“Furiosa: Uma Saga Mad Max” — O Regresso em Fúria ao Deserto Pós-Apocalíptico

O universo brutal e poeirento de Mad Max está de volta aos ecrãs portugueses com um dos filmes mais aguardados do ano: Furiosa: Uma Saga Mad Max. A prequela que revela a origem da icónica guerreira estreia em exclusivo esta sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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A Origem de uma Lenda

Antes de ser a poderosa aliada de Max em Estrada da Fúria (2015), Furiosa era apenas uma criança arrancada à força do seu lar paradisíaco, o mítico Green Place. Raptada por um bando de motoqueiros liderado pelo caótico Dementus, vê-se obrigada a crescer num mundo em ruínas, marcado pela violência e pela luta incessante pelo poder.

Durante 15 anos, sobrevive a tiranos, forja armas, aprende estratégias e molda-se ao deserto implacável. No auge da guerra entre Dementus e Immortan Joe, a jovem Furiosa encontra a sua oportunidade de se erguer, não apenas como sobrevivente, mas como um verdadeiro mito do Wasteland.


George Miller em Pleno Poder Criativo

George Miller, criador da saga, volta a comandar a realização com o mesmo virtuosismo que transformou Estrada da Fúria num clássico instantâneo. Mas aqui vai mais longe: além das sequências de ação explosivas que são marca da casa, aposta numa narrativa fragmentada e quase épica, revelando os vários estágios da metamorfose de Furiosa — de vítima indefesa a guerreira lendária.

A crítica internacional não ficou indiferente: apresentado em estreia mundial no Festival de Cannes 2024, o filme foi recebido com ovações e conquistou prémios nos AACTA Awards, confirmando a força do universo de Miller.


Elenco de Luxo no Meio da Areia e do Aço

Anya Taylor-Joy assume o papel que Charlize Theron eternizou em 2015, trazendo-lhe uma nova intensidade, mais introspectiva, que revela camadas emocionais nunca vistas da personagem. Ao seu lado, Chris Hemsworth encarna um dos vilões mais surpreendentes da saga: o imprevisível e carismático Dementus, um tirano capaz de mudar o rumo do deserto com o poder da sua insanidade.

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Imperdível no TVCine

Com visuais arrebatadores, ação de cortar a respiração e interpretações que elevam ainda mais a mitologia Mad MaxFuriosa: Uma Saga Mad Max promete ser um dos grandes épicos distópicos desta década.

📺 Estreia sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

🔥 “Fracasso ou Obra-Prima?” Furiosa Perde Milhões nas Bilheteiras… Mas a Crítica Diz que É o Melhor Mad Max de Sempre! 🚨

Furiosa: A Mad Max Saga, o mais recente capítulo da franquia pós-apocalíptica de George Miller, estreou com grande expectativa, mas acabou por se tornar um dos maiores fracassos de bilheteira de 2024, acumulando um prejuízo estimado de 120 milhões de dólares. Apesar disso, a crítica especializada, como a do The Telegraph, destaca o filme como uma obra cinematográfica intensa e visceral, que merece ser redescoberta pelo público. 

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🎬 Uma experiência cinematográfica primitiva e poderosa

O crítico Robbie Collin descreve Furiosa como “cinema no seu estado mais primal e arrebatador”, comparando a sua sequência central de ação a um western clássico, onde bandidos atacam um comboio em movimento. Esta cena, situada no deserto australiano, é considerada uma das mais impressionantes do filme, evocando a adrenalina e o espírito dos filmes mudos de Buster Keaton, uma influência reconhecida de Miller. 

Anya Taylor-Joy assume o papel de Furiosa, anteriormente interpretado por Charlize Theron, com uma performance contida e intensa, proferindo apenas cerca de 30 linhas de diálogo ao longo do filme. Chris Hemsworth, por sua vez, interpreta Dementus, um vilão carismático e implacável, que adiciona uma nova dimensão à narrativa. 


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📉 Um fracasso comercial que não reflete a qualidade artística

Apesar das críticas positivas, Furiosa não conseguiu atrair o público esperado, resultando num desempenho decepcionante nas bilheteiras. Especialistas apontam que o tom sombrio e a complexidade narrativa podem ter afastado os espectadores habituados a blockbusters mais leves. No entanto, críticos como Collin argumentam que o filme oferece uma experiência cinematográfica única, que desafia as convenções do género e merece ser apreciada por si mesma. 


🎥 Um legado que transcende os números

Furiosa é uma obra que, apesar do seu insucesso comercial, enriquece o universo de Mad Max com profundidade emocional e inovação estética. A sua abordagem corajosa e a dedicação de George Miller em criar sequências de ação autênticas e impactantes reforçam o seu valor artístico. Para os amantes de cinema que valorizam narrativas ousadas e visões criativas, Furiosa é uma experiência imperdível.

