🎬 IndieLisboa 2025: Cinema Lusófono em Destaque na 22.ª Edição

O Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, que decorre de 1 a 11 de maio em Lisboa, destaca-se este ano pela forte presença de filmes lusófonos, com 13 obras provenientes de países de língua portuguesa, incluindo Portugal, Brasil e Cabo Verde.  

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🌍 Diversidade Lusófona em Competição

Na Competição Nacional, salientam-se duas produções: 

  • “Balane 3”, do realizador português Ico Costa, que regressa ao festival com uma obra filmada em Moçambique. 
  • “Hanami”, da luso-cabo-verdiana Denise Fernandes, marca a estreia da realizadora em longas-metragens. 

Estas obras refletem a riqueza e diversidade das narrativas lusófonas contemporâneas.


🎶 IndieMusic: Homenagens Musicais

A secção IndieMusic apresenta documentários que celebram figuras icónicas da música lusófona: 

  • “Milton Bituca Nascimento”, de Flávia Moraes, acompanha a digressão de despedida do cantor brasileiro, com depoimentos de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Carminho e Maro. 
  • “Orlando Pantera”, de Catarina Alves Costa, revive o legado do músico cabo-verdiano através de arquivos e encenações musicais, com interpretações contemporâneas de artistas como Mayra Andrade e Princezito. 

Estas obras destacam a influência duradoura destes músicos na cultura lusófona. 


📽️ Rizoma: Narrativas Sociais e Históricas

Na categoria Rizoma, orientada para o grande público, destacam-se: 

  • “O Último Azul”, do realizador brasileiro Gabriel Mascaro, aborda o envelhecimento e a exclusão social de idosos no Brasil. 
  • “Nós, Povo das Ilhas”, de Elson Santos e Lara Sousa, documenta a história de 31 jovens cabo-verdianos que, durante o colonialismo português, foram para Cuba receber formação militar com o objetivo de lutar pela independência da Guiné e Cabo Verde. 

Estas obras oferecem perspectivas únicas sobre questões sociais e históricas relevantes. 


🎟️ IndieLisboa: Um Festival de Cinema para Todos

A 22.ª edição do IndieLisboa reafirma o seu compromisso com a promoção do cinema lusófono, oferecendo uma plataforma para obras que exploram temas diversos e relevantes. O festival decorre em várias salas de cinema de Lisboa, com destaque para a Culturgest. 

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🎬  “Ainda Estou Aqui” Bate Recorde no Globoplay — E Sim, Também Pode ser visto em Portugal

Parece que a emoção continua a ser um dos motores mais poderosos do cinema. A produção brasileira Ainda Estou Aqui, realizada por Walter Salles, acaba de quebrar todos os recordes de visualização no Globoplay, tornando-se o conteúdo mais visto de sempre na plataforma de streaming. Um feito impressionante — e ainda mais impressionante é o facto de poderes vê-lo legalmente em Portugal.

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Uma história real que comove… e mobiliza

Protagonizado por Fernanda Torres, o filme retrata a vida de Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, deputado cassado e desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. É um retrato profundamente humano e comovente de resistência, dor e memória, centrado na luta silenciosa e incansável de uma mulher que se recusou a apagar a história do seu marido — e do país.

A carga emocional do filme, aliada a uma realização sóbria mas eficaz, tocou profundamente o público. Desde a sua estreia, Ainda Estou Aqui tornou-se no maior fenómeno do Globoplay, batendo recordes de consumo de vídeo sob demanda e demonstrando que o streaming também pode ser um espaço para a memória histórica.

Mas afinal… como se vê o Globoplay em Portugal?

Ao contrário do que muitos pensam, o Globoplay está disponível legalmente em Portugal — sem VPNs, atalhos ou malabarismos técnicos.

Para subscrever:

  1. Vai a globoplay.globo.com
  2. Selecciona Portugal como país
  3. Cria uma conta
  4. Escolhe o plano de €5,99 por mês

O serviço inclui séries, filmes, novelas, documentários e canais ao vivo, como a TV Globo Internacional e o Globo Now. Algumas novelas podem não estar disponíveis de imediato se estiverem a ser exibidas na televisão portuguesa (SIC), mas a maioria do catálogo é acessível sem restrições.

Ou seja, se estás em Portugal e queres ver Ainda Estou Aqui, podes fazê-lo legalmente, com qualidade e sem complicações.

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Uma vitória para o cinema de qualidade

O sucesso de Ainda Estou Aqui é também uma vitória para o cinema que aposta na verdade, na memória e na sensibilidade, sem recorrer a fórmulas fáceis. É um lembrete poderoso de que a dor tem voz, e que o cinema continua a ser uma das suas formas mais eficazes de expressão.