David Attenborough Faz História aos 99 Anos nos Daytime Emmy — General Hospital Domina a Noite 🌿🏆

O naturalista britânico torna-se o vencedor mais velho da história dos Emmy diurnos, enquanto a veterana novela americana leva para casa seis prémios principais.

Aos 99 anosSir David Attenborough voltou a provar que o tempo é apenas um número. O lendário comunicador britânico venceu o Daytime Emmy de melhor personalidade televisiva (programa não diário) pela série da Netflix Secret Lives of Orangutans, tornando-se o mais velho vencedor de sempre na história da cerimónia.

ver também:“After the Hunt”: o filme que 2025 precisava — e que não tem medo de mexer nas feridas

Attenborough ultrapassa assim o recorde de Dick Van Dyke, que no ano passado, com 98 anos, conquistara o Emmy de melhor actor convidado em série diurna por Days of Our Lives. O autor e narrador, cuja carreira atravessa oito décadas, não esteve presente na cerimónia em Pasadena, Califórnia, mas o feito foi recebido com aplausos e emoção.

General Hospital volta a reinar 🩺

A veterana produção da ABC, General Hospital, foi a grande vencedora da noite, arrecadando seis troféus nas categorias principais, incluindo melhor série dramática.

Entre os prémios individuais, Nancy Lee Grahn venceu como melhor actriz principal, o seu terceiro Emmy, pela interpretação de Alexis Davis, personagem que interpreta desde 1996. No discurso, usou a plataforma para fazer um apelo político apaixonado:

“A nossa democracia vale a pena ser defendida. Está na hora de nos levantarmos e falarmos em nome da decência e da liberdade!”

Paul Telfer, de Days of Our Lives, foi distinguido como melhor actor principal, e dedicou o prémio à mãe, falecida há mais de 20 anos:

“Ela adorava novelas — e adorava vilões. Ganhar este prémio a interpretar um vilão é, de certa forma, para ela.”

Uma noite de emoções e lágrimas verdadeiras ✨

Jonathan Jackson, também de General Hospital, levou o Emmy de melhor actor secundário pelo papel de Lucky Spencer, que interpreta intermitentemente desde 1993. Susan Walters, de The Young and the Restless, venceu como melhor actriz secundária, aproveitando o momento para agradecer ao marido, o actor Linden Ashby, seu colega na mesma série.

Alley Mills, recordada por muitos como a mãe em The Wonder Years, conquistou o prémio de melhor actriz convidadapela sua interpretação de Heather Webber — o segundo Emmy consecutivo nesta categoria.

Novos rostos, novas vozes

O prémio de talento emergente — que substituiu as antigas categorias de jovem actor/actriz — foi para Lisa Yamada, de The Bold and the Beautiful, que não conteve as lágrimas:

“Sonho com isto desde que me lembro. É o meu sonho tornado realidade… estou a chorar de felicidade!”

Drew Barrymore também celebrou uma vitória muito esperada, ao vencer como melhor apresentadora de talk show diurno com o seu programa The Drew Barrymore Show, superando nomes como Kelly Clarkson e Jennifer Hudson.

E, na cozinha, Kardea Brown levou o Emmy de melhor apresentadora culinária por Delicious Miss Brown, com lágrimas de alegria e um agradecimento emocionado:

“Sou uma mulher negra de Charleston, e ninguém acreditava que isto fosse possível — mas Deus acreditou.”

Um prémio de carreira e um legado vivo 📺

A jornalista Deborah Norville, histórica apresentadora de Inside Edition, foi distinguida com o prémio de carreira, depois de 30 anos à frente do programa.

ver também:Quando Keanu Reeves Quase Se Chamou “Chuck Spadina” — O Dia em Que Hollywood Tentou Mudar o Seu Nome 😅

ntre lágrimas, aplausos e discursos inspiradores, a noite provou que a televisão diurna continua viva — e capaz de celebrar desde novas vozes até ícones eternos como David Attenborough, cuja voz continua a lembrar-nos da beleza do mundo natural… e da longevidade de quem nunca deixou de contar histórias.

