Kill Bill: The Whole Bloody Affair — Tarantino Reúne os Dois Filmes Numa Versão Integral com Animação Inédita

A Lionsgate lança finalmente nos Estados Unidos a versão completa de Kill Bill, com mais de quatro horas e novas sequências animadas criadas pela Production I.G. — resta saber se Portugal terá a mesma sorte.

Mais de vinte anos depois de Kill Bill: Volume 1 ter estreado nos cinemas, Quentin Tarantino vai finalmente mostrar ao público a sua versão definitiva da saga de vingança que marcou o início do milénio. A Lionsgate revelou o primeiro trailer de Kill Bill: The Whole Bloody Affair, a montagem integral que junta os dois filmes — Volume 1 (2003) e Volume 2(2004) — num épico de 247 minutos, com direito a cenas inéditas e nova animação japonesa.

A estreia nos Estados Unidos está marcada para 5 de Dezembro, em formato limitado de cinema, com exibições tanto em 35 mm como em 70 mm, algo raro nos dias de hoje e uma homenagem à paixão de Tarantino pelo cinema tradicional.

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🎞️ O que há de novo nesta versão

Esta montagem — que o realizador já exibira pontualmente em Cannes, em 2006, e no seu próprio cinema New Beverly, em Los Angeles — inclui sete minutos de animação totalmente inéditos, produzidos pelo aclamado estúdio japonês Production I.G, responsável por obras como Ghost in the Shell e Miss Hokusai.

As novas sequências expandem o violento capítulo “The Origin of O-Ren”, mostrando mais detalhes sobre o passado trágico da assassina interpretada por Lucy Liu. O design dos personagens ficou novamente a cargo de Katsuhito Ishii e Shōu Tajima, que também trabalharam na animação original de 2003.

O resultado promete uma experiência mais fluida e completa, sem interrupções entre volumes e com a intensidade visual e rítmica que Tarantino sempre idealizou — sangue, katanas e close-ups à moda do spaghetti western.

🎬 Um regresso sangrento às origens

The Whole Bloody Affair é, em essência, o director’s cut definitivo de Kill Bill, pensado como uma única história desde o início da produção. A separação em dois volumes foi uma exigência comercial da Miramax, na altura. Agora, Tarantino cumpre o seu desejo de mostrar a história completa da “Noiva” (The Bride), vivida por Uma Thurman, tal como a concebeu: uma tragédia de vingança contada em capítulos, com influências do cinema japonês, do western italiano e do kung fu clássico.

🇵🇹 E em Portugal?

Até ao momento, não há confirmação de estreia portuguesa desta edição integral. A Lionsgate anunciou apenas o lançamento em território norte-americano, e não é certo que alguma distribuidora europeia venha a exibir o filme nas salas nacionais.

Contudo, dado o interesse constante pela obra de Tarantino e o sucesso que as versões restauradas dos seus filmes têm tido em festivais e ciclos de cinema, é possível que alguma distribuidora independente portuguesa (como a Midas ou a Alambique) se interesse por trazer o título, pelo menos em exibições limitadas.

Se isso não acontecer, a esperança recai sobre o streaming: como a Lionsgate tem parcerias ativas com a Prime Video e o FilminThe Whole Bloody Affair poderá chegar a Portugal por essa via nos próximos meses.

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Por agora, os fãs terão de aguardar — mas uma coisa é certa: Tarantino não apenas reviveu a sua Noiva, como também reanimou o mito de Kill Bill com a paixão e o detalhe que só ele consegue imprimir no ecrã.

Primeiro Trailer de Michael Revela a Transformação de Michael Jackson no Rei da Pop

Realizado por Antoine Fuqua e protagonizado pelo sobrinho de Michael Jackson, o aguardado biopic promete uma viagem íntima e grandiosa pela vida de um dos maiores ícones da música.

A Lionsgate divulgou o primeiro trailer oficial de Michael, o muito aguardado filme biográfico sobre Michael Jackson, realizado por Antoine Fuqua. O teaser será exibido nos cinemas antes de Now You See Me: Now You Don’t e oferece um primeiro olhar sobre a ascensão do Rei da Pop — desde os dias de infância até à consagração global.

O papel principal é interpretado por Jaafar Jackson, sobrinho do próprio cantor, cuja semelhança física e vocal com o tio impressionou os fãs nas redes sociais. O vídeo começa com Michael no estúdio, ao lado do lendário produtor Quincy Jones (interpretado por Kendrick Sampson), que lhe diz:

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“Sei que esperaste muito tempo por isto. As faixas estão prontas. As canções estão feitas. Vamos começar do topo.”

Enquanto o tema “Wanna Be Startin’ Somethin’”, de 1982, embala o trailer, surgem imagens da infância de Michael, das atuações lendárias com os Jackson 5 e dos vídeos que definiram gerações, como Thriller.

Um elenco à altura da lenda

Além de Jaafar Jackson, o elenco conta com Miles Teller como John Branca, advogado e conselheiro de Jackson; Colman Domingo no papel do exigente patriarca Joe Jackson; Nia Long como Katherine Jackson, a matriarca da família; Jessica Sula como LaToya Jackson; Larenz Tate como o fundador da Motown, Berry Gordy; Laura Harrier como Suzanne de Passe; e Kat Graham como Diana Ross.

