Mia Goth Confirma Que Continua Ligada ao Filme Blade da Marvel

Entre atrasos, mudanças criativas e promessas de excelência, a actriz garante que o projecto “vai valer a pena esperar” 🧛‍♂️

O filme Blade do Universo Cinematográfico da Marvel tem sido uma verdadeira odisseia. Desde que Kevin Feige o anunciou no Comic-Con de San Diego em 2019 — com Mahershala Ali no papel principal — o projecto tem enfrentado uma sucessão de obstáculos: trocas de realizadores, reescritas de argumento e os inevitáveis atrasos causados pelas greves de Hollywood em 2023.

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Entre as poucas certezas, há uma que se mantém firme: Mia Goth continua no elenco. A actriz britânica, actualmente a filmar o Frankenstein de Guillermo del Toro, confirmou à revista Elle que ainda está oficialmente ligada ao filme da Marvel. Segundo o site Deadline, Goth deverá interpretar Lilith, uma vilã que tenta roubar o sangue da filha de Blade — um papel que promete adicionar uma boa dose de terror gótico ao universo Marvel.

Sobre o estado actual da produção, a actriz admitiu não ter novidades sobre o início das filmagens, mas acredita que a demora pode ser benéfica:

“É para melhor que tenha demorado o tempo que demorou. Eles querem fazer tudo da forma certa”, afirmou Mia Goth.

Esta não é a primeira vez que a actriz demonstra confiança na equipa criativa. Já em 2024, Mia dizia sentir que todos os envolvidos “se importam mesmo com o projecto” e que o objectivo é claro: fazer um grande filme.

Apesar do optimismo, Blade continua sem data de estreia. A última previsão apontava para Novembro de 2025, mas o título acabou por ser retirado do calendário oficial da Marvel em Outubro de 2024.

Curiosamente, uma versão alternativa do caçador de vampiros regressou recentemente no universo animado Marvel Zombies, combinando Blade com Moon Knight — desta vez com a voz de Todd Williams em vez de Mahershala Ali.

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Para já, os fãs terão de aguardar mais um pouco… mas se Mia Goth estiver certa, talvez a paciência venha a ser recompensada com um dos regressos mais aguardados do cinema de super-heróis.

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Há algo de profundamente simbólico em ver Guillermo del Toro a recriar Frankenstein. Afinal, poucas histórias refletem tão bem a essência da arte de fazer cinema: um conjunto de partes distintas — cenários, luz, som, guarda-roupa, interpretação — unidas para criar algo vivo. E é precisamente isso que o realizador mexicano quis fazer com a sua adaptação épica do romance de Mary Shelley: um filme artesanal, feito à mão, como nos velhos tempos de Hollywood.

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“It’s alive!”

A primeira a sentir o impacto foi Tamara Deverell, a diretora de arte. Quando entrou no gigantesco laboratório de Victor Frankenstein — construído num torreão de pedra escocês com uma imponente janela circular — não conseguiu conter o entusiasmo: “Entrei no set e disse… ‘Está vivo!’”.

O laboratório, centro nevrálgico da história, é uma mistura entre gótico e grandioso, com maquinaria detalhada, instrumentos científicos e uma atmosfera que parece pulsar com energia própria. É, nas palavras de Deverell, “um palco de alquimia e loucura criativa” — e o coração físico do filme.

O cinema como um corpo costurado

Guillermo del Toro quis que Frankenstein fosse um “filme feito à mão em escala épica”. Cada detalhe, desde o figurino de Kate Hawley até à luz filtrada pelas janelas trabalhada pelo diretor de fotografia Dan Laustsen, foi pensado em harmonia.

“É um trabalho de sincronia absoluta”, explica del Toro. “Um guarda-roupa pode ser magnífico, mas se não conversar com a luz, não funciona. Tudo precisa de respirar em conjunto.”

A criatura — interpretada por Jacob Elordi — nasceu das mãos do designer Mike Hill, colaborador habitual do realizador. Hill recusou a ideia clássica do monstro remendado e mecânico: “Não queríamos parafusos, nem metal, nem horror explícito. Este é um ser recém-nascido, feito de carne, vulnerável, quase humano. A alma está nos olhos.”

Um monstruoso trabalho de equipa

O guarda-roupa da criatura foi, literalmente, uma produção à parte. Hawley e a sua equipa criaram várias camadas de roupa e ligaduras que evoluem ao longo do filme, refletindo a transformação do monstro — e a passagem por lama, neve, fogo e sangue. “O trabalho tornou-se um monstro em si mesmo”, brinca a figurinista.

Del Toro pediu-lhe que fugisse do estilo de época convencional: “A primeira coisa que me disse foi: ‘Não quero chapéus de época, nem formalismos. Quero algo vivo’.”

