“M3GAN 2.0” Divide Críticos e Chega aos Cinemas com Avaliação Inferior ao Primeiro Filme

A sequela do fenómeno de 2022 estreia com uma recepção mista… e menos terror do que o esperado

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Depois de ter surpreendido o mundo em 2022 com uma mistura certeira de terror, humor negro e inteligência artificial, M3GAN regressa com uma sequela muito antecipada. Mas os primeiros sinais críticos de M3GAN 2.0 não estão a corresponder ao sucesso do original. Com apenas 61% de aprovação no Rotten Tomatoes — longe dos impressionantes 93% do primeiro filme — a nova entrada da Blumhouse promete dividir tanto fãs como críticos.

Quando o robô de estimação ganha armas… e músculos

A premissa de M3GAN 2.0 leva a boneca andróide homicida a um novo nível: reconstruída com upgrades militares, a protagonista digital enfrenta agora um robô de combate alimentado com a própria tecnologia da M3GAN original. A acção sobe de intensidade, os cenários tornam-se mais futuristas, mas segundo vários críticos… o terror ficou pelo caminho.

O elenco volta a contar com Allison Williams, Violet McGraw, Amie Donald (responsável pela performance física de M3GAN) e Jenna Davis (voz da personagem), agora acompanhados por novos nomes como Ivanna Sakhno, Jemaine Clement e Aristotle Athari. Gerard Johnstone volta à cadeira de realizador, com argumento novamente escrito em colaboração com Akela Cooper.

Terror ou comédia de acção?

Apesar da antecipação e do pedigree da Blumhouse, as críticas iniciais revelam um filme com identidade trocada. A revista ScreenRant resume o sentimento de muitos ao afirmar que “o filme ainda faz rir, mas já não pertence ao género de terror”. E esta parece ser a crítica recorrente: M3GAN 2.0 tem piada, mas perdeu o fio ao horror.

Há quem compare o tom mais absurdo da sequela a títulos como Terminator 2 ou Evil Dead 2, abraçando o seu lado mais paródico. Mas outros apontam falhas graves de coerência narrativa, falta de tensão e uma aposta excessiva num estilo “polido” que elimina o charme desequilibrado do original.

O futuro de M3GAN… e da Blumhouse

Esta recepção dividida coloca um travão no entusiasmo em torno de uma possível franquia. A Blumhouse, que nos últimos anos tem tido uma série de sucessos (The Black PhoneM3GANFive Nights at Freddy’s), também viu estreias recentes como ImaginaryNight Swim e AfrAId afundarem-se tanto nas bilheteiras como na crítica.

Ainda assim, o fenómeno viral que foi M3GAN (com coreografias, memes e fandom fervoroso) poderá ser suficiente para atrair espectadores às salas — pelo menos os que estiverem prontos para trocar sustos por gargalhadas tecnológicas.

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Resta saber se M3GAN 2.0 será um novo capítulo digno ou apenas uma actualização cheia de bugs.


Taylor Sheridan quer pôr as mãos em Leatherface: o criador de Yellowstone poderá assumir a saga Texas Chainsaw Massacre

A icónica franquia de terror está à venda e os tubarões de Hollywood estão prontos para o banquete

Parece cena saída de um thriller texano: Taylor Sheridan, criador de Yellowstone e mestre em westerns modernos, está a considerar assumir o controlo de uma das mais lendárias sagas de terror de sempre — The Texas Chainsaw Massacre. Segundo o site Deadline, o nome do argumentista e realizador texano “tem ganho força” entre os potenciais compradores da franquia, que já rendeu 247 milhões de dólares em bilheteira com um investimento total inferior a 50 milhões.

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Sim, Leatherface poderá estar prestes a receber um upgrade cinematográfico com assinatura Sheridan — um homem habituado a terrenos poeirentos, violência crua e personagens com cicatrizes interiores.

Terror texano? Sheridan conhece bem o terreno

Embora Taylor Sheridan não assumisse a realização (ficaria como produtor), a ligação simbólica ao Texas — território que moldou grande parte da sua obra — faz dele uma escolha natural. E com o sucesso financeiro que tem acumulado com séries como Yellowstone ou Landman, não seria difícil imaginar uma nova versão de The Texas Chainsaw Massacrecom um orçamento mais musculado… e talvez uma dose extra de realismo brutal.

Uma corrida sangrenta: quem mais quer ficar com Leatherface?

Mas Sheridan não é o único com olhos postos na serra elétrica. Há mais nomes — e pesos pesados — na lista de potenciais compradores:

  • NEON, distribuidora de filmes como Anora, quer o franchise e já teria planos para colocar Oz Perkins (LonglegsThe Monkey) como argumentista e Bryan Bertino como realizador.
  • Jordan Peele, mestre do novo terror psicológico (Get OutUs), também está interessado através da sua produtora Monkeypaw, que tem acordo com a Universal.
  • Roy Lee, produtor de A Minecraft Movie, tem planos duplos: uma série de televisão via A24, com Glen Powellcomo produtor, e um filme para a Netflix.