Outros nomes incluem Liv Symone como Gladys Knight, Kevin Shinick como Dick Clark e KeiLyn Durrel Jones como Bill Bray, o antigo segurança e amigo de longa data de Michael Jackson.

Uma visão íntima e cinematográfica

Segundo a sinopse oficial, Michael “explora a jornada do superastro global para se tornar o Rei da Pop, apresentando um olhar íntimo sobre a vida e o legado duradouro de um dos artistas mais influentes e inovadores de sempre.”

O argumento foi escrito por John Logan (Alien: CovenantRango), e a produção ficou a cargo de Graham KingJohn Branca e John McClain — este último, um dos executores do espólio de Jackson.

Estreia adiada para 2026

Inicialmente previsto para Outubro de 2025, Michael chegará agora aos cinemas a 24 de Abril de 2026. As filmagens terminaram em Maio de 2024, mas o projeto passou por novas filmagens e ajustes criativos, após rumores de que o filme poderia ser dividido em duas partes — algo que o trailer parece desmentir.

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Com a assinatura de Antoine Fuqua (Training DayEmancipation) e a bênção da família Jackson, Michael promete ser uma homenagem cinematográfica à altura da sua estrela — com música, emoção e, claro, moonwalks.

Lionsgate Assume o Comando de Rambo e Os Mercenários: Novo Acordo com a Millennium Abre Caminho para Prequela e Expansão do Universo de Ação

O estúdio responsável por franquias como John Wick e The Hunger Games reforça o seu império de ação ao adquirir os direitos de Os Mercenários e liderar a produção de John Rambo, a aguardada prequela da saga imortalizada por Sylvester Stallone.

O músculo cinematográfico da Lionsgate acaba de ganhar novos reforços de peso. O estúdio fechou um acordo estratégico com a Millennium Films que lhe garante os direitos para desenvolver e produzir todos os derivados de Os Mercenários (The Expendables), além de assegurar a distribuição mundial de John Rambo — o sexto capítulo da lendária saga criada por Sylvester Stallone.

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O acordo, confirmado esta semana, consolida a Lionsgate como estúdio líder e parceira principal da Millennium em todos os futuros projetos relacionados com Rambo — tanto no cinema como na televisão — e inclui ainda o direito de criar novas séries, videojogos e experiências imersivas inspiradas no universo de Os Mercenários.

Com esta jogada, a Lionsgate reforça a sua presença num género que domina há anos: a ação com ADN de blockbuster.


“John Rambo”: o passado antes da guerra

O primeiro fruto deste acordo é John Rambo, uma prequela que promete mostrar a origem do herói mais icónico dos anos 80.

Segundo o Deadline, o protagonista será Noah Centineo, conhecido por Black Adam e To All the Boys I’ve Loved Before, que está em negociações finais para assumir o papel do jovem Rambo. O realizador será Jalmari Helander, o cineasta finlandês responsável por Sisu, uma das surpresas mais brutais e estilizadas do cinema recente.

As filmagens estão previstas para 2026 na Tailândia, e o argumento é assinado por Rory Haines e Sohrab Noshirvani(The MauritanianBlack Adam). A produção ficará a cargo da Millennium Media e Templeton Media, com Kevin King TempletonLes Weldon e Jonathan Yunger à frente do projeto.


Uma jogada estratégica de milhões

O acordo dá à Lionsgate os direitos de distribuição global não só da nova prequela, mas também de todos os futuros projetos televisivos baseados em Rambo. O estúdio já detinha a distribuição dos filmes anteriores nos EUA, Canadá e Reino Unido, além de vários territórios na América Latina e no Sudeste Asiático — agora, assume o controlo total da marca.

No caso de Os Mercenários, a Lionsgate torna-se responsável pelo desenvolvimento de filmes e séries derivados, videojogos e extensões digitais da saga que, ao longo de quatro filmes, já arrecadou quase 700 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Entre as possibilidades em cima da mesa estão spin-offs focados em personagens secundárias, séries limitadas e até experiências interativas inspiradas nos explosivos mercenários liderados por Stallone e Jason Statham.


Um novo ciclo para dois clássicos da ação

O acordo, negociado por Charlotte Koh e Christopher Davis (Lionsgate) e Trevor Short e Jonathan Yunger(Millennium Media), simboliza um novo fôlego para duas das franquias mais rentáveis do cinema de ação moderno.

Com John Wick e Os Jogos da Fome a garantirem uma base sólida de fãs, a Lionsgate posiciona-se agora como a principal guardiã dos mitos musculados de Hollywood — e prepara-se para reintroduzir Rambo e os Mercenários a uma nova geração de espectadores.

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Se o plano correr bem, podemos estar prestes a assistir à fusão de duas eras do cinema de ação: a dos heróis clássicos e a dos novos rostos que prometem continuar a luta… e as explosões.

Jim Caviezel Recusa Reencarnar: “A Ressurreição de Cristo” Avança Sem o Seu Jesus Original

Mel Gibson prepara duas partes da aguardada sequela de A Paixão de Cristo, mas com um novo protagonista no papel central

Depois de anos de rumores, confirma-se: Jim Caviezel não voltará a interpretar Jesus Cristo nas novas produções de Mel Gibson, intituladas The Resurrection of the Christ. A informação foi confirmada pela The Hollywood Reporter, que revela também que a Lionsgate planeia lançar o projeto em duas partes, com estreia marcada para 2027.

