Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

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Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.

“Superman” de James Gunn Pode Começar a Nova Era da DC com Estreia de Fazer Corar os Vingadores 🦸‍♂️💥

Está quase a chegar o momento em que o novo Clark Kent vai vestir a capa e voar para o ecrã. O novo Superman, realizado por James Gunn e protagonizado por David Corenswet, estreia nos cinemas a 11 de julho de 2025 e promete não ser apenas mais uma aventura de super-heróis. Será o pontapé de saída oficial para o novo Universo DC, agora sob liderança de Gunn e Peter Safran.

E as previsões de bilheteira são tudo menos tímidas. 🤑

Apostas altas: entre $90 e $185 milhões na estreia

Segundo vários serviços de tracking e fontes de distribuição, a estreia norte-americana do novo Superman poderá render entre 90 e 145 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana — com o site Box Office Theory a apontar para valores entre 140 e 185 milhões.

Mesmo a estimativa mais conservadora já colocaria o filme acima da estreia de Justice League (2017), que arrecadou 93,8 milhões nos primeiros dias. Mas se se concretizar a previsão mais otimista, poderemos estar a assistir a um arranque ao nível de Black Panther: Wakanda Forever (181 milhões).

Com um orçamento de 225 milhões de dólares (sem contar com marketing global), o novo Superman terá de gerar cerca de 700 milhões em receita global só para equilibrar contas. Mas com estas previsões — e o poder da nostalgia — tudo indica que poderá superar esse objetivo.

O que sabemos até agora?

Curiosamente, não será uma história de origem. Ao invés, Gunn promete um mergulho direto no mundo já estabelecido da DC, apresentando uma galeria de personagens de apoio que inclui:

  • Lois Lane — Rachel Brosnahan
  • Lex Luthor — Nicholas Hoult
  • Hawkgirl — Isabela Merced
  • Guy Gardner (Lanterna Verde) — Nathan Fillion
  • Mister Terrific — Edi Gathegi

Com uma duração ideal de pouco mais de duas horas, Superman quer ser acessível ao público geral e manter o ritmo ágil — sem a densidade operática que marcou o anterior Man of Steel de Zack Snyder (que arrecadou 668 milhões no total global).

Um voo sem turbulência para o novo DCU?

James Gunn tem experiência em transformar o inesperado em sucesso de bilheteira (Guardians of the Galaxy, alguém?). Agora, a pressão é maior: Superman precisa de não só ser um êxito isolado, mas também pavimentar o caminho para o novo universo interligado da DC.

Já estão em andamento filmes como Supergirl e Clayface, bem como séries como Lanterns e a segunda temporada de Creature Commandos. Uma estreia estrondosa de Superman poderá ser o catalisador necessário para dar credibilidade a este reboot.

Palavra final… ou melhor, palavra de Krypton

Ainda é cedo para certezas. Os números podem mudar, a recepção da crítica ainda está por vir e o marketing pesado da Warner Bros. está a arrancar agora. Mas se Gunn conseguir repetir a fórmula de charme, coração e humor que o celebrizou na Marvel, o novo Superman poderá não só voar… como rasgar os céus da bilheteira.

📅 Marcação no calendário: 11 de julho de 2025. Não digas que não foste avisado.