“Harry Potter”: Primeira Imagem de Hogwarts na Nova Série da HBO Deixa Fãs em Êxtase 🏰✨

As primeiras fotografias dos cenários de Harry Potter já mostram o renascimento de Hogwarts — e prometem uma adaptação mais fiel e mágica do que nunca.

A magia voltou a acender-se no Reino Unido. A tão aguardada série Harry Potter, produção original da HBO baseada nos livros de J.K. Rowling, já está em andamento — e as primeiras imagens do set revelam o regresso triunfal da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts.

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As fotos, divulgadas nas redes sociais esta sexta-feira, mostram parte da construção do novo castelo, ainda envolto em andaimes, mas já inconfundível para qualquer fã do Mundo Mágico. É o primeiro vislumbre de um dos cenários mais icónicos da história do cinema, agora a ganhar vida para o pequeno ecrã.

Hogwarts renasce — pedra por pedra

A nova Hogwarts está a ser erguida na Fazenda Berrybushes, no Reino Unido, onde a produção construiu cinco grandes sets: o campo de quadribol, a estufa das aulas de herbologia (Greenhouse), o castelo principal — onde decorrem as aulas de feitiçaria — e a Cabana do Hagrid.

Segundo fontes próximas da produção, os detalhes arquitetónicos estão a ser recriados com um nível de fidelidade impressionante, misturando cenários físicos com tecnologia de ponta em efeitos visuais.

A primeira temporada vai adaptar “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, o livro que deu início à saga, com estreia prevista na HBO Max entre o final de 2026 e o primeiro semestre de 2027.

Um elenco renovado para uma nova geração de feiticeiros

A série promete ser a adaptação mais fiel de sempre à obra literária de J.K. Rowling, com a HBO a garantir que cada temporada explorará em detalhe um dos sete livros. “Cada temporada levará Harry Potter e as suas incríveis aventuras a públicos novos e antigos”, anunciou o estúdio.

O elenco principal já está definido:

  • Dominic McLaughlin será o novo Harry Potter;
  • Arabella Stanton interpretará Hermione Granger;
  • Alastair Stout será Ron Weasley.

Entre os professores, destacam-se nomes de peso:

  • John Lithgow como Alvo Dumbledore;
  • Janet McTeer como Minerva McGonagall;
  • Paapa Essiedu como Severo Snape;
  • Nick Frost no papel de Rúbeo Hagrid.

A magia está de volta — e desta vez, para durar

Com sete temporadas planeadas e uma promessa de fidelidade total aos livros, a série Harry Potter da HBO quer reconquistar os fãs de longa data e encantar uma nova geração.

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Hogwarts ergue-se novamente — e, se as primeiras imagens são um prenúncio, a magia continua viva, pronta para deslumbrar o mundo uma vez mais.

“Harry Potter”: Primeiras Imagens do Novo Expresso de Hogwarts da Série da HBO Já Causam Polémica 🚂✨

O icónico comboio foi avistado em filmagens — e os fãs dizem que é… exactamente o mesmo dos filmes

O Expresso de Hogwarts está de volta — ou melhor, nunca chegou realmente a partir. As primeiras imagens do famoso comboio que leva os jovens feiticeiros à escola de magia mais célebre do mundo surgiram online, vindas diretamente do set da nova série da HBO baseada em Harry Potter.

Mas em vez de entusiasmo, o que se espalhou pelas redes foi um déjà vu coletivo: o novo comboio é virtualmente idêntico ao dos filmes originais. Mesmo formato, mesma cor, mesmo ar nostálgico dos anos 2000.

“Podiam ter acrescentado pelo menos uma pitada de feitiço novo…”, comentou um fã no X (antigo Twitter).

Um reboot que parece demasiado familiar

Desde que a HBO anunciou o reboot televisivo, uma das principais preocupações dos fãs era precisamente esta: a série parecer-se demasiado com as adaptações de cinema da Warner Bros., lançadas entre 2001 e 2011.

Embora o novo formato — com cada temporada dedicada a um livro — permita aprofundar personagens e subtramas que ficaram de fora das longas-metragens, as primeiras imagens sugerem que o visual poderá seguir demasiado de perto a estética dos filmes originais.

Ainda assim, a HBO e a Warner Bros. Discovery acreditam que a série trará nova vida à saga, ao apresentar Harry, Hermione e Ron a uma nova geração de fãs.

Um elenco totalmente novo e um Dumbledore de peso

O elenco já está confirmado e mistura juventude com experiência. O novo trio mágico será formado por Dominic McLaughlin (Harry Potter), Arabella Stanton (Hermione Granger) e Alastair Stout (Ron Weasley).

