há razões de sobra para acreditar que o terror vai continuar a ser o género mais sofisticado de Hollywood.

No Other Choice: Park Chan-wook Transforma a Procura de Emprego num Jogo de Sobrevivência 💼🔪

O realizador de Oldboy regressa com uma sátira negra onde perder a vaga… pode custar a vida

Esqueça o stress das entrevistas, os currículos rejeitados e as mensagens automáticas de “decidimos seguir com outro candidato”. Em No Other Choice, o novo filme do mestre sul-coreano Park Chan-wook, a procura de emprego torna-se literalmente uma questão de vida ou morte.

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O trailer divulgado esta semana mostra um Park em plena forma, a combinar humor negro, crítica social e violência estilizada — marcas registadas do autor de Oldboy e Decision to Leave.

💼 Um candidato desesperado, um mercado impiedoso

Inspirado no romance The Ax de Donald E. Westlake, No Other Choice acompanha Man-soo (interpretado por Lee Byung-hun, de Squid Game), um homem que perde o emprego após 25 anos de dedicação a uma empresa de papel. Sem perspetivas e sufocado pelo desespero, ele decide eliminar — literalmente — a concorrência para garantir o novo cargo.

O trailer mostra uma sucessão de momentos tão absurdos quanto inquietantes: vasos que caem sobre cabeças, armas escondidas em luvas de cozinha e entrevistas de emprego que terminam em sangue. E no meio de tudo isto, Park Chan-wook mantém o seu tom característico de ironia elegante — aquele riso desconfortável que precede o choque.

“Man-soo simplesmente não tem outra escolha”, ouve-se no trailer, enquanto o protagonista planeia o crime com a calma de quem prepara um PowerPoint.

🧠 Um “The Office” passado no inferno

Críticos que já viram o filme descrevem-no como uma mistura de sátira laboral, thriller psicológico e comédia grotesca.

Jason Gorber, do The A.V. Club, escreveu que a segunda metade é “como se um episódio de The Office terminasse com o Jim a tornar-se num serial killer”.

A comparação não é descabida: No Other Choice transforma a competição profissional num campo de batalha literal, onde a lógica neoliberal e a pressão por sucesso são levadas ao extremo.

Park, conhecido por desafiar géneros e convenções, parece agora apontar a mira à própria crueldade do mundo corporativo — um espelho distorcido, mas reconhecível, do capitalismo moderno.

🎄 Estreia natalícia com sabor a sangue

Distribuído pela Neon, o filme chega aos cinemas dos EUA no dia de Natal, um toque de humor irónico para um conto sobre ambição e violência. A estreia mundial ampla está marcada para janeiro de 2026, prometendo ser uma das entradas mais comentadas do próximo ano.

E para os fãs portugueses de Park Chan-wook, é apenas uma questão de tempo até No Other Choice chegar às salas nacionais — possivelmente através da Midas Filmes ou Cinemundo, distribuidoras habituais do realizador em Portugal.

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🩸 Park Chan-wook no auge da sátira moderna

Com No Other Choice, o cineasta sul-coreano volta a provar que o seu cinema é tanto uma experiência visual intensa quanto uma reflexão sobre o lado mais obscuro da condição humana.

E se a ideia de matar para conseguir emprego parece absurda… talvez o verdadeiro horror seja o quão familiar essa metáfora soa em 2025.

“Together”: O Body Horror Que Vai Fazer os Fãs de “The Substance” Delirar 🩸🎥

Um romance… e um pesadelo no campo

O realizador e argumentista australiano Michael Shanks estreia-se nas longas‑metragens com Together, uma mistura inquietante de drama relacional e body horror que já passou por vários festivais e que agora chega finalmente às salas de cinema.

Desde a primeira cena — dois cães de busca a beber de um poço subterrâneo antes de começarem a comportar‑se de forma estranha — percebemos que o filme não esconde o seu rumo. Aqui, o suspense não vem do “o que vai acontecer?”, mas sim do “como é que vamos lá chegar?”. Shanks confia que o público sabe juntar as peças: título sugestivo + horror corporal + pessoas desaparecidas + um casal co‑dependente que troca a cidade por uma vila isolada = uma história atmosférica, perturbadora e com um humor tão negro quanto a sua narrativa.

