De Jedi a Heroína de Ação: Daisy Ridley Salta de Janelas (e Explosões) em Cleaner

🧼🚨 O que acontece quando pegamos numa atriz da saga Star Wars, um realizador com experiência em James Bond e uma premissa digna de Die Hard? O resultado chama-se Cleaner, e apesar de não reinventar o género, tem ação, coração e uma Daisy Ridley pronta para mostrar que o sabre de luz era apenas o início.

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Recém-chegado à HBO Max, este thriller de ação dirigido por Martin Campbell (sim, o de Casino Royale e GoldenEye) segue a fórmula clássica: um só local, um grupo de terroristas e uma protagonista que, contra todas as probabilidades, vai tentar salvar o dia.

Uma limpeza nada convencional

Daisy Ridley interpreta Joey Locke, uma ex-soldado agora transformada em empregada de limpeza num arranha-céus de uma poderosa empresa energética. A sua rotina vira do avesso quando o edifício é tomado por eco-terroristas durante a gala anual. E como se isso não bastasse, Joey tem consigo o irmão mais novo, Michael, neurodivergente, que tenta proteger a todo o custo.

Sim, soa a Die Hard. Mas Cleaner não é apenas uma cópia barata com uma protagonista feminina no lugar de Bruce Willis. A personagem de Joey é vulnerável, humana e real — e Ridley dá-lhe camadas que elevam o filme acima da mediania.

Nem tudo brilha como o vidro lavado

Apesar da boa premissa e de um terceiro acto cheio de adrenalina, Cleaner tropeça no meio do caminho. Grande parte do filme é passada em diálogos entre Joey e a polícia ou nos discursos dos vilões, o que faz com que o ritmo abrande em momentos críticos. O público vem pelo suspense e pelas cenas de ação… e estas demoram a chegar.

Mesmo com 97 minutos de duração, o filme parece demorar a descolar. Há também algumas personagens que poderiam ter tido mais destaque — especialmente o vilão principal.

Clive Owen está cá, mas é Ridley quem brilha

Clive Owen, como Marcus, o carismático líder dos eco-terroristas, tem presença e um motivo convincente. Mas é escandalosamente subaproveitado. Falta-lhe o confronto direto com a heroína, algo que teria dado mais peso ao clímax. Já o segundo vilão é tudo menos subtil: um vilão de bigode figurativo e motivação de papel de embrulho.

Porém, é Daisy Ridley que sustenta o filme. Em Joey Locke, Ridley encontra uma nova identidade cinematográfica: a de uma heroína de ação emocionalmente complexa. Nada de imitações baratas de John McClane — a sua personagem tem voz própria, ética, fragilidade e força. E queremos vê-la mais vezes neste registo.

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Vale a pena ver?

Se esperas o próximo clássico do cinema de ação, não é aqui que o vais encontrar. Mas Cleaner cumpre a sua função de entretenimento, e revela um novo lado de Daisy Ridley que merece continuar a ser explorado. Se gostas de thrillers em espaço fechado, com toques sociais e um toque de poeira a ser varrida a pontapé — literalmente — então este é um bom programa para uma noite de sofá.

Martin Campbell e o Desafio de “Cleaner”: Entre Comparações com “Die Hard” e o Legado de James Bond 🎬

O veterano realizador Martin Campbell, conhecido por revitalizar a saga James Bond com GoldenEye (1995) e Casino Royale (2006), está de volta com Cleaner, um thriller de ação que promete prender os espectadores ao ecrã. Mas, apesar da premissa eletrizante e do protagonismo de Daisy Ridley, Campbell não esconde o incómodo com as inevitáveis comparações ao clássico Die Hard (1988).

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O filme segue uma ex-soldado (Ridley) que trabalha como limpa-vidros e se vê forçada a enfrentar um grupo de eco-terroristas que toma de assalto a sede de uma corporação de energia, onde o seu irmão deficiente está entre os reféns. A missão transforma-se numa corrida contra o tempo e contra os seus próprios limites físicos e emocionais.

Comparações com Die Hard: Justas ou Exageradas? 🤔

Em entrevista à Variety, Campbell reconhece as semelhanças superficiais com Die Hard, mas sublinha que a estrutura narrativa e os temas de Cleaner são distintos:

*”Posso nomear uns 20 filmes passados dentro de aviões, mas ninguém os compara todos com *Air Force One. O mesmo acontece aqui. Sim, é um edifício tomado por terroristas, mas a dinâmica entre os personagens e a própria motivação dos antagonistas são muito diferentes.”

A intriga de Cleaner desenvolve-se em torno de um grupo de ativistas ambientais divididos entre facções pacíficas e extremistas. Para Campbell, este conflito interno dentro da organização eco-terrorista adiciona uma camada de complexidade ao argumento, tornando o filme mais do que um simples exercício de ação.

