David Harbour Tenta Manter o Controle Enquanto as Acusações de Millie Bobby Brown e as Canções de Lily Allen o Colocam Sob Fogo Cruzado

Entre conselhos paternais aos colegas de Stranger Things e as farpas musicais da ex-mulher Lily Allen, o actor vive dias de turbulência mediática — com acusações de assédio e infidelidade a pairar no ar.:

David Harbour parece viver um verdadeiro episódio de Stranger Things fora do ecrã — um daqueles em que o caos começa silenciosamente antes de engolir tudo à volta.

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Enquanto enfrenta uma alegada investigação interna da Netflix devido a acusações de assédio e bullying feitas por Millie Bobby Brown, o actor tentou projetar uma imagem serena e paternal em declarações recentes à Esquire Espanha, onde falou sobre o seu papel de mentor junto do elenco mais jovem da série.

“Eles são todos bons miúdos”, disse Harbour, referindo-se a Millie (21 anos), Finn Wolfhard (22), Noah Schnapp (21), Caleb McLaughlin (24), Sadie Sink (23) e Gaten Matarazzo (23). “O que digo sempre é que agarrem-se à arte. O que podem controlar é a vossa paixão pela narrativa, pela expressão artística, pela vossa voz.”

Harbour confessou ainda que gostaria de ver Gaten Matarazzo, por exemplo, “a interpretar o Rei Lear aos 70 anos”, sublinhando que o importante é “pensar em carreiras longas e significativas”.

A sombra das acusações

As declarações ganham agora outro peso à luz das revelações do Mail on Sunday. Segundo o jornal britânico, Millie Bobby Brown apresentou “páginas e páginas de acusações” contra Harbour, antes das filmagens da última temporada de Stranger Things.

A jovem actriz terá, inclusive, sido acompanhada por um representante pessoal durante as gravações, uma medida rara no mundo das grandes produções televisivas. A Netflix não comentou oficialmente o caso, mas a investigação interna terá demorado “meses”.

Harbour, que interpreta o carismático polícia Jim Hopper, não foi acusado de qualquer conduta sexual imprópria, mas a situação levantou preocupações quanto ao ambiente nos bastidores da série.

Lily Allen, música e ironia

Como se o turbilhão profissional não bastasse, a vida pessoal do actor americano também está em chamas. A sua ex-mulher, Lily Allen, tem usado a música como arma emocional, lançando faixas onde insinua — ou praticamente confirma — as suas infidelidades.

No Halloween, a cantora britânica vestiu-se de Madeline, a protagonista de um clássico infantil francês — e também o nome da canção do seu novo álbum, West End Girl, onde expõe o colapso do casamento. Nas letras, Lily pergunta repetidamente: “Who the f*** is Madeline?”, um refrão que muitos interpretam como uma referência codificada à alegada amante de Harbour, uma figurinista mais jovem com quem ele teria mantido um caso de três anos.

O álbum inteiro pinta o retrato de um relacionamento em ruína, cheio de desconfiança e traição. “Há coisas que aconteceram na minha vida real e que estão refletidas neste disco”, admitiu Lily.

Entre o pai protetor e o homem em queda

O contraste é gritante: o actor que se apresenta como uma figura paternal e inspiradora para o elenco jovem de Stranger Things é o mesmo que enfrenta acusações sérias de assédio e um divórcio mediático repleto de alusões a infidelidades.

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Enquanto os fãs aguardam o estrear da temporada final da série, a 26 de Novembro, uma coisa é certa — o verdadeiro drama, por agora, está a acontecer fora de Hawkins.

Frances McDormand Reflete Sobre os Seus Papéis Mais Memoráveis em Entrevista com Cameron Crowe

Em uma entrevista franca para a Interview Magazine com o escritor e diretor Cameron Crowe, conhecido por seu trabalho em “Almost Famous”, Frances McDormand foi desafiada a reagir, em uma única frase, a alguns de seus filmes mais admirados por ele. A atriz, reconhecida por sua versatilidade e autenticidade em cada papel, não decepcionou e ofereceu respostas que revelaram tanto o seu humor quanto sua visão única sobre cada produção.

