Gene Hackman e esposa morreram de causas naturais, mas com vários dias de diferença, revela investigação 🕵️‍♂️🎥

As autoridades de Santa Fé divulgaram novos detalhes sobre a investigação à morte de Gene Hackman e da sua esposa, Betsy Arakawa. O lendário ator de French Connection e Imperdoável foi encontrado sem vida na sua residência a 26 de fevereiro, ao lado da mulher, mas agora sabe-se que os dois faleceram com vários dias de diferença.

Na conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, o xerife Adan Mendoza e a médica legista Heather Jarrell confirmaram que ambas as mortes foram de causas naturais – mas com circunstâncias bastante distintas.

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Betsy Arakawa terá sido a primeira a falecer 🏡💔

Betsy Arakawa, pianista clássica de 65 anos, terá morrido a 11 de fevereiro, dias antes do marido. Segundo os registos, a última vez que foi vista com vida foi numa farmácia às 16h15 desse dia.

O seu corpo foi encontrado numa casa de banho da residência, com comprimidos espalhados ao lado e um aquecedor portátil perto da cabeça, sugerindo que terá caído abruptamente no chão.

A médica legista revelou que a causa da morte foi uma infeção rara por hantavírus, uma doença transmitida por roedores através da urina, saliva e fezes. A condição provoca febre, dores musculares e insuficiência respiratória, sendo frequentemente fatal.

Nos últimos 50 anos, apenas 136 casos foram registados no Novo México, com uma taxa de mortalidade de 42%. Embora o risco de exposição ao vírus na casa do casal fosse considerado baixo, a investigação descobriu sinais da presença de roedores na propriedade.

Gene Hackman morreu dias depois, sozinho em casa 🎭🖤

O ator Gene Hackman, que completou 95 anos em janeiro, terá falecido a 18 de fevereiro, uma semana após a esposa.

Hackman foi encontrado noutra divisão da casa, próximo da cozinha, vestido, com os óculos escuros e uma bengala ao seu lado. O seu pacemaker parou de registar atividade cardíaca no dia 18, o que sugere que essa foi a data da sua morte.

A autópsia revelou que Hackman sofria de doença cardíaca hipertensiva e aterosclerótica, e que já tinha tido múltiplos enfartes do miocárdio. Além disso, uma tomografia ao cérebro identificou um estado avançado de Alzheimer.

Apesar de não ter sido possível determinar se sofreu um ataque cardíaco no momento da morte, os médicos concluíram que o seu estado de saúde debilitado foi o fator decisivo.

O mais trágico é que, segundo as autoridades, Hackman terá ficado sozinho em casa durante vários dias após a morte da esposa. Não se sabe ao certo como conseguiu sobreviver durante esse período, dada a sua condição de saúde.

O adeus a um ícone do cinema 🎬🌟

Gene Hackman, vencedor de dois Óscares e uma lenda de Hollywood, passou os últimos anos longe dos holofotes, dedicando-se à escrita e à pintura. A sua morte marca o fim de uma era para o cinema, deixando um legado impressionante com filmes como Bonnie e ClydeFrench Connection e Imperdoável.

Apesar da natureza trágica do seu falecimento, a sua obra continua a inspirar gerações de cinéfilos.

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Descansem em paz, Gene Hackman e Betsy Arakawa. 🖤

Gene Hackman: Clint Eastwood e Morgan Freeman prestam homenagem à lenda do cinema

Hollywood está de luto com a perda de Gene Hackman, um dos maiores atores da história do cinema, falecido aos 95 anos na sua casa no Novo México. Com uma carreira marcada por interpretações inesquecíveis em filmes como Imperdoável (1992), Os Incorruptíveis Contra a Droga (1971) e Bonnie e Clyde (1967), Hackman foi celebrado por colegas de profissão, realizadores e fãs, que destacaram o seu talento incomparável e a sua capacidade de tornar cada papel memorável.

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Clint Eastwood: “Não havia ator melhor do que o Gene”

Um dos primeiros a reagir foi Clint Eastwood, que dirigiu Hackman no western Imperdoável, papel que lhe valeu o seu segundo Óscar, e no thriller político Poder Absoluto (1997). Numa declaração à Variety, Eastwood, de 94 anos, descreveu Hackman como um amigo querido e um ator sem paralelo:

Partilha de Clint Eastwood

“Não havia ator melhor do que o Gene. Intenso e instintivo. Nunca uma nota falsa. Também era um querido amigo de quem sentirei muita falta.”

A relação entre os dois foi marcada pelo respeito e pela admiração mútua, com Eastwood a confessar que demorou meses a convencer Hackman a aceitar o papel do impiedoso xerife Little Bill Daggett em Imperdoável – um esforço que valeu a pena, pois a performance de Hackman tornou-se uma das mais icónicas da sua carreira.

Morgan Freeman: “Um dos momentos altos da minha carreira”

Morgan Freeman, que trabalhou com Hackman em Imperdoável e Sob Suspeita (2000), partilhou um tributo emotivo nas redes sociais:

“Um dos momentos altos da minha carreira foi conseguir fazer o filme francês Gardé à Vue (Sob Suspeita) com o incrivelmente talentoso Gene Hackman. E claro… Imperdoável. Descanse em paz, meu amigo.”

Freeman partilhou ainda o depoimento da sua sócia, Lori McCreary, que recordou o lado generoso de Hackman nos bastidores:

“Costumava chamar-me de parte para partilhar ideias valiosas sobre o meu papel enquanto produtora – lições que ainda uso até hoje. Descanse em paz, Gene. Farás falta, mas serás sempre recordado.”

