Amy Adams protagoniza nova série da Netflix sobre a queda de Elizabeth Holmes

A atriz seis vezes nomeada para os Óscares, Amy Adams, foi escolhida para protagonizar a nova minissérie da Netflixintitulada “Silicon Valley Queen”, baseada na vida e queda da ex-CEO da TheranosElizabeth Holmes. Esta será uma adaptação do livro best-seller “Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup”, escrito pelo jornalista John Carreyrou, que expôs as fraudes de Holmes e da sua empresa de biotecnologia.

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A série contará a história da ascensão meteórica de Elizabeth Holmes, que se apresentava como a próxima grande visionária tecnológica do Vale do Silício, até ao seu espetacular colapso e subsequente condenação por fraude. Amy Adams interpretará Holmes, oferecendo uma visão detalhada da psicologia da jovem empreendedora, cujo charme e carisma atraíram milhões de dólares em investimento de nomes de peso como Rupert Murdoch e o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger.

Com um orçamento estimado em 100 milhões de dólares, a série será dirigida por Adam McKay, que anteriormente trabalhou com Adams no filme “Vice”, pelo qual ela foi nomeada ao Óscar. McKay é conhecido pelas suas abordagens críticas a figuras controversas e pelo seu estilo narrativo dinâmico, como já demonstrou em filmes como “The Big Short” e “Don’t Look Up”. A série será dividida em seis episódios, e promete explorar tanto o lado público quanto o privado de Elizabeth Holmes, desde a sua ascensão como “a nova Steve Jobs” até ao seu julgamento e condenação em 2022.

Holmes foi condenada por fraude depois de ser provado que a sua empresa Theranos não conseguia realizar os testes sanguíneos revolucionários que prometia. A série será uma das primeiras adaptações dramatizadas da história de Holmes, embora tenha havido recentemente um documentário e uma série da Hulu, protagonizada por Amanda Seyfried, que também recebeu elogios da crítica.

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Amy Adams, que já teve papéis aclamados em filmes como “Arrival”“American Hustle” e “Sharp Objects”, promete trazer uma interpretação poderosa e emocional da personagem, oferecendo ao público uma visão íntima e complexa de uma das figuras mais controversas do mundo dos negócios.

Escândalo em “Grey’s Anatomy”: argumentista finge ter cancro durante quase uma década

Um dos maiores escândalos no mundo das séries de televisão foi revelado em torno de Elisabeth Finch, uma argumentista de “Grey’s Anatomy”, que fingiu ter cancro durante quase uma década. Recentemente, novos detalhes sobre esta fraude vieram à tona na série documental “Anatomy of Lies”, que estreará a 15 de outubro na plataforma Peacock. O documentário promete expor a extensão impressionante das mentiras de Finch e as consequências devastadoras para os seus colegas e a indústria do entretenimento.

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Segundo o escritor e produtor Andy Reaser, que trabalhou com Finch, a argumentista levava a farsa a níveis surpreendentes, alterando a sua aparência e comportamento no local de trabalho para parecer gravemente doente. Finch aparecia com a cabeça raspada, um tom de pele esverdeado e dizia estar a fazer pausas para vomitar devido à quimioterapia. Este comportamento convincente enganou os seus colegas, que acreditavam estar a testemunhar a luta da argumentista contra um cancro agressivo, quando, na realidade, nada disso era verdade.

As revelações vieram a público após uma investigação iniciada em 2022, quando a Vanity Fair publicou um artigo detalhado sobre o caso, revelando que Finch nunca tinha tido qualquer tipo de cancro. Além disso, a argumentista tinha alegado ser sobrevivente de várias outras tragédias, incluindo a perda de um amigo no tiroteio na sinagoga Tree of Life, em 2018, e abusos por parte de um realizador enquanto trabalhava na série “The Vampire Diaries”. Estes relatos, que foram depois desmentidos, revelaram um padrão de manipulação e fraude por parte de Finch, que culminou na sua saída de “Grey’s Anatomy” após uma investigação da Disney.

A própria Finch admitiu as suas mentiras numa entrevista em 2022, reconhecendo que “nunca teve qualquer tipo de cancro” e descrevendo as suas ações como uma “estratégia de coping” face a traumas pessoais. A argumentista tentou justificar o seu comportamento ao compará-lo com outros mecanismos de escape, como o uso de drogas ou o alcoolismo, admitindo que as suas mentiras se tornaram cada vez maiores e mais difíceis de controlar.

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A série documental “Anatomy of Lies” contará com entrevistas de várias pessoas que trabalharam com Finch, revelando como ela manipulou aqueles à sua volta e como a sua teia de mentiras afetou profundamente os que confiaram nela. Finch, por sua vez, não participou na série, mas admitiu anteriormente sentir-se uma “fraude” e que muitos dos seus amigos e familiares a cortaram da sua vida após o escândalo.

O impacto deste caso em Hollywood, especialmente numa série tão longeva e aclamada como “Grey’s Anatomy”, levantou questões sobre como a empatia e a confiança podem ser exploradas de forma tão profunda e devastadora.