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A produção, que começará brevemente em Roma, assinala o regresso de Gibson à história que chocou o mundo em 2004. No entanto, a ausência de Caviezel — cuja interpretação de Cristo marcou profundamente o público — representa uma mudança significativa. Monica Bellucci, que interpretou Maria Madalena, também não regressará. Ambos os papéis serão agora entregues a novos atores.

Um fenómeno que mudou Hollywood

Quando estreou a 25 de fevereiro de 2004, A Paixão de Cristo tornou-se um fenómeno mundial, ultrapassando os 600 milhões de dólares de receita global. Só na América do Norte, arrecadou 370 milhões, mantendo durante anos o título de filme com classificação R (para maiores de 17 anos) mais lucrativo da história.

O sucesso foi tanto que catapultou Mel Gibson — então já conhecido pelo seu trabalho em Braveheart — para uma posição singular em Hollywood: a de um realizador que provou que o cinema religioso podia ser um negócio monumental.

A nova visão de Mel Gibson

Duas décadas depois, Gibson prepara o regresso com uma ambição épica: The Resurrection of the Christ será lançada em duas partes. A primeira chega aos cinemas a 26 de março de 2027, coincidindo com a Sexta-Feira Santa. A segunda estreia 40 dias depois, a 6 de maio, simbolicamente no Dia da Ascensão.

O projeto, desenvolvido em parceria com Bruce Davey através da Icon Productions, pretende explorar os eventos posteriores à crucificação de Cristo — a ressurreição e as primeiras aparições aos discípulos —, temas que Gibson tem vindo a desenvolver há mais de uma década.

O adeus de Caviezel ao papel que o definiu

Para Jim Caviezel, interpretar Jesus foi um papel transformador e, para muitos, o mais marcante da sua carreira. Conhecido também pela série Person of Interest e pelo polémico Sound of Freedom, o ator mostrou-se entusiasmado em abril, numa entrevista ao Arroyo Grande Podcast, onde afirmou:

“Demora tempo a fazer estas coisas, mas só Deus sabe qual é o momento certo. Estou com medo? Sim. Mas se não estivesse, não queria trabalhar com esse ator, porque ele não estaria preparado.”

Apesar da fé e da ligação emocional ao papel, parece que os caminhos de Caviezel e de Gibson seguem agora direções diferentes.

O legado e a controvérsia

A Paixão de Cristo ficou conhecida não apenas pelo sucesso, mas também pela polémica. Na altura, o The Hollywood Reporter descreveu o filme como “de uma violência quase pornográfica” e um “auto de fé medieval com melhores efeitos especiais”. Mesmo assim, o impacto cultural foi inegável — e a expectativa em torno da sequela é enorme.

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Com ou sem Caviezel, Mel Gibson prepara-se para reviver um dos fenómenos mais controversos e influentes do cinema moderno.

Stallone Quer Voltar a Ser Rambo com Ajuda da Inteligência Artificial 💻🔫

Quarenta Anos Depois, Ainda Não É Adeus

Mais de quatro décadas após First Blood (1982), Sylvester Stallone não está pronto para pendurar a bandana. Com um projeto de prequela de Rambo em andamento — que poderá ter Noah Centineo como protagonista — o ator revelou, em entrevista ao podcast Bingeworthy da The Playlist, que chegou a propor uma versão de Rambo adolescente interpretada… por ele próprio, rejuvenescido através de Inteligência Artificial.

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“Todos acharam que eu estava louco”, confessou Stallone. “Mas a IA já é suficientemente sofisticada para me colocar em Saigão com 18 anos, usando a mesma imagem. Não é assim tão rebuscado.”

A Passagem de Testemunho (Ou Não?)

A Millennium Media está a preparar o filme, realizado por Jalmari Helander (Sisu) e com argumento de Rory Haines e Sohrab Noshirvani (Black Adam). O estúdio considera Centineo para o papel, mas Stallone deixou um aviso:

“É muito, muito difícil. Ele pode fazer um trabalho brilhante, mas há sempre esse preconceito contra quem tenta substituir um original.”

O ator recordou a sua experiência com Get Carter (2000), sublinhando que recriar personagens icónicas é sempre uma batalha contra a memória coletiva do público.

A Prequela: O Rambo Antes do Rambo

Os detalhes do enredo estão a ser mantidos em segredo, mas sabe-se que a história explorará a juventude de John Rambo durante a Guerra do Vietname, antes dos acontecimentos de First Blood.

Criado por David Morrell no romance de 1972, Rambo tornou-se uma das figuras mais marcantes do cinema de ação, interpretado por Stallone em cinco filmes que somaram mais de 800 milhões de dólares de bilheteira. O mais recente, Rambo: Last Blood (2019), arrecadou 92 milhões em todo o mundo.

Quando Chega e Quem Vai Distribuir

Segundo a Deadline, a rodagem da prequela está planeada para o início de 2026, na Tailândia. A Lionsgate, que distribuiu os dois últimos filmes da saga, é a favorita para assumir também este novo capítulo.

Rambo vs. IA: Uma Nova Guerra?

