Sábado à Noite: Jason Reitman recria os bastidores da estreia do Saturday Night Live

O nascimento de um ícone da comédia

Na noite de 11 de outubro de 1975, às 23h30, um grupo de jovens comediantes e argumentistas mudou para sempre a televisão norte-americana. Foi a primeira emissão de Saturday Night Live, programa que viria a tornar-se um dos maiores ícones da cultura popular. É este momento histórico que o filme Sábado à Noite recria, com estreia marcada para 7 de setembro, às 21h40, no TVCine Top e no TVCine+.

Tensão, risco e adrenalina

A longa-metragem acompanha Lorne Michaels, o visionário criador do programa, e a sua equipa de talentos emergentes — entre eles Dan Aykroyd, Gilda Radner, John Belushi e Chevy Chase. Entre falhas técnicas, inseguranças de última hora e egos em choque, o filme retrata a tensão e a ousadia de criar algo novo em direto, num ambiente em que tudo podia falhar a qualquer instante.

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Mais do que uma dramatização de bastidores, Sábado à Noite mostra o nascimento de uma nova forma de fazer televisão: irreverente, ousada e em sintonia com o espírito da época.

Elenco e receção internacional

Realizado por Jason Reitman (JunoGhostbusters: Afterlife), o filme conta com Gabriel LaBelle como Lorne Michaels — interpretação que lhe valeu uma nomeação para o Globo de Ouro —, Dylan O’Brien como Dan Aykroyd e Cory Michael Smith como Chevy Chase.

Com estreia mundial no Festival de Telluride, nos EUA, o filme foi amplamente aclamado pela crítica, elogiado pela forma como equilibra humor e emoção, captando o espírito criativo e arriscado que marcou o início do SNL.

Uma homenagem ao poder da comédia

Mais do que uma celebração de um programa lendário, Sábado à Noite é uma homenagem ao poder transformador da comédia e à coragem de ousar criar algo diferente.

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Para os fãs de televisão e cinema, é uma oportunidade única de revisitar o momento em que a irreverência invadiu os estúdios da NBC e começou uma revolução cultural que dura há quase 50 anos.

Bill Murray emociona-se no 50º aniversário do Saturday Night Live: “Chorei três vezes” 😢🎭

O lendário Saturday Night Live celebrou meio século de existência com um evento repleto de nostalgia e homenagens emocionantes – e poucos sentiram isso tão intensamente como Bill Murray. O ator de Lost in Translation revelou, em entrevista a Sway in the Morning, na SiriusXM, que a noite o tocou profundamente.

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“Foi surpreendentemente emocional. Chorei três vezes durante o programa. Tocou-me mesmo.”

Quando questionado sobre os momentos que o fizeram chorar, Murray, fiel ao seu estilo, começou por brincar:

“Oh, houve sketches que estavam a morrer… Não, estou a brincar.” 😂

Mas, logo de seguida, revelou o verdadeiro motivo da sua emoção.

😭 Lembranças de Gilda Radner e John Belushi

Um dos momentos mais impactantes para Murray foi ver imagens da sua antiga colega Gilda Radner, que faleceu aos 42 anos devido a um cancro nos ovários.

“Não estava à espera, mas de repente vi a Gilda a dançar com o Steve Martin.”

Murray referia-se ao icónico sketch Dancing in the Dark de 1978, onde Radner e Martin protagonizam uma dança silenciosa por vários cenários do Studio 8H.

“Lembro-me de estar lá a vê-los ensaiar aquele número durante dias e dias. Eu era louco pela Gilda. E naquele momento… desmoronei. Estava na sala de camarins com um grupo de pessoas e não conseguia parar.”

Outro momento que o emocionou profundamente foi a exibição do curta-metragem Don’t Look Back in Anger, de Tom Schiller, onde John Belushi visita um cemitério fictício do SNL e lê os túmulos dos seus colegas, perguntando: “Porque é que eu vivi tanto tempo?”

Murray não conseguiu conter a emoção ao recordar este sketch, que acabou por ser um presságio sombrio. Belushi foi o primeiro membro do SNL a falecer, vítima de overdose em 1982, apenas três anos após sair do programa.

“O John foi o primeiro a partir. E ver isso… Agora mesmo podia chorar só de pensar. O Schiller intuiu algo naquela altura e, ao rever esse momento, só consegui sentir a falta dele.”

🙏 O legado de John Belushi

Para além da sua presença marcante no SNL, John Belushi foi uma peça-chave no sucesso de muitos dos seus colegas.

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“O John foi um tipo que tornou muitas carreiras possíveis. Ele arrastou-nos a todos de Chicago para Nova Iorque.”

Murray recorda que foi Belushi quem levou artistas como Harold Ramis, Joe Flaherty e a própria Gilda Radner para o cenário nova-iorquino.

“Ele chegou a Nova Iorque e começou um espetáculo off-Broadway, Lemmings. Era o tipo mais engraçado e mais assustador da cidade, e disse: ‘Os atores daqui não conseguem dar conta do recado. Eu tenho uns tipos que conseguem.’”

Belushi abriu as portas para uma geração inteira de comediantes e, como Murray frisou, muitos dormiram no seu sofá até encontrarem o seu caminho no mundo da comédia.

Uma noite de risos e lágrimas no SNL50 🎭✨

Saturday Night Live sempre foi sinónimo de irreverência e humor, mas o seu 50º aniversário foi também uma celebração das memórias de quem fez história no programa. Para Bill Murray, foi uma noite de emoção genuína, onde a alegria se misturou com a saudade.

E tu, qual é a tua memória favorita do SNL? Conta-nos nos comentários!

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