“Nuremberga”: Russell Crowe, Rami Malek e Michael Shannon no Julgamento que Mudou a História 🎬⚖️

Chegou o primeiro trailer de Nuremberga (Nuremberg), o drama histórico que promete ser um dos grandes títulos da temporada de prémios de 2025. Realizado por James Vanderbilt, o filme reúne um elenco de luxo e revisita um dos momentos mais marcantes do século XX: o julgamento dos líderes nazis após a Segunda Guerra Mundial.

Em Baixo divulgamos o trailer original, dado que ainda não está disponível a versão legendada.

Um elenco de peso em tribunal

Russell Crowe assume o papel de Hermann Göring, uma das figuras mais temidas do regime nazi, aqui sentado no banco dos réus. Ao seu lado, um leque de atores de primeira linha dá vida às tensões judiciais e morais deste processo histórico:

  • Rami Malek interpreta um psiquiatra encarregado de avaliar a sanidade dos acusados;
  • Michael Shannon e John Slattery surgem como advogados envolvidos nas acesas batalhas jurídicas;
  • Um conjunto de secundários de relevo completa o elenco, reforçando a densidade dramática do projeto.

O filme pretende não só retratar a dimensão histórica do julgamento, mas também explorar a psicologia e as contradições dos acusados e daqueles que os confrontaram em tribunal.

O desafio de filmar a História

O realizador James Vanderbilt, que anteriormente assinou Truth (2015), sobre o caso Dan Rather vs. George W. Bush, tem agora a tarefa de transpor para o grande ecrã um episódio que é simultaneamente documento histórico e reflexão ética. Se Truth dividiu a crítica, Nuremberga chega com o peso acrescido das expectativas e a promessa de se afirmar como um dos grandes dramas históricos contemporâneos.

Produzido pela Sony Pictures Classics, o filme chega aos cinemas em novembro — em plena corrida aos Óscares — e aposta numa narrativa de tribunal que junta o rigor histórico com a intensidade de performances de atores já consagrados.

Entre justiça e memória

Os julgamentos de Nuremberga não foram apenas um momento jurídico, mas um marco civilizacional, que lançou as bases para o direito internacional moderno e para a noção de crimes contra a humanidade. A escolha de Russell Crowe como Göring promete um retrato intenso de uma das figuras mais complexas do Terceiro Reich, enquanto Rami Malek surge como contrapeso humano e psicológico neste duelo em tribunal.

Com a estreia marcada para novembro, Nuremberga já é visto como um dos filmes-acontecimento da temporada — e, se cumprir o que o trailer promete, poderá inscrever-se na lista de obras essenciais sobre a memória da Segunda Guerra Mundial.

“Nuremberg”: Russell Crowe Enfrenta o Passado Nazi num Thriller Histórico com Rami Malek e Michael Shannon 🎖️🧠

Russell Crowe está prestes a encarnar um dos papéis mais controversos e intensos da sua carreira: o de Hermann Göring, figura central do regime nazi, no novo thriller histórico Nuremberg, realizado por James Vanderbilt. O filme, adquirido pela Sony Pictures Classics para distribuição na América do Norte, tem estreia marcada para 7 de novembro de 2025, em plena comemoração dos 80 anos dos julgamentos de Nuremberga.

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Um duelo psicológico no pós-guerra

Baseado no livro The Nazi and the Psychiatrist, de Jack El-Hai, Nuremberg centra-se na relação tensa entre Göring (Russell Crowe) e Douglas Kelley (Rami Malek), o psiquiatra do Exército norte-americano encarregado de avaliar a sanidade dos líderes nazis após o colapso do Terceiro Reich.

O que poderia ser uma avaliação clínica transforma-se num verdadeiro campo de batalha mental, onde um dos mais perigosos homens do século XX tenta manipular a narrativa — e o próprio Kelley, que se vê forçado a confrontar o mal numa das suas formas mais desconcertantes: fria, carismática e racional.

Um elenco de luxo ao serviço da história

Além de Crowe e Malek, Nuremberg conta com Michael Shannon, Richard E. Grant, Leo Woodall, John Slattery, Colin Hanks, Lydia Peckham, Lotte Verbeek e Andreas Pietschmann. É uma lista de actores que promete intensidade dramática, contenção emocional e diálogos à flor da pele — tudo o que se espera de uma obra sobre os bastidores de um dos julgamentos mais significativos do século XX.

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A realização e argumento ficam a cargo de James Vanderbilt, que já nos trouxe o subestimado Truth (com Cate Blanchett e Robert Redford) e o celebrado Zodiac de David Fincher. Aqui, Vanderbilt não só regressa ao lugar de realizador como também mergulha num terreno denso, repleto de implicações éticas e psicológicas.

Porquê “Nuremberg” agora?

Num mundo onde o extremismo ideológico volta a ganhar terreno e onde o revisionismo histórico ameaça a memória coletiva, Nuremberg surge como uma chamada de atenção. Não se trata apenas de recordar o que aconteceu, mas de refletir sobre como lidamos com o mal — especialmente quando ele veste fato e fala com eloquência.

A Sony Pictures Classics descreve o filme como “uma obra de relevância profunda, que ressoa com públicos de todas as idades.” E não é difícil perceber porquê. Nuremberg não é apenas uma história de pós-guerra — é uma história sobre responsabilidade, justiça e os limites da compreensão humana.

Uma estreia que promete marcar o outono cinematográfico

Com estreia agendada para novembro, e com um elenco em forma e um tema carregado de tensão moral, Nurembergpromete ser uma das grandes apostas para a temporada de prémios. Russell Crowe, num papel que já está a gerar burburinho, poderá muito bem estar de regresso às grandes ligas da interpretação.

O julgamento está marcado. E o público, tal como Douglas Kelley, terá de escutar — e decidir o que fazer com o que ouve.