Martin Campbell e o Desafio de “Cleaner”: Entre Comparações com “Die Hard” e o Legado de James Bond 🎬

O veterano realizador Martin Campbell, conhecido por revitalizar a saga James Bond com GoldenEye (1995) e Casino Royale (2006), está de volta com Cleaner, um thriller de ação que promete prender os espectadores ao ecrã. Mas, apesar da premissa eletrizante e do protagonismo de Daisy Ridley, Campbell não esconde o incómodo com as inevitáveis comparações ao clássico Die Hard (1988).

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O filme segue uma ex-soldado (Ridley) que trabalha como limpa-vidros e se vê forçada a enfrentar um grupo de eco-terroristas que toma de assalto a sede de uma corporação de energia, onde o seu irmão deficiente está entre os reféns. A missão transforma-se numa corrida contra o tempo e contra os seus próprios limites físicos e emocionais.

Comparações com Die Hard: Justas ou Exageradas? 🤔

Em entrevista à Variety, Campbell reconhece as semelhanças superficiais com Die Hard, mas sublinha que a estrutura narrativa e os temas de Cleaner são distintos:

*”Posso nomear uns 20 filmes passados dentro de aviões, mas ninguém os compara todos com *Air Force One. O mesmo acontece aqui. Sim, é um edifício tomado por terroristas, mas a dinâmica entre os personagens e a própria motivação dos antagonistas são muito diferentes.”

A intriga de Cleaner desenvolve-se em torno de um grupo de ativistas ambientais divididos entre facções pacíficas e extremistas. Para Campbell, este conflito interno dentro da organização eco-terrorista adiciona uma camada de complexidade ao argumento, tornando o filme mais do que um simples exercício de ação.

O Desafio de Gravar a Ação Realista 💥

Campbell, conhecido pela sua abordagem visceral à ação, não poupa elogios à protagonista Daisy Ridley, que realizou a maioria das suas próprias cenas de combate:

“Daisy foi incansável. A maioria das cenas de luta foram feitas por ela mesma. A adversária dela no filme era, de facto, uma duplo profissional, o que ajudou a criar sequências incrivelmente autênticas.”

A autenticidade é um elemento fundamental para o cineasta, que defende a importância de os atores participarem nas cenas de ação sempre que possível.

“Quando o ator está realmente envolvido na ação, conseguimos captar expressões reais, reações genuínas ao impacto e ao esforço físico. Isso é algo que um duplo não pode replicar totalmente.”

O Legado de James Bond e o Futuro 🎥

Com uma carreira que inclui marcos como A Máscara de Zorro (1998) e duas das melhores entradas na saga 007, Martin Campbell tem um legado inquestionável no cinema de ação. Mas nem sempre as suas escolhas foram fáceis: recusou A Máscara de Zorro três vezes antes de aceitar o projeto.

Agora, com Cleaner, regressa às produções de menor orçamento, mas com a mesma ambição técnica e narrativa. Para os fãs do género, este poderá ser um dos thrillers mais eletrizantes do ano.

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💬 E tu? Achas que Cleaner tem o potencial para se tornar um novo clássico do género? Ou será apenas mais um título na vasta lista de filmes “inspirados” em Die Hard?

Alan Cumming recorda experiência dolorosa em GoldenEye: “Queimou-me o couro cabeludo” 😲🔥

💥 GoldenEye (1995) marcou o grande regresso de James Bond após seis anos sem novos filmes. Foi a estreia de Pierce Brosnan no papel icónico de 007 e o primeiro filme a contar com Judi Dench como M, tornando-se um clássico instantâneo. Além da ação e dos efeitos especiais impressionantes, o filme ficou também conhecido pelo seu humor, em grande parte graças ao Boris Grishenko, o hacker arrogante interpretado por Alan Cumming.

Mas nem tudo foi diversão nos bastidores. Numa recente entrevista à Vanity Fair, Alan Cumming revelou que a sua cena de morte em GoldenEye foi muito mais dolorosa do que parecia!

🔥 O truque do gelo que correu mal

Na icónica cena, Boris morre congelado depois de uma explosão de azoto líquido. Mas, em vez de efeitos visuais, a produção usou gelo seco verdadeiro, o que acabou por queimar o couro cabeludo de Cumming. 😱

📢 “O que aconteceu foi que atiraram um grande balde de gelo seco. Mas eram pedaços sólidos de gelo seco, que depois ficaram colados à minha cabeça e queimaram o meu couro cabeludo.”

O ator revelou que, para a cena, estava preso por uma fita elástica à cintura, o que o impedia de se mexer. Foi necessário que bombeiros no set o libertassem e o ajudassem a remover o gelo seco da sua pele.

Apesar deste acidente, Alan Cumming afirma que não guarda rancor ao filme, e continua a vê-lo como uma das experiências mais divertidas da sua carreira.

“I am invincible!” – A frase que nunca o largou

Uma das frases mais memoráveis de GoldenEye pertence a Boris Grishenko. Antes de ser congelado, ele proclama “I am invincible!”, num tom arrogante e confiante. O destino, claro, tinha outros planos para ele…

Trinta anos depois, Alan Cumming revela que ainda hoje lhe pedem para repetir a frase – algo que, ao contrário de muitos atores, ele adora fazer!

📢 “Às vezes, quando tens uma frase icónica, pode ser irritante quando as pessoas te pedem para a dizer. Mas eu adoro quando me pedem para dizer ‘I am invincible’.”

🔥 E assim, mesmo que Boris tenha sido literalmente congelado, a sua memória continua bem viva entre os fãs de James Bond