Entre os adultos, o destaque vai para John Lithgow no papel de Albus Dumbledore — uma escolha que surpreendeu muitos fãs, mas que o ator encara com entusiasmo e humor:

“Vai definir o último capítulo da minha vida”, brincou. “Terei uns 87 anos quando chegarmos à festa de encerramento, mas disse sim com gosto.”

Outros nomes confirmados incluem Paapa Essiedu como Severus Snape, Nick Frost como Hagrid e Janet McTeercomo Minerva McGonagall.

A equipa criativa e o regresso de J.K. Rowling

A série está a ser escrita e produzida por Francesca Gardiner (SuccessionHis Dark Materials), com Mark Mylod na realização de vários episódios — ambos nomes de peso no catálogo da HBO.

E sim, J.K. Rowling regressa como produtora executiva, ao lado de David Heyman, o histórico produtor da saga cinematográfica, garantindo que o espírito original do Mundo Mágico se mantenha intacto.

Estreia em 2027 — e um Expresso sem grandes surpresas

Com estreia marcada para 2027, a série de Harry Potter promete uma abordagem mais fiel aos livros, mas as primeiras imagens do Expresso de Hogwarts sugerem que nem tudo mudou nesta nova viagem a Hogsmeade.

Talvez o verdadeiro desafio do reboot seja este: como reinventar a magia sem a repetir?

J.K. Rowling Responde a Emma Watson Após Comentários de Reconciliação

O gesto de Emma Watson

Numa recente entrevista ao podcast On Purpose with Jay ShettyEmma Watson abordou a sua relação com J.K. Rowling, autora de Harry Potter, com quem tem estado afastada devido às polémicas declarações da escritora sobre pessoas transgénero.

A atriz, que deu vida a Hermione Granger na saga, disse que, apesar das divergências, continua a valorizar os momentos que partilhou com Rowling:

“Acredito que o facto de ter o amor e o apoio que tenho pelas pessoas transgénero não significa que não possa também guardar carinho pela Jo e pelas experiências pessoais que tive com ela.”

Foi uma espécie de “ramo de oliveira”, uma tentativa de mostrar que, mesmo discordando profundamente, ainda é possível reconhecer o que viveram juntas durante os anos de Harry Potter.

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A resposta irónica de Rowling

Rowling, que desde 2019 tem feito várias publicações consideradas transfóbicas, não demorou a reagir. No X (antigo Twitter), a autora escreveu:

“Estou aqui para todos os ‘spoofs’.”

A resposta foi vista como sarcástica, mantendo o tom desafiante que tem marcado a sua postura pública sobre o tema.

Uma relação cada vez mais distante

As tensões entre Rowling e o elenco de Harry Potter não são novidade. Muitos dos atores, incluindo Watson e Daniel Radcliffe, manifestaram publicamente apoio à comunidade trans, distanciando-se das opiniões da autora. Em 2020, Watson escreveu: “As pessoas trans são quem dizem ser e merecem viver as suas vidas sem serem constantemente questionadas ou deslegitimadas.”

Na altura, Rowling chegou a afirmar que “nunca perdoaria” os atores que a criticaram.

Entre a nostalgia e a polémica

A troca recente mostra que, mesmo anos após o fim da saga cinematográfica, Harry Potter continua envolto em debates que vão para lá da magia dos livros. Para Watson, a memória dos tempos de filmagens mantém-se intocável. Para Rowling, a resposta sugere que a reconciliação está longe de ser uma realidade.

Emma Watson Quebra o Silêncio Sobre J.K. Rowling: “O Que Mais Me Entristece é Que Nunca Foi Possível Conversar”

Se a magia de Harry Potter parecia eterna, a realidade fora do ecrã mostrou-se bem mais complicada. Desde que J.K. Rowling começou a disparar comentários polémicos sobre a comunidade trans, o mundo dos feiticeiros ficou dividido em dois feitiços opostos: os actores que permaneceram ao lado da autora e os que se afastaram em defesa dos direitos humanos.

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Emma Watson, que deu vida à brilhante Hermione Granger, esteve sempre no grupo dos que não hesitaram em apoiar pessoas trans. A sua frase simples mas poderosa — “As pessoas trans são quem dizem ser e merecem viver sem serem constantemente questionadas” — colocou-a, inevitavelmente, no lado oposto de Rowling. A resposta da escritora não foi propriamente calorosa: Rowling deixou claro em várias ocasiões que dificilmente perdoaria os jovens protagonistas da saga, chegando a insinuar que a presença deles nos filmes “estraga” a experiência de os rever.