Entre tons ricos e texturas orgânicas, o filme recorre aos vermelhos e verdes intensos característicos do realizador, mas também a um azul profundo que domina o vestido de Mia Goth, peça que levou quatro meses a ser aperfeiçoada. “Tudo era uma questão de alquimia entre cor, tecido e luz”, recorda Hawley.

A luz e as trevas

Dan Laustsen, colaborador de longa data de del Toro desde Mimic (1997), voltou a apostar em luz natural e contrastes intensos. Muitas cenas foram iluminadas apenas com velas, criando uma atmosfera densa e intimista.

“Não temos medo da escuridão”, diz Laustsen com orgulho. “A luz tem de ter carácter.”

O resultado são imagens carregadas de névoa, fumo e sombra — uma estética que evoca tanto Crimson Peak como o cinema clássico de terror dos anos 30. Del Toro e Laustsen têm uma sintonia tal que já comunicam por instinto, mesmo quando discutem se o plano deve ser filmado da esquerda ou da direita.

Música de alma e faísca

A trilha sonora de Alexandre Desplat, colaborador de del Toro em A Forma da Água e Pinóquio, completa o corpo do filme. O compositor descreve esta nova parceria como “o terceiro capítulo de uma trilogia emocional”.

“Procurei dar voz à alma silenciosa da criatura”, explica. O resultado é uma partitura que alterna entre grandiosidade e delicadeza, com solos de violino interpretados pela norueguesa Eldbjørg Hemsing.

Na cena em que Victor cria o monstro, Desplat optou por algo inesperado: uma valsa. “Del Toro queria que víssemos aquele momento não como terror, mas como êxtase criativo. Ele está em transe, como um pintor obcecado.”

O renascimento de um clássico

Com estreia marcada para os cinemas e estreia em streaming a 7 de Novembro na NetflixFrankenstein promete ser uma celebração do cinema feito com alma — e do poder do trabalho coletivo.

Cada detalhe, cada centelha, cada peça costurada reflete o que del Toro sempre procurou: humanidade no meio do horror.

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Como o próprio realizador gosta de dizer, sorrindo: “No fim, todos nós somos um pouco Frankenstein.”

Guillermo del Toro Reinventa o Clássico: Frankenstein Chega aos Cinemas em Outubro Antes da Estreia na Netflix

Guillermo del Toro concretiza finalmente um sonho antigo: levar a sua visão pessoal de Frankenstein para o grande ecrã. A Netflix confirmou que o filme terá estreia nos cinemas a 17 de outubro, em lançamento limitado, antes de chegar à plataforma de streaming a 7 de novembro.

Esta notícia surge como um alívio para os fãs do realizador mexicano, que temiam que o projeto fosse confinado apenas ao streaming. A aposta em dar-lhe uma passagem pelas salas mostra que estamos perante uma obra pensada também para a experiência coletiva do cinema.

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Um elenco de luxo para um clássico imortal

A adaptação reúne um elenco de peso: Jacob Elordi interpreta a Criatura, enquanto Oscar Isaac dá vida ao cientista Victor Frankenstein. Mia Goth surge como Elizabeth Lavenza e Christoph Waltz assume o papel de Dr. Pretorius, uma das figuras mais sombrias do mito.

A estes juntam-se ainda Felix Kammerer (A Oeste Nada de Novo), Lars Mikkelsen (Ahsoka), David Bradley (Harry Potter), Christian Convery (Sweet Tooth), Ralph Ineson (The WitchNosferatu) e Charles Dance (Game of Thrones).

O projeto de uma vida

Del Toro já tinha revelado, em 2023, no evento TUDUM da Netflix, que Frankenstein era o filme que sempre quis realizar:

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara”, confessou o cineasta, sublinhando o seu fascínio pela obra-prima de Mary Shelley, publicada em 1818.

A sua abordagem promete ser mais do que uma simples adaptação: será uma reflexão sobre a obsessão científica, o poder e a solidão da criatura que nunca pediu para existir.

Frankenstein no cinema: um mito em constante reinvenção

A história de Mary Shelley tem sido adaptada inúmeras vezes ao longo da história do cinema, e cada versão refletiu a sua época:

  • James Whale (1931) – Foi esta adaptação da Universal que imortalizou a imagem do monstro com a maquilhagem icónica de Boris Karloff, transformando Frankenstein num símbolo do cinema de terror clássico.
  • O Filho de Frankenstein (1939) e os sucessivos filmes da Universal expandiram o mito, mas também cristalizaram o monstro como figura da cultura pop.
  • Mary Shelley’s Frankenstein (1994) – Realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, trouxe uma versão mais fiel ao romance, ainda que marcada por um tom melodramático.
  • Entre estas, surgiram leituras mais livres, desde o humor de Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948) até versões modernas como Victor Frankenstein (2015).