A proposta de Stallone levanta a questão: será o rejuvenescimento digital uma solução para manter atores icónicos eternamente ligados às suas personagens? Ou estaremos perante uma “guerra perdida” contra o tempo e a necessidade de novas gerações assumirem os papéis?

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Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: Rambo não morre facilmente — nem na selva, nem em Hollywood.

Sam Raimi e Roy Lee preparam remake de Magic, o clássico de terror do boneco ventríloquo

O regresso de um pesadelo cult dos anos 70

Lionsgate vai ressuscitar Magic (1978), o clássico de culto realizado por Richard Attenborough e protagonizado por um jovem Anthony Hopkins como Corky, um mágico mentalmente instável cuja marioneta, Fats, começa a ganhar vida própria de forma sinistra.

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Desta vez, o remake junta duas potências do género: Sam Raimi, criador da saga Evil Dead, e Roy Lee, produtor por trás de sucessos recentes como Weapons.

A nova equipa criativa

O guião ficará a cargo de Mark Swift e Damian Shannon, dupla veterana do terror que já escreveu Freddy vs. Jason e o remake de Friday the 13th.

Na produção, além de Raimi e Lee, estão Chris Hammond e Tim Sullivan, responsáveis por acompanhar o projeto desde a sua fase inicial e por reunir os direitos do original. Zainab Azizi, da Raimi Productions, também integra a equipa de produção.

Entre os produtores executivos estão Paul Fishkin e Andrew Childs, da Vertigo Entertainment.

O original: quando o boneco ganha vida

Lançado em 1978, Magic baseava-se no romance de William Goldman (que também escreveu o argumento) e contava ainda com Ann-Margret e Burgess Meredith no elenco.

A história segue Corky, um mágico em ascensão que se apresenta com o seu boneco ventríloquo Fats. À beira de assinar um contrato televisivo, Corky entra em colapso nervoso e refugia-se nos Catskills, onde tenta recuperar um amor do passado — mas Fats começa a dominar a sua mente, levando-o por um caminho de violência e morte.

O filme ganhou notoriedade até antes da estreia graças a uma campanha televisiva arrepiante, focada apenas no rosto do boneco a dizer: “Magic is fun, we’re dead.”

Raimi e Lee em maré de terror

A escolha de Raimi e Lee não é coincidência: ambos vivem um momento forte no género. Lee produziu Weapons, que já arrecadou mais de 236 milhões de dólares mundialmente, e prepara novas adaptações de Stephen King, incluindo The Girl Who Loved Tom Gordon e The Long Walk. Raimi, por sua vez, tem em pipeline Send Help, thriller de sobrevivência com Rachel McAdams e Dylan O’Brien, escrito também por Swift e Shannon.

O que esperar do remake?

Ainda sem elenco anunciado, o remake de Magic promete recuperar a atmosfera claustrofóbica e psicológica do original, mas com uma estética moderna e os toques inconfundíveis de Raimi e Lee.

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Se o sorriso sardónico de Fats já gelou espinhas em 1978, tudo indica que o boneco voltará a falar — e a matar — para uma nova geração de espectadores.

James Wan fala sobre Saw XI: “É um desafio e uma excitação voltar ao início”

A saga Saw pode estar longe de terminar. James Wan, o realizador que em 2004 lançou o primeiro capítulo desta que se tornou numa das franquias de terror mais populares (e sangrentas) do século XXI, quebrou o silêncio sobre o enigmático Saw XI.

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Em entrevista ao Screen Rant, o cineasta australiano, hoje mais conhecido por comandar blockbusters como Aquaman ou por ter fundado universos de terror como The Conjuring e Insidious, deixou claro que regressar ao mundo que lhe deu a carreira “é algo que não encara de forma leviana”.

“É um pouco cedo para falar sobre isso, mas posso dizer que estou muito entusiasmado. É desafiante e emocionante, porque é voltar ao filme que iniciou a minha carreira – a minha e a de Leigh Whannell”, afirmou.

Entre nostalgia e reinvenção

Wan sublinhou que o grande desafio passa por equilibrar dois mundos: respeitar o que os fãs mais fiéis adoram em Saw, mas também encontrar uma nova abordagem que conquiste outra geração de espectadores. “É fundamental manter-nos fiéis ao universo que criámos, mas também precisamos de lhe dar um novo fôlego”, disse.

A verdade é que, apesar do entusiasmo do realizador, o caminho de Saw XI não tem sido simples. O filme foi confirmado após o sucesso de Saw X, mas divergências internas entre a Lionsgate e os produtores levaram a que o projeto fosse retirado do calendário de estreias em março deste ano. Até ao momento, não há nova data oficial nem confirmação de que as filmagens estejam prestes a começar.

O peso de um legado

Com mais de 20 anos de existência, Saw tornou-se sinónimo de armadilhas macabras, dilemas morais e litros de sangue. Mas também serviu como porta de entrada para o talento de James Wan e Leigh Whannell, que redefiniram o terror no início dos anos 2000.

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Agora, Wan parece disposto a voltar às origens, com a promessa de um capítulo que seja simultaneamente nostálgico e renovador. Resta saber quando — e como — Saw XI conseguirá finalmente arrancar.