Agora, Watson decidiu falar abertamente sobre esta rutura. Numa participação no podcast On Purpose With Jay Shetty, a actriz, afastada do cinema desde Mulherzinhas (2019), confessou a sua maior tristeza: nunca ter havido espaço para uma conversa franca com Rowling.

“Acho profundamente triste que nunca tenha sido possível conversar. Não acredito que, por apoiar as pessoas trans e defender as minhas convicções, isso signifique que não guardo com carinho as memórias e a relação que tive com a Jo. Para mim não é uma coisa ou outra. Gostava que as pessoas que não concordam comigo ainda pudessem gostar de mim, e eu também quero continuar a gostar delas. O que mais me entristece é não termos tido sequer a oportunidade de falar.”

É um desabafo que humaniza Watson: a actriz deixa claro que não pretende apagar a importância de Rowling na sua vida, mas não abdica dos seus princípios.

Enquanto isso, Rowling segue o seu próprio caminho: continua a investir parte da sua fortuna em iniciativas jurídicas contra os direitos trans no Reino Unido, ao mesmo tempo que apoia activamente a nova série de Harry Potter que está a ser desenvolvida pela HBO.

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No meio disto tudo, a magia parece ter-se transformado numa espécie de duelo permanente entre valores, memórias e feridas abertas. Para os fãs, a grande questão é se algum dia será possível lançar o feitiço da reconciliação — ou se esta será uma história sem final feliz.

Fonte: Variety

Criador de “Father Ted” Detido em Londres: Debate Sobre Liberdade de Expressão Reacende-se no Reino Unido 🎭🇬🇧

Uma detenção polémica em Heathrow

O argumentista irlandês Graham Linehan, conhecido por ter co-criado as séries de comédia Father TedBlack Books e The IT Crowd, foi detido por polícias armados no aeroporto de Heathrow, em Londres. O motivo: publicações nas redes sociais consideradas transfóbicas.

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Segundo o próprio, foram precisos cinco agentes armados para a detenção à chegada de um voo dos Estados Unidos. A Polícia Metropolitana de Londres confirmou que a ação resultou de mensagens publicadas na rede social X (antigo Twitter), suspeitas de incitar à violência.

Linehan é uma figura premiada, com distinções Emmy e BAFTA, mas nos últimos anos tornou-se conhecido sobretudo pelas suas posições críticas em relação às questões de género.

Entre a sátira televisiva e os tribunais

O criador de algumas das sitcoms mais icónicas do Reino Unido compareceu no tribunal de Westminster para responder a acusações de assédio e danos criminais contra Sophia Brooks, uma jovem transgénero de 18 anos.

De acordo com a acusação, Linehan terá publicado mensagens “abusivas e vingativas” sobre Brooks, incluindo insultos como “sociopata profundamente perturbada” e “narcisista maléfica”. A procuradora Julia Faure Walker afirmou que o comportamento do argumentista equivalia a assédio e causava “alarmismo e angústia”.

Num episódio adicional, em Outubro, Linehan terá arrancado o telemóvel da mão de Brooks durante uma conferência, o que agravou as acusações. O argumentista nega todas as alegações.

Liberdade de expressão em causa

A detenção levantou um intenso debate político e mediático sobre os limites da liberdade de expressão no Reino Unido.

  • Nigel Farage, aliado de Donald Trump, classificou o caso como “mais um exemplo da guerra contra a liberdade”.
  • J.K. Rowling, autora de Harry Potter, descreveu a detenção como “deplorável” e “totalitarista”.
  • Elon Musk, dono da rede X, foi ainda mais longe, considerando a Grã-Bretanha um “Estado policial”.
  • Já o líder do Partido Verde, Zack Polanski, defendeu a detenção como “proporcional” face ao teor das publicações.

O próprio governo britânico reagiu através do ministro da Saúde, Wes Streeting, que afirmou na BBC que a polícia deveria concentrar-se em policiar as ruas em vez de “tweets”, admitindo que é necessário repensar a lei.

Um nome incontornável da televisão britânica

Apesar da polémica atual, Graham Linehan continua a ser recordado pelo impacto que deixou na comédia britânica. Father Ted marcou uma geração nos anos 90, enquanto Black Books e The IT Crowd cimentaram a sua reputação criativa.

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Agora, porém, a sua carreira cruza-se com a justiça, e o debate em torno da sua detenção promete não ficar por aqui. Entre a defesa da liberdade de expressão e a denúncia de discursos de ódio, o caso tornou-se mais um exemplo de como o espaço público britânico continua profundamente dividido.