O Desafio de Gravar a Ação Realista 💥

Campbell, conhecido pela sua abordagem visceral à ação, não poupa elogios à protagonista Daisy Ridley, que realizou a maioria das suas próprias cenas de combate:

“Daisy foi incansável. A maioria das cenas de luta foram feitas por ela mesma. A adversária dela no filme era, de facto, uma duplo profissional, o que ajudou a criar sequências incrivelmente autênticas.”

A autenticidade é um elemento fundamental para o cineasta, que defende a importância de os atores participarem nas cenas de ação sempre que possível.

“Quando o ator está realmente envolvido na ação, conseguimos captar expressões reais, reações genuínas ao impacto e ao esforço físico. Isso é algo que um duplo não pode replicar totalmente.”

O Legado de James Bond e o Futuro 🎥

Com uma carreira que inclui marcos como A Máscara de Zorro (1998) e duas das melhores entradas na saga 007, Martin Campbell tem um legado inquestionável no cinema de ação. Mas nem sempre as suas escolhas foram fáceis: recusou A Máscara de Zorro três vezes antes de aceitar o projeto.

Agora, com Cleaner, regressa às produções de menor orçamento, mas com a mesma ambição técnica e narrativa. Para os fãs do género, este poderá ser um dos thrillers mais eletrizantes do ano.

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💬 E tu? Achas que Cleaner tem o potencial para se tornar um novo clássico do género? Ou será apenas mais um título na vasta lista de filmes “inspirados” em Die Hard?

Amazon Boss Jeff Bezos Pergunta Quem Deve Ser o Próximo James Bond — E a Resposta é Clara

A recente notícia de que a Amazon assumiu o controlo criativo total da saga James Bond, com os produtores de longa data Barbara Broccoli e Michael G. Wilson a afastarem-se, gerou uma grande questão: Quem será o próximo 007?

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Jeff Bezos, fundador da Amazon, levou essa pergunta à sua conta na plataforma X (antigo Twitter), e os resultados foram bastante claros.

Embora houvesse votos para nomes como Tom Hardy, Idris Elba, James McAvoy, Michael Fassbender e Aaron Taylor-Johnson — este último anteriormente apontado como um dos favoritos — a escolha do público foi inequívoca: Henry Cavill.

Resultados da Votação

  • Henry Cavill – 54,6%
  • Tom Hardy – 8,4%
  • James McAvoy – 2,9%
  • Michael Fassbender – 7,1%
  • Aaron Taylor-Johnson – 9,7%
  • Idris Elba – 11,3%
  • Outro (mencione nos comentários) – 5,9%

Com 238 votos contabilizados, Henry Cavill tornou-se rapidamente um dos tópicos mais discutidos online entre os fãs da saga Bond. O entusiasmo tem sido tanto que agora surgem especulações sobre se a ligação do ator à Amazon, através do seu recente contrato para protagonizar e produzir a adaptação de Warhammer 40,000, pode aumentar as suas hipóteses de conseguir o papel de 007.

O Passado de Cavill com James Bond

Curiosamente, Cavill já esteve muito perto de ser James Bond. Durante o processo de casting para Casino Royale (2006), o ator britânico, então com 23 anos, impressionou o realizador Martin Campbell com um teste “tremendo”. No entanto, foi considerado demasiado jovem para o papel, que acabou por ir para Daniel Craig.

Em 2023, Cavill recordou essa experiência numa entrevista a Josh Horowitz:

“Foi entre mim e o Daniel, e eu era a opção mais jovem. Eles obviamente escolheram o Daniel, e acho que foi uma escolha incrível. Provavelmente, eu ainda não estava pronto na época. O Daniel fez um trabalho extraordinário ao longo dos filmes, por isso fico feliz com a decisão.”

Martin Campbell, por sua vez, também elogiou Cavill:

“Ele estava em ótima forma no teste, a interpretação foi incrível. Se o Daniel não existisse, o Henry teria sido um excelente Bond.”

Henry Cavill Ainda Pode Ser Bond?

Agora, aos 40 anos, Cavill volta a ser apontado como candidato ao icónico papel, mas o fator idade pode novamente jogar contra ele. Campbell explicou que um ator assina, geralmente, um contrato para três filmes, o que corresponde a um compromisso de cerca de seis anos.

*”Por altura de *No Time To Die, o Daniel Craig já estava numa idade em que um filme adicional teria sido demasiado. Se o Henry assinar para três filmes, já estará perto dos 50 quando acabar.”

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Ainda assim, Cavill continua em excelente forma e tem uma legião de fãs que o quer ver como o próximo James Bond. Com a Amazon agora a comandar a saga, tudo pode acontecer.