Bilheteira Mundial: Superman e F1 ultrapassam os 600 milhões, Demon Slayer arrasa na Ásia

O fim de semana trouxe marcos históricos para a bilheteira global: dois gigantes chegaram à fasquia dos 600 milhões de dólares, enquanto a animação japonesa Demon Slayer: Infinity Castle está a reescrever recordes no Oriente.

Superman bate recordes domésticos

O filme de James Gunn com David Corenswet consolidou-se como o maior sucesso da personagem nos EUA: já soma 604,5 milhões de dólares no total, sendo 347 milhões apenas no mercado doméstico. Internacionalmente arrecadou 257,5 milhões (42,6% do total). É um peso-pesado nos EUA, mas fora de portas fica ainda atrás de outros colossos.

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F1, o maior filme da carreira de Brad Pitt

O drama de corridas realizado por Joseph Kosinski já amealhou 603,4 milhões de dólares, com a grande maioria a vir do estrangeiro (417,5 milhões). Só na China, o filme fez 59,2 milhões — a melhor marca de sempre para Pitt naquele mercado. É também a sua maior bilheteira global de sempre.

Demon Slayer: Infinity Castle domina a Ásia

O mais recente capítulo da saga anime já superou os 200 milhões mundiais, com resultados impressionantes:

  • Estreia na Coreia com 13 milhões (melhor abertura do ano).
  • Nas Filipinas tornou-se o maior anime da história logo no arranque, com 4,2 milhões.
  • Em Hong Kong, Indonésia, Tailândia e Malásia já é o anime mais lucrativo de sempre.Em Imax, soma 28,5 milhões e, no Japão, tornou-se o título mais rentável de sempre do formato.

Por cá deve estrear no dia 11 de Setembro

Outros destaques internacionais

  • Final Destination: Bloodlines estreou-se na China com 8,2 milhões e já soma 295,5 milhões globais.
  • Weapons mantém força com 199,4 milhões mundiais em apenas três semanas.
  • The Bad Guys 2 segue estável com 149 milhões.
  • Jurassic World Rebirth ultrapassou os 844 milhões globais, sendo já o terceiro título de estúdio a cruzar os 500 milhões apenas no mercado internacional.
  • Freakier Friday, com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, soma 113,3 milhões globais, com forte presença na América Latina.
  • The Fantastic Four: First Steps aproxima-se dos 500 milhões, sendo já o maior sucesso de super-heróis do ano em Itália, Espanha, México e Brasil.

Verão forte, mas aquém dos 4 mil milhões

Apesar de sucessos isolados, o mercado de verão não deverá atingir os 4 mil milhões de dólares globais — patamar comum antes da pandemia. Ainda assim, 2025 mantém a bilheteira anual cerca de 5% acima de 2024.

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✨ No fundo, a força da animação japonesa, a resistência de títulos de terror e a renovada energia de franquias como Superman e Jurassic World mostram que o cinema continua vivo e capaz de surpreender plateias em todo o mundo.

“F1” Ultrapassa “Napoleão” e Torna-se o Maior Sucesso de Bilheteira da História da Apple

Com Brad Pitt ao volante e 293 milhões arrecadados, o novo drama de corridas assume a pole position na estratégia cinematográfica da gigante tecnológica

🏁 O motor está bem afinado e a Apple já pode celebrar o seu primeiro grande sucesso no grande ecrã. O filme “F1”, protagonizado por Brad Pitt, já ultrapassou os 293 milhões de dólares em bilheteira mundial após apenas 10 dias de exibição, tornando-se o filme mais rentável da história da Apple.

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Com esta marca, “F1” destrona “Napoleão” (221 milhões) e deixa para trás também “Killers of the Flower Moon” (158 milhões), duas superproduções anteriores do estúdio que, apesar da pompa, nunca chegaram a ser verdadeiros fenómenos de bilheteira.

A corrida mais importante do estúdio

Realizado por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), F1 foi mais do que um projeto cinematográfico — foi uma prova de fogo para o braço cinematográfico da Apple. Após sucessivos fracassos comerciais (sim, estamos a olhar para ti, Argylle), havia dúvidas internas sobre se a Apple deveria continuar a investir em filmes para cinema ou recuar para o terreno seguro da televisão, onde tem triunfado com séries como Ted Lasso e Severance.

Mas eis que surge Brad Pitt no papel de um piloto de Fórmula 1 retirado que regressa para treinar um jovem talento e salvar uma equipa em ruínas. O filme arrancou com um fim de semana de estreia de 57 milhões nos EUA e 146 milhões a nível global. Resultado? Um novo recorde para a Apple.

Nem tudo são curvas suaves

Apesar do sucesso inicial, F1 ainda está longe de ser lucrativo. O filme terá custado mais de 250 milhões de dólares a produzir, com outros 100 milhões em marketing, o que significa que a verdadeira meta da rentabilidade está ainda por alcançar. Mas o desempenho robusto em ecrãs de grande formato — especialmente IMAX, que representa já 20,4% da receita global com 60 milhões de dólares — dá esperança para uma corrida de longa duração.

Entre os mercados internacionais de maior sucesso estão:

  • 🇨🇳 China – 22 milhões
  • 🇬🇧 Reino Unido – 17,3 milhões
  • 🇲🇽 México – 12,3 milhões
  • 🇫🇷 França – 11,5 milhões
  • 🇦🇺 Austrália – 9,8 milhões

Nos EUA e Canadá, F1 já atingiu os 109,5 milhões de dólares.

Mais do que um sucesso — uma confirmação

Num ano dominado por sequelas e grandes franquias (Jurassic World: RebirthSupermanFantastic Four), F1 destaca-se por ser uma história original voltada para adultos — algo cada vez mais raro nas grandes salas.

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A Apple, claro, pode dar-se ao luxo de experimentar. Com um valor de mercado de 3 biliões de dólares, não sofre da mesma pressão financeira que estúdios tradicionais. Mas agora, com F1, tem um novo argumento para manter os olhos postos na linha de meta do cinema comercial.