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Dave Franco e Alison Brie: química real em tensão fictícia

A trama segue Tim (Dave Franco) e Millie (Alison Brie), um casal que troca o caos urbano pela tranquilidade — ou assim pensam — da zona rural. Pouco depois de chegarem, descobrem que um casal local desapareceu misteriosamente na mesma área onde agora vivem.

Mas Tim e Millie estão demasiado absorvidos pelos próprios problemas para dar a devida atenção ao perigo. Ele carrega o trauma de ter visto os pais morrerem e enfrenta um bloqueio criativo como músico; ela, pelo contrário, está a florescer com um raro e bem pago lugar como professora numa escola local. A proposta de casamento feita por Millie durante a festa de despedida só aumentou a tensão, com Tim a congelar no momento.

Numa tentativa de reconciliação, Tim sugere um passeio pela floresta. Uma tempestade leva‑os a uma caverna repleta de sinos antigos e símbolos perturbadores — o mesmo local onde vimos os cães beberem daquela água misteriosa. E, claro, quando Tim decide também beber, o espectador já sabe que se avizinha um pesadelo viscoso e sangrento.

Horror atmosférico com humor negro

Apesar da premissa quase absurda, Shanks constrói uma atmosfera verdadeiramente inquietante, equilibrando sustos pontuais com um subtexto relacional carregado de tensão. Não há monstros visíveis — a não ser a assustadora ideia de compromisso absoluto com outra pessoa — mas há imagens perturbadoras, sonhos inquietantes e momentos em que o terror se insinua de forma quase invisível.

A química entre Franco e Brie (casados na vida real) dá autenticidade aos diálogos afiados e às farpas trocadas, funcionando como válvula de escape para o espectador antes que a tensão o sufoque.

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O gore é contido quando comparado com The Substance, de Coralie Fargeat, mas isso não retira impacto ao resultado final. A única nuvem sobre o lançamento é uma acção judicial movida pelos criadores da obscura comédia romântica indie Better Half (2023), que acusam a produção de roubo de ideia — algo que, por agora, não obscurece a recepção positiva desta estreia.

Estreia em Portugal

Em Portugal, o filme estreia a 14 de Agosto, com o título “Juntos” e distribuição da NOS Audiovisuais. 🎟️

T-shirts, tangas e marketing milionário: como Anora gastou três vezes o seu orçamento para vencer o Óscar 🏆💰

A vitória de Anora na última edição dos Óscares não foi apenas um feito artístico, mas também um verdadeiro triunfo de estratégia de marketing. O filme de Sean Baker, que custou apenas 6 milhões de dólares a produzir, viu o seu distribuidor indie Neon investir 18 milhões em campanhas promocionais – três vezes mais do que o orçamento da própria obra!

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Este investimento astronómico rendeu frutos: Anora superou pesos pesados como The BrutalistConclave e A Complete Unknown, e levou para casa o prémio de Melhor Filme. Mas como é que a Neon conseguiu este feito?

Marketing de guerrilha: Gen Z e cultura pop no centro da campanha 👑🔥

Em vez de apostar em campanhas tradicionais direcionadas a críticos e membros da Academia, a Neon apostou num marketing voltado para a cultura jovem e digital. Um dos exemplos mais notáveis foi uma pop-up store temporária, montada num estacionamento de Los Angeles, onde os fãs puderam comprar merchandise exclusivo do filme.

A fila começou a formar-se às 10h da manhã, mesmo que a loja só abrisse às 15h – sinal do entusiasmo gerado pela campanha. Entre os produtos vendidos, destacam-se:

• T-shirts com frases icónicas do filme 🎽 – Slogans como “Stay jealous, babe!”“You hit the lotto, bitch!” e “Fuckin’ Cinderella” tornaram-se virais.

• Tangas vermelhas com a inscrição “Little Wifey” 💋 – Vendidas a 15 dólares, tornaram-se um símbolo do filme.

• Posters e impressões de edição limitada 🖼️ – Alguns mostrando a protagonista Mikey Madison em poses sensuais inspiradas nos anos 70.

Além disso, a primeira exibição de Anora em Hollywood contou com uma plateia repleta de trabalhadoras do sexo, uma jogada estratégica que reforçou a autenticidade da narrativa do filme.

