Donald Trump Quer Reboot de Franchise Aposada — e Já Pressiona Hollywood Para o Fazer

O antigo actor/ figura televisiva e actual presidente dos EUA está a aproveitar a sua ligação a um dos homens mais ricos do mundo para tentar ressuscitar uma das suas sagas de acção favoritas.

Aos 79 anos, Donald Trump continua a manter uma relação curiosa — e muitas vezes inesperada — com o mundo do entretenimento. Agora, segundo o site Semafor, o presidente terá pedido directamente ao bilionário Larry Ellison que a sua companhia cinematográfica avance com o ressurgimento da saga Rush Hour, protagonizada por Jackie Chan e Chris Tucker.

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A amizade entre Trump e Ellison, fundador da Oracle e actualmente o terceiro homem mais rico do mundo, é conhecida. Ellison tem sido um dos maiores financiadores das campanhas de Trump e, através do filho David, gere o novo grupo responsável pelos grandes activos da Paramount — que está prestes a assumir o catálogo e a produção da Warner Bros.

É precisamente nessa nova conjuntura que, de acordo com fontes citadas pelo Semafor, Trump terá “pressionado pessoalmente” Ellison para trazer de volta Rush Hour, a trilogia de acção policial que marcou o final dos anos 90 e início dos 2000.

Porquê Rush Hour? E porquê agora?

O primeiro filme da saga estreou em 1998 e arrecadou mais de 245 milhões de dólares a nível global, seguido por duas sequelas em 2001 e 2007. Desde então, várias tentativas de reboot foram consideradas — mas todas emperraram devido a um nome: Brett Ratner, realizador original, afastado pela Warner em 2017 após várias acusações de má conduta sexual, incluindo por parte do actor Elliot Page.

Ratner nega todas as acusações, mas o seu nome tornou-se tóxico em Hollywood. Vários estúdios recusaram avançar com um novo Rush Hour enquanto ele estivesse ligado ao projecto.

Mas, segundo a reportagem, a Paramount pode não ter essa preocupação. Ratner tem demonstrado proximidade ideológica com Trump e está a preparar um documentário de 40 milhões de dólares sobre Melania Trump, com estreia marcada para Janeiro na Amazon.

Ou seja: há um alinhamento político que pode tornar viável um projecto que outros estúdios preferiram evitar.

O elenco voltaria? Jackie Chan foi diplomático; Chris Tucker é outra história

Jackie Chan, hoje com 71 anos, falou sobre Trump em 2016 de forma cautelosa, dizendo que se devia “dar-lhe uma oportunidade para tentar mudar a América”. Nada indica, porém, que esteja confirmado para qualquer reboot.

Mais complicado é o regresso de Chris Tucker, que tem ligações públicas a figuras do Partido Democrata, incluindo Barack Obama e Bill Clinton. Em 2024 chegou mesmo a ser fotografado num comício de Kamala Harris, segurando um cartaz de apoio à então candidata presidencial. É possível que isso complique as coisas num eventual projecto patrocinado ou incentivado por Trump.

Trump tem um historial peculiar de filmes favoritos

O interesse presidencial por Rush Hour não é totalmente inesperado. Trump já citou vários clássicos — e alguns filmes mais duvidosos — como favoritos pessoais. Entre eles:

  • Bloodsport (1988), com Jean-Claude Van Damme — a que chamou “um filme fantástico e incrível”
  • Goodfellas
  • Gone With the Wind
  • Citizen Kane
  • The Godfather
  • The Good, The Bad and the Ugly

Curiosamente, Trump também tem uma ligação directa ao cinema: recebeu a sua estrela no Hollywood Walk of Fame em 2007 pelo trabalho em The Apprentice, muito antes de imaginar que ocuparia a Sala Oval.

A Paramount e a Casa Branca foram questionadas — mas permanecem em silêncio

Nem a Paramount, nem a Casa Branca comentaram ainda estas notícias. Mas, com a reorganização dos grandes estúdios de Hollywood e o crescente peso dos investidores privados (como Ellison), não seria surpreendente ver um reboot avançar — nem que fosse pelo valor simbólico e mediático.

