Pierce Brosnan, 72 anos, e um novo papel improvável: interpretar Pierce Brosnan

 Lá fora, o antigo 007 é celebrado por brincar com a própria imagem, abrir a porta a um possível regresso ao universo Bond e abraçar, sem filtros, a idade e a carreira.

Durante anos, Hollywood tratou Pierce Brosnan como uma espécie de conceito: o charme em forma humana. Remington Steele, Thomas Crown, James Bond — tudo variações do mesmo arquétipo: o homem impecavelmente vestido, perigosamente sedutor, com um sorriso que resolvia metade dos problemas antes sequer de sacar da arma. Agora, aos 72 anos, o actor irlandês está a viver uma espécie de segunda juventude profissional. E, se acreditarmos no que se escreve lá fora, fá-lo justamente ao desfazer esse mito que ele próprio ajudou a construir.

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Numa longa entrevista recente, Brosnan passa metade do tempo a tentar despachar o jornalista da sua casa em Malibu, com um humor meio rabugento, meio encantador. Garante que não tem grande coisa para dizer, que já contou a sua história vezes demais. Mas, entre um café servido em chávena de porcelana, uma bicicleta à beira da praia e telefonemas para a mulher, acaba por revelar um actor num momento muito particular: consciente da sua própria “marca”, disposto a brincar com ela e, ao mesmo tempo, decidido a continuar a trabalhar até onde o corpo e a cabeça aguentarem.

Lá fora sublinham precisamente isso: Brosnan sabe que, para várias gerações, continua a ser “o” 007 — mesmo mais de vinte anos depois de Die Another Day. Mas em vez de fugir dessa sombra, aprendeu a usá-la. Em thrillers recentes como Black Bag, assume figuras de autoridade ligadas aos serviços secretos, quase como se estivesse a fazer um meta-cameo prolongado. O público entra descansado, confiante no ex-agente ao serviço de Sua Majestade — e o filme diverte-se a virar a mesa, revelando um personagem bem mais sombrio do que o antigo Bond.

Ao mesmo tempo, Brosnan tem procurado papéis que subvertam a imagem do “homem perfeito de fato italiano”. Em The Thursday Murder Club, adaptação do fenómeno literário de Richard Osman, interpreta Ron, um reformado rabugento, vaidoso e ligeiramente ridículo. Lá fora contam uma cena deliciosa: a entrada de Ron numa esquadra de polícia, envergando um fato azul aos quadrados dois números abaixo. O momento só funciona porque o espectador sabe que Pierce Brosnan nunca fica mal de fato — e, de repente, fica. É comédia construída em cima de décadas de glamour.

Essa consciência da própria iconografia acompanha-o mesmo quando não está a representar. Brosnan passa grande parte do tempo a pintar e está a preparar um documentário sobre si próprio, realizado por Thom Zimny, com o filho Dylan a servir de arquivista. Não se trata de um exercício de vaidade fácil, garantem os perfis estrangeiros, mas de uma tentativa de organizar memórias, de perceber como é que aquele jovem irlandês que chegou a Los Angeles nos anos 80 a vibrar com a ideia de conhecer John Huston se transformou neste veterano que prefere “saltar do autocarro” em vez de “saltar de aviões”.

E Bond? A pergunta, claro, nunca morre. Nas entrevistas internacionais mais recentes, Brosnan volta a ser confrontado com o eterno “voltaria?”. A resposta é diplomática, mas reveladora. Voltar como 007, não. “Esse é o trabalho de outro homem”, diz. Contudo, admite que poderia “entretê-lo” a ideia de regressar ao universo, talvez como agente reformado chamado de novo ao serviço, numa era em que a Amazon parece interessada em expandir a marca Bond para lá da fórmula tradicional. Não é uma campanha pública, é quase um encolher de ombros: se acontecer, aconteceu; se não, segue a vida.

Entretanto, a vida segue mesmo. Além de The Thursday Murder Club, Brosnan está envolvido em MobLand e em Giant, onde interpreta o treinador de boxe Brendan Ingle, um homem vaidoso, teatral, carente de reconhecimento. Um tipo de personagem que lhe permite explorar fragilidade, ressentimento e ego ferido — muito para lá do charme automático que o perseguiu durante décadas. Lá fora fala-se desta fase como uma espécie de “renascença tardia”, um actor a descobrir novas cores depois de anos a ser pintado sempre com a mesma paleta.

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Curiosamente, quanto mais foge do molde do galã, mais Hollywood parece gostar dele. Em vez de correr atrás de sagas de super-heróis ou de cirurgias milagrosas, prefere envelhecer em cena. Diz que quer continuar a trabalhar até aos 80, mas sem tentar convencer ninguém de que ainda tem 40. “Sou da idade que sou, e abraço isso”, resume. A prioridade já não é salvar o mundo com um Aston Martin, mas encontrar personagens que lhe permitam “brincar com o símbolo” que construiu.

Os textos estrangeiros captam bem essa dualidade: Pierce Brosnan continua a ser, inevitavelmente, uma estrela de cinema — o tipo de pessoa que, ao passar de bicicleta, transforma o dia de qualquer desconhecido que o reconheça. Mas é também um actor que, finalmente, parece divertir-se a ser desmontado, ridicularizado, contradito em cena. Um homem que sabe que foi Bond, mas que não quer ser apenas isso.

Se o futuro reserva ou não um regresso ao universo 007, ninguém sabe. O que se percebe, lendo o que se escreve lá fora, é que Pierce Brosnan entrou naquela fase rara em que a idade, a experiência e a auto-ironia se juntam. E, para um actor, isso pode ser a licença mais perigosa — e mais interessante — de todas.

James Bond Entra em Terreno Minado: Novo Filme Enfrenta “Dores de Cabeça Criativas” Após a Morte de 007

A reinvenção do agente secreto mais famoso do cinema está longe de ser simples

O futuro de James Bond está oficialmente em turbulência. Segundo novos rumores vindos dos bastidores da Amazon MGM Studios, a equipa criativa responsável pelo próximo capítulo da franquia está a enfrentar aquilo que fontes descrevem como uma “enorme dor de cabeça criativa” — tudo graças ao final explosivo de No Time to Die (2021), onde o 007 interpretado por Daniel Craig morreu de forma inequívoca.

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O plano inicial parecia sólido: com a saída de Craig, a Amazon MGM Studios assumiu maior controlo criativo da saga, recrutou Denis Villeneuve (da trilogia Dune) para realizar o novo filme e contratou Steven Knight (Peaky Blinders) para escrever o argumento. Mas antes de avançar com casting ou narrativa, a equipa esbarrou num dilema que está a dar volta à cabeça dos escritores.

“Ele não caiu de um penhasco. Ele explodiu.”

De acordo com o Radar Online, o impacto emocional e comercial do final de No Time to Die está agora a transformar-se num problema logístico: como ressuscitar um personagem que foi literalmente pulverizado em cena?

Uma fonte próxima da produção descreve a situação de forma crua:

“Bond não caiu de um penhasco nem fingiu a morte — ele foi reduzido a pedaços. Todos concordam que foi um enorme erro, porque Bond devia ser eterno. Agora estão presos a tentar encontrar uma forma credível de o trazer de volta, e está a revelar-se quase impossível.”

Embora sejam apenas rumores, a tensão faz sentido. Bond, ao contrário de outras personagens icónicas, sempre viveu numa espécie de continuidade flexível — novos actores entravam, o universo prosseguia e ninguém perguntava demasiado.

Mas desta vez, a saga decidiu cortar o fio da tradição: Bond morreu mesmo.

E, como alerta o escritor Anthony Horowitz, autor de três romances oficiais de 007:

“Como é que se ultrapassa o facto de ele estar morto com D maiúsculo? Bond é uma lenda, pertence a todos. Torná-lo mortal foi um erro.”

Horowitz acrescentou ainda que seria incapaz de escrever a continuação:

“Não dá para fazê-lo acordar no duche e dizer que foi tudo um sonho.”

