Emma Thompson Conta Como Recusou um Convite de Donald Trump: “Podia Ter Mudado a História Americana” 🎬🇺🇸

Emma Thompson voltou a arrancar gargalhadas no Festival Internacional de Cinema de Locarno ao relembrar um episódio insólito da sua vida: o dia em que Donald Trump a convidou para jantar.

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A atriz britânica, que recebeu o Leopard Club Award na 78.ª edição do festival, partilhou a história durante um painel no sábado, 9 de agosto, confessando que o momento aconteceu no final dos anos 90, enquanto filmava Primary Colors – Escândalos do Candidato (1998), obra inspirada na campanha presidencial de Bill Clinton em 1992.


Uma chamada inesperada no camarim

“O telefone tocou no meu camarim e era o Donald Trump”, contou Thompson, citada pelo Hollywood Reporter. “Pensei que fosse uma piada. Ele disse: ‘Gostava muito que ficasse num dos meus belos imóveis, e talvez pudéssemos jantar’.”

O convite surgiu num dia peculiar: foi precisamente quando o divórcio de Thompson com Kenneth Branagh ficou oficialmente concluído. Curiosamente, Trump também estava recém-divorciado da sua segunda mulher, Marla Maples.

“Aposto que ele tem pessoas a procurar por todo o lado divorciadas simpáticas para convidar”, brincou a atriz. “Ele encontrou o número do meu camarim! Isso é perseguição!”


“Podia ter mudado o rumo da história”

A atriz, entre risos, disse que na altura recusou o convite, mas não resistiu a especular sobre o impacto que um simples jantar poderia ter tido:

“Podia ter saído para jantar com Donald Trump. Podia ter mudado o rumo da história americana.”

Esta não foi a primeira vez que Thompson contou a história. Em 2017, numa entrevista ao apresentador sueco Fredrik Skavlan, a atriz recordou ter agradecido a chamada de forma cortês antes de desligar, sem aceitar o encontro. O próprio apresentador não perdeu a oportunidade de brincar:

“Podias ser a primeira-dama. Podias ter conseguido travá-lo!”

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Entre prémios, memórias e humor britânico, Emma Thompson mostrou mais uma vez que sabe cativar plateias tanto dentro como fora do ecrã — mesmo quando o guião envolve uma chamada inesperada de um futuro presidente dos Estados Unidos.

🎬 Kenneth Branagh: “Tom Cruise é um ator subestimado — a sua melhor fase ainda está por vir”

O ator e realizador britânico Kenneth Branagh surpreendeu ao declarar que Tom Cruise, apesar de ser uma das maiores estrelas de ação de Hollywood, continua a ser “subestimado” enquanto ator dramático. Em entrevista ao The Times, Branagh afirmou que Cruise tem ainda muito para oferecer fora dos papéis de ação que o tornaram famoso. 

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“Se algum dia Tom se cansar de impressionar o mundo com ação, vai surpreender aqueles que o veem apenas como uma estrela de cinema,” disse Branagh. 

Branagh, que contracenou com Cruise em Valkyrie (2008), elogiou o trabalho do ator em franquias como Missão: Impossível e Top Gun, descrevendo-os como “entretenimento cinematográfico com a intenção séria de proporcionar uma experiência maravilhosa no cinema.” 


🇬🇧 Uma relação especial com o Reino Unido

Tom Cruise foi recentemente homenageado pelo British Film Institute (BFI) com a sua mais alta distinção, reconhecendo as suas contribuições significativas como ator e produtor na indústria cinematográfica do Reino Unido. Durante a cerimónia, Cruise expressou a sua gratidão: 

“Estou verdadeiramente honrado. Tenho feito filmes no Reino Unido há mais de 40 anos e não tenho planos de parar.” 

Branagh também partilhou que Cruise aprecia a cultura britânica, mencionando que o ator gosta de passar despercebido em pubs tradicionais, aproveitando a atmosfera e sendo sempre cortês quando reconhecido. 


🎭 Um futuro promissor no drama

Aos 62 anos, Cruise continua a desafiar os limites físicos com as suas acrobacias em filmes de ação. No entanto, Branagh acredita que o ator está pronto para explorar papéis mais dramáticos, retomando a versatilidade que demonstrou em filmes como Nascido a 4 de JulhoMagnólia e Jerry Maguire.

“Ele é um ator subestimado — para quem uma era dourada de desempenho aguarda,” concluiu Branagh. 

Com rumores de que Cruise poderá colaborar com o realizador Alejandro G. Iñárritu num projeto mais sério, os fãs aguardam ansiosamente para ver uma nova faceta do ator.

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De Lord Olivier a “Larry”: Como Sleuth  Mudou a Vida de Michael Caine

🎭 Sleuth (1972), realizado por Joseph L. Mankiewicz, é um daqueles raros filmes que coloca duas potências actorais frente a frente — e em pleno duelo psicológico. Mas o que se passou nos bastidores foi tão fascinante quanto o jogo de manipulações entre os personagens na tela. E para Michael Caine, contracenar com Laurence Olivier foi mais do que um marco na sua carreira — foi um momento de transformação pessoal.