Pedro Pascal responde às críticas sobre ser o novo Mister Fantastic: “Ele precisa de fazer a barba…”

Pedro Pascal sabe que nem todos os fãs ficaram convencidos com a sua escolha como Reed Richards no novo The Fantastic Four: First Steps — e decidiu não ignorar as críticas.

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O ator chileno-americano, um dos mais requisitados de Hollywood na actualidade, estreia-se no Universo Cinematográfico da Marvel como o carismático cientista elástico, mas admite que nunca sentiu tanta resistência a um papel como agora.

“Estou mais consciente do desagrado em relação ao meu casting do que em qualquer outra coisa que já fiz. ‘Ele é demasiado velho. Não é o certo. Ele precisa de fazer a barba’”, revelou à Vanity Fair.

Corações, Avengers e… críticas

Apesar da recepção mista, Pascal garante que está a investir tudo no novo projecto.

“Estamos a pôr os nossos corações num prato dentro deste género. Nunca sabes se as pessoas vão ficar comovidas ou enojadas com isso.”

Entre os fãs mais ruidosos, há quem questione a idade de Pascal (49 anos) para interpretar um Reed Richards num universo onde a juventude e o carisma visual são frequentemente exaltados. Outros limitam-se a comentar detalhes estéticos: “Ele precisa de fazer a barba” tornou-se meme nas redes sociais.

Ainda assim, Pedro Pascal está longe de estar sozinho. Segundo revela, tem encontrado apoio em pesos pesados da Marvel como Robert Downey Jr., que o recebeu de braços abertos.

“Ele é imediatamente generoso e acolhedor. Faz-te sentir que podes ter medo, fome ou dúvidas.”

Avenger… ou não?

Curiosamente, Pascal foi visto a caminho de um “dia de trabalhos de casa” na casa de Downey Jr., onde se reuniu com o elenco de Avengers: Doomsday. O ator volta a interpretar Mister Fantastic nesse filme, o que levanta a inevitável pergunta: será ele agora um Vingador?

“Não sei, não sei”, respondeu com uma gargalhada. “Vamos antes voltar a falar de morte e suicídio, em vez dos Avengers!”

Uma polémica que não desaparece

A entrevista também tocou no recente atrito com J.K. Rowling. Pascal criticou publicamente a autora de Harry Potterdepois de esta ter celebrado a decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido que restringe a definição legal de mulher ao sexo biológico. Descreveu a postura de Rowling como “um comportamento de perdedora horrível”.

“Pergunto-me: estou a ajudar? Estou realmente a ajudar? Esta é uma situação que exige elegância, para que algo mude e as pessoas possam ser protegidas. Mas os bullies deixam-me absolutamente doente”, disse Pascal.

Rowling respondeu com insinuações, partilhando um vídeo em que Pascal toca na mão da colega Vanessa Kirby durante um painel da Marvel. Sugeriu, de forma implícita, que o ator teria sido “presunçoso” com ela. Vanessa Kirby reagiu com firmeza, explicando:

“Estávamos nervosos antes de entrar em palco. Ele segurou na minha mão para me dar força, e eu agradeci. Foi um gesto bonito.”

A responsabilidade de ser Reed Richards

Entre polémicas, dúvidas e apoios, uma coisa é certa: The Fantastic Four: First Steps será um dos filmes mais esperados da nova fase da Marvel. Pascal lidera um elenco que inclui Vanessa Kirby como Sue Storm, Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm e Joseph Quinn como Johnny Storm.

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E, com o destino do universo em risco, Reed Richards poderá ser a chave para enfrentar o temido Doutor Destino — desta vez, interpretado por… Robert Downey Jr.

Sim, leu bem.

J.K. Rowling Promete Episódios “SO, SO, SO GOOD” na Nova Série de Harry Potter da HBO 📚🪄

A autora trabalhou de perto com os argumentistas e já leu os dois primeiros episódios: “São fantásticos!”

A polémica continua a pairar sobre J.K. Rowling como um feitiço que ninguém consegue dissipar. Mas, para os fãs mais leais da saga Harry Potter, a autora deixou uma mensagem entusiasmante: os dois primeiros episódios da nova série da HBO estão prontos… e são mágicos.

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Num post recente no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Li os dois primeiros episódios da próxima série de Harry Potter na HBO e são TÃO, TÃO, TÃO BONS!”

Apesar de não estar a escrever os episódios, a autora confirmou que trabalhou “de perto com os escritores”, colaborando no desenvolvimento da adaptação que irá recontar, ao longo de várias temporadas, os sete livros originais da saga. A estreia está prevista para 2026, com as filmagens a começarem este verão.