Palavras-chave: David Attenborough, Daytime Emmy Awards, General Hospital, Nancy Lee Grahn, Paul Telfer, Drew Barrymore, Alley Mills, Lisa Yamada, Kardea Brown, Deborah Norville, televisão, Netflix, Secret Lives of Orangutans

Steven Spielberg Lutou para Impedir uma Sequela de E.T. – O Extraterrestre

Nem todas as sequelas de filmes de Steven Spielberg tiveram um percurso brilhante. Embora a saga Indiana Jones tenha produzido duas continuações memoráveis após Os Salteadores da Arca Perdida, outras franquias não tiveram a mesma sorte. Parque Jurássico nunca conseguiu recriar a magia do original, e quanto menos se disser sobre as sequelas de Tubarão, melhor. No entanto, um dos filmes mais icónicos do realizador escapou ao destino das continuações desnecessárias: E.T. – O Extraterrestre (1982). E isso só aconteceu porque Spielberg lutou arduamente para impedir que o pequeno alienígena regressasse ao grande ecrã.

Ben Stiller: O Perfeccionista de Hollywood que Domina a TV com Severance 🎬🔥

Durante uma conversa no TCM Classic Film Festival: New York Pop-Up x 92NY, ao lado de Drew Barrymore, Spielberg revelou ao The Hollywood Reporter que fez tudo ao seu alcance para evitar que um segundo filme acontecesse. “Foi uma vitória difícil porque, na altura, eu não tinha quaisquer direitos sobre isso. Antes de E.T., eu já detinha alguns direitos, mas não muitos,” explicou o cineasta. “Não tinha aquilo a que chamamos ‘o congelamento’, que permite impedir o estúdio de fazer sequelas, remakes ou outras utilizações do IP [propriedade intelectual]. Só obtive isso depois do enorme sucesso de E.T..”

Apesar de se ter oposto firmemente a uma continuação, Spielberg admitiu que, por um curto período, chegou a considerar a possibilidade de uma sequela.

Steven Spielberg chegou a ponderar fazer E.T. 2

Mesmo os grandes mestres do cinema têm momentos de dúvida, e Spielberg não foi exceção. Durante algum tempo, brincou com a ideia de uma sequela para E.T., mas acabou por perceber que o melhor era deixar a história intocada. “Não queria mesmo fazer uma sequela. Brinquei com a ideia durante um bocadinho – só para ver se conseguia pensar numa história – e a única coisa que me ocorreu foi um livro chamado The Green Planet, escrito pelo mesmo autor que fez o livro do primeiro filme,” revelou.

O cineasta também recordou outro projeto alternativo que chegou a ser desenvolvido com Melissa Matheson, a argumentista de E.T.. Intitulado E.T. Nocturnal Fears, esse argumento traria de volta o pequeno alienígena para proteger Elliott (Henry Thomas) de uma espécie carnívora da sua própria raça. Felizmente, The Green Planet parecia uma opção bem mais animadora.

Escrito por William Kotzwinkle três anos após o lançamento do filme, E.T.: The Book of the Green Planet acompanhava a viagem do extraterrestre de volta ao seu planeta natal, onde continuava a observar à distância o seu amigo humano, Elliott. Percebendo que ambos estavam a mudar, E.T. quebrava as leis do seu planeta e regressava à Terra para tentar corrigir o rumo das coisas. “Todos íamos ter a oportunidade de conhecer o mundo de E.T. e ver como ele vivia,” revelou Spielberg. “Mas era uma ideia que funcionava melhor como livro do que como filme.”

🏍️ Keanu Reeves e River Phoenix: A Amizade que Marcou Hollywood

E que bom que assim foi. Algumas histórias são perfeitas tal como são – e E.T. – O Extraterrestre é uma delas.