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O jovem Caine, já conhecido por The Ipcress File e Alfie, ficou sem saber como se dirigir ao lendário Olivier quando começaram a rodar o filme. A reverência era compreensível. Afinal, estava perante o homem que era não só um ícone do teatro britânico como também… um lorde.

“Como devo tratá-lo?”, perguntou Caine, nervoso.

Olivier respondeu com a elegância descontraída que o caracterizava:

“Bem, sou o Lord Olivier e tu és o Mr. Michael Caine. Claro que isso é só na primeira vez. A seguir, sou o Larry e tu és o Mike.”


De terceira escolha a parceiro de cena

Curiosamente, Caine foi a terceira escolha para o papel de Milo Tindle. Albert Finney foi inicialmente considerado, mas foi descartado por estar “um pouco roliço” para o papel. Alan Bates recusou o convite. E assim, o papel acabou nas mãos de Caine — e que escolha acertada!

Durante uma das cenas mais intensas, na qual o personagem de Caine entra em colapso e chora descontroladamente, Olivier ficou tão impressionado que interrompeu a gravação para fazer um comentário inesperado:

“Pensei que tinha um assistente, Michael. Mas vejo que tenho um parceiro.”

Para Caine, que sempre teve o hábito de guardar elogios com modéstia, este foi “o maior elogio que recebi desde que me tornei actor profissional.”


Quando os papéis se invertem: o remake de 

Sleuth

Décadas mais tarde, em 2007, Caine regressou ao mundo de Sleuth, mas desta vez do outro lado do tabuleiro. No remake realizado por Kenneth Branagh, Caine interpretou o papel que outrora fora de Olivier, enquanto Jude Law assumia o seu antigo papel. Curiosamente, foi a segunda vez que Jude Law herdou um papel de Michael Caine — a primeira foi na reinvenção de Alfie (2004).

Sleuth de 2007, escrito por Harold Pinter, é uma versão muito mais minimalista e cerebral do original. Embora tenha dividido opiniões, foi uma homenagem inteligente ao confronto de egos e à arte da representação — temas centrais do filme original.


Um jogo de inteligência, ego e respeito

Sleuth não é apenas um thriller engenhoso. É uma aula de representação, onde dois actores — um no auge da juventude, outro já imortal — se desafiam mutuamente em cena com inteligência, subtileza e camadas de emoção. Mas é também um testemunho de respeito: o respeito que Michael Caine tinha por Laurence Olivier… e o respeito que Olivier rapidamente desenvolveu por aquele jovem actor que, de “Mike”, se tornou um igual.

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Mistério em Veneza: Hercule Poirot Entra no Sobrenatural em Novo Filme

Hercule Poirot, o icónico detetive criado por Agatha Christie, está de volta em “Mistério em Veneza”, um emocionante thriller sobrenatural que estreia no dia 22 de novembro, às 21h30, no TVCine Top. Dirigido e protagonizado por Kenneth Branagh, este é o terceiro capítulo da recente saga de adaptações cinematográficas de Poirot, sucedendo a “Um Crime no Expresso do Oriente” e “Morte no Nilo”.

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Uma Nova Perspetiva: O Sobrenatural no Universo de Poirot

Inspirado no romance “Hallowe’en Party”, de Agatha Christie, “Mistério em Veneza” transporta o famoso detetive para um cenário intrigante e assustador. A história decorre numa Veneza pós-Segunda Guerra Mundial, na véspera do Dia de Todos os Santos. Agora reformado e a viver em exílio voluntário, Poirot é persuadido a participar numa sessão espírita num palácio decadente e alegadamente assombrado.

A trama toma um rumo sombrio quando um dos convidados da sessão é assassinado, forçando Poirot a abandonar o seu ceticismo e a enfrentar um mistério envolto em segredos e fantasmas. O enredo mistura o estilo clássico de mistério de Christie com elementos sobrenaturais, criando um ambiente único e cativante.

Um Elenco de Estrelas

Além de Kenneth Branagh no papel principal, o filme conta com um elenco repleto de talentos. Michelle Yeoh, vencedora de um Óscar por “Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo”, interpreta uma médium enigmática, enquanto Tina Fey, Kyle Allen, Camille Cottin e Jamie Dornan completam o grupo de personagens envoltos neste mistério sobrenatural.

O argumento, escrito por Michael Green, equilibra o suspense clássico com toques modernos, oferecendo uma experiência cinematográfica que promete agradar tanto aos fãs de Poirot como aos amantes de thrillers.

Estreia Exclusiva no TVCine

Com estreia marcada para o TVCine Top e disponível no TVCine+ após a transmissão, “Mistério em Veneza” é um dos lançamentos mais aguardados do mês. A produção combina intriga, tensão e visuais deslumbrantes da Veneza pós-guerra, prometendo envolver o público numa experiência imersiva.

Prepare-se para descobrir segredos, desmascarar ilusões e acompanhar Hercule Poirot em mais um caso fascinante.

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