Jennifer Lawrence Defende Autenticidade em Die My Love e Elogia Respeito de Robert Pattinson

A atriz, elogiada pelo novo filme de Lynne Ramsay, falou sobre a confiança nas filmagens com Pattinson e sobre a decisão de manter a naturalidade nas cenas mais íntimas.

Jennifer Lawrence revelou novos detalhes sobre a rodagem de Die My Love, o drama psicológico realizado por Lynne Ramsay que chega aos cinemas a 7 de Novembro, pela Mubi. Em entrevista ao podcast Las Culturistas, a atriz explicou que não sentiu necessidade de recorrer a um coordenador de intimidade durante as filmagens das cenas mais delicadas com Robert Pattinson — e destacou a relação de confiança entre ambos.

ler também : Glen Powell Mostra a Sua Nova Casa no Texas — e Tem Até uma Casa de Banho Dedicada aos Longhorns!

“Senti-me sempre segura com o Rob. Ele é muito respeitador e está completamente focado na sua vida pessoal e profissional. Passávamos o tempo a conversar sobre os nossos filhos e relações”, contou Lawrence. “Nunca houve qualquer desconforto.”

Em Die My Love, Lawrence interpreta uma mulher que enfrenta uma crise emocional profunda após o nascimento do filho, enquanto Pattinson dá vida ao marido, um homem incapaz de lidar com o colapso da companheira. O filme tem recebido elogios da crítica e a interpretação da atriz já é apontada como uma das mais intensas da sua carreira.

Um olhar sem filtros sobre o corpo e a maternidade

Jennifer Lawrence também falou sobre a forma como encarou as cenas de nudez, filmadas durante a gravidez do segundo filho. Segundo a atriz, esse momento de vida mudou a sua relação com a imagem.

“Não me preocupei com o aspeto físico. Quis dar total liberdade à Lynne Ramsay para filmar como achasse melhor. Estava cansada e concentrada no trabalho, não em parecer perfeita”, explicou.

Lawrence acrescentou que recusou qualquer retoque digital nas imagens, defendendo a naturalidade como parte da personagem e do processo criativo.

ler também : A Lenda de Ochi — Um Conto Encantado Sobre o Medo, a Coragem e a Magia das Coisas Selvagens

Uma nova fase na carreira

Depois da comédia No Hard Feelings, Jennifer Lawrence regressa aqui a um registo mais dramático, explorando temas como a maternidade, a solidão e a perda de identidade. A atriz volta a colaborar com uma realizadora reconhecida pela sensibilidade visual e emocional, num filme que promete ser um dos grandes destaques da temporada de prémios.

Demi Moore Conta Porque Acha que Tom Cruise Ficou “Envergonhado” com a Sua Gravidez Durante as Filmagens de A Few Good Men

A atriz recorda os bastidores de um dos seus maiores sucessos e a pressão de ser mãe e estrela ao mesmo tempo

Demi Moore, que estava grávida de oito meses quando filmou A Few Good Men (1992), revelou recentemente que Tom Cruise, seu colega de elenco, pareceu sentir-se “um pouco envergonhado” com a situação. Durante o festival The New Yorker Festival, a atriz contou que percebeu algum desconforto da parte do protagonista de Top Gun durante os ensaios das cenas.

ver também : Éden, o novo filme de Ron Howard com Ana de Armas e Sydney Sweeney, é baseado numa história real?

“Eu estava bem com isso, sinceramente”, contou Moore, citada pela People. “Mas percebia que o Tom estava meio embaraçado. Ele não sabia bem como agir, talvez porque naquela altura não havia muitas atrizes grávidas a trabalhar.”

“Porque não podemos ter as duas coisas?”

Na época, a estrela de Ghost sentia que o meio cinematográfico ainda não aceitava a ideia de uma mulher poder conciliar a maternidade com uma carreira de sucesso. “Era algo que simplesmente não fazia sentido para mim”, explicou. “Por isso, decidi desafiar essa ideia. Porque não? Porque não podemos ter as duas coisas?”

