Do anonimato ao estrelato: Noah Kahan vai ter documentário sobre a sua vida e carreira 🎤📽️

Filme já está terminado e promete mostrar os bastidores da ascensão meteórica do cantor de Stick Season

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Ele nasceu no Vermont rural, mas a sua voz ecoou pelo mundo inteiro. Noah Kahan, o cantor e compositor nomeado para os Grammys, vai ser o protagonista de um documentário intimista sobre a sua vida, que acaba de ser confirmado e já está pronto para ser distribuído.

Sem título oficial por enquanto, o filme será realizado por Nick Sweeney e é uma produção conjunta da Live Nation ProductionsFederal FilmsPolygram Entertainment e RadicalMedia. Segundo a equipa criativa, este documentário irá mostrar a trajectória de Kahan desde as suas primeiras composições até ao estatuto de fenómeno global, alcançado com o sucesso estrondoso do álbum Stick Season.


Uma história de talento, sucesso e saúde mental

O documentário acompanha Noah Kahan desde os primeiros passos no mundo da música, passando pelos álbuns Busyhead e I Was / I Am, até ao verdadeiro ponto de viragem com Stick Season em 2022. Esse disco não só chegou ao n.º 2 da Billboard 200, como viu a sua faixa-título atingir o n.º 9 do Hot 100, consolidando-o como um dos novos rostos da música norte-americana.

Mas o filme não se fica pelos números. Vai também abordar o impacto pessoal da fama na vida de Kahan, nomeadamente o seu envolvimento activo na discussão sobre saúde mental. O cantor tem-se tornado uma voz poderosa nesta área e o documentário promete oferecer uma perspectiva honesta sobre os desafios emocionais do sucesso repentino, a pressão para manter a fasquia e o impacto nas relações pessoais.


De volta a Vermont, com o coração cheio

Entre entrevistas, imagens de bastidores e momentos musicais, o documentário segue também o regresso de Kahan ao Vermont natal, onde reencontra as pessoas e os lugares que moldaram a sua identidade. O retrato é emocional e pessoal, revelando o lado mais humano de uma estrela que não esquece as raízes.


Reconhecimento além da música

O impacto de Noah Kahan não se sente apenas nas tabelas de vendas. Em Setembro de 2024, o governador de Vermont proclamou o dia 19 como “Noah Kahan’s Busyhead Project Day”, em homenagem ao trabalho do artista na área da saúde mental.

O filme, já terminado, aguarda agora distribuição, estando nas mãos da CAA. A expectativa é elevada, tanto pelos fãs da música como pelos apaixonados por histórias inspiradoras de superação e sucesso.

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Uma produção com peso

A lista de produtores e executivos é extensa, e inclui nomes ligados à Mercury Records, RadicalMedia, Foundations e Federal Films. O documentário promete qualidade e sensibilidade, com o selo de quem sabe como contar grandes histórias no grande ecrã — ou neste caso, no pequeno.

Noah Kahan estará no NOS Alive no dia 10 de Julho, como segunda cabeça de cartaz ( a seguir a Olivia Rodrigo) dia que já se encontra esgotado.

Shane MacGowan chega ao grande ecrã com copos, caos e coração ❤️🍻

O documentário “Pote de Ouro” estreia em Portugal a 26 de Junho e é tudo menos um retrato sóbrio

Shane MacGowan foi muito mais do que o vocalista dos Pogues. Foi um ícone do folk-punk, um poeta bêbedo, um rebelde irlandês com dentes a menos e alma a mais. Agora, em Pote de Ouro: Nos Copos com Shane MacGowan, Julien Temple leva-o ao cinema com tudo aquilo que se espera de uma lenda deste calibre: caos, ternura, música, copos e… Johnny Depp.

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Um arco-íris radioactivo com final em Guinness

Julien Temple, que já nos deu pérolas documentais sobre os Sex Pistols (The Filth and the Fury) e Joe Strummer (The Future is Unwritten), descreve o processo como “voar através de um arco-íris radioactivo”. E não é só metáfora poética: o documentário é uma viagem alucinante pela vida de Shane — da infância na Irlanda à explosão punk nas ruas de Londres, passando pelos palcos enlameados e pelas entrevistas embriagadas.

Temple junta imagens raras, animações e conversas íntimas com amigos e parceiros musicais de MacGowan — entre eles Nick Cave e Johnny Depp, que também surge como produtor executivo do filme. O resultado é um retrato cru e emocional de um artista que redefiniu o som da rebeldia celta.


Prémios, festivais e um lugar no coração dos fãs

Pote de Ouro não chega de mansinho: foi premiado no Festival de San Sebastián, passou pelo IndieLisboa e prepara-se para conquistar o público português com a sua estreia nacional a 26 de Junho.

Este não é um documentário para colocar em fundo enquanto se arruma a sala. É um mergulho fundo num universo onde o talento convive com o excesso, e onde cada cicatriz — física ou emocional — conta uma história.

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Um filme para ver com os olhos, os ouvidos e o fígado

Shane MacGowan era capaz de passar do sublime ao grotesco numa só frase. O documentário respeita isso: é tão irreverente como comovente, tão barulhento como profundamente humano. Para quem conheceu os Pogues com Fairytale of New York ou para quem os acompanhou desde os dias punk, Pote de Ouro é uma ode àquilo que é ser verdadeiramente inclassificável.


Conclusão

Há artistas que merecem ser lembrados com estátuas. Shane MacGowan merece um filme como este: cheio de alma, whisky e guitarras desafinadas. Pote de Ouro não tenta limpar a imagem do cantor — antes revela a beleza que sempre esteve no meio da confusão.

A partir de 26 de Junho, todos ao cinema. E se possível, com um copo levantado.