🇵🇹 Onde assistir em Portugal

  • Max: Disponível para streaming por assinatura até 15 de agosto de 2025.
  • Apple TV: Disponível para aluguer por €4,99 ou compra por €13,99, com qualidade 4K e áudio Dolby Atmos.
  • Prime Video: Disponível para aluguer ou compra digital.

🇧🇷 Onde assistir no Brasil

  • Max: Disponível para streaming por assinatura até 16 de novembro de 2025.
  • Apple TV: Disponível para aluguer por R$7,90 ou compra por R$19,90, com qualidade 4K e áudio Dolby Atmos.
  • Amazon Prime Video: Disponível para aluguer por R$14,90 ou compra por R$19,90.
  • Google Play Filmes: Disponível para aluguer ou compra digital.
  • Microsoft Store: Disponível para aluguer por R$11,90 ou compra por R$49,90.
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Mel Gibson: De Mad Max ao Grande Herói dos Anos 90

Antes de conquistar o estatuto de ícone absoluto nos anos 90, Mel Gibson já havia deixado uma marca indelével no cinema como Mad Max, o anti-herói pós-apocalíptico que o catapultou para a fama. A trilogia dirigida por George Miller, iniciada em 1979, foi o ponto de partida de Gibson, que rapidamente se tornou uma das caras mais reconhecidas do cinema de ação dos anos 80.

Mad Max: O Nascimento de um Ícone

Nos anos 80, Gibson tornou-se o rosto do apocalipse cinematográfico com a trilogia “Mad Max”:

“Mad Max” (1979): Neste primeiro capítulo, Gibson interpreta Max Rockatansky, um policial numa Austrália distópica que perde tudo para uma gangue violenta. O filme destacou-se pela intensidade das cenas de perseguição e pelo tom cru, estabelecendo Gibson como um ator de ação promissor.

“Mad Max 2: The Road Warrior” (1981): Aqui, Gibson solidificou o estatuto de estrela global. Max transforma-se no salvador relutante de uma comunidade que tenta sobreviver num deserto inóspito. Este filme definiu o género de ação pós-apocalíptico e serviu de inspiração para inúmeras produções posteriores.

“Mad Max Beyond Thunderdome” (1985): A parceria entre Gibson e Tina Turner trouxe um elemento mais épico e polido à franquia. Embora menos visceral do que os capítulos anteriores, este filme consolidou Mad Max como uma das sagas mais influentes da época.

Com Mad Max, Gibson demonstrou uma capacidade única de combinar brutalidade com uma vulnerabilidade subjacente, criando um personagem que era tão humano quanto heróico.

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A Transição para os Anos 90: O Herói de Todos os Géneros

Depois do sucesso como Mad Max, Mel Gibson começou a diversificar a sua carreira. Ele deixou o cenário pós-apocalíptico para se tornar o rosto do cinema de ação dos anos 90, com papéis mais complexos e emocionais. “Arma Mortífera” (Lethal Weapon) marcou o início dessa transição, mostrando uma nova faceta: o humor e a química de Gibson com Danny Glover transformaram a franquia num dos maiores sucessos da década.

Mas foi com “Braveheart” (1995) que ele transcendeu a ação para se afirmar como um contador de histórias. A intensidade de William Wallace ecoava os traços de Max: um homem em conflito, empurrado a liderar por circunstâncias que escapam ao seu controlo. No entanto, Wallace trouxe um novo nível de profundidade emocional à sua filmografia, marcando uma evolução significativa no seu percurso.

O Legado de Mad Max no Estilo de Gibson

Embora os seus papéis nos anos 90 fossem variados, muitos carregavam a essência de Mad Max:

Riggs em “Arma Mortífera”: O humor autodepreciativo e a intensidade explosiva de Riggs tinham ecos de Max, um personagem complexo que escondia traumas profundos.

William Wallace em “Braveheart”: Assim como Max, Wallace era um líder relutante, um homem que não buscava a glória, mas sim a sobrevivência e a justiça.

A influência de Mad Max na construção do estilo de Gibson como ator foi inegável, dando-lhe a habilidade de habitar personagens com camadas emocionais ricas enquanto dominava cenas de ação eletrizantes.

Gibson: Ator e Cineasta

Nos anos 90, Mel Gibson não só continuou a evoluir como ator, mas também mostrou talento como realizador. “O Homem sem Rosto” (The Man Without a Face, 1993) e “Braveheart” demonstraram o seu compromisso em criar narrativas viscerais e visuais deslumbrantes. O impacto de Mad Max como uma narrativa visualmente ousada pode ser sentido na forma como Gibson abordou a realização, especialmente nas cenas de batalha intensas de Braveheart.

De Max a Wallace: O Crescimento de um Ícone

Mad Max foi o alicerce da carreira de Gibson, mas foram os anos 90 que o estabeleceram como um dos maiores astros de Hollywood. Com uma transição perfeita do herói distópico para papéis históricos, policiais e dramáticos, Gibson mostrou uma versatilidade rara. Ele não era apenas um homem de ação; era um ator que trazia profundidade e humanidade a todos os seus personagens, enquanto liderava produções que moldaram o cinema da época.

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