Uma autora no centro da criação… e da controvérsia

J.K. Rowling será produtora executiva da série, através da sua produtora Brontë Film and TV. E, como revelou Casey Bloys, CEO da HBO, a sua presença criativa não é novidade:

“Temos estado em parceria com a J.K. há 25 anos. Já temos outra série com ela na HBO, C.B. Strike, produzida com a BBC.”

Quanto às polémicas declarações públicas da autora sobre a comunidade trans, Bloys respondeu de forma pragmática:

“São visões pessoais e políticas. Ela tem direito a tê-las. Harry Potter não está secretamente a ser ‘infundido’ com nada.”

Acrescentou ainda que o foco da HBO é “o que aparece no ecrã”, sublinhando que a mensagem da saga continua a ser “positiva, afirmativa e sobre amor e auto-aceitação”.

Fãs divididos: boicote vs. expectativa

A reacção dos fãs tem sido mista. Por um lado, há quem esteja a boicotar a série em protesto pelas declarações anti-trans da autora. Por outro, muitos continuam entusiasmados com a promessa de uma adaptação mais fiel aos livros do que os filmes originais, com espaço para explorar personagens e eventos esquecidos no grande ecrã.

Um detalhe curioso é que Paapa Essiedu (I May Destroy You) foi anunciado como o novo Professor Snape, o que levantou ainda mais discussões: o actor é um dos signatários de uma carta pública a exigir que a indústria televisiva do Reino Unido se distancie de Rowling devido às suas posições sobre identidade de género.

Um novo capítulo (literalmente)

A nova série de Harry Potter promete mergulhar de forma aprofundada em cada um dos livros, com temporadas dedicadas a cada volume. O objectivo da HBO é claro: recuperar o espírito original da saga, conquistar uma nova geração e agradar aos fãs de longa data.

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🧙‍♂️ John Lithgow surpreendido com a polémica em torno de J.K. Rowling: “Porquê tanto alarido?”

O veterano ator John Lithgow, recentemente anunciado como o novo Albus Dumbledore na aguardada série de Harry Potter da HBO, expressou surpresa face à controvérsia gerada pela sua participação no projeto, devido às declarações polémicas da autora J.K. Rowling sobre questões de identidade de género. 

Em entrevista ao The Times, Lithgow, de 79 anos, revelou que não antecipava a reação negativa: 

“Foi uma grande decisão porque provavelmente é o último grande papel que vou interpretar. É um compromisso de oito anos, por isso estava apenas a pensar na mortalidade e que este é um bom papel para encerrar a carreira.” 

Após o anúncio do seu envolvimento na série, recebeu uma mensagem de uma amiga, mãe de uma criança trans, alertando-o para um artigo intitulado “Uma Carta Aberta a John Lithgow: Por Favor, Afaste-se de Harry Potter”. O ator admitiu que isso foi um “alerta precoce” para a dimensão da controvérsia. 

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Apesar disso, Lithgow mantém-se entusiasmado com o papel e curioso sobre como Rowling lida com as críticas: 

“Pergunto-me como é que J.K. Rowling tem lidado com isto. Suponho que, a certa altura, a conhecerei e estou curioso para falar com ela.” 


🎭 Um ator habituado a personagens complexas

John Lithgow tem uma carreira marcada por interpretações de personagens multifacetadas, incluindo papéis de figuras LGBTQ+. Atualmente, está em cena em Londres com a peça Giant, onde interpreta o autor Roald Dahl, abordando as polémicas declarações antissemitas do escritor. 

O ator reconhece que tanto Dahl como Rowling são autores que encantaram gerações de crianças, mas cujas opiniões pessoais geraram controvérsia entre os adultos:

“É interessante que, neste momento da minha vida, quando sempre adorei entreter crianças, esteja envolvido com escritores — J.K. Rowling e Roald Dahl — que são génios a entreter crianças, mas que tiveram crises entre os adultos.” 


📺 A nova série de Harry Potter e o envolvimento de Rowling

A série da HBO pretende ser uma adaptação fiel dos sete livros originais, com cada temporada dedicada a um livro. Além de Lithgow como Dumbledore, o elenco confirmado inclui Janet McTeer como Minerva McGonagall, Paapa Essiedu como Severus Snape e Nick Frost como Rubeus Hagrid. 

J.K. Rowling está envolvida na produção como produtora executiva, o que tem gerado críticas devido às suas declarações sobre pessoas transgénero. Apesar disso, o CEO da HBO, Casey Bloys, afirmou que as opiniões de Rowling não afetaram o desenvolvimento da série. 

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A HBO ainda não confirmou oficialmente, mas John Lithgow já se antecipou: o veterano ator norte-americano revelou que vai interpretar Albus Dumbledore na nova série Harry Potter, que está em desenvolvimento.