Mel Gibson Vai Dividir “A Ressurreição de Cristo” em Dois Filmes — Estreiam na Páscoa e Ascensão de 2027 ✝️🎬

O ambicioso sucessor de A Paixão de Cristo já tem datas marcadas e vai chegar aos cinemas em duas partes

Mel Gibson está de volta ao épico bíblico — e desta vez em dose dupla. A Lionsgate anunciou oficialmente que The Resurrection of the Christ, o aguardado sucessor de The Passion of the Christ (2004), será dividido em dois filmes. A Parte Um estreia na Sexta-feira Santa, 26 de Março de 2027, e a Parte Dois chegará aos cinemas precisamente 40 dias depois, no Dia da Ascensão: 6 de Maio de 2027.

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É o regresso em grande de um dos maiores fenómenos do cinema independente de sempre.

A continuação da Paixão… em duas partes

A notícia surge mais de duas décadas após A Paixão de Cristo ter abalado a indústria: financiado do bolso de Mel Gibson, com um orçamento modesto de 30 milhões de dólares, o filme arrecadou 83 milhões apenas no fim-de-semana de estreia e ultrapassou os 610 milhões de dólares a nível global. Foi durante anos o filme com classificação R mais rentável nos EUA, além de se tornar o maior sucesso independente da história do cinema.

Agora, Gibson volta à realização com um novo projecto igualmente pessoal e ambicioso, produzido novamente pela Icon Productions, em parceria com Bruce Davey. As filmagens estão previstas para arrancar no final do verão, em várias localizações europeias.

Jim Caviezel de regresso como Cristo?

Embora os detalhes do elenco ainda estejam por confirmar oficialmente, Mel Gibson já deu a entender que Jim Caviezel deverá regressar para interpretar Jesus Cristo, dando continuidade ao papel que lhe valeu aclamação internacional em 2004. O realizador tem estado a desenvolver o guião há anos, procurando capturar com detalhe a dimensão espiritual e épica do período da Ressurreição.

Segundo Adam Fogelson, presidente da Lionsgate Motion Picture Group, “para muitas pessoas em todo o mundo, The Resurrection of the Christ é o evento cinematográfico mais aguardado de uma geração. É um filme épico, inspirador e de cortar a respiração.” Acrescentou ainda: “Mel é um dos maiores realizadores do nosso tempo, e este projecto é profundamente pessoal para ele, além de ser a montra perfeita para os seus talentos como cineasta.”

Um filme religioso… ou um fenómeno de bilheteira?

A expectativa é enorme — tanto entre os crentes como entre os cinéfilos. Se A Paixão de Cristo foi um caso de sucesso que surpreendeu Hollywood pela forma como desafiou convenções e bateu recordes, A Ressurreição de Cristo promete não ficar atrás. A opção por dividir a narrativa em duas partes poderá amplificar o impacto, transformando cada estreia num verdadeiro evento religioso e cinematográfico.

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Resta saber se Gibson conseguirá repetir o milagre de bilheteira — ou até superá-lo.

🎬 “Now You See Me: Now You Don’t” — Os Quatro Cavaleiros regressam com novos truques e aliados

Quase uma década após o último golpe cinematográfico, os Quatro Cavaleiros estão de volta em Now You See Me: Now You Don’t, o terceiro capítulo da saga de assaltos mágicos que conquistou o público global. Com estreia marcada para 14 de novembro de 2025, o filme promete uma nova geração de ilusionistas, truques de cortar a respiração e uma narrativa que mistura nostalgia com inovação. 

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✨ Uma nova equipa, uma nova missão

O trailer recentemente divulgado revela que J. Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) regressa ao centro da ação, agora como mentor de três jovens mágicos: Charlie (Justice Smith), Bosco (Dominic Sessa) e June (Ariana Greenblatt). Estes novos recrutas são chamados a enfrentar Veronika Vanderberg (Rosamund Pike), líder de uma rede criminosa global. Apesar de inicialmente relutante em reunir a antiga equipa, Atlas acaba por se juntar a Merritt McKinney (Woody Harrelson), Henley Reeves (Isla Fisher) e Jack Wilder (Dave Franco) para um golpe que desafia as leis da física e da lógica. 

Morgan Freeman também regressa como Thaddeus Bradley, agora à frente da sociedade secreta “The Eye”, prometendo mais reviravoltas e ilusões em grande escala. 


🎩 Produção e bastidores

Sob a direção de Ruben Fleischer (ZombielandVenom), o filme foi rodado em Budapeste e Antuérpia, com as filmagens a terminarem em novembro de 2024. O argumento é da autoria de Ed Solomon, Boaz Yakin e Seth Grahame-Smith, mantendo a essência da saga enquanto introduz novos elementos e personagens. 

A produção está a cargo de Bobby Cohen e Alex Kurtzman, com a distribuição pela Lionsgate. O elenco conta ainda com Justice Smith, Dominic Sessa, Ariana Greenblatt e Rosamund Pike, que se juntam aos veteranos da série. 

🧠 Marketing mágico

Numa jogada promocional que espelha os truques do próprio filme, a Lionsgate distribuiu $250.000 entre fãs através de pagamentos digitais. Anúncios em Times Square e online convidavam os fãs a enviar mensagens para um número específico, recebendo em troca $119,16 via Venmo — uma referência direta a uma cena do primeiro filme, onde os Cavaleiros redistribuem dinheiro ao público durante um espetáculo. 

