Filho de Jason Momoa Entra em “Dune 3”… Sem Ajuda do Pai!


Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar o filho de Paul Atreides, e Jason garante: “Fez tudo sozinho”

Jason Momoa pode ser um guerreiro feroz no ecrã — e um dos rostos mais carismáticos de Hollywood —, mas quando se trata de paternidade, o seu lema é simples: nada de cunhas. O actor, que regressa como Duncan Idaho em Dune: Part Three, revelou que o seu filho, Nakoa-Wolf, conseguiu um dos papéis principais da nova sequela de Denis Villeneuve… totalmente por mérito próprio.

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Durante a antestreia da série da Apple TV+ Chief of War, no Havai, Momoa partilhou o orgulho (e surpresa) com que recebeu a notícia:

“Ele conseguiu por si. Eu não quero ajudá-lo. Ele fez tudo sozinho — e ainda bem.”

De “Baywatch” para o deserto de Arrakis

Com apenas 16 anos, Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar Leto II, um dos filhos gémeos de Paul Atreides (Timothée Chalamet) e Chani (Zendaya), ao lado da jovem actriz Ida Brooke, que interpretará Ghanima. A história será baseada em Dune Messiah, o segundo romance de Frank Herbert, e promete mergulhar nas consequências do reinado messiânico de Paul, agora Imperador galáctico.

Jason, que começou a carreira em Baywatch aos 19, não esconde a admiração:

“Queres sempre que os teus filhos sejam melhores do que tu, e eu acredito mesmo que ele é. Eu não conseguia fazer o que ele está a fazer àquela idade. Não havia hipótese de me sentar numa sala com o Denis Villeneuve e manter a postura. Ele tem 16 anos e está a segurar aquilo tudo com o Denis.”

Duncan Idaho: uma morte, uma possível ressurreição?

O papel de Momoa como Duncan Idaho é um dos favoritos dos fãs, e apesar de o personagem ter morrido no primeiro filme, o actor confirmou o regresso para Dune: Part Three. Quem conhece os livros sabe porquê: Duncan volta sob a forma de um ghola (clone), numa das reviravoltas mais icónicas da saga literária. Resta saber se Villeneuve seguirá por esse caminho.

“Criámos um filho maravilhoso,” acrescentou Momoa. “Criámos os nossos filhos com amor, com confiança. E é isso que ele é: muito confiante.”

A nova fase da saga Dune será, assim, uma verdadeira história de família — com o pai e o filho a partilharem o universo criado por Frank Herbert, lado a lado com um elenco de luxo que inclui nomes como Chalamet, Zendaya e, agora, uma nova geração de actores prontos para carregar o legado de Arrakis.

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Denis Villeneuve Revela por que os Telemóveis são “Proibidos” nos Seus Sets

O cineasta Denis Villeneuve, conhecido pelo seu meticuloso processo criativo em filmes como “Dune” e “Blade Runner 2049”, adotou uma abordagem singular para garantir um ambiente de trabalho focado: telemóveis são absolutamente proibidos nos seus sets. A decisão não é recente, mas o realizador voltou a abordar a questão em entrevista ao Los Angeles Times, destacando os benefícios desta política para o trabalho em equipa.

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Cinema como um Ato de Presença

Para Villeneuve, o cinema exige uma conexão profunda entre todos os membros da equipa, algo que, segundo ele, não é possível quando as atenções estão divididas com dispositivos tecnológicos.

“O cinema é um ato de presença,” explicou. “Quando um pintor pinta, ele precisa de estar absolutamente focado na cor que está a colocar na tela. O mesmo acontece com um bailarino ao executar um gesto. Para um realizador, é necessário fazer isso com uma equipa, onde todos têm de estar focados no presente, a ouvir-se uns aos outros e a relacionarem-se. Por isso, os telemóveis são proibidos no meu set desde o primeiro dia. É proibido. Quando digo ‘corta,’ não quero que alguém pegue no telemóvel para ver a sua conta de Facebook.”

A Tentação da Desconexão

Villeneuve admite que ele próprio sente o apelo viciante da tecnologia, mas esforça-se para minimizar a sua influência:

“Sou como qualquer outra pessoa. Há algo de viciante no facto de podermos aceder a qualquer informação, música ou livro. É compulsivo. É como uma droga. Estou muito tentado a desligar-me. Seria como respirar ar fresco.”

Embora reconheça o valor da tecnologia em muitas áreas, o cineasta defende que a sua presença constante pode prejudicar a criatividade e a atenção aos detalhes, essenciais para o processo cinematográfico.

Futuro da Saga “Dune”

A política de Villeneuve de banir telemóveis não é apenas um detalhe curioso, mas parte de um compromisso maior com a criação de um ambiente de trabalho que favoreça a excelência. Essa filosofia é particularmente relevante no contexto da saga “Dune”, que exige um trabalho intensivo de coordenação entre grandes equipas.

Villeneuve revelou recentemente que as filmagens de “Dune Messiah”, o terceiro capítulo da franquia inspirado no romance de 1969 de Frank Herbert, estão programadas para começar no final de 2025 ou início de 2026. Enquanto isso, a prequela “Dune: Prophecy” está a conquistar espectadores na HBO e na plataforma Max, com novos episódios exibidos aos domingos.

O Cinema em Contraponto à Tecnologia

A abordagem de Villeneuve destaca um debate relevante sobre os efeitos da tecnologia nos processos criativos. Para o realizador, a desconexão temporária não é apenas uma necessidade prática, mas uma forma de proteger o que há de mais precioso no cinema: a ligação humana e o foco no momento presente.

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Denis Villeneuve Responde a Quentin Tarantino Sobre “Dune”: “Não Quero Saber”

A discussão entre dois dos maiores realizadores da atualidade, Denis Villeneuve e Quentin Tarantino, trouxe recentemente um tom humorístico aos debates sobre adaptações e remakes em Hollywood. Após Tarantino revelar a sua falta de interesse nos filmes Dune, de Villeneuve, o realizador canadiano respondeu de forma breve mas eficaz: “Não quero saber”.

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A situação teve origem quando Tarantino, conhecido pela sua aversão a remakes e reinterpretações, comentou durante uma entrevista que já havia visto a versão de Dune de David Lynch e que, na sua opinião, não precisava de ver a mesma história novamente. Tarantino afirmou que não via motivo para revisitar uma história que, para ele, estava mais do que contada, mencionando que não sentia vontade de assistir a uma nova versão de um enredo repleto de “vermes de areia” e referências ao “especiaria”.

Villeneuve, que desde o início sublinhou que a sua versão de Dune é uma adaptação fiel ao livro de Frank Herbert e não um remake do filme de Lynch, reagiu com humor. Em resposta aos estudantes de cinema numa sessão de perguntas e respostas, o realizador afirmou que compreendia a posição de Tarantino sobre a reciclagem de ideias em Hollywood, mas esclareceu que via Dune como uma obra original, com o seu próprio mérito e visão artística.

Com Dune e a sequela Dune Messiah a caminho, Villeneuve continua a sua exploração do universo de Frank Herbert, enquanto mantém um estilo que já conquistou uma vasta audiência, ao contrário do que Tarantino pode ter sugerido. Esta diferença de perspetiva entre os dois realizadores é uma amostra das distintas abordagens criativas no cinema atual, onde a adaptação e a originalidade muitas vezes se cruzam de forma complexa.

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A resposta de Villeneuve mostra a segurança do realizador na sua visão para Dune, um projeto que, segundo ele, tem conseguido honrar o material original e que continua a cativar tanto os fãs da obra literária como o público em geral.