Reinventar? Ignorar? Recomeçar do zero?

Entre as hipóteses que circulam nos bastidores, há três cenários possíveis:

  1. Ignorar completamente o final de No Time to Die e seguir a tradição da franquia: novo actor, novo Bond, sem explicações.
  2. Criar uma justificação narrativa — seja tecnológica, simbólica ou quase mística — para a “ressurreição” de Bond. (Uma solução que, para muitos fans, arrisca cair no ridículo.)
  3. Reboot total, com outro tom, outra era e outra continuidade — algo que poderia entusiasmar Denis Villeneuve, mas que mexeria no ADN da saga.

A verdade é que, apesar da polémica, os fãs continuam a esperar um Bond renovado, mas fiel aos pilares clássicos: carisma, mistério, acção elegante e aquele toque de arrogância irresistível.

O maior desafio em décadas para 007

Com Villeneuve ainda ocupado com Dune: Part Three e sem ator anunciado, há tempo para decisões ponderadas. Mas uma coisa é clara: o próximo filme de Bond não pode falhar.

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Entre reconquistar o público, honrar uma personagem intocável por seis décadas e corrigir o que muitos consideram ter sido um tiro no pé criativo, a Amazon MGM Studios tem pela frente uma missão digna do próprio 007.

E desta vez, não há gadgets de Q que possam salvar a situação.

Sydney Sweeney sobre rumores de ser a nova “Bond Girl”: “Depende do argumento”

A estrela de Euphoria não fecha a porta ao universo 007 — e até admite que preferia ser o próprio Bond

Poderá Sydney Sweeney ser a próxima “Bond Girl”? A atriz de Euphoria e Anyone But You não confirma… mas também não nega.

Em entrevista à Variety durante o Festival de Toronto (TIFF), Sweeney reagiu aos rumores que a colocam como forte candidata para o elenco do próximo filme da saga James Bond, deixando tudo em aberto:

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Não posso dizer… não sei”, respondeu, entre risos. “Para ser sincera, não conheço todos esses rumores. Mas depende do argumento.”

Uma fã confessa de 007

A atriz de 27 anos revelou ser uma grande fã da franquia, nascida em 1953 com o romance Casino Royale de Ian Fleming, e eternizada no cinema por nomes como Sean ConneryRoger Moore e, mais recentemente, Daniel Craig.

Desde o final da era Craig, com No Time to Die (2021), a Amazon MGM Studios tem trabalhado na reinvenção do agente 007, procurando um novo protagonista e, ao que tudo indica, um elenco mais contemporâneo e diversificado.

Sweeney diz estar “entusiasmada e curiosa para ver o que vão fazer com a saga”, e admite que o papel a fascina — embora, curiosamente, com uma pequena reviravolta:

Acho que me divertiria mais a interpretar o próprio James Bond”, confessou, mostrando o seu humor característico e um toque de irreverência que os fãs adoram.

Rumores e possíveis candidatos

As especulações sobre o futuro da franquia têm sido intensas. Nas redes sociais, fãs sugeriram nomes como Idris ElbaAaron Taylor-Johnson e até Dwayne “The Rock” Johnson para assumir o papel principal — mas a produtora Barbara Broccoli mantém silêncio absoluto sobre o assunto.

Entretanto, o nome de Sydney Sweeney surgiu em julho como uma das possíveis escolhas para o elenco feminino do próximo capítulo da saga, reforçando a ideia de que o universo Bond poderá estar prestes a receber uma nova geração de estrelas.

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Por agora, a atriz prefere concentrar-se em projetos como Christy, exibido em Toronto, mas não fecha portas. Afinal, quem melhor do que ela para provar que o charme letal de 007 também pode ser… feminino?

Fãs Revoltados com a Amazon: Prime Video Remove Arma de James Bond das Imagens Promocionais 🔫➡️🙅‍♂️

A decisão de apagar o icónico Walther PPK dos cartazes da saga 007 gera polémica às vésperas do James Bond Day

Parece que nem o espião mais famoso do mundo está imune à era da “correção digital”. Os fãs de James Bond ficaram furiosos esta semana ao descobrir que a Prime Video — detida pela Amazon — removeu a clássica pistola Walther PPK de todas as imagens promocionais da franquia disponíveis na plataforma de streaming.

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A mudança foi notada por fãs atentos a partir de 2 de outubro, poucos dias antes do James Bond Day (5 de outubro), que celebra a estreia mundial de Dr. No (1962), o primeiro filme da saga.

🕵️‍♂️ Bond sem arma? Fãs chamam-lhe “nonsense woke”

Nas redes sociais, a reação foi imediata — e inflamável. Muitos consideraram a decisão “patética” e “um insulto à história do cinema britânico”.

“Bond sem a arma é como o Batman sem capa — retiraram-lhe o símbolo do que ele é”, escreveu um utilizador no X (antigo Twitter), comentando uma montagem onde o agente 007 surge com a mão vazia num gesto estranhamente rígido.

Noutros casos, a arma foi simplesmente cortada das imagens; noutros, apagada digitalmente, o que resulta em poses involuntariamente cómicas.

Um outro fã sintetizou o descontentamento geral:

“Isto é censura do passado. Estão a apagar a história em nome de uma moral inventada.”

💼 A nova era de Bond sob o comando da Amazon

A Amazon assumiu controlo criativo sobre a marca James Bond em fevereiro de 2025, depois de adquirir a MGM — o estúdio histórico que produziu todos os 25 filmes da saga através da Eon Productions.

Desde então, a empresa tem procurado “modernizar” a imagem da franquia, tanto na promoção digital como na futura expansão da marca para séries e spin-offs. Contudo, este episódio reacende o debate sobre até onde deve ir a reinterpretação de ícones culturais.

Enquanto as armas continuam presentes nos filmes, as novas capas e thumbnails da Prime Video mostram Bond (nas suas várias encarnações — de Sean Connery a Daniel Craig) sem qualquer vestígio de armamento.

🎥 Um legado em risco de ser “limpo”?

Para muitos fãs, a pistola Walther PPK é mais do que um adereço — é parte integrante da identidade do personagem, tanto quanto o fato preto, o martíni e o famoso “Bond. James Bond.”

Críticos culturais apontam que a decisão parece contradizer o próprio ADN da personagem, construída como um símbolo de elegância letal e pragmatismo. Mesmo em tempos modernos, filmes como Skyfall e No Time to Die trataram a violência de Bond com nuance, sem nunca tentar apagá-la da imagem pública.

“Rever um ícone é válido. Reescrevê-lo digitalmente, não”, comentou um colunista britânico do Independent.

🇵🇹 E em Portugal?

No catálogo português da Prime Video, as alterações já são visíveis. Os cartazes clássicos de Goldfinger, Casino Royale e Spectre exibem Bond em poses semelhantes — mas sem a arma na mão.

Apesar da indignação global, a Amazon ainda não comentou oficialmente a decisão, e a polémica chega justamente numa altura em que se espera o anúncio do próximo ator a interpretar 007.

🍸 “Shaken, not stirred” — mas talvez um pouco censurado

Com 25 filmes disponíveis na Prime Video, o legado de Bond continua vivo. Mas esta controvérsia levanta uma questão pertinente:

Será que o futuro do espião britânico passará por reescrever o passado para o adaptar aos tempos modernos?

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Uma coisa é certa — para muitos fãs, Bond sem a sua Walther PPK não é Bond.

Trump Quer Impor Tarifas de 100% a Filmes Estrangeiros: Hollywood em Alerta

Uma medida inédita e polémica

Donald Trump voltou a lançar faíscas na indústria do entretenimento. O presidente norte-americano anunciou, na sua rede Truth Social, a intenção de impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos EUA. Caso se confirme, será a primeira vez que uma taxa deste género será aplicada ao setor audiovisual.

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Sem indicar prazos ou mecanismos concretos, Trump justificou a medida acusando outros países de “roubarem” a indústria cinematográfica americana:

“Foi como roubar doces a um bebé. A nossa indústria de cinema foi saqueada por outros países. Vou resolver este problema com uma tarifa de 100% sobre todo e qualquer filme feito fora dos EUA.”