Segundo o Deadlineainda não há favoritos na corrida.

A última vez que vimos Leatherface…

A saga começou em 1974 com o original The Texas Chainsaw Massacre, um filme independente de terror puro e cru, que fez história ao arrecadar 26 milhões de dólares com apenas 140 mil investidos. Já o mais recente capítulo, lançado diretamente na Netflix em 2022, foi um desastre: 30% de aprovação crítica e 25% do público no Rotten Tomatoes. O filme, realizado por David Blue Garcia e escrito por Fede Alvarez e Rodo Sayagues (Alien: Romulus), caiu no esquecimento quase tão rápido quanto as cabeças decapitadas pelo protagonista.

E agora, que futuro para a saga?

Com o legado de Leatherface em jogo, e a promessa de novos talentos a querer dar-lhe nova vida (ou nova morte), tudo está em aberto. Será que Sheridan trará um tom mais sombrio e realista ao massacre? Veremos um Texas Chainsaw Massacre com o olhar clínico e frio que transformou Sicario e Wind River em filmes memoráveis? Ou será Jordan Peele a reimaginar a saga com camadas sociais e desconstruções modernas?

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Uma coisa é certa: o massacre está longe de acabar — e pode estar prestes a recomeçar com muito estilo e um novo grito.

🤡 Clown in a Cornfield: O Slasher com Palhaços, Milho… e Crítica Social à América Profunda

À primeira vista, o título Clown in a Cornfield parece feito à medida para quem adora filmes de terror com premissas ridículas e muitas vísceras — há um palhaço, há um campo de milho, e sim, há muita correria e gritos. Mas o novo filme de Eli Craig é bem mais do que isso. Inspirado no popular romance young adult de Adam Cesare, esta sátira de terror esconde por trás da maquilhagem sinistra uma das críticas mais afiadas aos Estados Unidos pós-industrial desde Cabin in the Woods.

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De  Pennywise a Children of the Corn — mas com alma própria

A história acompanha Quinn (interpretada por Katie Douglas), uma adolescente melancólica que se muda com o pai deprimido (Aaron Abrams) para uma cidade decadente do Midwest, onde a principal fonte de emprego — uma fábrica de xarope de milho — ardeu até às cinzas. Quando o antigo mascote da fábrica, o palhaço Frendo, reaparece em modo homicida, os adolescentes locais passam a ser alvo de uma matança encapuzada que, à primeira vista, parece saída de um slasher convencional.

Mas a meio do filme, tudo muda. Eli Craig e Adam Cesare pegam nas regras do género e fazem-lhes um “flip”: subvertem expectativas, criam tensão com inteligência, e desafiam o espectador a repensar o que achava que sabia sobre filmes com palhaços assassinos.

A dualidade americana numa cara pintada

Para o realizador Eli Craig — o mesmo de Tucker & Dale vs Evil e Little Evil —, a chave está em usar o terror como pano de fundo para contar histórias humanas com substância. “O filme é sobre classismo, decadência e raiva geracional nos EUA”, explica. “O palhaço representa a América: por fora, um sorriso; por dentro, uma bomba-relógio emocional.”

Craig inspirou-se em figuras como Lon Chaney, palhaços dos anos 30 e nas contradições da iconografia americana: o milho como símbolo da terra, os palhaços como rosto da festa — e do medo.

O resultado é um filme que, segundo Craig, fala sobre “o vínculo entre uma filha e um pai”, mas também sobre “uma sociedade em colapso, que tenta colar os cacos com tinta de maquilhagem e bonés de palhaço”.

Recepção calorosa e promessas de mais Frendo no futuro

Clown in a Cornfield teve estreia mundial no festival South by Southwest em março de 2025, e pouco depois passou pelo Overlook Film Festival, um evento dedicado ao terror em Nova Orleães, onde o público reagiu com entusiasmo. Craig descreveu a sessão como “uma explosão”, sublinhando o espírito anti-corporativo e próximo dos fãs que caracteriza o festival.

Com a boa recepção e a crescente base de fãs, a conversa sobre sequelas já começou. Adam Cesare está neste momento a trabalhar no quarto livro da saga, e os dois primeiros volumes já estão prontos para adaptação. “Vamos rezar para que isto se torne um sucesso”, diz Craig. “Seria um prazer voltar a brincar com o Frendo.”