Nathan Lane: “Nunca o conseguíamos apanhar a representar”

O ator Nathan Lane, que contracenou com Hackman na comédia Casa de Doidas (1996), também prestou a sua homenagem:

“O Gene Hackman era o meu ator favorito, como acho que lhe disse todos os dias que trabalhámos juntos. Observando-o de perto, foi fácil perceber por que era um dos nossos maiores. Nunca o conseguíamos apanhar a representar. Simples e verdadeiro, atencioso e comovente, com apenas uma pitada de perigo. Foi tão brilhante na comédia quanto no drama e, felizmente, o seu legado cinematográfico viverá para sempre.”

Francis Ford Coppola: “Uma perda imensa para o cinema”

Francis Ford Coppola, realizador de O Vigilante (1974), um dos filmes mais aclamados de Hackman, reagiu com pesar à notícia da sua morte. Nas redes sociais, partilhou uma fotografia da rodagem do filme e escreveu:

“A perda de um grande artista é sempre motivo tanto de luto como de celebração: Gene Hackman, um grande ator, inspirador e magnífico no seu trabalho e complexidade. Lamento a sua perda e celebro a sua existência e contribuição.”

Um legado eterno

Gene Hackman deixou-nos um portefólio inigualável, repleto de personagens inesquecíveis e performances que marcaram gerações. Desde o seu papel revolucionário em Bonnie e Clyde até à imponência de Lex Luthor em Superman (1978), passando pelo seu trabalho magistral em French Connection (1971), a sua carreira é um testemunho da sua versatilidade e dedicação à arte da representação. O mundo do cinema perdeu um gigante, mas o seu legado permanecerá intocável.

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Gene Hackman (1930-2025): O Último dos Grandes Duro na Queda do Cinema Americano

O cinema perdeu uma das suas últimas lendas vivas. Gene Hackman, um dos atores mais versáteis e carismáticos de Hollywood, morreu aos 95 anos, deixando para trás uma carreira marcada por personagens inesquecíveis e uma presença inigualável no grande ecrã. O protagonista de French Connection (1971), Bonnie and Clyde (1967) e Imperdoável (1992) tornou-se uma das forças dominantes do cinema americano ao longo de quase quatro décadas, redefinindo o conceito de anti-herói e provando que um ator não precisava de ser um galã para conquistar a grande tela.

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Um Ícone do Realismo e da Intensidade

Nascido em 1930, Hackman teve um percurso de vida que o preparou para os papéis intensos que desempenharia mais tarde. O seu primeiro grande destaque veio com Bonnie and Clyde (1967), onde interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde (Warren Beatty). O seu desempenho valeu-lhe a primeira nomeação para um Óscar e abriu as portas para uma carreira repleta de interpretações icónicas.

No entanto, foi com French Connection (1971) que Gene Hackman atingiu a imortalidade cinematográfica. Como Popeye Doyle, um polícia duro e obcecado, entregou uma performance crua e visceral que lhe rendeu o primeiro Óscar de Melhor Ator. A cena da perseguição de carro pelas ruas de Nova Iorque permanece como uma das mais lendárias do cinema. Hackman encarnou a dureza e o pragmatismo que se tornariam a sua assinatura.

Versatilidade e Longevidade

Ao longo dos anos 70 e 80, Hackman provou que não era um ator de um só registo. Brilhou como vilão carismático ao interpretar Lex Luthor em Superman (1978), trouxe profundidade ao atormentado Harry Caul em O Vigilante (1974) e demonstrou a sua veia cómica como o eremita cego de Frankenstein Júnior (1974). Não importava o género, Hackman elevava qualquer filme em que participasse.

Nos anos 90, Clint Eastwood convenceu-o a sair da sua zona de conforto para interpretar um dos seus papéis mais marcantes: Little Bill Daggett, o sádico xerife de Imperdoável (1992). A sua interpretação valeu-lhe o segundo Óscar da carreira, agora como Melhor Ator Secundário. Foi um regresso ao cinema clássico do western, mas com a complexidade moral que sempre marcou as suas personagens.

A Saída Discreta e a Vida Após Hollywood

Diferente de muitos dos seus colegas, Gene Hackman não fez da sua reforma um evento mediático. Simplesmente desapareceu do radar, sem despedidas dramáticas ou regressos tardios. Em 2004, depois de Alce Daí, Senhor Presidente, Hackman retirou-se oficialmente da representação, dedicando-se à escrita e à pintura.

Apesar dos inúmeros convites, nunca cedeu à tentação de regressar, nem mesmo quando Clint Eastwood tentou convencê-lo para mais um filme. Para Hackman, Hollywood tinha sido um capítulo incrível, mas era apenas um capítulo da sua vida.

O Legado de um Ator Inigualável

O que fez de Gene Hackman uma figura tão especial no cinema americano foi a sua capacidade de ser genuíno em qualquer papel. Ele não representava, ele habitava as suas personagens. Não precisava de maneirismos ou artifícios – apenas de um olhar ou de um pequeno gesto para transmitir emoções complexas.

Para qualquer cinéfilo, filmes como French Connection, Bonnie and Clyde e Imperdoável são visionamentos obrigatórios. A sua filmografia é um verdadeiro manual de representação realista e visceral, onde cada cena em que ele aparece se torna automaticamente mais rica e intensa.

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Com a sua morte, desaparece um dos últimos grandes duros do cinema. Mas os seus filmes continuam, e a sua presença no grande ecrã nunca deixará de ser sentida. Gene Hackman não era apenas um ator – era uma força da natureza. E essa força nunca se extinguirá.