A ofensiva contra a concorrência internacional

A proposta não surge do nada. Já em maio, Trump tinha avisado que pretendia combater os incentivos fiscais oferecidos por outros países para atrair produções de Hollywood. Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Hungria, Canadá — e até Portugal, em menor escala — têm-se tornado destinos populares para grandes produções, desde Missão Impossível a Velocidade Furiosa, passando por Avatar e James Bond.

Marvel, por exemplo, rodou grande parte dos seus filmes em Atlanta, mas transferiu o próximo Avengers para os estúdios Pinewood, em Londres, além de filmagens no Bahrain.

Uma indústria fragilizada

O anúncio surge num momento delicado. Hollywood ainda tenta recuperar de cinco anos turbulentos: pandemia, mudanças no consumo devido ao streaming e greves de atores e argumentistas em 2023 que paralisaram a produção.

Hoje, menos de um em cada cinco filmes ou séries exibidos nos EUA é produzido na Califórnia, segundo dados da FilmLA.

Reações de Hollywood e pedidos de alternativa

A primeira vez que Trump lançou a ideia, em maio, gerou reuniões de emergência e uma carta conjunta da Motion Picture Association (que representa os cinco maiores estúdios), sindicatos e até atores como Jon Voight e Sylvester Stallone — dois aliados do presidente.

O apelo foi claro: em vez de tarifas, pediam um plano federal de benefícios fiscais para manter a produção no país. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, chegou a admitir colaboração com Trump para um pacote de 7,5 mil milhões de dólares em créditos fiscais.

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O que está em jogo

A medida, se avançar, poderá provocar uma rutura no mercado global, encarecendo o acesso a produções estrangeiras e levantando dúvidas sobre a exibição de filmes não americanos nos EUA. Para Trump, é uma questão de “segurança nacional”. Para Hollywood, o receio é que a indústria fique ainda mais isolada e menos competitiva a nível mundial.

Glen Powell como James Bond? O Ator Já Respondeu — e a Resposta Não Deixa Dúvidas

Mais uma semana, mais uma vaga de especulações sobre quem vestirá o icónico smoking de James Bond após a saída de Daniel Craig. O mais recente nome lançado para a fogueira foi o de Glen Powell, ator norte-americano de 36 anos, conhecido por Top Gun: MaverickTodos Menos Tu e Tornados.

A sugestão partiu da The Hollywood Reporter, que descreveu a ideia como “inconvencional (e algo absurda)” — a de Powell ser o primeiro ator americano a interpretar 007. A resposta, no entanto, não deixou espaço para imaginações.

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“Sou texano. Um texano não deveria interpretar James Bond”, disse Powell, acrescentando com ironia: “A minha família e eu brincamos: posso interpretar Jimmy Bond, mas não deveria interpretar James Bond. Contratem um autêntico britânico para esse trabalho. É ele quem merece usar esse smoking.”

O futuro da saga 007

A recusa de Powell vem numa altura em que a especulação em torno do próximo Bond está ao rubro. Desde fevereiro que a Amazon MGM tem controlo criativo sobre a saga, após mais de 60 anos nas mãos da família Broccoli, e a máquina já está a acelerar para a produção do 26.º filme.

O último título, 007 – Sem Tempo para Morrer (2021), marcou a despedida de Daniel Craig. Agora, cabe ao realizador Denis Villeneuve (Dune) e ao argumentista Steven Knight (Peaky Blinders) dar nova vida ao mais famoso espião britânico.

Quem são os favoritos?

De acordo com a Variety, a Amazon procura um ator britânico com menos de 30 anos — um critério que elimina nomes frequentemente mencionados ao longo dos últimos anos, como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) ou Idris Elba (52).

No topo da lista de preferências surgem:

  • Jacob Elordi (28), australiano de Saltburn — sendo que a nacionalidade não seria um problema, já que George Lazenby também era australiano quando vestiu o smoking em Ao Serviço de Sua Majestade (1969).
  • Tom Holland, britânico e rosto da saga Homem-Aranha, com ligações profissionais diretas à produtora Amy Pascal.
  • Harris Dickinson (29), menos conhecido do grande público mas já escalado para interpretar John Lennon numa das futuras biografias sobre os Beatles.

O suspense continua

Apesar da expectativa, ainda não há datas confirmadas para a produção nem estreia do novo filme. O mistério em torno da escolha do próximo James Bond continua a ser parte do fascínio da saga, alimentando debates entre fãs e imprensa especializada.

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Por agora, uma coisa é certa: Glen Powell pode estar na moda em Hollywood, mas não será ele a herdar a licença para matar.

James Bond em Tribunal: a batalha pelos direitos de 007 envolve alfaiates reais, chapéus históricos e fatos de ski “espião-pronto”

A vida de James Bond nunca foi fácil no grande ecrã, mas agora o famoso espião enfrenta uma missão digna de um thriller jurídico: salvar o seu próprio nome. A Danjaq — a empresa norte-americana que, em conjunto com a britânica Eon Productions, controla os direitos de merchandising da marca 007 — está a travar uma disputa legal para manter o domínio da identidade do agente secreto mais famoso do cinema.

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O inimigo: um magnata austríaco no Dubai

A ameaça vem de Josef Kleindienst, um promotor imobiliário austríaco que está a erguer o luxuoso resort Heart of Europeem ilhas artificiais no Dubai. Kleindienst argumenta que várias marcas registadas associadas a Bond — incluindo o nome, o código “007” e a frase icónica “Bond, James Bond” — têm sido subaproveitadas comercialmente e, por isso, deveriam ser consideradas caducas.

Se conseguir provar a “não utilização” durante cinco anos, poderá reclamar a posse destas marcas na União Europeia.

A defesa de 007: alfaiates reais, chapéus lendários e ski de ação

Para responder, os advogados da Danjaq reuniram um dossier de 227 páginas, que parece saído de um guião de espionagem. Entre as provas estão algumas das mais prestigiadas casas de moda e acessórios britânicas e internacionais que continuam a explorar o universo Bond:

  • Turnbull & Asser, alfaiate de Jermyn Street, fornecedor oficial de camisas para Sean Connery em Dr. No (1962) e, mais tarde, para Pierce Brosnan e Daniel Craig. Também é o camiseiro pessoal do rei Carlos III, que usou uma das suas peças na coroação em 2023.
  • Lock & Co. Hatters, a chapelaria mais antiga do mundo, fundada em 1676. Foi responsável pelo chapéu que surge na cena de abertura de Dr. No e pelo inseparável chapéu mortal de Odd Job em Goldfinger (1964). Hoje vende edições especiais como o trilby Dr. No (£537) ou o Vesper (£662).
  • Bogner, marca desportiva de luxo, que filmou as primeiras cenas de ski de ação em On Her Majesty’s Secret Service (1969) e criou momentos épicos em The Spy Who Loved Me e For Your Eyes Only. Em 2023 lançou a coleção “Bogner X 007”, com preços entre 290 e 2.300 dólares.
  • N.Peal, referência em caxemira desde 1936, que desenhou peças icónicas usadas em No Time to Die (2021), como as calças de combate vendidas a £245.

Este arsenal de marcas pretende provar que Bond continua a ser um nome vivo e altamente explorado no mercado.

Amazon ao leme da franquia

A batalha legal surge numa fase de transição delicada para a saga. Desde 2021, a Amazon detém a MGM e, recentemente, adquiriu também o controlo criativo da franquia, antes nas mãos de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

O próximo filme terá realização de Denis Villeneuve (Dune) e argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders. A produção está a cargo de Amy Pascal (SkyfallSpider-Man) e David Heyman (Harry PotterBarbie). A escolha do novo James Bond, no entanto, ainda não foi anunciada — prolongando a maior pausa entre filmes desde a fundação da saga.

