Uma visão alternativa para a galáxia muito, muito distante
John Boyega, o ator que deu vida a Finn na trilogia de sequelas de Star Wars (2015–2019), voltou a falar sem rodeios sobre o rumo da saga. Durante o Florida Supercon 2025, o britânico partilhou como teria conduzido a narrativa se estivesse no lugar dos argumentistas e produtores.
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A sua visão? Uma trilogia “completamente diferente”, onde Luke Skywalker e Han Solo não morreriam e as novas personagens não receberiam tanto poder de bandeja. Uma posição que ecoa muitas das críticas que parte do fandom levantou contra os filmes realizados por J. J. Abrams e Rian Johnson.
O legado que ficou por cumprir
Boyega foi claro: “Não nos vamos livrar do Han Solo, do Luke Skywalker, de todas estas pessoas. A primeira coisa que vamos fazer é cumprir a sua história, cumprir o seu legado. Vamos criar um bom momento de passagem de testemunho.”
No entanto, a própria realidade já teria colocado obstáculos a este plano, uma vez que Harrison Ford só aceitou regressar a Han Solo com a condição de a personagem morrer em O Despertar da Força.
Menos superpoderes, mais luta
Outro ponto que incomoda Boyega é a forma como Rey (Daisy Ridley) e outros novos heróis dominaram rapidamente a Força e técnicas de combate. Para o ator, essa abordagem tornou a narrativa pouco credível:
“As nossas novas personagens não seriam tão poderosas nestes filmes. Elas não vão simplesmente pegar em coisas e saber o que fazer com elas. Não. Tens de lutar como todas as outras personagens nesta franquia.”
Uma crítica clara ao que muitos fãs consideraram uma ascensão demasiado acelerada de Rey.
A inspiração na Velha República e nos videojogos
Mostrando o lado de fã apaixonado, Boyega afirmou que teria ido beber inspiração às histórias da Velha República, uma das eras mais amadas do universo expandido, e até a The Force Unleashed, popular franquia de videojogos.
“Tentaria expandir o universo Star Wars tanto quanto possível, respeitando a tradição. Se estamos a expandir a tradição, temos de o fazer dentro dos limites que a mantêm verdadeira”, reforçou.
A polémica maior: o destino de Luke
A crítica mais dura de Boyega foi direcionada a Os Últimos Jedi e à despedida de Luke Skywalker. Para ele, a icónica personagem nunca deveria ter acabado isolada numa ilha, projetando-se à distância:
“O Luke Skywalker não desapareceria numa rocha. Nem pensar. Estar ali e ele é, tipo, um projetor? Eu quereria dar a essas personagens muito mais.”
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O futuro da saga
Enquanto os fãs debatem as palavras de Boyega, o universo Star Wars segue em frente. O próximo capítulo será “The Mandalorian and Grogu”, com estreia marcada para 22 de maio de 2026. O filme contará com a presença de Sigourney Weaver no papel de Zeb, prometendo mais uma peça no intrincado puzzle da galáxia.