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🎬 Clown in a Cornfield é mais do que palhaços e sustos baratos. É um filme que desafia convenções, lança olhares incómodos sobre o presente americano e ainda consegue entreter com criatividade e sangue suficiente para agradar aos fãs do género. E sim, há cenas no milharal que te vão fazer pensar duas vezes antes de entrares num labirinto rural.

“Screamboat”: O Rato Assassino Que Vai Atormentar os Cinemas em Abril

O terror tem uma nova mascote, e desta vez não é um palhaço, um boneco possuído ou um espírito vingativo – é um rato. Mas não um rato qualquer…

Após o domínio público ter aberto as portas para adaptações nada convencionais, Screamboat, um filme de terror inspirado na icónica animação Steamboat Willie, promete transformar um dos símbolos mais reconhecíveis da cultura pop numa máquina de matar.

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Previsto inicialmente para estrear no final de janeiro, o lançamento do filme nos cinemas dos EUA foi adiado para abril. No entanto, para apimentar a espera, os produtores divulgaram as primeiras imagens da sua aterrorizante criatura principal – um rato homicida interpretado por David Howard Thornton, o ator por trás do infame Art the Clown, da saga Terrifier.

Sim, leste bem: o rato mais famoso do mundo está prestes a ganhar uma versão sádica e brutal.

Do Barco a Vapor ao Massacre Noturno 🛳️🔪

A premissa de Screamboat não é para os fracos de coração. O filme segue um grupo de nova-iorquinos numa viagem noturna de ferry, um trajeto que deveria ser tranquilo… até que um rato diabólico decide transformar a embarcação numa armadilha mortal.

À medida que o caos se instala, os passageiros percebem que precisam de unir forças para sobreviver ao massacre e deter a criatura antes que a sua travessia se torne um pesadelo definitivo.

A mistura de terror slasher e humor negro promete oferecer uma experiência ao estilo Terrifier, mas com um toque nostálgico (e altamente perturbador).

“O nosso rato assassino é uma homenagem a Disney, mas com um twist sinistro e cómico,” explica Steven LaMorte, realizador e argumentista do filme. Segundo ele, o trabalho de David Howard Thornton na pele do rato homicida é “hilário e ao mesmo tempo aterrorizante”.

Se tivermos em conta que Thornton já nos fez temer um palhaço sem uma única fala em Terrifier, imaginemos o que ele pode fazer quando encarna uma versão maléfica do Steamboat Willie.

Um Elenco de Peso Para o Caos Sanguinário 🎭🩸

Além de Thornton, o elenco de Screamboat conta com vários nomes conhecidos do terror e da cultura pop, incluindo:

Tyler Posey (Teen Wolf),

Amy Schumacher (The Mean One),

Jesse Kove (Cobra Kai),

Kailey Hyman (Terrifier 2),

Jarlath Conroy (Day of the Dead),

Charles Edwin Powell (The Exorcist III),

Brian Quinn (Impractical Jokers),

Joe DeRosa (Better Call Saul).

A produção do filme inclui também nomes de peso no terror independente, como Christian Cordella, responsável pelos efeitos práticos da criatura, e a equipa da Quantum Creation FX, que transformou Thornton num rato monstruoso.

Dado o historial de LaMorte na realização de paródias de terror (The Mean One, baseado no Grinch), podemos esperar que Screamboat siga a mesma linha: uma mistura de violência extrema e sátira inteligente.

A revelação do Rato

Domínio Público: O Novo Terreno de Jogo para o Horror?

O surgimento de Screamboat não é um caso isolado. Com Steamboat Willie a entrar no domínio público em 2024, vários estúdios independentes viram a oportunidade de reimaginar a personagem icónica de forma mais sombria.

Esta não é a primeira vez que Hollywood explora personagens infantis para criar algo macabro. Recentemente, Winnie the Pooh: Blood and Honey transformou o simpático ursinho num assassino implacável. Agora, é a vez de Mickey (ou pelo menos a versão de Steamboat Willie) ganhar um lado perverso.

A questão é: será que a Disney vai reagir?

Embora o Steamboat Willie original esteja agora livre para ser usado, a Disney continua a deter os direitos sobre versões mais recentes da personagem. Se Screamboat se aproximar demasiado de elementos reconhecíveis do Mickey moderno, podemos esperar uma batalha legal à vista.


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Mas, até lá, o rato está solto. E pronto para matar.

Quando e Onde Ver?

Screamboat chega aos cinemas dos EUA em abril de 2025, mas antes disso terá exibições especiais e presenças em eventos de terror. Ainda não há informações sobre distribuição internacional, mas é provável que o filme chegue a plataformas digitais depois da sua estreia.

Se és fã de Terrifier, slashers exagerados ou apenas queres ver até onde a insanidade pode levar um ícone infantil, este é um filme para ter na tua lista.

Estás pronto para enfrentar o rato assassino? 🐭🔪