Cinemas dos EUA Querem 45 Dias de Exclusividade Para Sobreviver ao Streaming

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Las Vegas pode ser o palco de muitos jogos de sorte… mas desta vez, os donos dos cinemas não estão a jogar: querem regras claras e justas. Durante a CinemaCon — a convenção anual da indústria cinematográfica que decorre em Las Vegas — os operadores de salas dos EUA fizeram ouvir a sua voz e foram diretos ao assunto: exigem um mínimo de 45 dias de exclusividade nas estreias dos filmes, antes destes seguirem viagem para os serviços de streaming.

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Michael O’Leary, presidente da Cinema United (a associação que representa os proprietários de salas de cinema nos EUA), foi ao palco e disse, com toda a convicção, que sem esse período exclusivo, os cinemas continuarão a definhar. E o auditório respondeu com aplausos — porque ninguém ali está a achar graça ao estado atual da bilheteira.

“Não há cinema sem sala de cinema”

Em tempos não muito distantes, os filmes tinham um período de 90 dias nas salas antes de estarem disponíveis para compra ou aluguer digital. Era uma norma quase sagrada. Mas veio a pandemia, os estúdios entraram em pânico, e as janelas de exclusividade encolheram para 30 dias, 17 dias, ou até menos. Resultado? Os espectadores começaram a pensar: “Vale a pena ir ao cinema, ou espero três semanas e vejo no sofá?”

Ora, é precisamente essa mentalidade que os donos dos cinemas querem inverter. “Deve haver um ponto de referência”, disse O’Leary, defendendo que 45 dias é o mínimo aceitável para proteger a experiência cinematográfica… e os negócios, claro.

Segundo ele, sem um período de exclusividade claro e consistente, não há forma de restabelecer a saúde de toda a indústria. E sejamos francos: por mais amor ao cinema que tenhamos, sem bilhetes vendidos, não há luzes que se apaguem, nem ecrãs que se iluminem.

Um cenário pós-COVID com sequelas nada glamorosas

Antes da pandemia, os cinemas da América do Norte (EUA + Canadá) geravam mais de 11 mil milhões de dólares anuais em receitas de bilheteira. Hoje, mal ultrapassam os 9 mil milhões. Uma quebra séria que reflete não só os tempos pandémicos, mas também a explosão do streaming e a mudança de hábitos do público.

As estreias simultâneas nos cinemas e nas plataformas — lembram-se da HBO Max com Wonder Woman 1984 ou da Disney+ com Black Widow? — foram apelativas na altura, mas deixaram cicatrizes difíceis de sarar nas contas das salas de cinema.

Hoje, a missão é clara: trazer o público de volta à sala escura, recriar o sentido de urgência que um bom filme no grande ecrã sempre teve — aquela sensação de “tenho de ver isto agora”. Porque, convenhamos, um balde de pipocas e um som surround nunca souberam tão bem como depois de meses a ver séries no telemóvel.

Os estúdios vão alinhar?

É aqui que a conversa se complica. Os grandes estúdios têm os seus próprios serviços de streaming. E gostariam de alimentar essas plataformas com estreias recentes, o mais rápido possível. Afinal, cada subscrição conta.

Mas a pressão vinda da CinemaCon — um evento que junta os principais intervenientes da indústria mundial do cinema — pode marcar o início de uma viragem. Já há sinais de vontade por parte de alguns estúdios em negociar janelas mais longas. Resta saber se o “mínimo dos mínimos” de 45 dias será aceite por todos.


Conclusão (com espírito de cinema à moda antiga)

Ver filmes no cinema é mais do que ver filmes. É viver histórias em grande. A luta por 45 dias de exclusividade pode parecer técnica, mas é uma questão existencial para as salas de cinema. Se esta janela não for respeitada, muitas poderão mesmo… fechar a cortina.

