MOTELX Celebra 18 Anos: O Crescimento do Cinema de Terror em Portugal

O MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, chega à sua 18.ª edição com uma história marcada pelo crescimento e evolução do cinema de género em Portugal. Desde a sua primeira edição, o festival tem contribuído significativamente para a produção de filmes de terror nacionais, servindo de plataforma para novos realizadores e escritores.

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João Monteiro, cofundador do festival, reflete sobre o impacto do MOTELX: “Quando começámos, o cinema de terror era praticamente inexistente em Portugal, mas conseguimos criar um espaço onde este género tem vindo a crescer e a afirmar-se”. A secção Quarto Perdido, dedicada a filmes de terror nacionais, e o Prémio para Melhor Curta Portuguesa são exemplos claros desse sucesso, com o número de curtas-metragens recebidas a aumentar exponencialmente nos últimos anos.

O festival também inclui parcerias como a estabelecida com o Guiões – Festival de Roteiro de Língua Portuguesa, com o objetivo de incentivar a escrita de roteiros focados no terror. Este ano, o MOTELX apresenta, entre outros, A Culpa(1980), de António Victorino D’Almeida, um dos primeiros filmes de ficção a tratar da Guerra Colonial, e o ciclo A Bem da Nação – Filmes de Terror Proibidos pelo Estado Novo, com quatro obras censuradas entre 1944 e 1974.

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Com uma programação diversificada, o festival continua a ser uma das principais referências para os amantes do cinema de terror em Portugal e no estrangeiro.

MOTELX: O Festival de Cinema de Terror de Lisboa Volta com Filmes Muito Esperados

O festival MOTELX regressa a Lisboa para a sua 18.ª edição, prometendo trazer alguns dos filmes mais aguardados pelos fãs de cinema de terror. A partir de terça-feira, o público poderá assistir a uma seleção de obras que exploram o género em toda a sua intensidade, desde curtas-metragens portuguesas a filmes internacionais de culto.

O MOTELX tem sido uma plataforma essencial para o crescimento do cinema de terror em Portugal, como explicou João Monteiro, um dos diretores do festival. “Quando começámos, o cinema de género em Portugal era um conceito abstrato, mas ao longo dos anos conseguimos estimular a produção de filmes através de secções como o Quarto Perdido e o prémio para Melhor Curta Portuguesa”, afirmou.

Este ano, o festival destaca a estreia da nova longa-metragem de Edgar Pêra, Cartas Telepáticas, além de outros títulos esperados, como MaXXXine, de Ti West, e Cuckoo, de Tilman Singer, com Hunter Schafer, conhecida da série Euphoria, no papel principal. A programação inclui ainda o Prémio Méliès de Melhor Curta Europeia e o Prémio MOTELX de Melhor Curta de Terror Portuguesa.

Outro destaque é a nova secção Sala de Culto, dedicada a obras inclassificáveis do cinema, onde se exibe o telefilme Experiência em Terror (1987) de Andrade Albuquerque, e O Velho e a Espada (2024), rodado na Beira Baixa.