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Aos 79 anos, Lithgow, que recentemente brilhou em Conclave, assume um dos papéis mais icónicos da saga, sucedendo a Richard Harris, Michael Gambon e Jude Law como o sábio reitor de Hogwarts.

“Foi uma surpresa total para mim. Não foi uma decisão fácil porque receio que me vai definir para o último capítulo da minha vida. Mas estou muito entusiasmado”, confessou o ator em entrevista ao ScreenRant.

“Algumas pessoas maravilhosas estão a voltar a prestar atenção a Harry Potter. É por isso que foi uma decisão tão difícil. Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas disse sim.”

🎭 Uma nova geração, um novo elenco

A adaptação televisiva da HBO prevê sete temporadas ao longo de uma década, com cada temporada a cobrir um dos livros de J.K. Rowling.

A procura pelos novos protagonistas Harry, Ron e Hermione está em andamento, com um casting que envolve cerca de 32 mil crianças. Além disso, surgiram rumores sobre outros atores em negociações:

• Paapa Essiedu (I May Destroy You) como Severus Snape

• Sharon Horgan (Bad Sisters) ou Lesley Manville (Linha Fantasma) como Minerva McGonagall

• Brett Goldstein (Ted Lasso) como Hagrid

• Cillian Murphy (Oppenheimer) como Voldemort

Se estes nomes se confirmarem, a HBO está a preparar um elenco de peso para reimaginar a icónica saga.

🎬 Uma decisão controversa?

A escolha de John Lithgow, um ator norte-americano, para Dumbledore representa uma mudança em relação às adaptações cinematográficas, onde o elenco era predominantemente britânico ou irlandês.

• Richard Harris interpretou Dumbledore nos primeiros dois filmes, sendo substituído por Michael Gambon após a sua morte em 2002.

• Jude Law interpretou uma versão mais jovem da personagem nos filmes Monstros Fantásticos.

Apesar da mudança, o currículo de Lithgow fala por si. Nomeado para dois Óscares (O Estranho Mundo de GarpLaços de Ternura), vencedor de seis Emmys e conhecido tanto pela sua versatilidade na comédia (3º Calhau a Contar do Sol) como no drama (DexterThe Crown), o ator já provou ser capaz de interpretar figuras icónicas, tendo recebido um Emmy pelo seu papel como Winston Churchill em The Crown.

📅 Estreia prevista para 2026

A HBO tem grandes ambições para esta nova adaptação, garantindo que será “uma abordagem fiel” aos livros, com J.K. Rowling envolvida como produtora executiva.

O estúdio enfatizou que o objetivo é atrair uma nova geração de fãs, mas assegurou que os filmes originais “permanecerão no centro do franchise e disponíveis globalmente”.

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A grande questão agora é: os fãs vão aceitar esta nova versão da saga ou continuarão apegados aos filmes originais?

A resposta começa a ser dada em 2026, quando a série estrear oficialmente na HBO.

Warner Bros. Apoia J.K. Rowling no Meio de Polémicas e Prepara Nova Série de “Harry Potter”

A Warner Bros., estúdio responsável pela icónica saga “Harry Potter”, veio a público defender a criadora do universo mágico, J.K. Rowling, que tem estado envolvida em controvérsias devido a declarações sobre questões de género. Paralelamente, o estúdio avança com os preparativos para uma ambiciosa série baseada nos livros, que promete renovar a magia para uma nova geração de fãs.

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Rowling no Centro da Tempestade Mediática

Desde 2018, J.K. Rowling tem sido alvo de críticas intensas devido aos seus comentários sobre pessoas transgénero. Enquanto uns a acusam de transfobia e discurso de ódio, outros veem-na como uma defensora ferrenha dos direitos das mulheres biológicas. A autora reafirma frequentemente que o “género biológico é imutável” e lamentou, em declarações recentes, que não tenha começado o seu ativismo mais cedo.

Apesar da controvérsia, a Warner Bros. manteve-se firme no apoio à autora. Num comunicado, o estúdio afirmou: “J.K. Rowling tem o direito de expressar as suas opiniões pessoais. Continuaremos focados no desenvolvimento da nova série, que só beneficiará com o seu envolvimento.”

Uma Nova Geração de Magia

A nova série da HBO, baseada numa adaptação fiel dos sete livros, está a ser preparada para estrear em 2026. A produção, planeada para durar uma década, terá sete temporadas e promete explorar com mais profundidade o universo mágico, com novos atores no papel das personagens icónicas.