O veredicto em suspense

Enquanto Kleindienst insiste que a sua luta pretende “garantir que Bond não morre” e continua relevante, a Danjaq fala num “ataque sem precedentes” à identidade multibilionária da franquia.

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Uma coisa é certa: entre tribunais, alfaiates reais e chapéus mortais, James Bond continua a ser tão cobiçado fora do ecrã quanto dentro dele.

Pierce Brosnan e Helen Mirren concordam: James Bond “tem de ser um homem”

O debate sobre quem deverá assumir o icónico papel de James Bond ganhou novo fôlego depois de duas figuras incontornáveis do cinema britânico — Pierce Brosnan e Helen Mirren — terem defendido que o espião criado por Ian Fleming deve continuar a ser interpretado por um homem.

Pierce Brosnan, que vestiu o fato de 007 em quatro filmes entre 1995 e 2002 (GoldenEyeTomorrow Never DiesThe World Is Not Enough e Die Another Day), surpreendeu ao recuar em declarações que fizera em 2019, quando afirmara que seria “excitante” ver uma mulher no papel. Agora, aos 72 anos, o ator irlandês sublinha outra perspetiva:

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“Oh, acho que tem de ser um homem. Estou tão entusiasmado por ver o próximo homem a subir ao palco e a trazer nova vida a esta personagem”, disse em entrevista à revista Saga.

Brosnan, que chegou a acusar a saga de sexismo no passado, acrescentou que, apesar de se considerar feminista, Bond tem de manter-se fiel à sua essência: “Não se pode ter uma mulher. Simplesmente não resulta. James Bond tem de ser James Bond, caso contrário transforma-se noutra coisa.”

O apoio de Helen Mirren

A seu lado nesta opinião esteve Dame Helen Mirren, que contracena com Brosnan na adaptação cinematográfica de The Thursday Murder Club. A atriz de 80 anos, também entrevistada pela mesma publicação, reforçou o ponto de vista:

“Sou uma grande feminista, mas James Bond tem de ser um homem. Não funciona de outra forma. O conceito nasceu de um mundo profundamente sexista, sim, mas é precisamente isso que define a personagem. É divertido assim.”

Mirren reconheceu, no entanto, que muitas mulheres desempenharam papéis importantes no universo do espionagem real e ficcional, mas que Bond é, por natureza, uma figura masculina.

O futuro da saga nas mãos da Amazon

A franquia, que esteve mais de 60 anos sob o controlo da família Broccoli, passou recentemente para a alçada da Amazon-MGM Studios, num negócio avaliado em cerca de mil milhões de dólares. A nova etapa promete uma abordagem “fresca”, mas sem abdicar do “legado” de 007.

O próximo filme, o 26.º da saga oficial, terá argumento de Steven Knight, criador de Peaky Blinders, e realização de Denis Villeneuve (Dune), numa aposta clara em revitalizar o agente secreto para as novas gerações.

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Enquanto isso, a especulação sobre o sucessor de Daniel Craig continua intensa. Os nomes de Aaron Taylor-Johnson (Bullet Train) e Callum Turner (Masters of the Air) surgem como favoritos, embora James Norton também seja apontado como forte candidato.

🎬 Conclusão

Mais de seis décadas depois da estreia de Dr. No, a questão mantém-se: quem será o próximo James Bond? Uma coisa parece certa para Pierce Brosnan e Helen Mirren — 007 tem de continuar a ser um homem. O público, por sua vez, aguarda impaciente pelo anúncio oficial que definirá o futuro de uma das sagas mais lendárias da história do cinema

Próximo James Bond Pode Ser Ruivo – E Já Pode Ter Feito Audição

Rumor aponta Scott Rose-Marsh como potencial 007 no filme de Denis Villeneuve.

Oh meus amigozz, bem sei que quase todas as semanas tentamos avançar notícias do espião mais famoso do mundo… mas desta vez temos algo com mais cor. Literalmente. O próximo James Bond pode mesmo ser… ruivo.

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Segundo o The Hollywood Reporter, o actor britânico Scott Rose-Marsh, de 37 anos, poderá ter feito testes para vestir o smoking mais famoso do cinema. E não, não foi para imitar Sean Connery, Daniel Craig ou Pierce Brosnan — até porque o único conselho que recebeu antes de a câmara começar a rodar foi: “Não imites nenhum Bond anterior”.

A alegada audição aconteceu no final de junho e incluiu a leitura de cenas de GoldenEye (1995) e, possivelmente, páginas fresquinhas do novo guião que Steven Knight (Peaky Blinders) está a escrever para o filme, já sob a batuta de Denis Villeneuve.

Adeus teoria do Bond “vinte e poucos”

Se este rumor for verdade, cai por terra a ideia de que a Amazon MGM Studios queria um Bond na casa dos 20 anos para conquistar o público mais jovem. Rose-Marsh tem currículo sólido — Code of Silence (2021), Wolves of War (2022) e participações em séries como The OutlawsChloe e Yr Amgueddfa — mas está longe de ser um novato à procura do baile de finalistas do MI6.

Nem o actor nem o estúdio quiseram comentar. Ou seja, por agora, é rumor com um toque de shaken, not stirred.

Villeneuve no comando (e que comando…)

Depois de acabar a saga DuneDenis Villeneuve vai mergulhar no mundo de Bond. E não é qualquer mundo: estamos a falar de uma franquia que a Amazon comprou por cerca de mil milhões de dólares (quase dá para comprar um Aston Martin novinho por cada fã no Twitter). Ao lado de Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, o realizador prepara-se para dar início a uma nova era do agente secreto mais famoso do cinema.

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007 ruivo: mito ou revolução?

Será este o momento em que veremos o primeiro Bond ruivo da história? E se sim, será que vem com sarcasmo extra, sotaque afiado e um Martini ainda mais ousado? Fica a dúvida, mas uma coisa é certa: se este rumor se confirmar, a internet vai precisar de um Dry Martini duplo para aguentar o choque.

É Oficial: Denis Villeneuve Vai Realizar o Próximo Filme de James Bond

O cineasta de Dune e Blade Runner 2049 assume a saga do espião mais famoso do cinema

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Está confirmado: Denis Villeneuve será o realizador do próximo filme de James Bond. A notícia foi avançada esta quarta-feira pelos estúdios MGM da Amazon, marcando um novo e ambicioso capítulo na mais duradoura franquia de espionagem da história do cinema.

Villeneuve, realizador canadiano nomeado para o Óscar e aclamado por obras como SicarioArrivalBlade Runner 2049Dune e Dune: Parte Dois, assume assim o leme de uma das sagas mais icónicas da sétima arte. “Sou um fã incondicional de Bond. Para mim, é território sagrado. Pretendo honrar a tradição e abrir o caminho para muitas novas missões. É uma responsabilidade gigantesca”, afirmou o cineasta num comunicado.

Um novo ciclo para Bond

Este será o primeiro filme da saga produzido sob a alçada criativa da Amazon MGM Studios, que formou recentemente uma joint venture com os históricos detentores dos direitos da franquia, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli.

Ainda não se sabe quem interpretará o espião britânico nesta nova fase da série. Daniel Craig, que vestiu o smoking de 007 entre Casino Royale (2006) e No Time to Die (2021), abandonou o papel após cinco filmes e quase 800 milhões de dólares arrecadados apenas no seu capítulo final.

Villeneuve e o peso da herança

A escolha de Villeneuve é, ao mesmo tempo, ousada e lógica. O cineasta é conhecido por trazer profundidade emocional, densidade temática e um visual arrebatador aos seus filmes. A sua abordagem cerebral ao género de ficção científica – que lhe valeu nomeações aos Óscares tanto por realização (Arrival, 2016) como argumento adaptado (Dune, 2021) – poderá representar um novo tom para Bond, mais introspectivo e contemporâneo.

A comparação com realizadores anteriores é inevitável: se Sam Mendes deu sofisticação a Skyfall e Spectre, Villeneuve poderá aprofundar ainda mais o legado psicológico do agente secreto, equilibrando acção, mistério e inquietação existencial. E tudo isto sem abdicar da tradição: gadgets, vilões carismáticos e sequências de acção de cortar a respiração.

