Timothée Chalamet Enfrenta Frio em Berlim e Leva Kylie Jenner na Campanha Mais Divertida dos Óscares

Numa fria noite de fevereiro em Berlim, com neve a cair e os convidados do Festival de Cinema da cidade bem agasalhados, Timothée Chalamet parece imperturbável. Na passadeira vermelha para a exibição especial de A Complete Unknown, o ator opta por um visual ousado: um conjunto completamente cor-de-rosa da Chrome Hearts, incluindo um hoodie, calças de fato de treino e sapatilhas a condizer. O look evoca um Care Bear ou um fantasma cor-de-rosa do Pac-Man, enquanto multidões de fãs gritam entusiasmadas, ansiosas por uma selfie com ele.

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Mas Chalamet não se contenta com este momento. Depois de assinar praticamente todos os autógrafos possíveis, o ator de 29 anos decide elevar ainda mais a energia do evento, tirando o hoodie e enfrentando o frio apenas com uma t-shirt de alças a condizer. Um autêntico momento digno de um protagonista dos anos 90, que deixa os fãs ainda mais enlouquecidos. A noite torna-se elétrica e reforça a sua campanha para os Óscares como uma das mais originais e espontâneas da história recente.

Uma Campanha Inusitada para Melhor Ator 🏆🎭

Enquanto a temporada de premiações tem sido marcada por escândalos e polêmicas (desde controvérsias sobre Emilia Perez até discussões sobre IA em The Brutalist), Chalamet parece estar a jogar um jogo totalmente diferente. Enquanto os seus concorrentes estão em Los Angeles, ele está na Alemanha, a encontrar-se com fãs e a espalhar carisma.

Na promoção do seu papel como Bob Dylan, a sua abordagem tem sido tudo menos convencional: apareceu num programa desportivo da ESPN de casaco acolchoado, surpreendeu estudantes na Universidade do Minnesota e até fez dupla função no Saturday Night Live, interpretando três músicas menos conhecidas de Dylan com precisão impressionante. E, claro, a sua relação com Kylie Jenner tem sido um dos elementos mais mediáticos da temporada, garantindo atenção extra em eventos como os Globos de Ouro e o Festival de Cinema de Santa Bárbara.

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O Carisma de Uma Nova Geração 🌟

Em Berlim, Chalamet dominou as ruas, participou numa conferência de imprensa do festival e assinou tudo o que lhe foi colocado à frente, incluindo um recorte de cartão de um pêssego (uma alusão ao seu papel em Call Me by Your Name). O ambiente era surpreendentemente tranquilo, sem gritos histéricos, apenas centenas de fãs alemães pacientemente a aguardar um autógrafo daquele que é visto como o Brad Pitt ou Leonardo DiCaprio da sua geração.

Ao entrar na sala para a exibição, Chalamet vestiu novamente o hoodie, desta vez como uma capa, e assinou um cartaz no átrio do cinema, deixando a mensagem “Wanna be ‘Blind Boy Grunt’ LOVE FROM NYC” – uma referência a Bob Dylan. E, como surpresa final, a câmara captou a sua namorada, Kylie Jenner, ao seu lado, tornando a noite ainda mais mediática.

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Se esta abordagem inusitada o levará a conquistar a estatueta dourada, é impossível prever. Mas uma coisa é certa: Chalamet está a viver o momento e a lembrar-nos que a temporada de premiações deveria ser, acima de tudo, uma celebração. Ganhar ou perder, o importante é desfrutar da jornada. E parece que ele está a fazê-lo melhor do que ninguém.

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Festival de Cinema de Berlim abre com tom político e resistência contra a extrema-direita

Tilda Swinton recebe Urso de Ouro e faz discurso crítico na Berlinale

A 75.ª edição do Festival de Cinema de Berlim arrancou com um forte tom político, refletindo o clima de tensão que se vive na Alemanha, a poucos dias das eleições legislativas. A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com o Urso de Ouro honorário pela sua carreira, fez um discurso contundente sobre o estado atual do mundo, denunciando a violência, os extremismos e as injustiças sociais.

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“O desumano está a ser perpetuado perante os nossos próprios olhos”, declarou Swinton, de 64 anos, sublinhando a sua preocupação com os assassinatos em massa organizados por Estados e permitidos em escala internacional.

A Berlinale, conhecida pelo seu caráter progressista e politicamente engajado, tornou-se um palco de resistência, num momento em que a extrema-direita cresce na Alemanha. A noite de abertura incluiu também um gesto de solidariedade, com vários atores alemães e Tricia Tuttle, diretora do festival, a segurarem uma fotografia do ator israelita David Cunio, atualmente refém do Hamas.

A presença de Cunio no festival prende-se com o filme “A Letter to David”, do realizador Tom Shoval, que será apresentado nos próximos dias.

