O Dia em que a Marvel Tentou Estragar Guardians of the Galaxy: James Gunn Revela as Notas Mais Absurdas do “Creative Committee”

Desde remover toda a música até questionar Bradley Cooper como Rocket — o comité interno da Marvel quis mudar tudo. Felizmente para o MCU, Gunn ignorou (quase) tudo.

Hoje, Guardians of the Galaxy é visto como um dos filmes mais originais, irreverentes e emocionalmente carregados do MCU — um triunfo que lançou James Gunn para o estrelato e provou que até personagens de BD quase desconhecidas podiam liderar blockbusters gigantes. Mas, como o realizador revelou recentemente, o caminho até à versão final foi… atribulado. E é difícil imaginar quão perto a Marvel esteve de arruinar um dos seus maiores sucessos.

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Durante uma entrevista ao podcast Smartless, Gunn falou abertamente de uma entidade pouco conhecida dentro da Marvel Studios da época: o temido “Creative Committee”, um grupo composto por pessoas de várias áreas — da BD aos brinquedos — que tinha por hábito enviar listas intermináveis de notas sobre guião, montagem e até decisões artísticas básicas. E as sugestões eram tão absurdas que hoje parecem piada.

“Tirem toda a música.”

Sim, leu bem. Aquele que é talvez o elemento mais icónico de Guardians — o uso brilhante e emotivo de canções como “Hooked on a Feeling”, “Come and Get Your Love” ou “Ain’t No Mountain High Enough” — esteve muito perto de desaparecer.

O comité achava que o filme devia abdicar completamente das faixas clássicas porque… não fazia sentido tê-las.

Gunn recorda:

“Eles queriam que eu removesse toda a música. Toda. Como se fosse opcional.”

É uma daquelas notas que, se tivesse sido aceite, teria destruído metade da identidade do filme. Imaginar Guardians sem o seu Awesome Mix é como imaginar Jaws sem tubarão ou Titanic sem icebergue.

“Por que é que Bradley Cooper não soa… a Bradley Cooper?”

Outra pérola foi a objeção ao desempenho vocal de Bradley Cooper como Rocket Raccoon. O comité não conseguia perceber porque é que estavam a pagar a uma estrela de Hollywood se… ele não soava como ele próprio.

Gunn recorda a conversa surreal:

“Ele está a fazer uma personagem. É um actor. É para isso que o contratámos.”

A comparação que o realizador usou para descrever o absurdo da situação foi deliciosa: era como estar a fazer neurocirurgia com vários podiatras a dizerem-lhe o que fazer.

Notas que não tinham “rigorosamente nada a ver com contar histórias”

Segundo Gunn, estas sugestões — e muitas outras — eram completamente desligadas da narrativa, do tom e da imaginação que um filme espacial precisava. Era burocracia criativa. Microgestão artística. E um potencial assassino de originalidade.

Felizmente, Kevin Feige acabou por apoiar Gunn. O realizador manteve a sua visão — e o filme tornou-se um sucesso monumental. Mais importante ainda, abriu a porta para que guardiões improváveis se tornassem ícones globais.

Libertação criativa na DC

Hoje, como co-líder dos DC Studios ao lado de Peter Safran, Gunn diz que a sua liberdade criativa é consideravelmente maior. O único superior directo é David Zaslav, que, segundo o realizador, dá opinião mas não interfere na componente artística.

Gunn contou até um episódio curioso: enviou um vídeo de teste de David Corenswet e Rachel Brosnahan — os novos Superman e Lois — ao CEO da Warner. Zaslav respondeu com uma honestidade desarmante:

“Isto não é o meu mundo… mas eu adoro isto.”

O resultado está à vista: Superman tornou-se num filme leve, encantador e muito bem recebido, provando que Gunn funciona melhor quando lhe dão asas — ou, neste caso, capa.