Produção de peso

A nova entrada na série Bond terá produção de Amy Pascal (Spider-Man: No Way Home) e David Heyman (Harry PotterOnce Upon a Time in Hollywood), reforçando a promessa de um projecto à escala épica.

O anúncio surge num momento de transição para a indústria cinematográfica, com os grandes estúdios a apostarem cada vez mais em propriedades intelectuais consolidadas. A escolha de Villeneuve, um realizador autoral com mão firme e visão estética ímpar, poderá redefinir o espião britânico para uma nova geração.

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A data de estreia ainda não foi anunciada — nem o actor que irá interpretar Bond —, mas uma coisa é certa: com Villeneuve ao comando, o mundo de 007 prepara-se para abanar.

Chi Lewis-Parry Fala Sobre ‘28 Years Later’, Próteses e Epifanias com Cabeças Arrancadas

O gigante ex-lutador que dá corpo (e grito) ao Alpha Samson explica como foi interpretar a criatura mais brutal de 28 Years Later e revela o seu sonho de ser vilão de James Bond.

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Chi Lewis-Parry mede 2 metros e tem presença para assustar um exército inteiro, mas foi precisamente isso que levou Danny Boyle a dar-lhe o papel de Samson, o mais temido dos “infectados” em 28 Years Later. E não é só o tamanho que impressiona: Chi trouxe alma, intensidade física (e algumas cicatrizes) ao “rei dos infectados” que arranca cabeças com a espinha ainda agarrada.

“Terrifica-me”, foi o único pedido de Danny Boyle durante o casting. Sem saber o que ia interpretar, Lewis-Parry soltou o seu agora famoso “Samson bellow”. Boyle ficou tão impressionado que lhe deu não só o papel principal como também a voz de outro Alpha.

O Rei Leão (Infectado)

Segundo Chi, Samson é mais do que um monstro brutal. “É o rei. Os outros infectados são como hienas, e ele é o leão.” Há cenas que não chegaram ao corte final, mas o comportamento dos outros infectados ao seu redor deixa claro que ele é uma espécie de líder entre os monstros. O ator chegou mesmo a criar um passado para a criatura: na sua mente, Samson era um homem que se sacrificou para proteger outros, tornando-se o último defensor… ainda que agora seja movido por raiva pura.

Cabeças, Espinhas e uma Cicatriz de Memória

Numa das cenas mais memoráveis do filme, Samson arranca a cabeça de uma vítima com a espinha ainda ligada, como se fosse uma moca medieval. A cena foi filmada num reservatório real, escuro e claustrofóbico. Chi lesionou-se numa perna ao embater num rifle em plena corrida. “Fiquei com uma cicatriz. Nada demais para o Samson, mas doeu.”

O realismo da prótese ajudou ao impacto visual. “Era pesado, por isso tive de usar o quadril como apoio para parecer que ele estava de pé enquanto eu arrancava a cabeça com o outro braço.”

Sim, Aquilo é Prótese (Mas Proporcional)

28 Years Later apresenta os infectados despidos, o que gerou algum burburinho online. O motivo, explica Lewis-Parry, tem razões legais: como Alfie Williams, um dos protagonistas, tinha apenas 13 anos, todas as cenas de nudez tinham de usar próteses. No caso de Samson, o seu “equipamento” gerou manchetes. “Bem, eu tenho 2 metros de altura. Não digo mais nada”, riu-se o ator.

De MMA a Hollywood (e à Porta de James Bond)

Ex-lutador de MMA com 12 anos de carreira, Lewis-Parry tem uma paixão antiga por cinema. Começou como figurante em Harry Potter (foi stand-in para Hagrid) e estreou-se a sério com Pistol, de Danny Boyle. Desde então, o seu percurso levou-o a 28 Years LaterGladiator 2 (onde morre espetado por um rinoceronte!) e ao vindouro The Running Man, de Edgar Wright.

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Mas o seu verdadeiro sonho? Ser vilão de James Bond. “Desde 2005 que sonho com isso. Até escrevi no meu caderno: Predator e Bond Villain. E quando estava naquele túnel, a segurar uma cabeça e espinha, percebi: acabei de interpretar o meu próprio Predator. Agora falta o Bond.”

Se depender de físico, presença e dedicação, não faltará muito.

O 007 que Nunca Vimos: Danny Boyle e o Roteiro de Bond Enterrado em Moscovo

🎬 O que aconteceria se Danny Boyle tivesse feito um filme de James Bond? A pergunta paira no ar desde 2018, quando o aclamado realizador britânico abandonou repentinamente a cadeira de realizador do 25.º filme da saga, aquele que viria a ser No Time To Die. Agora, com 28 Years Later nos cinemas e Boyle de novo em destaque, o cineasta revela a sua “única” grande mágoa: o filme de 007 que nunca viu a luz do dia.

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Um 007… na Rússia?

Segundo o próprio Danny Boyle, a visão que tinha para o espião britânico não era menos do que ousada — e, ironicamente, seria extremamente relevante nos dias que correm. A ideia, concebida em parceria com o argumentista John Hodge (TrainspottingA Praia), passava por levar Bond de volta às suas origens soviéticas, com um enredo passado integralmente na Rússia contemporânea.

“Aquilo era bom. Era mesmo bom. John Hodge escreveu um argumento excelente”, lamenta Boyle. “Mas eles [os produtores] perderam a confiança.”

Sim, a visão de Boyle e Hodge pretendia afastar-se do formato tradicional da saga — algo que, segundo o próprio realizador, os responsáveis da franquia dizem querer… até realmente o verem. “Querem originalidade, mas não demasiada”, atira.

Uma Separação por “Diferenças Criativas”

Em 2018, quando o projecto ainda era envolto em segredo, foi oficialmente anunciado que Boyle tinha abandonado o filme por “diferenças criativas”. Só mais tarde ficámos a saber que não era uma diferença qualquer — era um desacordo fundamental sobre o que James Bond deve ou não ser.

Boyle não quis abrir mão do argumento de Hodge, nem sacrificar a liberdade artística em nome da fórmula da saga. “Tenho uma relação muito intensa e leal com o John. E eu não ia mudar isso”, explicou.

No fim, o filme acabou por ser entregue a Cary Joji Fukunaga (True DetectiveBeasts of No Nation), com No Time To Diea ser lançado em 2021 como o adeus de Daniel Craig ao papel. E sim, é um filme sólido… mas agora não conseguimos parar de imaginar aquele Bond exilado em Moscovo, a revisitar o seu passado, envolto numa atmosfera fria, melancólica e possivelmente politicamente explosiva.

Será que ainda vamos ver o Bond de Boyle?

Provavelmente não. “Esse navio já partiu”, afirmou o realizador de Slumdog Millionaire. A não ser que os estúdios queiram escavar esse guião “perdido” e, quem sabe, explorar outras narrativas fora da linha principal da saga. Afinal, com a Amazon a assumir agora o controlo criativo do franchise após décadas de domínio de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, tudo parece estar em cima da mesa… e essa instabilidade talvez seja o melhor argumento possível para uma ideia realmente arrojada.

Quem será o próximo 007?

Com Daniel Craig oficialmente reformado e os rumores a multiplicarem-se mais depressa que martinis batidos (não mexidos), nomes como Aaron Taylor-Johnson, Idris Elba, Tom Hardy e James Norton continuam na roleta do possível novo Bond. Pierce Brosnan já disse que o próximo deveria ser “obrigatoriamente britânico” — esquecendo-se, claro, que ele próprio é irlandês e que George Lazenby era australiano.

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O que é certo é que, seja quem for o escolhido, vai herdar não só um smoking e uma Walther PPK, mas também a sombra de um filme alternativo que poderia ter reescrito as regras — e que, pelas palavras de Danny Boyle, merecia mesmo ter sido feito.

