As Fotografias Que Estão a Agitar a Internet: Tom Hardy Surge em Cuecas no Set de “Mobland”

Um momento inesperado que virou manchete — e pôs Londres a olhar duas vezes

Tom Hardy já nos habituou a personagens intensos, à preparação física quase sobre-humana e àquela presença enigmática que parece carregá-lo sempre a meio caminho entre o herói torturado e o vilão irresistível. Mas esta semana, o actor de 48 anos conseguiu surpreender até os fãs mais devotos — e sem precisar de dizer uma única palavra. Bastou aparecer… em cuecas.

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O episódio ocorreu na segunda-feira, 17 de Novembro, em Londres, onde decorrem as filmagens da nova temporada de Mobland, a série da Paramount+ renovada no verão após uma estreia de enorme sucesso. As câmaras exteriores captaram Hardy a deslocar-se calmamente pelo set vestindo apenas boxer briefs e uma camisola, num visual que muitos descreveram como “Tom Hardy em modo polarizador: pronto para gravar uma cena séria… ou para ir buscar o correio”. Ao seu lado seguia um assistente de produção, que caminhava com a serenidade de quem já viu tudo neste negócio.

O regresso de “Mobland” e o peso do elenco de luxo

Apesar do momento viral, a grande expectativa continua a ser a nova temporada de Mobland, ainda sem data anunciada. A série acompanha o conflito entre duas famílias do submundo, um choque de poderes que ameaça destruir tudo à sua volta. O elenco é de luxo: Helen Mirren, Pierce Brosnan, Paddy Considine e Joanne Froggatt juntam-se a Hardy num drama criminal que mistura teatralidade, violência e intrigas familiares ao estilo clássico do género.

O sucesso da primeira temporada tornou inevitável o anúncio de renovação, e as filmagens em Londres sugerem que a produção está a avançar a bom ritmo. Ainda assim, os detalhes sobre a história permanecem totalmente guardados — o que significa que o episódio das cuecas poderá ter sido apenas uma mudança rápida de figurino… ou uma cena mais ousada do que esperamos.

Um actor confortável com o insólito — e uma internet faminta por momentos destes

Tom Hardy sempre foi uma figura fascinante para o público: reservado na vida pessoal, devoto ao trabalho e disposto a transformar-se por completo para cada interpretação. Se há alguém capaz de seguir entre dezenas de profissionais num set de filmagens em roupa interior e continuar a parecer absolutamente profissional, esse alguém é ele.

As imagens rapidamente circularam online, alimentando comentários divertidos, teorias absurdas e uma avalanche de fãs agradecidos pela inesperada “segunda-feira cultural”. Mas, brincadeiras à parte, o momento apenas reforça algo evidente: Hardy continua a ser uma força imparável, mesmo quando aparece sem calças.

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Enquanto aguardamos a estreia dos novos episódios — e possivelmente mais momentos imprevisíveis vindos do set — uma coisa é certa: Mobland voltou a entrar nas conversas, e Tom Hardy continua a dominar a internet sem grande esforço.

MobLand: Quando o estilo encontra a substância (e leva um estalo da Helen Mirren) 🎩🔫

Uma série mafiosa cheia de charme, com Tom Hardy em modo diamante bruto e Helen Mirren a mandar em tudo — com classe e uma pistola na carteira

Em 2025, poucas séries conseguiram agarrar-nos logo nos primeiros minutos como MobLand. E não foi só pela música, mas que ajuda, ajuda — que arranca com os Fontaines D.C. a gritar “Starburster” aos nossos ouvidos — mas pelo ambiente, pelas personagens e, acima de tudo, pela elegância com que mistura o velho e o novo no mundo do crime organizado.

Guy Ritchie — o mesmo de Snatch e The Gentlemen — traz aqui a sua marca registada: diálogos rápidos, estética afiada como uma navalha de barbear e violência com estilo. Mas em MobLand, há mais do que isso. Há personagens com alma. Há actores em estado de graça. E há um ritmo narrativo que, mesmo com alguns tropeções, nos obriga a querer sempre ver mais um episódio.


Tom Hardy: o homem, o mito, o fixer

O centro de gravidade da série é Harry Da Souza, o enigmático “fixer” interpretado por Tom Hardy. Num papel que em mãos erradas poderia ter sido só mais um cliché ambulante, Hardy entrega uma performance subtil, densa e magnética. O olhar, os silêncios, a contenção — tudo nele grita poder e trauma ao mesmo tempo. Há algo de trágico em Harry, e Hardy esculpe-o como quem transforma carvão em diamante. E, neste caso, consegue mesmo o milagre.


Helen Mirren: rainha do crime

Mas se Hardy é o coração sombrio da série, Helen Mirren é, sem dúvida, a sua alma imperial. Como Maeve Harrigan, a matriarca da família criminosa irlandesa, Mirren não apenas rouba cenas — ela dá-lhes um upgrade. Com uma presença majestosa e uma ameaça sempre implícita, a actriz domina o ecrã com a mesma facilidade com que domina os seus subordinados. Não há um único momento em que a sua personagem pareça secundária, mesmo quando o guião não lhe dá muito para fazer. Ela FAZ acontecer.


Pierce Brosnan: sim, está mesmo bem

Ao contrário de algumas críticas que torceram o nariz ao sotaque de Pierce Brosnan, aqui no Clube de Cinema dizemos: deixem o homem brilhar! O seu Kevin Harrigan é um patriarca contido, estratega e perigosamente ambíguo. Brosnan não precisa de gritar para impôr respeito — basta-lhe um olhar, um gesto, uma pausa bem colocada. É uma performance sólida, elegante e, sim, credível. E sejamos honestos: é bom vê-lo fora do smoking de 007 e a fazer algo com mais textura.


Realização, música e o prazer de ver televisão com estilo

Se há algo que distingue MobLand da maioria das séries do género, é a sua realização estilizada e trilha sonora imaculada. A câmara dança pelos corredores, salta entre tempos narrativos, e constrói tensão como um maestro em ensaio geral. A música, com escolhas certeiras (sim, The Prodigy também aparece), amplifica a experiência — dando-lhe um pulso vibrante e moderno, sem nunca trair o espírito clássico do drama mafioso.


O ponto menos forte: a história já vista

Sim, é verdade. A originalidade do argumento não é o ponto mais forte da série. Vemos muitos dos arquétipos clássicos do crime familiar: o filho rebelde, a matriarca implacável, o aliado ambíguo, o traidor inevitável. Mas aqui, o que importa não é tanto o quê, mas como. E MobLand sabe contar bem, com estilo, ritmo e actores que elevam o material.


Conclusão

MobLand é uma das grandes séries de 2025. Não porque revolucione o género, mas porque pega no que já conhecemos — e gostamos — e apresenta-o com sofisticação, energia e um elenco de luxo. É um banquete para quem gosta de histórias de crime com personagens complexas, boa música e uma realização que não subestima a inteligência do espectador.

Tom Hardy transforma o carvão em diamante. Helen Mirren reina como só ela sabe. E Guy Ritchie? Mostra que, mesmo depois de tantos anos a filmar bandidos com sotaque, ainda tem cartas novas para jogar.

MobLand chega ao SkyShowtime no próximo dia 9 de Junho e é definitivamente uma série a não perder!