Eleições na Alemanha e a ascensão da extrema-direita

O contexto político da Berlinale este ano não passa despercebido. A Alemanha está prestes a realizar eleições parlamentares a 23 de fevereiro, e as sondagens indicam que o partido de extrema-direita AfD (Alternativa para a Alemanha) poderá conquistar o segundo lugar, atrás apenas dos conservadores.

Na conferência de imprensa do júri, Tricia Tuttle reforçou a importância do festival como um espaço de resistência ao autoritarismo, enquanto o realizador Todd Haynes, presidente do júri, mencionou a crise política global e os desafios que os EUA enfrentam atualmente.

O festival também prestou homenagem às vítimas de um atropelamento em massa em Munique, ocorrido na quinta-feira, protagonizado por um requerente de asilo afegão que feriu 30 pessoas.

A competição e os filmes em destaque

A edição deste ano da Berlinale apresenta 19 filmes na competição oficial, com um júri presidido por Todd Haynes, conhecido por filmes como Carol e Velvet Goldmine.

Entre os destaques estão:

• “Dreams”, do realizador mexicano Michel Franco, protagonizado por Jessica Chastain e Isaac Hernandez, sobre uma bailarina mexicana que tenta vencer nos EUA.

• “O Último Azul”, do brasileiro Gabriel Mascaro.

• “El Mensaje”, do argentino Iván Fund.

• Filmes de cineastas consagrados como Richard Linklater e Hong Sang-soo também integram a competição.

O festival procura este ano atrair mais estrelas para a passadeira vermelha, com nomes como Timothée Chalamet, Jessica Chastain, Marion Cotillard, Ethan Hawke e Robert Pattinson a marcarem presença.

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Pattinson protagoniza “Mickey 17”, novo filme de Bong Joon-ho, que está fora de competição e marca o regresso do realizador sul-coreano desde o sucesso de “Parasitas”. O filme, uma comédia de ficção científica, satiriza um multimilionário que faz lembrar Elon Musk, líder da Tesla e SpaceX, próximo de Donald Trump e simpatizante do AfD alemão.

Festival de Cinema de Berlim Revela Programação de 2025 com Estreias Imperdíveis

O prestigiado Festival de Cinema de Berlim, que decorre de 13 a 23 de fevereiro de 2025, revelou a sua programação oficial. Esta edição, a primeira sob a liderança de Tricia Tuttle, promete deslumbrar os cinéfilos com uma seleção diversificada de filmes, incluindo estreias mundiais e produções de renome internacional.

A Abertura com “The Light” de Tom Tykwer

A abertura do festival ficará a cargo de The Light (Das Licht), do aclamado realizador alemão Tom Tykwer. O filme, protagonizado por Lars Eidinger e Nicolette Krebitz, será exibido fora de competição. A trama segue a família Engels, cuja vida é profundamente abalada pela chegada de uma misteriosa empregada doméstica síria. Esta será a terceira vez que Tykwer inaugura a Berlinale, após Heaven (2002) e The International (2009).

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Destaques na Competição e Galas Especiais

Entre os filmes em competição e nas galas especiais, destacam-se:

“After This Death”, de Lucio Castro, com Mia Maestro, Lee Pace e Gwendoline Christie, estreia mundial.

“A Complete Unknown”, de James Mangold, com Timothée Chalamet e Edward Norton, estreia alemã.

“Leibniz – Chronicle of a Lost Painting”, de Edgar Reitz, uma investigação histórica profunda com estreia mundial.

“Kein Tier. So Wild.”, de Burhan Qurbani, uma coprodução Alemanha-Polónia-França que explora narrativas ousadas.

Secções Paralelas Repletas de Talento

As secções Generation e Panorama trazem obras de realizadores consagrados como Michel Gondry, com o stop-motion poético Maya, Give Me a Title, e Ira Sachs, que apresenta Peter Hujar’s Day, com Ben Whishaw e Rebecca Hall.

Filmes de Estreantes que Prometem Surpreender

A Berlinale é também uma plataforma para novos talentos, com diversos filmes de estreia programados, como:

“El Diablo Fuma”, de Ernesto Martinez Bucio, uma obra mexicana envolta em simbolismo e mistério.

“Little Trouble Girls”, de Urška Đukić, uma produção eslovena que explora as nuances da juventude.

“Punching the World”, da alemã Constanze Klaue, uma narrativa poderosa sobre desafios e superação.

O Retorno de Nomes Icónicos

Além das estreias, realizadores como Bong Joon Ho marcam presença com Mickey 17, protagonizado por Robert Pattinson, consolidando a Berlinale como uma vitrine global para o melhor do cinema contemporâneo.

Um Festival em Renovação

Com uma programação ambiciosa e diversificada, a Berlinale de 2025 promete ser um marco na celebração do cinema. A presença de estreias mundiais, talentos emergentes e obras de mestres do cinema garante que Berlim será, mais uma vez, o epicentro da sétima arte em fevereiro.

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