🎬 Halle Berry: “Não sei se o 007 deveria ser uma mulher”

A atriz, que interpretou Jinx em 007 – Die Another Day, partilha a sua opinião sobre a possibilidade de uma versão feminina de James Bond

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Durante uma conferência de imprensa no Festival de Cannes de 2025, Halle Berry, conhecida pelo seu papel como Jinx em 007 – Die Another Day (2002), expressou dúvidas sobre a ideia de uma mulher assumir o papel de James Bond. A atriz afirmou: 

“Não sei se o 007 deveria ser uma mulher. Em 2025, é bonito dizer: ‘Oh, ela deveria ser uma mulher.’ Mas não sei se isso é o certo a fazer.”  

Berry sugeriu que, em vez de transformar personagens existentes, seria mais apropriado criar novas personagens femininas fortes no universo do cinema de ação.

O spin-off de Jinx que nunca aconteceu

Após o sucesso de 007 – Die Another Day, houve planos para um filme centrado na personagem Jinx, interpretada por Berry. No entanto, o projeto foi cancelado. Em entrevistas anteriores, Berry mencionou que a indústria cinematográfica na época não estava pronta para investir numa protagonista negra num filme de ação de grande orçamento.  

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Um debate contínuo sobre o futuro de James Bond

A discussão sobre a possibilidade de uma versão feminina de James Bond tem sido recorrente. Outras atrizes, como Ana de Armas e Helen Mirren, também expressaram opiniões semelhantes às de Berry, defendendo a criação de novas personagens femininas em vez de alterar personagens icónicas existentes.  

🎬 Henry Cavill lidera corrida para ser o novo James Bond – aposta reforça favoritismo do ator britânico

A busca pelo próximo James Bond entrou numa nova fase de especulação acesa, e os números falam por si: Henry Cavill tornou-se o favorito nas casas de apostas para interpretar o agente 007. Segundo o site especializado OLBG, Cavill passou a liderar a tabela de odds com 2/1, ultrapassando nomes como Theo James (5/2) e Aaron Taylor-Johnson (5/1). Esta evolução acontece numa altura em que os produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson intensificam a procura por um novo protagonista britânico na casa dos 30-40 anos, capaz de assumir a personagem durante, pelo menos, uma década.

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Henry Cavill, conhecido pelos seus papéis em The WitcherMan of Steel e The Man from U.N.C.L.E., tem sido consistentemente apontado como candidato natural para Bond. Com o seu físico imponente, sotaque britânico e vasta experiência em filmes de ação, encaixa no perfil tradicional do espião criado por Ian Fleming. Curiosamente, Cavill chegou a fazer audições para o papel quando tinha apenas 22 anos, sendo preterido por Daniel Craig na altura. Agora, com 40 anos, poderá finalmente assumir o fato e a Walther PPK.

Entre os outros nomes em destaque continuam Jack Lowden (6/1), Harris Dickinson (7/1) e James Norton (7/1), todos eles atores britânicos com provas dadas e idades compatíveis com o rejuvenescimento da franquia. Aaron Taylor-Johnson, anteriormente tido como o favorito, mantém-se na corrida, especialmente após os rumores de que fez um teste de câmara em 2023 para a EON Productions. No entanto, a descida nas odds sugere uma perda de impulso face ao crescimento de Cavill neste mercado altamente especulativo.

Idris Elba, durante anos apontado como uma escolha popular entre os fãs, já manifestou publicamente o seu desinteresse em interpretar Bond, alegando que a discussão em torno da sua possível escolha se tornou racializada e cansativa. A sua retirada deixou espaço para candidatos mais jovens, reforçando o desejo dos produtores em garantir um compromisso de longo prazo com o novo ator.

A Amazon, que agora detém os direitos de distribuição dos filmes de Bond através da MGM, tem estado envolvida nas decisões estratégicas, prometendo modernizar a saga sem perder o seu ADN clássico. A colaboração com a EON Productions visa assegurar uma transição suave entre a era Craig e a nova fase da franquia, tanto em termos de tom como de relevância contemporânea.

Ainda sem data oficial para o início das filmagens, tudo indica que o anúncio do novo James Bond poderá ser feito nos próximos meses. A expectativa é que o filme de estreia do novo 007 chegue aos cinemas em 2026, marcando um novo capítulo na saga mais longeva e icónica do cinema britânico.

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Hollywood Vai a Jogo em Las Vegas: CinemaCon 2025 Pode Ser a Última Cartada

🎰 Las Vegas chama e Hollywood responde. Mas não é para apostar nas slot machines: é para tentar salvar um ano que já parece um filme de terror. A CinemaCon — o maior evento anual da indústria cinematográfica — arrancou esta segunda-feira no Caesars Palace com um objectivo claro: devolver esperança (e bilheteiras gordas) aos donos de salas de cinema e aos fãs de grandes estreias.

📉 A verdade é dura: 2025 começou com mais tropeções do que uma personagem secundária em filme de acção. Entre fracassos como a nova “Branca de Neve” da Disney, o Capitão América que ninguém pediu e o enigmático “Mickey 17” (onde nem Pattinson conseguiu salvar o dia), a indústria arrecadou 1,3 mil milhões de dólares na América do Norte… 7% abaixo do já fraco início de 2024.

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E tudo isto depois de um 2023 com greves históricas de argumentistas e actores. O lema não oficial da indústria tornou-se: “Aguenta até 2025”. E agora que 2025 chegou, todos olham para Las Vegas como quem espreita o número da sorte na roleta.


🎬 Cartaz com promessas (e muita pressão)

A primeira apresentação ficou a cargo da Sony Pictures, a casa do “Homem-Aranha”, que já nos habituou a boas surpresas. Mas os olhos também estão postos noutros pesos pesados que vão subir ao palco esta semana:

• Amazon MGM: depois de comprar a saga James Bond por uns trocos (cof cof… mil milhões), o estúdio promete mostrar as cartas para o futuro do 007 — agora com novos produtores ao leme.

• Warner Bros.: está a precisar desesperadamente de um “do-over” após a queda livre de Mickey 17 e The Alto Knights, com Robert De Niro. Mas entre Superman (reboot fresquinho) e o novo filme de DiCaprio (One Battle After Another), pode ser que ainda haja salvação.

• Paramount: tradição é tradição, e lá virá mais um Missão: Impossível. A questão do costume: Tom Cruise vai saltar do tecto do Caesars Palace ou não?

• Universal: traz de volta dinossauros e bruxas com novas entradas nas sagas Mundo Jurássico e Wicked.

• Lionsgate: o arsenal dos John Wick continua a crescer, e Keanu Reeves nunca se atrasa… excepto quando o guião exige.

• Disney: encerra o evento com as suas eternas galinhas dos ovos de ouro — Marvel e Avatar. Mas depois de algumas escorregadelas recentes, todos estão atentos ao que vai revelar (e com que confiança o fará).


🎞️ Apostas altas, nervos à flor da pele

A expectativa é clara: os donos das salas querem razões para voltar a acreditar. Afinal, nem mesmo os blockbusters estão a conseguir cumprir os mínimos. Em muitos casos, nem chegam perto de recuperar os orçamentos astronómicos investidos — e isso sem contar com campanhas de marketing dignas de presidentes dos EUA.

CinemaCon serve também de termómetro: será que o público está farto de super-heróis? Será que o futuro está nas sequelas ou nas histórias originais? E acima de tudo, será que Hollywood ainda sabe o que os espectadores querem ver?


🍿 O que esperar a seguir?

O que sair desta semana em Las Vegas vai moldar o resto de 2025 — e, muito possivelmente, a forma como Hollywood se adapta aos novos tempos. O streaming continua a morder os calcanhares das salas, os orçamentos têm crescido mais do que as receitas, e os espectadores… bem, esses parecem cada vez mais difíceis de conquistar.

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Por agora, resta-nos ficar atentos às luzes de Las Vegas — e esperar que desta vez, a sorte esteja do lado da indústria.