Para a Warner Bros., esta é uma oportunidade de reintroduzir o mundo de Harry Potter a uma audiência mais jovem, enquanto oferece aos fãs de longa data uma experiência renovada com “detalhes fantásticos e personagens muito queridas.” Apesar do boicote de alguns antigos seguidores, o estúdio mantém a visão de que o envolvimento de Rowling é essencial para a autenticidade da adaptação.

Um Passado e Futuro Mágico

Desde a publicação do primeiro livro, em 1997, o universo de Harry Potter tornou-se num fenómeno global, com milhões de fãs espalhados pelo mundo. Embora as recentes polémicas possam ter gerado divisões, a força da narrativa e o legado da saga continuam a atrair atenção e entusiasmo.

Com a nova série, a Warner Bros. está determinada a manter vivo o legado mágico de Hogwarts, enquanto enfrenta o desafio de equilibrar as expectativas de um público diverso e global. Será que a magia de Harry Potter conseguirá sobrepor-se às polémicas do mundo real?

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HBO Abre Casting para a Nova Série de Harry Potter: Crianças do Reino Unido e Irlanda Podem Candidatar-se

A HBO anunciou oficialmente o início das audições para a sua aguardada série baseada na saga de Harry Potter. O casting procura novos talentos para interpretar as icónicas personagens de Harry Potter, Ron Weasley e Hermione Granger. Este convite destina-se exclusivamente a crianças entre os 9 e os 11 anos, que residam no Reino Unido ou na Irlanda, e que estejam interessadas em dar vida a estas figuras lendárias da cultura pop. A notícia foi confirmada pela HBO à revista Variety, gerando entusiasmo entre os fãs da saga mágica.

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As audições são abertas, permitindo que qualquer criança que cumpra os requisitos básicos se candidate, sem a necessidade de experiência prévia. Os jovens atores devem ter entre 9 e 11 anos em abril de 2025 e residir no Reino Unido ou na Irlanda. As candidaturas devem ser submetidas pelos pais ou pelos guardiões legais até 31 de outubro de 2024, segundo as orientações do anúncio, que foi partilhado nas redes sociais.

Inclusão e Diversidade no Elenco

Um dos aspetos que mais se destaca neste processo de seleção é o compromisso da HBO com um elenco inclusivo e diverso. O anúncio sublinha que a escolha dos novos atores será baseada unicamente no seu talento, independentemente da “etnia, deficiências, raça, orientação sexual ou identidade de género”. Este enfoque na diversidade contrasta com as recentes polémicas em torno da autora da saga, J.K. Rowling, que se envolveu em debates sobre a questão da identidade de género, sendo criticada por algumas das suas opiniões sobre mulheres trans.

O Processo de Audição

Os aspirantes a feiticeiros terão de gravar dois vídeos como parte do processo de candidatura. O primeiro vídeo deve mostrar a criança a recitar uma história ou um poema de sua preferência, com a única condição de que não seja um excerto dos livros de Harry Potter e que não exceda os 30 segundos. No segundo vídeo, os candidatos devem apresentar-se, referindo a sua idade, local de residência, altura, e descrevendo uma pessoa ou animal com quem tenham uma relação próxima. Em ambos os vídeos, as crianças devem usar o seu sotaque natural, uma instrução clara no anúncio da HBO.

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Para auxiliar os pais ou guardiões legais, a produtora incluiu diretrizes sobre como gravar os vídeos, incentivando a escolha de roupas confortáveis e que as crianças gostem de usar. Além disso, há três formulários disponíveis para a submissão de candidaturas específicas para as personagens de Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley. Este formato de audições abertas recorda o processo utilizado no ano 2000 para descobrir Emma Watson e Rupert Grint, que interpretaram Hermione e Ron, respetivamente, nos filmes. Daniel Radcliffe, que ficou mundialmente conhecido como Harry Potter, foi selecionado por um processo um pouco diferente, sendo descoberto por um produtor e um argumentista após meses de audições.

Uma Nova Adaptação para a Televisão

A nova série de Harry Potter será composta por sete temporadas, cada uma baseada nos respetivos livros da saga. Contudo, ainda não foi anunciada uma data oficial de estreia. Em fevereiro de 2024, David Zaslav, diretor-executivo da Warner Bros., revelou que a série está programada para estrear no início de 2026. A referência à data de abril de 2025 para os candidatos sugere que as gravações devem começar em meados de 2025.

Embora o elenco para as personagens principais ainda seja desconhecido, há especulação sobre o envolvimento de atores mais velhos para papéis secundários, seguindo o modelo dos filmes originais. Até ao momento, não foram divulgados nomes. O que se sabe é que Francesca Gardiner e Mark Mylod, conhecidos pelo seu trabalho na série Succession, serão os produtores executivos e realizadores de alguns episódios da nova adaptação.