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O futuro? Man of Tomorrow, a sequela, já está a caminho. E se continuar com a mesma liberdade, talvez vejamos outro marco tão pessoal e vibrante quanto Guardians

Ex-Executivo da Marvel Culpa a Disney Pelo Declínio do MCU — E James Gunn Concorda

Discussão acesa na Comic-Con confirma o que muitos fãs já suspeitavam: foi a obsessão pelo “conteúdo” que deitou tudo a perder

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Na Comic-Con deste ano, no meio de painéis, trailers e cosplay, ouviu-se uma conversa mais acesa do que qualquer batalha final de Vingadores. Um ex-executivo da Marvel e um conceituado artista de efeitos visuais de Hollywood partilharam críticas duras — e totalmente alinhadas — contra um inimigo em comum: a Disney.

Segundo relatos no local, ambos responsabilizaram diretamente a casa-mãe da Marvel pelo estado atual do MCU, apontando que não foram os criativos nem os produtores da Marvel que falharam, mas sim a própria máquina corporativa da Disney, que teria imposto um modelo de produção insustentável.

James Gunn: “O sistema matou-os”

Estas críticas alinham-se com declarações recentes de James Gunn, atual responsável pela nova fase do DC Studios, que numa entrevista à Rolling Stone não teve papas na língua ao falar sobre o desgaste do universo Marvel.

“O Louis D’Esposito [produtor executivo de longa data da Marvel] disse-me isso em privado… Não foi justo. Não foi certo. E matou-os”, afirmou Gunn.

A que se refere? À avalanche de conteúdos — filmes, séries, especiais — que a Disney exigiu da Marvel durante a chamada “fase de ouro” do streaming. O resultado: quantidade a mais, qualidade a menos.

“A loucura do streaming sacrificou tudo”

Mais tarde, Gunn clarificou no Threads que não estava a declarar a morte da Marvel, mas sim a denunciar o sistema que a sufocou.

“A loucura de sacrificar tudo pelo streaming matou muitas boas coisas, ao exigir ‘conteúdo’ a uma velocidade impossível de manter.”

E embora admita que a Marvel esteja agora a tentar recuperar o fôlego, os danos estão feitos — e o público, cada vez mais exigente, já não engole tudo o que leva o selo MCU.

O plano para a DC: menos é mais

Gunn não perdeu tempo a sublinhar que, no novo universo DC que está a construir, não haverá quotas nem pressões de calendário.

“Não temos um número obrigatório de filmes ou séries por ano. Cada projeto tem de justificar a sua existência.”

Mais ainda:

“Nada avança sem que eu esteja pessoalmente satisfeito com o guião.”

Com este modelo mais seletivo, Gunn espera evitar os erros que, segundo ele, precipitaram o desgaste do MCU: falta de foco, excesso de produção e o famoso “encher chouriços” de conteúdo.

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E agora?

As palavras de Gunn ganham ainda mais peso quando são ecoadas por insiders da própria Marvel. Há um reconhecimento interno de que algo correu mal — e de que a visão artística foi sacrificada à pressa e ao lucro imediato.

Resta saber se a Marvel conseguirá recuperar o seu equilíbrio… e se a DC, sob a liderança de Gunn, conseguirá cumprir a promessa de fazer diferente.

James Gunn corta no tempo mas promete voos altos: Superman vai ser um dos filmes mais curtos do verão 🦸‍♂️🎬

O novo filme do super-herói da capa vermelha terá apenas 2h5, numa aposta da DC em ritmo e eficácia

É oficial: o novo Superman, realizado por James Gunn, não vai ser um épico interminável. Segundo revelou o próprio realizador nas redes sociais, a duração do filme será de 2 horas e 5 minutos — um dos tempos mais curtos para um blockbuster de super-heróis no verão de 2025.

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Num mundo onde a regra parece ser “mais é mais”, Gunn nada contra a corrente e opta por uma abordagem mais contida. Ao contrário de filmes recentes da DC e da Marvel que ultrapassam facilmente as 2h30 (ou mesmo as 3h), o novo Superman promete ser mais direto ao assunto — e isso pode ser precisamente o que o género precisa.