🔮 Futuro da franquia

Com uma quarta entrada já confirmada, Now You See Me: Now You Don’t não só promete encantar os fãs com novas ilusões, mas também estabelecer as bases para futuras aventuras. A combinação de um elenco talentoso, direção experiente e uma narrativa envolvente coloca este filme como um dos mais aguardados do ano. 

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Jogo Acabado? “Saw XI” Foi Cancelado e o Futuro da Franquia Está em Perigo

Pode ser o fim de uma era para uma das sagas de terror mais icónicas do cinema. Segundo um novo relatório do Bloody Disgusting“Saw XI” está oficialmente morto – e o futuro da franquia Saw pode estar prestes a sofrer uma reviravolta drástica.

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O projeto, que havia sido anunciado pela Lionsgate há mais de um ano, tinha inicialmente estreia marcada para setembro de 2024, antes de ser adiado para setembro de 2025. Mas agora, fontes internas garantem que o filme não vai acontecer de todo, devido a disputas entre os produtores que tornaram impossível seguir em frente com a produção.

O Que Correu Mal?

Segundo o relatório, “tudo desmoronou em janeiro de 2024”, quando os produtores entraram em conflito e a Lionsgate não conseguiu resolver a situação. O realizador Kevin Greutert, responsável por Saw X (2023), estava pronto para regressar, assim como Tobin Bell no papel do icónico vilão Jigsaw, mas o projeto acabou por ser enterrado antes mesmo de entrar em produção.

Com o cancelamento do novo capítulo, a grande dúvida agora é: qual será o próximo passo para Saw?

Um Reboot à Vista?

Desde a estreia do primeiro Saw, realizado por James Wan em 2004, a franquia arrecadou mais de 1 mil milhões de dólares em todo o mundo – um valor impressionante, tendo em conta que os filmes sempre tiveram orçamentos modestos. Apesar de alguns momentos baixos, a saga manteve-se financeiramente viável, com Saw X a arrecadar 125 milhões de dólares globalmente e a ser recebido de forma surpreendentemente positiva pela crítica e pelos fãs.

Com este histórico lucrativo, a Twisted Pictures (produtora da franquia desde o início) e a Lionsgate têm um grande dilema em mãos. Há duas opções viáveis:

1️⃣ Vender os direitos da franquia – Se a Lionsgate decidir abrir mão da saga, outros estúdios podem entrar numa guerra de licitações para adquirir os direitos. Isso, no entanto, significaria um reinício total, apagando a linha narrativa construída ao longo de duas décadas.

2️⃣ Reboot dentro da própria Lionsgate – Se o estúdio optar por manter a franquia, um reinício criativo pode estar no horizonte, redefinindo Jigsaw e a sua mitologia para uma nova geração de espectadores.

Seja qual for o caminho escolhido, uma coisa é certa: “Saw” não vai desaparecer assim tão facilmente.

Lionsgate em Crise: A Salvação Passa por “Saw”?

O cancelamento de Saw XI também reflete um ano difícil para a Lionsgate, que teve um 2024 desastroso nas bilheteiras. Manter uma franquia lucrativa como Saw pode ser essencial para recuperar as finanças do estúdio.

Se a saga for vendida para outro estúdio, isso marcaria o fim de uma era, encerrando oficialmente a fase da Lionsgate e da Twisted Pictures como responsáveis pelo legado de Jigsaw.

Mas será que um novo estúdio conseguiria recriar a essência brutal e engenhosa que tornou Saw tão icónico?

Será Mesmo o Fim?

Por enquanto, Saw XI ainda está tecnicamente agendado para 26 de setembro de 2025, mas a verdade é que o filme não existe e dificilmente será lançado nessa data.

Nos próximos meses, o destino da franquia será decidido, seja através de um reboot, uma nova abordagem dentro da Lionsgate ou até uma venda para um novo estúdio.

Mas uma coisa é certa: Jigsaw sempre tem um plano. E o terror dificilmente ficará sem uma das suas sagas mais lucrativas.

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📽️ E tu, achas que “Saw” ainda tem gás para continuar? Ou já é altura de Jigsaw se aposentar de vez?

Trailer de Freaky Tales Revela Violência Sangrenta e Música em uma Antologia dos Anos 80

Os argumentistas e realizadores Anna Boden e Ryan Fleck apresentam uma antologia vibrante e cheia de sangue com Freaky Tales, um verdadeiro mixtape de géneros que interliga quatro histórias eletrizantes. O trailer oficial transporta-nos de volta à era VHS, antecipando o elenco estelar e a ação intensa.

A Lionsgate lançará Freaky Tales nos cinemas a 4 de abril de 2025.

Uma Antologia de Personagens Explosivas e Conflitos Sangrentos 🎶🔪

Passado em 1987, em Oakland, Freaky Tales é uma compilação de histórias interligadas por personagens coloridos e eventos surreais. Entre os protagonistas, encontramos:

  • Uma estrela da NBA
  • Um polícia corrupto
  • Uma dupla feminina de rap
  • Jovens punks
  • Neo-nazis
  • Um cobrador de dívidas

Todos acabam por colidir numa sequência de confrontos e batalhas insanas.

Pedro Pascal em Papel de Guerreiro Descomunal ⚔️🔥

O trailer e o novo poster promocional apresentam Pedro Pascal (The Last of Us) como um guerreiro nada convencional, pronto para a violência. O filme também marca uma das últimas atuações do falecido Angus Cloud (Abigail, Your Lucky Day).

