Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Quando o passado não fica enterrado, a luta pela sobrevivência começa… com tudo a arder.

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Preparem-se para um verão escaldante nas salas de cinema! A partir de 7 de agosto, estreia Alarum: Código Mortal, um thriller explosivo protagonizado por Scott EastwoodSylvester Stallone e Willa Fitzgerald, que promete transformar cada minuto numa corrida contra o tempo — e contra todo o tipo de inimigos, incluindo os fantasmas do passado.

Quando os ex-agentes se apaixonam… e a CIA não perdoa

Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald) pensavam ter deixado para trás as suas vidas como assassinos ao serviço de agências secretas. Escondidos num refúgio romântico, tudo muda quando assistem à queda de um avião e, entre os destroços, encontram uma pen drive com dados ultrassensíveis. A partir desse momento, começa uma perseguição letal por parte de governos, mercenários e até antigos colegas de profissão.

Entre os caçadores está Chester (Sylvester Stallone), um veterano agente da CIA que tem apenas uma missão: eliminar qualquer rasto de informação… incluindo quem a transporta. O filme transforma-se rapidamente num jogo de sobrevivência global, onde a confiança é uma moeda perigosa e as alianças duram o tempo de um disparo.

O regresso de Stallone aos thrillers de espionagem

Depois de dar corpo a ícones como Rocky e Rambo, Sylvester Stallone regressa em grande estilo ao género que ajudou a moldar. Em Alarum: Código Mortal, o ator norte-americano incorpora um antagonista duro, impiedoso, mas com um código de honra próprio. Já Scott Eastwood, herdeiro da lenda Clint Eastwood, volta a demonstrar por que razão é um dos nomes fortes da ação contemporânea.

O elenco conta ainda com Mike Colter (Luke CageMissão de Resgate), garantindo que a tensão se mantém sempre em níveis elevados — e que os confrontos são tudo menos previsíveis.

Realismo, adrenalina e conspiração em alta dose

Com um argumento centrado na manipulação governamental e nas zonas cinzentas do mundo da espionagem, o filme cruza ação intensa, perseguições alucinantes e dilemas morais, numa produção de ritmo implacável. A realização aposta num realismo cru e numa narrativa envolvente, que coloca o espectador no centro do conflito — onde ninguém está realmente a salvo.

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Para os fãs de thrillers de espionagem e ação musculada, Alarum: Código Mortal promete ser um dos filmes mais adrenalínicos deste verão.

📅 Estreia: 7 de agosto

“Heads of State”: Cena e Elba em Modo Ação-Buddy Movie, Mas o Roteiro Fica Aquém da Promessa

O Presidente dos Estados Unidos e o Primeiro-Ministro do Reino Unido caminham juntos por uma Europa em chamas, mas o maior fogo vem das piadas – nem sempre certeiras – de um argumento que desperdiça o seu elenco estelar.

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No novo filme de Ilya Naishuller (Nobody), Heads of State, o grande trunfo é mesmo o elenco: John Cena como um presidente americano saído diretamente de um franchise de ação, e Idris Elba como um primeiro-ministro britânico digno de Cambridge, sério e sisudo. A química entre ambos faz centelha, mas a faísca raramente se transforma em incêndio.

A premissa até promete: Will Derringer (Cena), um ex-ator de filmes de ação transformado em Presidente dos EUA, com a campanha “Se o fizemos no box office, faremos na Sala Oval”, vê-se forçado a embarcar numa viagem diplomática com Sam Clarke (Elba), um primeiro-ministro em queda nas sondagens. O objetivo? Uma ação de charme conjunta. O resultado? Um voo em Air Force One transformado num atentado violento, com os dois a saltarem de paraquedas para trás da Cortina de Ferro.

O início tem sabor a sátira: um presidente showbiz com bom coração mas sem treino político, e um líder europeu desencantado com o estado da geopolítica. O sarcasmo está lá (“Não és um DJ em Las Vegas, és o Comandante Supremo”, diz Clarke com desdém), mas rapidamente dá lugar à fórmula.

Depois da queda do avião, os líderes tornam-se fugitivos e improváveis parceiros numa travessia por países do Leste europeu, enquanto o mundo acredita que morreram. O filme assume aqui a sua verdadeira identidade: uma buddy comedy de ação com tiroteios, perseguições e frases de efeito. O melhor momento? Uma fuga em marcha-atrás pelas ruas de Varsóvia a bordo da limousine presidencial “The Beast”.

No entanto, a estrutura previsível e o argumento pouco inspirado tiram força ao filme. O humor dilui-se nas sequências de ação, e a suposta sátira política é deixada para segundo plano – até surgir, num momento quase perdido, uma vilania “America First” que tenta colar o vilão ao trumpismo, mas sem grande subtileza ou impacto.

Priyanka Chopra Jonas é introduzida como agente dupla MI6-CIA, mas desaparece durante grande parte do filme. Quando regressa, revela-se mais eficiente do que os protagonistas, embora o clímax final pareça retirado de um genérico de videojogo – repleto de duplos à vista.

O resto do elenco, com Paddy Considine, Jack Quaid e Carla Gugino, é competente mas pouco explorado. O realizador Naishuller entrega cenas de ação bem coreografadas, mas a sensação é de déjà vu constante.

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Heads of State é um filme que tinha potencial para algo mais ousado – uma comédia política afiada, uma sátira explosiva sobre o estado das democracias modernas. Em vez disso, joga pelo seguro e entrega entretenimento passageiro, sustentado pelo carisma dos protagonistas. Não é um desastre diplomático… mas também não é memorável.