“É o tempo ideal para contar a história”, diz Gunn

A confirmação foi dada de forma descontraída por James Gunn através da sua conta oficial: “O filme tem 2 horas e 5 minutos, sem contar com os créditos. É o tempo certo para contar esta história”. Segundo o realizador, não houve qualquer imposição dos estúdios, nem cortes forçados: a escolha foi puramente criativa.

Gunn, que também escreveu o argumento, é conhecido por imprimir um tom mais leve, humano e bem-humorado aos seus filmes — como demonstrou em Guardians of the Galaxy e The Suicide Squad. Ao assumir agora o leme do universo DC, quer trazer uma nova identidade a uma personagem que é tantas vezes retratada como demasiado solene ou excessivamente divina.

Uma nova era para o Super-Homem

Este novo Superman (cujo título oficial ainda está por confirmar se será simplesmente Superman ou algo mais elaborado) marca o arranque oficial do novo universo cinematográfico da DC, com James Gunn e Peter Safran ao comando da DC Studios.

David Corenswet veste o fato do Homem de Aço, sucedendo a Henry Cavill, enquanto Rachel Brosnahan será Lois Lane. A expectativa é grande — não só por ser o renascimento de uma das figuras mais icónicas da cultura pop, mas também por representar uma nova abordagem narrativa, estética e emocional.

Curtinho mas ambicioso

Com a estreia marcada para 11 de julho de 2025, este Superman será lançado no meio de uma temporada recheada de blockbusters. A sua duração mais curta pode jogar a favor da bilheteira, com mais sessões diárias e um ritmo potencialmente mais apelativo para o público moderno — cada vez menos paciente com filmes que se arrastam.

A aposta de Gunn parece clara: menos tempo, mais impacto. E se alguém consegue transformar isso numa força, é ele. Afinal, não foi com longas epopeias que os Guardians conquistaram os fãs, mas com coração, humor e um timing afinado.

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Agora resta-nos esperar para ver se este Superman voa direto ao coração dos espectadores — ou se nos deixa a desejar mais alguns minutos de voo.

“The Batman – Parte II” Continua nas Mãos de Matt Reeves, Confirma James Gunn 🦇🎬

O realizador de The Batman regressa para a sequela, mantendo a sua visão sombria e realista do Cavaleiro das Trevas

Os fãs de The Batman podem respirar de alívio: Matt Reeves está oficialmente de volta para realizar a sequela do aclamado filme de 2022. A confirmação veio diretamente de James Gunn, co-CEO da DC Studios, que assegurou que Reeves continuará a liderar o projeto, mantendo a sua abordagem única ao universo de Gotham. 

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Uma visão distinta no universo DC

Desde o início, The Batman de Matt Reeves destacou-se por apresentar uma versão mais sombria e realista do Cavaleiro das Trevas, afastando-se das representações anteriores. Com Robert Pattinson no papel principal, o filme explorou o lado mais detetivesco e psicológico de Bruce Wayne, conquistando tanto a crítica quanto o público.

A continuidade de Reeves na realização da sequela garante que esta visão distinta será preservada, oferecendo aos fãs uma narrativa coesa e aprofundada do universo que começou a ser construído em 2022.

Separado, mas paralelo ao novo DCU

É importante notar que The Batman – Parte II faz parte do selo “DC Elseworlds”, o que significa que, embora coexista com o novo Universo DC (DCU) liderado por James Gunn e Peter Safran, segue uma linha narrativa separada. Esta abordagem permite que diferentes interpretações dos personagens coexistam, oferecendo uma diversidade de histórias e estilos dentro do universo cinematográfico da DC. 