O elenco inclui ainda Ben Mendelsohn, Jay Ellis, Normani, Dominique Thorne, Jack Champion, Ji-young Yoo, Angus Cloud e Tom Hanks. A produção executiva conta com o lendário pioneiro do hip-hop Too $hort.

Uma Homenagem ao Cinema e à Música 📼🎬

O filme estreou no Sundance Film Festival e tem sido descrito como um verdadeiro tributo ao espírito da Bay Area, celebrando tanto a música como o cinema. A crítica destacou a forma como Boden e Fleck mudam de estilo e técnica para cada segmento, tornando a experiência surpreendente e envolvente.

Embora Freaky Tales aborde diversos géneros, o horror terá um papel fundamental. Os realizadores incorporam elementos de The Lost Boys como fio condutor e encontram inspirações gore inesperadas em Scanners.

Prepara-te para regressar aos loucos anos 80 e mergulhar no universo musical e caótico de Freaky Tales em abril de 2025! 🎸💥

Lionsgate e a Sua Série de Flops: O Que Está a Correr Mal e O Que Podemos Esperar no Futuro

Lionsgate tem enfrentado um período difícil em 2024, com uma série de sete filmes consecutivos a fracassar nas bilheteiras, resultando em um total de quase dois meses de decepções para o estúdio. Entre os lançamentos que falharam em captar a atenção do público estão “Borderlands”, uma adaptação de videojogo, e o reboot de “The Crow”, entre outros filmes que se provaram financeiramente desapontantes. Estes fracassos têm levantado questões sobre o futuro da Lionsgate, especialmente num mercado dominado por gigantes tecnológicos e estúdios mais poderosos.

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O ano começou com promessas para o estúdio, cuja linha de produção era composta por géneros diversos, desde comédias de assalto até dramas históricos, oferecendo uma alternativa às produções mais convencionais de Hollywood. No entanto, nenhum desses filmes conseguiu ter o impacto esperado nas bilheteiras. “Borderlands”, dirigido por Eli Roth, arrecadou apenas 32 milhões de dólares a nível global, e o muito aguardado reboot de “The Crow” fez apenas 23,7 milhões, valores que ficaram muito abaixo do esperado.

Mesmo com orçamentos controlados, a Lionsgate não conseguiu atrair o público às salas de cinema. “Megalopolis”, o épico de ficção científica de Francis Ford Coppola, foi outra grande desilusão, trazendo apenas 11,2 milhões de dólares em receitas, apesar de Coppola ter financiado pessoalmente uma grande parte do projeto, estimado em 120 milhões de dólares. Este padrão de fracassos levantou questões sobre a capacidade da Lionsgate de competir num mercado onde cada vez mais filmes são relegados diretamente para as plataformas de streaming.

Mas, qual é o motivo para esta queda? De acordo com Matthew Harrigan, analista sénior da Benchmark Co., o problema não é a concorrência interna entre os filmes do estúdio, mas sim o facto de que “nada realmente funcionou”. A Lionsgate tem feito um esforço concertado para apostar em filmes de orçamento médio, mas os sucessivos fracassos sugerem que este modelo pode estar a precisar de uma revisão. Apesar disso, o estúdio tem sido elogiado por tentar preencher nichos do mercado, como o cinema para audiências religiosas e afro-americanas. Um exemplo disso é o sucesso de “Unsung Hero”, um drama cristão de baixo orçamento que arrecadou 21 milhões de dólares.

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Há, no entanto, esperança no horizonte para a Lionsgate. Em 2025, o estúdio planeia lançar novos projetos ambiciosos, incluindo o biopic do Michael Jackson, o spin-off de John Wick, protagonizado por Ana de Armas, intitulado “Ballerina”, e uma nova prequela de The Hunger Games. Estes projetos têm o potencial de reverter a maré para o estúdio e trazer de volta os dias de sucesso que experimentou com filmes como “John Wick: Chapter 4”, que arrecadou 440 milhões de dólares mundialmente, e o prequela de The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes, que também foi um sucesso nas bilheteiras.

Além disso, a Lionsgate está a explorar outras formas de expandir o seu catálogo, transformando os seus filmes mais populares em produções teatrais, como é o caso de “La La Land”“Dirty Dancing” e “The Hunger Games”, que estão a ser adaptados para os palcos. Esta aposta no teatro pode ser uma forma criativa de manter vivos os seus filmes de maior sucesso e atrair novos públicos.

Apesar dos desafios, a Lionsgate não é o único estúdio a enfrentar dificuldades em 2024. Outros estúdios, como a Warner Bros. e a Universal, também viram grandes produções falharem em gerar receitas significativas. Contudo, para um estúdio mais pequeno como a Lionsgate, a margem de erro é muito menor, e o impacto de uma série de fracassos consecutivos pode ser mais devastador.

Com uma lista de filmes mais promissores a caminho e uma aposta na diversificação, resta saber se a Lionsgate conseguirá reverter a sua sorte e voltar a encontrar o seu lugar de destaque em Hollywood. Por enquanto, o estúdio continua a navegar águas incertas, mas com algumas cartas fortes ainda por jogar.