🎥

James Bond: Amazon Quer Revolucionar Saga com Produtores de “Homem-Aranha” e “Harry Potter”

A espionagem cinematográfica vai mesmo mudar de mãos — e, aparentemente, de estilo. Segundo várias fontes da imprensa americana, a Amazon MGM Studios está em conversações com dois pesos-pesados de Hollywood para liderar a nova era de James Bond: Amy Pascal, produtora dos filmes Homem-Aranha e Mulherzinhas, e David Heyman, conhecido por toda a saga Harry Potter e por sucessos como Barbie e Era Uma Vez… em Hollywood.

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A notícia surge pouco mais de um mês após o anúncio bombástico de que a Amazon ficaria com o controlo criativo de James Bond, pondo fim a mais de seis décadas de domínio absoluto da família Broccoli sobre o famoso agente secreto com licença para matar. A prioridade é clara: fazer um novo filme antes de qualquer aventura por séries ou ‘spin-offs’.

De Bond para além do cinema

A Amazon comprou o estúdio MGM em 2021 por 8,5 mil milhões de dólares e, desde então, a pressão para rentabilizar as suas propriedades intelectuais tem sido intensa. James Bond, com o seu prestígio e legado, é a jóia da coroa — e o objetivo é trazê-lo para o centro da cultura pop mais uma vez.

Os novos planos incluem expandir o universo Bond, com hipóteses como uma série sobre Moneypenny, um spin-off de Felix Leiter ou até uma 007 feminina. Ideias que durante muito tempo foram travadas pela resistência de Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, os herdeiros da EON Productions. Mas com a saída progressiva de Wilson (83 anos) e os atritos com os executivos da Amazon — incluindo uma alegada bronca entre Barbara e Jennifer Salke, líder da Amazon MGM Studios — a balança começou a pender para outro lado.

A gota de água poderá ter sido uma reportagem do Wall Street Journal que revelava uma reunião tensa, em que Barbara Broccoli se referiu aos executivos da Amazon como “grandes idiotas” e Jeff Bezos, furioso, terá dito: “Não quero saber quanto custa, livrem-se dela.” (embora uma fonte próxima negue estas palavras à The Hollywood Reporter).

Ainda assim, parece que o preço para destronar a família é astronómico: fala-se em mil milhões de dólares (cerca de 920 milhões de euros).

Quem são os nomes fortes da nova missão?

Amy Pascal, ex-presidente da Sony Pictures, tem um currículo de ouro. Atualmente é produtora dos filmes Spider-Manem live-action e animação, além de ter estado envolvida em Mulherzinhas (2019) e Challengers, de Luca Guadagnino. Importa referir que a Sony distribuiu os filmes Bond mais rentáveis da história recente, como Skyfall e Spectre.

David Heyman é outro nome de respeito. Além de ser o arquiteto por trás do império Harry Potter e das prequelas Monstros Fantásticos, produziu GravidadeMarriage StoryWonka e Barbie. Experiência, bom gosto e um olho clínico para blockbusters são atributos que não lhe faltam.

Se este par for confirmado, o futuro da saga poderá aliar o respeito pela tradição à ousadia de uma reinvenção criativa mais abrangente — e multiplataforma.

Novo Bond em marcha… mas quem será ele?

Ainda não há novidades quanto ao sucessor de Daniel Craig, mas a escolha poderá ser uma das primeiras grandes decisões da nova equipa. Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Regé-Jean Page e James Norton têm sido apontados ao longo dos últimos anos, mas tudo pode mudar com a nova abordagem da Amazon MGM Studios.

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Uma coisa é certa: James Bond vai regressar — e com munições novas.

Jesse Eisenberg como o Novo James Bond? Primeiro, Treino Militar na Polónia!

O ator Jesse Eisenberg, conhecido pelos seus papéis em A Rede Social e Truque de Mestre, viu-se recentemente no centro de uma situação insólita. Depois de obter cidadania polaca, foi “convocado” pelo primeiro-ministro do país, Donald Tusk, para um peculiar treino militar que, segundo o líder polaco, poderia garantir-lhe o papel do próximo James Bond. 🎭💂

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A história começou quando Eisenberg, que tem ascendência polaca, recebeu oficialmente a cidadania do país. Pouco depois, durante uma entrevista no The Tonight Show da NBC, brincou com o facto de ter descoberto que “todos os homens na Polónia têm agora de participar em treinos militares” – uma referência às novas diretrizes do governo polaco para reforçar as suas forças armadas. O comentário gerou risos no programa, mas parece ter chegado aos ouvidos das autoridades polacas.

Em resposta, o primeiro-ministro Donald Tusk publicou um vídeo na rede social X (antigo Twitter), onde assegurou a Eisenberg que “não há nada a temer” e que o treino militar no país é voluntário. Mas foi mais longe: “Vem para a Polónia! Damos-te um treino tão bom que o próximo James Bond? É teu!” 💣🔥

James Bond Polaco?

A oferta, apesar de claramente humorística, levantou questões curiosas. Poderia Eisenberg sequer ser considerado para o icónico papel de 007? Até agora, o ator não tem estado no radar para substituir Daniel Craig, e o seu perfil destoa da imagem tradicional do espião britânico. No entanto, com o recente interesse da indústria cinematográfica em reinventar personagens clássicas, tudo é possível.

A realidade, no entanto, é que a Polónia está a reforçar as suas forças militares num momento de instabilidade geopolítica na Europa. O governo planeia colocar 100.000 voluntários por ano em treino militar a partir de 2027, como parte de um plano para duplicar o número de soldados disponíveis e reforçar a reserva militar.

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Por enquanto, Eisenberg ainda não respondeu oficialmente ao convite de Tusk, mas se aceitar, talvez o vejamos num futuro filme de espionagem… com sotaque polaco! 🎥🇵🇱

O que achas? Eisenberg teria perfil para James Bond ou seria melhor deixá-lo nos papéis de nerds e ilusionistas? 🤔

Christopher Nolan na rota de James Bond? Interesse é mútuo, garantem fontes de Hollywood 🎥🕵️‍♂️🔥

A notícia caiu como uma bomba 💣 em Hollywood: a Amazon MGM assumiu o controlo criativo da saga James Bondapós meses de disputas com os seus históricos produtores, Barbara Broccoli e Michael Wilson. Agora, a grande questão que paira no ar é: Christopher Nolan será o homem certo para revitalizar 007? 🤔

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Se depender dos especialistas da indústria, a resposta é um retumbante sim. O The Wrap falou com seis fontes de topo em Hollywood e todas concordam que Nolan é a melhor escolha possível para dar uma nova vida ao agente secreto mais famoso do mundo.

🎬 “Se a Amazon quiser preservar o legado, deve fazer tudo o que for possível para conseguir o Chris Nolan e esperar por ele o tempo que for necessário”, disse um dos produtores entrevistados.

A agenda cheia de Nolan e o passado com Bond ⏳🎬

O problema? A agenda de Christopher Nolan está repleta. O realizador iniciou, no final de fevereiro, as filmagens de “The Odyssey”, uma superprodução baseada no poema épico de Homero 📖🌊, que chegará aos cinemas a 17 de julho de 2026. O filme conta com um elenco impressionante que inclui Matt Damon, Tom Holland, Robert Pattinson, Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o e Charlize Theron. 🤯✨

Apesar dos seus compromissos, Nolan sempre demonstrou um grande amor pela saga 007. Não é segredo que filmes como “Inception” (2010) e “Tenet” (2020) têm uma forte influência dos clássicos de espionagem 🕵️‍♂️.

Aliás, já houve conversas entre Nolan e a família Broccoli. Segundo uma investigação recente da Variety, o realizador esteve muito próximo de aceitar dirigir o primeiro filme pós-Daniel Craig em 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, acabou por recusar porque não teria controlo criativo total sobre a produção. 🎭✍️

Em novembro de 2023, Nolan foi questionado sobre os rumores de que estaria em negociações para realizar dois ou três filmes da saga 007, potencialmente situando Bond nos anos 1960, mais próximo dos romances de Ian Fleming. A resposta foi cautelosa: “Infelizmente, não há verdade nesses rumores.” 🤨

No entanto, meses antes, no podcast Happy Sad Confused, o realizador foi claro sobre o que exigiria para se juntar à saga:

💬 “Adoro os filmes. Seria um privilégio incrível fazer um. Mas não se quereria fazer um filme sem estar completamente comprometido com o que se traz criativamente para a mesa. Portanto, como argumentista, o casting, tudo, é um pacote completo.”