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Se haverá novo Rush Hour? Ainda é cedo para saber.

Que Trump está a tentar fazê-lo acontecer? Isso, ao que tudo indica, já ninguém duvida.

Trump Nomeia Mel Gibson, Jon Voight e Sylvester Stallone Como “Embaixadores Especiais” de Hollywood 🎬🇺🇸

O recém-eleito Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a nomeação dos atores Mel GibsonJon Voight e Sylvester Stallone como “embaixadores especiais” de Hollywood, numa tentativa de revitalizar a indústria cinematográfica norte-americana. O anúncio foi feito na Truth Social, a rede social de Trump, e já está a gerar polémica e debate em torno da escolha dos três nomes.

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Hollywood Sob os Olhos de Trump 👀

Segundo Trump, os novos “embaixadores” têm como missão ajudar a transformar Hollywood num espaço “maior, melhor e mais forte”, após um período que descreveu como perda de negócios no estrangeiro e declínio da produção.

“Estes três homens talentosos vão ser os meus olhos e ouvidos. Farei tudo o que eles sugerirem,” afirmou Trump, destacando que a indústria precisa de recuperação após os desafios da pandemia, das greves de 2023 e dos incêndios florestais que devastaram Los Angeles na última semana.

Quem São os “Embaixadores Especiais”? 🌟

A decisão de Trump de selecionar três figuras controversas para um cargo normalmente reservado a questões geopolíticas tem gerado reações mistas.

Jon Voight

Relação com Trump: Apoio de longa data ao presidente republicano.

Controvérsias: Em 2020, foi acusado pelo ator Frank Whaley de agressão durante uma gravação.

Contributos: Conhecido pelo seu papel em filmes como Midnight Cowboy e como pai de Angelina Jolie, Voight é uma figura divisiva numa indústria predominantemente democrata.

Mel Gibson

Relação com Trump: Crítico feroz de figuras democratas, incluindo Kamala Harris.

Controvérsias: Acusações de antissemitismo, homofobia, racismo e violência doméstica.

Contributos: Apesar das polémicas, Gibson permanece uma figura importante na história do cinema, graças a filmes como Braveheart e A Paixão de Cristo.

Sylvester Stallone

Relação com Trump: Descreveu o presidente como o “segundo George Washington”.

Controvérsias: Acusações de agressão sexual nos anos 1980, que Stallone negou e que nunca resultaram em processos judiciais.

Contributos: Protagonista de ícones culturais como Rocky e Rambo.

A Crise de Hollywood e a Competição Entre Cidades 🏙️

A nomeação acontece num momento em que Hollywood enfrenta um declínio na produção. Dados da ProdPro revelam que a produção nos EUA caiu 26% em relação a 2021, com Los Angeles a registar o nível mais baixo de atividade desde 2020.

Cidades como AtlantaNova Iorque e Chicago têm atraído produções através de incentivos fiscais, forçando a Califórnia a propor um aumento significativo no seu programa de Crédito Fiscal para Cinema e Televisão, que pode atingir 750 milhões de dólares anuais.

“Hollywood precisa de um esforço conjunto para recuperar o seu lugar de destaque,” afirmou Trump, embora não tenha esclarecido como os “embaixadores especiais” irão contribuir para esta missão.

Reações e Polémicas 🔥

A nomeação reflete a nostalgia de Trump pelos anos 1980 e 1990, quando Gibson e Stallone eram superestrelas e ele próprio começava a construir a sua fama nos tabloides de Nova Iorque. No entanto, a escolha foi recebida com ceticismo, especialmente devido ao histórico controverso dos atores selecionados.

Por outro lado, algumas figuras da indústria veem a iniciativa como uma oportunidade de repensar o modelo de negócios de Hollywood e trazer maior competitividade ao mercado global.

Hollywood Entre a Tradição e a Renovação ✨

Resta saber se a decisão de Trump terá impacto prático ou se será vista como um gesto simbólico. Enquanto a indústria enfrenta desafios sem precedentes, a recuperação de Hollywood dependerá menos de “embaixadores” e mais de estratégias concretas para atrair talentos, produções e audiências.

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