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Mas se os estúdios e os exibidores encontrarem um ponto de equilíbrio, talvez voltemos a ver filas à porta das sessões e gente a correr para os lugares do meio. Porque, no fundo, o cinema merece isso — e nós também.

Cinemas Americanos Querem Manter os Filmes Mais Tempo em Exclusivo! 🎬🍿

guerra entre os cinemas e o streaming continua e o maior exibidor dos Estados Unidos e do mundo não está satisfeito com a forma como os filmes são lançados atualmente. A AMC Theatres, que também detém as salas da UCI Cinemas, quer convencer os grandes estúdios de Hollywood a aumentar o tempo de exclusividade dos filmes nas salas de cinema antes de chegarem às plataformas digitais e ao streaming.

📢 “Gostaríamos de convencer todos os grandes estúdios de que deveriam manter os filmes nos cinemas por mais tempo”, declarou Adam Aron, CEO da AMC, durante a apresentação dos resultados do último trimestre de 2024 (via Deadline).

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Atualmente, os cinemas americanos estão a lutar para recuperar o mercado que tinham antes da pandemia, altura em que os estúdios experimentaram reduzir drasticamente as “janelas” de exibição (o período em que um filme está disponível exclusivamente nas salas antes de chegar ao VOD, streaming e TV).

🎥 Da Exclusividade ao Streaming: O Que Mudou?

Antes da pandemia, os filmes ficavam cerca de 74 dias em exibição nos cinemas antes de chegarem ao digital. Mas as mudanças forçadas pela crise sanitária fizeram esse número descer para uma média de 45 dias.

No caso da Universal Pictures, esse prazo ainda é mais curto: 17 dias para filmes comuns e 30 dias para grandes sucessos de bilheteira antes de passarem para o aluguer digital. Já a Disney mantém atualmente a janela mais longa do mercado, com 60 dias de exclusividade para as suas estreias.

Segundo Adam Aron, todas as partes envolvidas ganhariam mais dinheiro se o tempo de exclusividade voltasse a aumentar. “Continuaremos a ver o que podemos fazer para convencer a indústria de que deve ser firme à volta deste número dos 45 dias. E quando chegarmos lá, talvez possamos estendê-lo para 60 dias ou 74 dias, como era antes da pandemia.”

🍿 Os Streamers São Aliados ou Inimigos?

Adam Aron também destacou a relação complicada dos cinemas com os serviços de streaming. Para ele, “há streamers e depois há streamers”.

Ou seja, Apple e Amazon têm sido bons parceiros dos cinemas, apostando em estreias robustas e mantendo os filmes durante várias semanas nas salas antes de os levarem para as suas plataformas.

Já a Netflix, segundo o CEO da AMC, continua a ser um problema: “Gostaríamos de conseguir convencer a Netflix a fazer estreias de verdade nos cinemas, mas isso não aconteceu até agora.”

📊 A lógica por trás desta estratégia? Os filmes que estreiam primeiro no cinema acabam por ser os mais vistos nos serviços de streaming. Há um consenso crescente em Hollywood de que os maiores sucessos nas plataformas digitais são aqueles que passaram pelas salas de cinema primeiro e tiveram um grande impacto cultural e mediático.

🎬 Conclusão: O Futuro do Cinema Ainda Está em Jogo!

A luta entre os cinemas tradicionais e o streaming continua a moldar o futuro da indústria. Se a AMC conseguir convencer os estúdios a aumentar a janela de exclusividade, podemos ver um regresso ao modelo pré-pandemia, o que significaria mais tempo para os filmes brilharem nas salas antes de chegarem às plataformas digitais.

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Para os cinéfilos que adoram a experiência do grande ecrã, esta pode ser uma excelente notícia. Mas será que os estúdios estarão dispostos a voltar atrás? O tempo dirá! ⏳🎥

📢 E tu, achas que os filmes deviam ficar mais tempo nos cinemas antes de chegarem ao streaming? Deixa a tua opinião nos comentários! 🍿👇