Ridley Scott desmente alegações de Denzel Washington sobre cena cortada em “Gladiador 2”

Uma controvérsia inesperada surgiu em torno de “Gladiador 2”, com o ator Denzel Washington e o realizador Ridley Scott a discordarem sobre uma cena de beijo entre dois homens que teria sido supostamente cortada do filme. Washington, que interpreta o ambicioso Macrinus na aguardada sequela, afirmou que uma cena breve, mas significativa, foi retirada durante a edição. No entanto, Scott foi enfático ao desmentir a alegação.

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“Nunca aconteceu”, diz Ridley Scott
Washington, em declarações anteriores, afirmou ter filmado uma cena onde o seu personagem beijava outro homem antes de o matar. “Acho que ficaram com medo. Beijei um homem nos lábios e, depois de cinco minutos, matei-o,” explicou o ator, sugerindo que o momento era crucial para a evolução da narrativa do seu personagem.

Contudo, na estreia de “Gladiador 2” em Hollywood, Scott refutou as afirmações, classificando-as como “bull****”. “Nunca aconteceu. Discutimos a cena e ensaiámos, mas não foi filmada ou considerada seriamente para o filme,” disse o realizador à Variety.

Washington minimiza o incidente
Também presente na estreia, Washington minimizou a controvérsia, descrevendo-a como “muito barulho por nada”. O ator esclareceu que o gesto foi mais simbólico, envolvendo apenas um beijo na mão do outro personagem. “Beijei-o na mão, dei-lhe um toque… e depois matei-o,” brincou, sublinhando que o impacto emocional da cena foi talvez exagerado.

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A estreia de “Gladiador 2”
Apesar da polémica, “Gladiador 2” chegou aos cinemas com reações divididas. A história decorre 16 anos após o filme original, seguindo Lucius Verus (Paul Mescal), filho de Maximus, enquanto procura vingar-se do General Marcus Acacius (Pedro Pascal). Envolvido na brutalidade das arenas romanas, Lucius é orientado por Macrinus (Denzel Washington), um ex-escravo com ambições de poder.

Enquanto alguns críticos elogiam a sequela como um sucessor digno do clássico de 2000, outros consideram que fica aquém do impacto cultural e emocional do original.

Uma narrativa de poder e vingança
“Gladiador 2” explora temas de vingança, liberdade e ascensão ao poder, trazendo de volta a grandiosidade visual e as intrigas políticas que definiram o primeiro filme. Com um elenco de peso e direção de Ridley Scott, o filme promete dividir opiniões, mas certamente mantém a relevância da saga.

“Gladiador 2” já está em exibição nos cinemas.

Ridley Scott e Denzel Washington: Gladiador 2 Traz Personagem Inspirado em Trump

O aguardado Gladiador 2 traz um novo capítulo ao épico mundo da Roma Antiga, desta vez com Denzel Washington no papel de Macrinus, uma personagem descrita pelo realizador Ridley Scott como um “gângster esperto”. Scott, numa entrevista recente, comparou o ambicioso mercador a Donald Trump, destacando a forma como ambos prosperam em situações de caos.

Quem é Macrinus?

Baseado numa figura histórica, Macrinus é apresentado como um ex-prisioneiro de guerra que sobreviveu como gladiador antes de construir um império comercial em Roma. Segundo Scott, Macrinus tornou-se fornecedor de bens essenciais, como alimentos e armas, ao exército romano, acumulando uma enorme fortuna. “Era um bilionário da época”, explica o realizador. Com o poder financeiro, surge a ambição: “Porque não eu?”, pergunta Macrinus ao aspirar ao trono. Esta narrativa, segundo Scott, reflete traços da personalidade de Trump, que descreve como um “gângster que prospera no caos”.

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O Elenco de Luxo

Além de Washington, o elenco inclui Paul Mescal, que assume o protagonismo como Lucius, e Pedro Pascal, cujo papel permanece em segredo. Connie Nielsen regressa como Lucilla, numa ligação direta ao filme original. O argumento foi escrito por Peter Craig, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, e a direcção continua a cargo de Ridley Scott, que promete expandir a visão épica apresentada em 2000.

Expectativa e Comparações

A inclusão de Washington e a introdução de uma personagem tão complexa como Macrinus elevam as expectativas para esta sequela. Gladiador 2 não só promete revisitar o grandioso universo da Roma Antiga, como também explorar temas de ambição, poder e sobrevivência, que continuam relevantes nos dias de hoje. A comparação com Trump já gerou controvérsia, mas Scott mantém-se firme, defendendo que o paralelismo ajuda a dar profundidade à personagem.


Ridley Scott Responde a Tarantino: “Menos Conversa, Mais Filmes!”

Ridley Scott, o realizador lendário de Blade Runner e Alien, decidiu não poupar palavras ao comentar a decisão de Quentin Tarantino de se retirar após o seu décimo filme. Com humor e um toque de sarcasmo, Scott fez questão de sublinhar a sua opinião sobre o tema: “Deixa-te de ideias de reforma e continua a filmar!” Aos 86 anos, Scott é a prova viva de que a idade não é limite para a criatividade, ao contrário do que Tarantino parece sugerir com a sua abordagem de “saída em grande”.

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Tarantino, há muito firme na ideia de limitar a sua filmografia a dez filmes, vê a retirada como uma forma de preservar o seu legado e evitar o que considera o risco de perda de qualidade com o tempo. Mas Scott, que encara o cinema como uma missão de vida, acha esta ideia uma presunção desnecessária, especialmente vindo de alguém com tanto talento. A sua mensagem é clara: “O cinema precisa de trabalho constante, não de ‘datas de validade’ autoimpostas!” Para ele, enquanto houver paixão e histórias por contar, há espaço para fazer cinema, independentemente da idade.

Enquanto Tarantino planeia uma despedida, Scott continua a expandir o seu legado e prepara-se para lançar Gladiador 2, a aguardada sequela que nos leva de volta ao Coliseu. Desta vez, a narrativa centra-se em Lucius, o jovem que Maximus salvou no primeiro filme e que agora será interpretado por Paul Mescal. Com um elenco de peso que inclui Denzel Washington e Pedro Pascal, Scott promete novamente uma experiência épica, reforçando o seu compromisso com histórias intensas e visuais grandiosos.

Entre despedidas e novas estreias, Ridley Scott e Tarantino representam duas visões distintas sobre a longevidade no cinema. Scott, que nunca deixou de se reinventar e explorar novas histórias, encara o cinema como um ofício para a vida inteira. A sua postura deixa um recado claro a Tarantino: talvez seja melhor estar menos preocupado com “legados” e mais empenhado em criar até onde a inspiração o permitir. Afinal, para Scott, contar histórias é uma missão contínua e vital – sempre com novos capítulos a descobrir, enquanto houver paixão e público para ver.

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