Ou seja, se Nolan vier a dirigir James Bond, quer ter as rédeas de tudo – argumento, casting e estilo. 🎬✨

A Amazon MGM vai fazer tudo para ter Nolan? 💰🎭

Com a Amazon MGM a investir centenas de milhões de dólares na franquia, um produtor de topo afirmou ao The Wrap:

🗣️ “Dado o forte desejo que Nolan expressou no passado para dirigir James Bond e o enorme investimento da Amazon, eles deviam começar com ele e apenas com ele.”

Outro acrescentou:

🔎 “Desconfio que vão fazer isso e também desconfio que há um forte desejo mútuo de fazer isso acontecer.”

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Com a pressão do mercado para tornar 007 uma nova Marvel e a necessidade de um realizador de prestígio para manter a saga relevante, Christopher Nolan parece ser a escolha perfeita para liderar a nova fase de James Bond. Mas a questão é: estará a Amazon MGM disposta a dar-lhe o controlo total? 🤔💥

O que achas? Será Nolan a melhor escolha para revitalizar Bond? Conta-nos nos comentários! 🎬🎤🕵️‍♂️

Óscares 2024: Tudo o Que Esperar da Grande Noite de Hollywood

A noite mais aguardada do cinema está prestes a acontecer! Os Óscares 2024 serão entregues este domingo, numa cerimónia repleta de incertezas e surpresas. Ao contrário de anos anteriores, em que havia um favorito incontestável, esta temporada tem sido marcada pela diversidade de opiniões e pela competição renhida entre diferentes títulos.

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Com 13 nomeações, Emília Pérez lidera a corrida, seguido de O Brutalista e Wicked, ambos com dez indicações. Conclave e A Complete Unknown têm oito nomeações cada, enquanto Anora surge com seis. Já Dune – Duna: Parte 2 e A Substância contam com cinco nomeações.

Um dos destaques mais emocionantes deste ano é o filme brasileiro Ainda Estou Aqui, que conseguiu três nomeações, incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Filme Internacional. O Brasil vive esta expectativa como um verdadeiro evento nacional, com direito a transmissão especial e grande mobilização nas redes sociais.

A Cerimónia e o Regresso de Conan O’Brien

A grande novidade deste ano é a estreia de Conan O’Brien como anfitrião. Com um histórico de sucesso em programas de “late-night” e nos novos media, espera-se que traga um toque de humor refinado e original. Após vários anos de experiência com os Emmys e os MTV Movie Awards, O’Brien promete dar um novo fôlego à cerimónia dos Óscares, que tem lutado para recuperar audiências.

A transmissão ocorrerá na RTP1 e, pela primeira vez, na Disney+, garantindo que os fãs do cinema tenham várias formas de acompanhar os momentos mais marcantes da noite.

Performances Musicais e Tributos Especiais

Outro dos pontos altos serão as apresentações musicais, incluindo uma homenagem à saga James Bond, que contará com um “conjunto surpreendente e enorme de talentos”. Wicked também promete encantar, com uma atuação de Ariana Grande e Cynthia Erivo. Além disso, Queen Latifah irá liderar um tributo especial a Quincy Jones, um dos grandes nomes da música e do cinema, falecido recentemente.

As Grandes Apostas da Noite

Em termos de previsões, a competição está renhida. Anora parte como favorito a Melhor Filme, após vitórias em premiações como os Producers Guild Awards (PGA) e os Directors Guild of America Awards (DGA). No entanto, Conclave surge como o principal adversário, com o apoio da crítica britânica e vitórias no BAFTA e no SAG Awards.

Na categoria de Melhor Atriz, Demi Moore (A Substância) continua a ser apontada como a principal candidata, mas Mikey Madison (Anora) e Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui) têm fortes hipóteses de surpreender.

Para Melhor Ator, Adrien Brody (O Brutalista) e Timothée Chalamet (A Complete Unknown) são os favoritos, com vantagem para Brody, que pode levar para casa o seu segundo Óscar.

Brasil em Festa

A esperança brasileira em Ainda Estou Aqui é enorme. O filme já conquistou cinco milhões de espectadores no Brasil e fez história com as suas nomeações. Caso vença Melhor Filme Internacional, será um marco na história do cinema do país, 26 anos depois da nomeação de Central do Brasil.

Quem Vai Ganhar?

Entre os especialistas, a Variety e a Hollywood Reporter apostam na vitória de Ainda Estou Aqui em Melhor Filme Internacional, enquanto Anora surge como favorito ao Óscar principal. No entanto, como sempre nos Óscares, surpresas podem acontecer.

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Independentemente dos vencedores, esta será uma noite memorável para os amantes do cinema. E tu, já tens os teus favoritos?

Timothy Dalton chocado com o controlo da Amazon sobre James Bond: “Só querem fazer muito dinheiro” 🎥🍸

A decisão da Amazon MGM Studios de assumir o controlo criativo total da saga James Bond continua a gerar reações. Depois das críticas de fãs e especialistas, agora foi a vez de Timothy Dalton, que interpretou o icónico agente secreto em 007 – Risco Imediato (1987) e 007 – Licença para Matar (1989), expressar a sua surpresa e preocupação com a mudança.

Em entrevista à Radio Times, o ator confessou estar “muito surpreendido e chocado” com a decisão que afastou os históricos produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson da supervisão criativa da saga.

“A Barbara é uma mulher fabulosa e uma produtora maravilhosa, tal como o seu pai, Cubby Broccoli. Ele era um pilar muito forte para o projeto. Nada acontecia sem a sua aprovação, e é triste que já não esteja connosco. Agora, já não há ninguém assim no comando.”

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Será que James Bond está prestes a perder a sua identidade clássica? 🤔

🎭 O futuro de 007 nas mãos da Amazon

A Amazon adquiriu os direitos da MGM por 8,45 mil milhões de dólares em 2021, mas só agora garantiu o controlo criativo total sobre James Bond, colocando Barbara Broccoli e Michael G. Wilson numa posição secundária.

Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados, mas há rumores de que o estúdio planeia transformar James Bond num “universo cinematográfico”, semelhante ao da Marvel e Star Wars, com potenciais spin-offs e séries para a Prime Video.

Para Dalton, esta mudança pode significar um afastamento da essência clássica dos filmes:

“Os filmes tomaram diferentes rumos ao longo dos anos, mas há algo muito especial na versão original, e espero que a Amazon perceba isso. Eles só querem fazer muito dinheiro, por isso espero que pelo menos façam bons filmes.”

A questão que se coloca é: será que os fãs vão aceitar uma “massificação” do espião britânico mais famoso do cinema?

🍸 James Bond à beira da descaracterização?

A reação de Timothy Dalton soma-se a uma onda de pessimismo dos fãs, que temem que a Amazon transforme a saga num produto de streaming sem o mesmo cuidado cinematográfico que marcou a era Broccoli.

As críticas foram ainda mais intensificadas depois do fundador da Amazon, Jeff Bezos, ter perguntado nas redes sociais “Quem deveria ser o próximo James Bond?”, levando muitos a interpretarem isso como um concurso de popularidade em vez de um processo de escolha rigoroso.

Hollywood Reporter já alertou para o risco de a Amazon priorizar nomes “seguros” e populares, em vez de escolher um ator que possa trazer algo novo e refrescante ao papel, como aconteceu com Daniel Craig em Casino Royale (2006).

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E tu, achas que a saga James Bond está em boas mãos? Ou será que vamos assistir ao início do declínio do espião britânico? 🤵‍♂️🔫