Seth Rogen Revê o Escândalo de The Interview, 11 Anos Depois: “Provavelmente Foi a Coreia do Norte… Mas Talvez Com Ajuda de Americanos”

O ator e argumentista reflete sobre o hack da Sony em 2014, o impacto que teve em Hollywood e o que realmente aprendeu com a polémica com a Coreia do Norte.

Onze anos depois do caos em torno de The Interview — a comédia que quase causou um incidente diplomático entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte —, Seth Rogen voltou a falar sobre o assunto. Em entrevista à GQ, o ator e realizador admitiu que ainda não sabe ao certo quem esteve por trás do ataque informático à Sony Pictures, que se tornou um dos episódios mais controversos da história recente de Hollywood.

“Acho que estou finalmente em paz com o que aconteceu”, confessou Rogen. “Mas ainda não tenho a certeza absoluta de quem fez o quê. A verdade continua a ser um pouco esquiva para mim. Provavelmente foi a Coreia do Norte… mas talvez com ajuda de pessoas na América?”

💻 O hack que abalou Hollywood

Em 2014, pouco antes da estreia de The Interview, a Sony foi vítima de um ataque cibernético massivo que expôs milhares de e-mails e documentos internos da empresa. O grupo responsável, que se autodenominava Guardians of Peace, exigiu que o estúdio cancelasse o lançamento do filme — uma sátira política em que Rogen e James Francointerpretam dois jornalistas recrutados pela CIA para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un, vivido por Randall Park.

A Coreia do Norte reagiu furiosamente, descrevendo o filme como “um ato de guerra”, e as ameaças foram levadas tão a sério que a Sony optou por cancelar a estreia nos cinemas e lançar o filme apenas online.

“Houve pessoas a perder os empregos por causa disto. A Amy Pascal [presidente da Sony] acabou por ser afastada. Foi um terramoto em Hollywood”, recordou Rogen. “A forma como os estúdios passaram a lidar com controvérsia mudou completamente.”

🎬 O que Rogen mudaria — mas no guião, não no escândalo

Curiosamente, quando olha para trás, Seth Rogen diz que as suas maiores críticas ao filme não têm a ver com o incidente político, mas com o próprio argumento.

“Com tudo o que aconteceu, o que penso é: ‘Podíamos ter acrescentado mais uma grande sequência cómica no segundo ato’. É nisso que fico a pensar”, brincou. “Hoje tenho uma noção mais clara do que é preciso para fazer uma comédia funcionar de verdade.”

🧨 Um “teste de fogo” para a liberdade criativa

O escândalo de The Interview forçou a indústria a debater os limites da sátira e da liberdade artística. Rogen admite que o episódio o marcou profundamente, mas também redefiniu a sua noção de controvérsia:

“Percebi o que é realmente uma polémica. Se o presidente fala sobre isso e a ONU emite um comunicado — isso é polémica. Se alguém se zanga no Twitter, não é.”

Mais de uma década depois, o ator parece finalmente ter feito as pazes com o passado — embora a pergunta que o persegue desde 2014 continue sem resposta definitiva: quem, afinal, atacou a Sony?

Mark Ruffalo Quer um Filme a Solo do Hulk — Mas Admite: “O Personagem Nem É Realmente da Marvel” 💚💥

O actor voltou a manifestar o desejo de dar ao gigante esmeralda a sua própria história — mesmo com os direitos nas mãos da Universal

Depois de mais de uma década a rugir pelos Vingadores, Mark Ruffalo ainda não desistiu de ver o Hulk ganhar o seu próprio filme. Numa entrevista recente à GQ, o actor — nomeado quatro vezes para o Óscar — confessou que adoraria voltar a mergulhar no caos radioativo do seu alter ego verde, mas reconheceu que a decisão não está nas mãos da Marvel.

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“Sim, adorava fazer um filme a solo do Hulk. Não sei se conhecem essa história, mas o personagem não é realmente da Marvel. É uma propriedade da Universal. Não sei se isso alguma vez vai acontecer, sinceramente.”

O actor acrescentou que, apesar das conversas ocasionais sobre o tema, nada de concreto saiu dessas ideias:

“Tem havido tantas versões do Hulk… A questão é: será que as pessoas querem mesmo outra? Mas eu adorava fazê-lo — e acho que o público também, se conseguíssemos encontrar a fórmula certa.”

O problema legal do Hulk

O impasse é antigo: os direitos de distribuição dos filmes do Hulk pertencem à Universal Pictures, o que impede a Marvel Studios de lançar um filme solo sem um acordo entre estúdios — algo que não acontece desde The Incredible Hulk (2008), protagonizado por Edward Norton antes de Ruffalo assumir o papel em The Avengers (2012).

Desde então, o Hulk tem sido figura secundária nas aventuras dos Vingadores e em colaborações pontuais, como em Thor: Ragnarok e She-Hulk. A ausência de um filme centrado exclusivamente nele é uma das maiores lacunas do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

E quanto a Avengers: Doomsday?

O futuro de Ruffalo no MCU é incerto. O actor não está confirmado para Avengers: Doomsday, o aguardado épico que reunirá dezenas de heróis. Brincando com a fama de “soltar spoilers”, Ruffalo comentou:

“Decidiram que era melhor livrarem-se de mim antes que eu contasse o final do próximo filme.”

Ainda assim, os fãs não perderam a esperança. Com o filme previsto para estrear em dezembro de 2026, há tempo suficiente para o Hulk regressar, nem que seja digitalmente. As filmagens não foram realizadas num único set físico, o que significa que inserir o personagem em pós-produção seria possível.

Um Hulk em pausa — mas não derrotado

Enquanto isso, Ruffalo continua a acumular elogios fora do universo Marvel. O actor é protagonista da série Task, da HBO Max, onde interpreta um agente do FBI — e já há quem o veja como candidato a prémios.

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Mesmo com o futuro verde em suspenso, o actor mantém a paixão intacta:

“Adoro o Hulk. É um personagem trágico, engraçado, imprevisível. Ainda há muito por explorar nele.”

Se depender de Mark Ruffalo, a raiva contida do Hulk ainda pode encontrar uma nova explosão cinematográfica — com ou sem o selo da Marvel.