Contudo, essa determinação trouxe também uma pressão acrescida. Moore confessou que se obrigou a treinar intensamente durante a gravidez para manter a forma física para o papel — algo que hoje considera excessivo. “Olho para trás e penso: ‘Mas o que raio estava eu a pensar? E o que é que estava a tentar provar?’”, admitiu.

Uma época diferente para as atrizes de Hollywood

A atriz reconhece que, felizmente, o panorama mudou. “Naquela altura, não era comum ver uma mulher a amamentar e, logo a seguir, a ensaiar uma cena. Hoje em dia há mais apoio e compreensão, mas naquela época isso era visto quase como uma afronta”, disse.

Moore, que teve três filhas com Bruce Willis, acabaria por afastar-se de Hollywood durante algum tempo, depois da morte da mãe e do fim do casamento. “Houve um momento em que percebi que o sucesso já não me bastava”, confessou numa entrevista à Glamour. “Precisava de estar com as minhas filhas, de viver outra fase da minha vida.”

ver também : Primata: Paramount revela trailer e poster do novo thriller de sobrevivência que promete deixar o público sem fôlego

Enquanto Tom Cruise continua a ser um dos maiores nomes da indústria, Demi Moore volta agora a revisitar o passado com um olhar mais maduro — e, talvez, com a serenidade de quem já não precisa de provar nada a ninguém.

“Canina”: Amy Adams Explora a Maternidade com um Toque Surreal

A premiada atriz Amy Adams está de volta ao protagonismo num dos filmes mais aguardados de 2025, “Canina” (título original: Nightbitch), que estreia no Disney+ a 24 de janeiro. Baseado no romance homónimo de Rachel Yoder, o filme promete uma narrativa ousada e pouco convencional sobre os desafios da maternidade, com uma pitada de surrealismo que desafia as fronteiras do realismo e da fantasia.

ver também : “The Day of the Jackal”, que  tem como base o livro Frederick Forsyth, já foi renovada para uma segunda temporada.

A História

“Canina” segue a vida de uma mulher que decide abandonar a sua carreira para se dedicar à maternidade a tempo inteiro. O que começa como uma escolha aparentemente comum rapidamente se transforma numa experiência única e perturbadora, à medida que a protagonista começa a questionar a sua própria sanidade. Este thriller psicológico explora as fronteiras entre identidade, sacrifício e os instintos primários que muitas vezes permanecem reprimidos.

O filme aborda o isolamento e a pressão sentida pelas mães no mundo moderno, utilizando metáforas poderosas e um tom surreal para contar uma história profundamente humana.

Amy Adams: Um Nome que Transforma Personagens

Amy Adams, conhecida pela sua versatilidade e capacidade de mergulhar profundamente nas emoções das suas personagens, é a escolha perfeita para este papel. Ao longo da sua carreira, a atriz tem-se destacado em papéis que exploram complexidades emocionais, como em A Chegada e Animais Noturnos. Em “Canina”, Adams volta a reinventar-se, trazendo uma performance intensa que certamente será tema de conversa nos círculos cinematográficos.

Uma Produção de Prestígio

Sob a direção de Marielle Heller, cineasta por detrás de Um Amigo Extraordinário e Can You Ever Forgive Me?, “Canina” conta com uma abordagem visual única e uma sensibilidade narrativa capaz de elevar o material original. A estética do filme promete captar a natureza simbólica da história, tornando-se uma experiência cinematográfica imersiva e inesquecível.

Uma Reflexão Sobre o Papel da Mulher

“Canina” não é apenas um filme sobre maternidade, mas também uma crítica ao modo como as mulheres são frequentemente obrigadas a escolher entre carreira e família. Através do olhar da protagonista, o filme oferece uma perspetiva profunda sobre o impacto destas escolhas, ao mesmo tempo que explora os limites do que é ser humano.

ver também : Os 60 Melhores Filmes de Ação de Sempre segundo a Collider

Com uma narrativa intrigante, uma atriz de excelência e uma direção cuidadosa, “Canina” está destinado a ser uma das produções mais marcantes de 2025, tanto para os fãs de cinema como para aqueles que procuram histórias provocadoras e emocionais.