“American Psycho” vai regressar ao cinema com o realizador Luca Guadagnino

O realizador italiano Luca Guadagnino foi escolhido para dirigir uma nova adaptação do controverso e violento romance “American Psycho” de Bret Easton Ellis, originalmente publicado em 1991. Este será um dos próximos grandes projetos de Guadagnino, que promete trazer uma nova visão ao perturbador mundo do protagonista Patrick Bateman, um assassino em série que trabalha em Wall Street.

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A primeira adaptação cinematográfica de “American Psycho” foi realizada em 2000 por Mary Harron, com Christian Bale no papel principal. O filme tornou-se num clássico de culto, destacando-se pelo seu retrato brutal de materialismo, violência e alienação na sociedade contemporânea. Bale recebeu muitos elogios pela sua interpretação de Patrick Bateman, um ‘yuppie’ aparentemente normal, mas que secretamente é um psicopata com uma sede insaciável de violência.

Agora, mais de 20 anos depois, Guadagnino, conhecido por filmes como “Chama-me Pelo Teu Nome” (2017) e “Suspiria” (2018), vai liderar este projeto, que visa reinterpretar o romance de Ellis para uma nova geração. O argumento será escrito por Scott Z. Burns, colaborador frequente de Steven Soderbergh, nomeadamente no filme “Contágio”(2011). Segundo fontes próximas ao projeto, a adaptação terá uma abordagem mais visceral e contemporânea, explorando temas de consumismo desenfreado e a fragilidade da psique humana.

Adam Fogelson, presidente da Lionsgate, expressou grande entusiasmo em trabalhar com Guadagnino, referindo-se a ele como o “visionário perfeito” para criar uma nova interpretação deste romance icónico. A produção deve começar no próximo ano, com o lançamento previsto para 2025.

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Esta será mais uma adição à carreira de Guadagnino, que já este ano lançou os filmes “Challengers” com Zendaya e “Queer” com Daniel Craig. Com uma abordagem estética distinta e uma sensibilidade única, o realizador italiano parece ser a escolha ideal para dar uma nova vida ao perturbador mundo de Patrick Bateman.

Lionsgate Retira Trailer de “Megalopolis” Após Polémica com Citações Falsas de Críticos de Cinema

A Lionsgate foi recentemente envolvida numa controvérsia significativa ao ser forçada a retirar o trailer do tão aguardado filme de Francis Ford Coppola, Megalopolis. O motivo? A inclusão de citações falsas de críticos de cinema renomados, que nunca foram pronunciadas ou escritas nas suas críticas originais. Esta gafe gerou um pedido de desculpas público por parte do estúdio, tanto aos críticos afetados quanto ao icónico realizador, cuja carreira é amplamente celebrada por filmes como O Padrinho e Apocalypse Now.

O trailer, que estreou na segunda-feira, apresentava supostas citações de críticas passadas sobre as obras-primas de Coppola. Estas citações, que sugeriam uma crítica negativa de filmes que mais tarde se tornaram clássicos, pareciam ter o objetivo de sublinhar que Coppola já havia sido subestimado antes, apenas para provar que os críticos estavam errados. No entanto, conforme foi primeiro revelado pelo Vulture, nenhuma dessas citações negativas era autêntica.

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Entre as citações falsificadas incluídas no trailer estavam afirmações atribuídas a Andrew Sarris, que teria descrito O Padrinho como “um filme desleixado e auto-indulgente”, e a Pauline Kael, que supostamente afirmou que o filme era “diminuído pelo seu excesso de arte”. Outras críticas falsificadas incluíam Vincent Canby, do The New York Times, que alegadamente teria chamado Apocalypse Now de “oco no seu núcleo”, e Roger Ebert, que teria acusado Drácula de Bram Stoker de ser “mais estilo do que substância”. No entanto, estas declarações não aparecem nas críticas originais dos referidos críticos.

A resposta da Lionsgate foi rápida, com o estúdio a emitir um comunicado em que expressa remorsos pelo erro. “A Lionsgate está a retirar imediatamente o nosso trailer de Megalopolis. Oferecemos as nossas mais sinceras desculpas aos críticos envolvidos e a Francis Ford Coppola e à American Zoetrope por este erro inaceitável no nosso processo de verificação. Cometemos um erro. Lamentamos profundamente”, declarou um porta-voz da Lionsgate.

Megalopolis, que estreou em maio no Festival de Cannes com uma impressionante ovação de 10 minutos, tem sido uma das produções cinematográficas mais discutidas de 2024. Apesar da calorosa receção do público no festival, a resposta dos críticos foi mista, refletindo a natureza divisiva do filme. Coppola, que dedicou décadas a realizar este épico de $120 milhões, viu o seu projeto enfrentar desafios, tanto na produção quanto na receção crítica. A Lionsgate, que se envolveu como distribuidora, enfrenta agora um constrangimento adicional com este incidente relacionado com o marketing do filme.

Como uma Fotografia Mudou o Rumo da Franquia 007

Apesar de o trailer ter sido removido da página oficial da Lionsgate, ainda está disponível em contas de terceiros no YouTube, perpetuando a polémica. Este incidente destaca a sensibilidade necessária no processo de promoção de filmes, especialmente quando envolve figuras icónicas como Francis Ford Coppola, cuja obra se encontra profundamente enraizada na história do cinema.