Conclusão

Com a promessa de um elenco diversificado e uma adaptação televisiva fiel aos livros, os fãs de Harry Potter aguardam com entusiasmo o desenvolvimento desta nova série. A abertura das audições dá esperança de que novos talentos possam emergir e conquistar o público com interpretações frescas e cativantes das personagens que marcaram gerações. Será interessante ver quem serão os novos rostos que irão personificar Harry, Ron e Hermione nesta versão televisiva de uma das sagas mais amadas da literatura e do cinema.

Polémica Envolvendo J.K. Rowling no Festival de Edimburgo

O Festival de Edimburgo, conhecido por ser um dos maiores eventos de artes cénicas do mundo, este ano será palco de uma peça altamente polémica que aborda os comentários controversos de J.K. Rowling sobre pessoas transgénero. A obra, intitulada “TERF”, imagina os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint discutindo com a autora sobre as suas opiniões controversas em relação ao género biológico.

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A peça “TERF”, acrónimo de “Trans-Exclusionary Radical Feminist”, termo utilizado para descrever feministas que excluem as pessoas transgénero, foi criada por Joshua Kaplan. Kaplan, autor e diretor da peça, afirma que o objetivo principal da obra é destacar os direitos das pessoas transgénero e como as redes sociais têm contribuído para a polarização das discussões sobre este tema sensível.

Trelawny Kean, que interpreta Emma Watson na peça, descreveu “TERF” como uma intervenção dos atores para persuadir Rowling a cessar os seus comentários ofensivos no Twitter. “É uma tentativa de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint de dizer a J.K. Rowling que pare de dizer atrocidades nas redes sociais”, afirmou Kean à France-Presse.

As mensagens frequentes de Rowling no Twitter, agora rebatizado como X, têm sido amplamente criticadas e levaram à sua categorização como uma “feminista radical que exclui a comunidade trans” (TERF). Para Kaplan, a peça é uma resposta direta às suas declarações e uma forma de promover um diálogo mais inclusivo e compreensivo sobre a identidade de género.

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Para garantir a segurança e minimizar possíveis controvérsias, a produção de “TERF” tomou medidas preventivas, como a alteração do título original e a mudança do local de apresentação. Além disso, a personagem transgénero na peça permanecerá em anonimato durante toda a temporada, uma decisão tomada para proteger a integridade do elenco e da produção.

Berry Church Woods, produtor da obra e co-fundador da companhia de produção Civil Disobedience, expressou preocupações quanto à violência das discussões online sobre a questão transgénero. “Esperamos que a nossa companhia seja forte o suficiente para lidar com todas as patetices sobre este assunto”, comentou Woods, destacando a importância de abordar temas sociais delicados com sensibilidade e responsabilidade.

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J.K. Rowling, que reside em Edimburgo, ainda não se pronunciou publicamente sobre a peça. No entanto, a autora já esteve envolvida em várias polémicas desde dezembro de 2019, quando expressou apoio a uma investigadora que foi demitida por afirmar que as pessoas transgénero não podem mudar o seu sexo biológico. Esta posição provocou uma reação significativa por parte da comunidade trans e dos seus aliados, incluindo os próprios atores da saga “Harry Potter”.

Daniel Radcliffe, que interpretou Harry Potter, revelou que já não mantém contacto com Rowling e expressou tristeza pelos acontecimentos. Emma Watson e Rupert Grint também se distanciaram da autora, mesmo quando esta detalhou a sua posição e revelou ter sido vítima de agressão sexual e violência doméstica. Apesar das controvérsias, Rowling continua a ser uma figura proeminente e influente, dividindo opiniões entre feministas radicais que a veem como uma heroína e ativistas trans que a consideram uma adversária.

A peça “TERF” promete ser um ponto alto no Festival de Edimburgo deste ano, refletindo o intenso debate em torno dos direitos das pessoas transgénero na Escócia. Em 2022, o governo escocês aprovou uma lei para facilitar a transição de género, que foi posteriormente bloqueada pelo governo central em Londres, sublinhando as divisões políticas e sociais sobre o tema.

Joshua Kaplan, ao criar “TERF”, pretende explorar a complexidade das discussões nas redes sociais e a perda de nuances nas conversas sobre identidade de género. A peça alterna cenas do presente com momentos do passado de Rowling, oferecendo uma visão sobre os motivos que podem ter influenciado as suas opiniões. A produção espera que, ao enfrentar diretamente estas questões, possam promover uma maior compreensão e empatia entre os diferentes pontos de vista.