Guillermo del Toro promete algo diferente: uma versão adulta, gótica e carregada de melancolia, que resgata a essência filosófica e trágica do livro de Shelley. Se Karloff definiu a imagem e Branagh tentou a fidelidade literária, Del Toro parece querer fundir o terror com poesia visual.

Terror gótico com assinatura de autor

Descrito como uma versão “classificada para maiores de 18 anos”, o filme promete não suavizar o lado mais sombrio da história. Sangue, tragédia e reflexão filosófica deverão marcar esta nova leitura, fiel ao espírito do romance original, mas com o toque visual exuberante e gótico que caracteriza o cinema de Del Toro.

Com Frankenstein, o realizador regressa ao território onde sempre brilhou: o cruzamento entre fantasia sombria, horror clássico e uma inesperada ternura pelas suas criaturas marginalizadas. Depois de A Forma da Água — que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme —, a expectativa é que este novo projeto seja outro marco da sua carreira.

Uma estreia aguardada

Frankenstein estreia-se nos cinemas a 17 de outubro de 2025, com lançamento mundial na Netflix a partir de 7 de novembro. Para já, a Netflix divulgou também novos posters oficiais, reforçando o tom gótico e melancólico da obra.

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Preparem-se: este não será apenas mais um filme de monstros, mas sim a versão definitiva de um dos maiores mitos da literatura e do cinema e veja os Posters:

🧛‍♂️ Blade da Marvel Continua em Turbulência: Delroy Lindo Abandona Projeto

O tão aguardado reboot de Blade pela Marvel Studios enfrenta mais um revés. O veterano ator Delroy Lindo, inicialmente escalado para o elenco, confirmou sua saída do projeto, citando que a produção “descarrilou” após promissoras discussões iniciais. 

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🎬 Uma Produção Marcada por Obstáculos

Desde seu anúncio em 2019, o novo Blade, estrelado por Mahershala Ali, tem enfrentado uma série de desafios. A produção viu a saída de dois diretores — Bassam Tariq e Yann Demange — e passou por múltiplas reescritas de roteiro, envolvendo nomes como Stacy Osei-Kuffour, Beau DeMayo, Michael Green e, atualmente, Eric Pearson. As greves de roteiristas e atores em 2023 também contribuíram para os atrasos, levando à saída de membros do elenco, incluindo Lindo e Aaron Pierre.  


🧑🏾‍🤝‍🧑🏾 O Papel que Poderia Ter Sido

Em entrevista à Entertainment Weekly, Lindo revelou que seu personagem teria uma abordagem “à la Marcus Garvey”, liderando uma comunidade negra com forte filosofia e ethos. Embora não tenha especificado o papel, especula-se que ele interpretaria Jamal Afari, mentor de Blade nos quadrinhos.  


🩸 O Futuro Incerto de 

Blade

Apesar dos contratempos, a Marvel mantém Mahershala Ali no papel principal e Mia Goth no elenco, possivelmente como a vilã Lilith. Rumores indicam que Chad Stahelski, da franquia John Wick, está sendo considerado para dirigir o projeto. No entanto, o filme permanece sem data de estreia definida.  

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Pearl: A origem sombria de uma vilã icónica

Prepare-se para entrar no mundo distorcido de Pearl, a perturbadora vilã de “X”, no novo filme realizado por Ti West. A prequela da aclamada trilogia estreia em Portugal no próximo dia 30 de novembro, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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O glamour sombrio de Pearl
Situado em 1918, o filme retrata a história de Pearl, uma jovem presa numa quinta isolada, sob a vigilância rígida da mãe e cuidando do pai doente. Desesperada por uma vida glamorosa, semelhante à que viu nos filmes, Pearl luta contra as limitações da sua existência. A estética vibrante inspirada no Technicolor contrasta com a violência visceral da narrativa, oferecendo uma experiência cinematográfica única.

Uma performance inesquecível de Mia Goth
Com uma interpretação de tirar o fôlego, Mia Goth transforma Pearl numa personagem complexa, oscilando entre inocência e malícia. O filme, que passou pelo festival Indielisboa, foi descrito como um tributo tanto ao clássico “O Feiticeiro de Oz” quanto ao terror contemporâneo, conquistando dois Critics’ Choice Super Awards.

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Completando a trilogia que inclui “X” e o futuro “MaXXXine”, “Pearl” é uma obra imperdível para os fãs de cinema de terror. Não perca esta estreia no TVCine Top, no dia 30 de novembro, às 21h30.