Madeline: “Vivi em Paris — que experiência incrível. Mais importante, aquelas meninas pequenas pisaram nos meus pés e eu tive duas unhas encravadas quando fui embora.”
McDormand destacou o seu tempo em Paris durante as filmagens de “Madeline”, um filme para crianças baseado na popular série de livros. A atriz lembrou com humor o desafio físico de trabalhar com um elenco jovem, mencionando que terminou a produção com duas unhas encravadas, uma memória peculiar que parece ter marcado a sua experiência.

Frances McDormand extending her hand to help Michael Douglas get up off the floor in a scene from the film ‘Wonder Boys’, 2000. (Photo by Universal Pictures/Getty Images)

Wonder Boys: “Um daqueles papéis que foi difícil para mim aceitar, sendo uma mulher de meia-idade. Embora o fato de a personagem estar grávida tenha ajudado muito.”
No drama “Wonder Boys”, McDormand enfrentou o desafio de interpretar uma mulher de meia-idade grávida, um papel que ela admite ter sido difícil de aceitar. No entanto, o aspecto da gravidez da personagem trouxe um elemento de complexidade e profundidade que tornou o papel mais atraente para ela.

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Mississippi Burning: “Poderia ter sido um pesadelo. Mas felizmente não foi — pessoalmente. Como uma declaração política, deu muito errado.”
Sobre “Mississippi Burning”, McDormand refletiu sobre o potencial do filme de ter sido uma experiência negativa, mas felizmente não foi, pelo menos a nível pessoal. No entanto, ela reconhece que, como uma declaração política, o filme pode ter se desviado da sua intenção original, talvez tocando temas de forma controversa ou com impacto indesejado.

Lone Star: “Eu estava completamente privada de sono. Eu tinha conhecido o meu filho três semanas antes. Ele estava comigo. Eu ia para o set, abria a boca, dizia as minhas falas, dormia no almoço por uma hora e meia, acordava, terminava as minhas falas e ia para casa. E foi um trabalho perfeito.”
Para o filme “Lone Star”, McDormand descreveu uma experiência de filmagem marcada pela privação de sono, já que ela tinha acabado de adotar o seu filho. Apesar do cansaço, ela lembra o papel como “perfeito”, indicando que, mesmo exausta, conseguiu cumprir suas obrigações de forma satisfatória.

Raising Arizona: “Esse foi o primeiro trabalho em que usei seios protéticos. Eu amei aquela personagem.”
Em “Raising Arizona”, McDormand trouxe humor ao mencionar que foi o primeiro filme em que usou seios protéticos. A atriz adorou interpretar a personagem, mostrando como pequenos detalhes do processo de atuação podem contribuir para a criação de papéis memoráveis e divertidos.

Blood Simple: “Fiquei extremamente desapontada quando descobri que todos os sets de filmagem não eram assim. Todas as minhas expectativas foram baseadas naquela experiência. Eu julgo cada set de filmagem em que estou por aquele.”
“Blood Simple” foi uma experiência formativa para McDormand, sendo o seu primeiro filme e a sua introdução ao mundo dos sets de filmagem. Ela expressou o quanto ficou desapontada ao descobrir que nem todos os sets eram como aquele, indicando que a experiência inicial estabeleceu um padrão elevado para o resto de sua carreira.

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As respostas de Frances McDormand não só destacam as suas experiências únicas em cada filme, mas também oferecem um vislumbre da sua abordagem honesta e reflexiva à sua carreira. Ela valoriza tanto os desafios quanto as peculiaridades de cada papel, o que reflete o seu compromisso com a autenticidade e a paixão pelo seu ofício.