Expectativas para a sequela

Embora detalhes específicos sobre o enredo de The Batman – Parte II ainda sejam escassos, a confirmação de Matt Reeves como realizador e a continuidade de Robert Pattinson no papel principal aumentam as expectativas. Espera-se que a sequela aprofunde ainda mais os conflitos internos de Bruce Wayne e introduza novos desafios e vilões à altura do Cavaleiro das Trevas.

Jason Momoa Regressa ao Universo DC como Lobo: Um Sonho Concretizado

Jason Momoa está de volta ao universo cinematográfico da DC, mas desta vez não como o icónico Aquaman. Em vez disso, o ator dará vida ao anti-herói Lobo, um caçador de recompensas extraterrestre, cumprindo assim um sonho de longa data. O anúncio foi recebido com entusiasmo tanto por Momoa como pelos fãs, marcando um novo capítulo na carreira do ator no mundo dos super-heróis.

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De Rei de Atlântida a Anti-Herói Espacial

Jason Momoa, que ganhou reconhecimento global pelo seu papel como Aquaman, deixa para trás o reino de Atlântida para abraçar um personagem muito diferente. Lobo, nascido nas páginas da DC Comics em 1983, é um anti-herói sarcástico, brutal e politicamente incorreto, conhecido pelo seu estilo irreverente e aparência marcante. A escolha de Momoa para o papel parece quase predestinada, dado o seu carisma e físico imponente, que encaixam perfeitamente com o personagem.

O regresso de Momoa ao universo DC será no filme Supergirl: Woman of Tomorrow, previsto para estrear em 26 de junho de 2026. Este será o segundo filme sob a nova liderança da DC Studios, encabeçada por James Gunn e Peter Safran, seguindo Superman: Legacy, que chegará aos cinemas em julho de 2025.

Uma Jornada de Anos para Ser Lobo

O desejo de interpretar Lobo não é recente para Momoa. Durante anos, o ator manifestou publicamente o seu interesse pelo papel. Em 2023, enquanto promovia Aquaman e o Reino Perdido, Momoa deu pistas sobre a possibilidade de integrar o novo universo DC, alimentando rumores de que o seu futuro no estúdio poderia envolver o anti-herói.

O próprio James Gunn, co-presidente da DC Studios, deu força a estas especulações quando, em novembro de 2022, partilhou uma imagem de Lobo nas redes sociais. Meses depois, Momoa confirmou que teve uma reunião com os novos líderes da DC Studios, descrevendo-a como “cheia de boas notícias”. Embora tenha sido vago na altura, o entusiasmo era palpável.

Reações e o Futuro do Universo DC

A confirmação de Momoa como Lobo foi celebrada pelo ator e pelos fãs. Nas redes sociais, Momoa partilhou a notícia com a legenda “Eles ligaram”, uma referência ao seu entusiasmo pelo papel. James Gunn respondeu nos comentários com um caloroso “Bem-vindo, meu amigo”.

Este movimento destaca a abordagem renovada de Gunn e Safran para o universo DC. Enquanto personagens como Super-Homem e Black Adam, interpretados por Henry Cavill e Dwayne Johnson, foram deixados para trás na transição de lideranças, Momoa conseguiu assegurar um lugar na nova visão do estúdio.

Supergirl: Woman of Tomorrow, com Milly Alcock no papel principal, promete ser um marco no novo universo cinematográfico da DC, e a inclusão de Lobo adiciona um toque de irreverência e ação ao enredo. Para Momoa, o papel de Lobo não é apenas uma nova etapa na sua carreira, mas também uma oportunidade de explorar uma personagem que ele admira profundamente.

O Regresso de Jason Momoa: O Que Esperar?

Com Jason Momoa no papel de Lobo e a liderança criativa de James Gunn e Peter Safran, o futuro do universo DC parece promissor. Lobo, com o seu humor ácido e comportamento caótico, oferece um contraste marcante às figuras mais tradicionais dos super-heróis, e Momoa está mais do que preparado para trazer este personagem à vida de forma memorável.

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