E os concorrentes? Estratégias (e orçamentos) bem diferentes 🎬💸

Enquanto Anora apostava numa abordagem jovem e irreverente, outros concorrentes seguiram caminhos distintos:

• The Brutalist – Produzido por 10 milhões de dólares, teve um orçamento de marketing semelhante ao de Anora, mas optou por uma campanha mais clássica. A24 lançou um merchandise discreto, incluindo T-shirts minimalistas e um modelo em miniatura do centro comunitário projetado pelo arquiteto da história (inspirado num campo de concentração). Apenas 500 unidades foram fabricadas, ao preço de 75 dólares – e esgotaram rapidamente.

• A Complete Unknown – O filme protagonizado por Timothée Chalamet como Bob Dylan teve um orçamento de 70 milhões e um investimento promocional que ultrapassou esse valor. Para recuperar os custos, apostou em produtos de luxo, como um casaco de camurça da Levi’s por 1.200 dólares e uma moto Triumph igual à do filme por 12.895 dólares. Além disso, o famoso bar Dante, em Nova Iorque, criou um cocktail inspirado na lenda da música, batizado Like a Rolling Stone.

• Conclave – O drama sobre a eleição de um novo Papa, com um orçamento de 20 milhões, teve um marketing mais discreto e sem merchandising oficial. No entanto, os fãs trataram de criar os seus próprios produtos, como T-shirts com a frase “Messy Bitch Convention” e autocolantes dos cardeais fumando vape.

O impacto da estratégia de Anora no cinema independente 🚀📈

O sucesso de Anora demonstra como o público e a própria Academia estão a mudar. O filme foi o de menor orçamento entre os nomeados, mas conseguiu competir de igual para igual com produções muito mais dispendiosas.

Além disso, a aposta da Neon no marketing low-cost mas viral (com forte apelo ao público jovem) é um sinal claro de que o cinema independente pode ser tão competitivo como as grandes produções de Hollywood.

Com a sua vitória no Óscar e um sucesso estrondoso no streamingAnora já garantiu o seu lugar como um dos filmes mais falados do ano. E, claro, a campanha promocional ajudou a transformar este pequeno filme numa verdadeira sensação global.

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🔥 O que achaste da estratégia de marketing de Anora? Será que este é o futuro do cinema independente?

Médicos Legistas Assistem a The Monkey com Osgood Perkins e Theo James

“Em todos os meus anos como médico legista, nunca vi nada assim.”

O escritor e realizador Osgood Perkins e o ator Theo James sentaram-se com dois médicos legistas para obter a sua opinião sobre The Monkey, a mais recente adaptação cinematográfica de uma história de Stephen King.

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Baseado no conto homónimo, o filme chega aos cinemas a 21 de fevereiro, com distribuição da Neon.

Sinopse: Um Brinquedo Mortal 🎤💀

A história segue dois irmãos gémeos que encontram um misterioso macaco de corda, desencadeando uma série de mortes brutais que destroem a sua família. Vinte e cinco anos depois, o macaco regressa para uma nova sequência de mortes, forçando os irmãos afastados a enfrentar o brinquedo amaldiçoado.

O filme mistura horror e comédia, sendo produzido pelo icónico James Wan.

Elenco de Estrelas 🎬

The Monkey conta com um elenco talentoso, incluindo:

  • Theo James
  • Tatiana Maslany
  • Elijah Wood
  • Christian Convery
  • Colin O’Brien
  • Rohan Campbell
  • Sarah Levy

Um Filme de Terror Fora do Normal 👻🔪

Na sua análise, Meagan Navarro, do Bloody Disgusting, destacou que “com eficiência narrativa e um espírito lúdico, The Monkey apresenta uma adaptação de Stephen King como nenhuma outra. Perkins desafia a lógica em favor de um terror absurdo e divertido, tornando a morte mais cómica e sangrenta do que nunca.”

Durante a conversa com os médicos legistas, Perkins e James apresentaram algumas das mortes mais inusitadas do filme, levando os especialistas a comentarem sobre a sua veracidade. Na maioria dos casos, concluíram que os acontecimentos seriam fisicamente impossíveis na vida real, reforçando o caráter exagerado e fantástico do terror apresentado no filme.

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Para celebrar o lançamento do filme, o site Bloody Disgusting promove a Stephen King Week, incluindo um sorteio exclusivo de uma réplica limitada (1/50) do macaco original do filme.