Disney Acusada de Plágio com “Moana” – Mas o Tribunal Decide a Favor do Estúdio 🏝️🎬

Nos tribunais de Los Angeles, a Disney saiu vitoriosa numa batalha legal onde foi acusada de plagiar o argumento do filme Moana (2016). O que poderia ser um caso controverso de apropriação criativa acabou por ser resolvido de forma rápida: um júri rejeitou completamente a alegação de que o filme teria sido copiado de um argumento intitulado Bucky the Surfer Boy, escrito por Buck Woodall.

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A decisão foi tomada em apenas duas horas e meia de deliberação, uma velocidade surpreendente para um caso que alegava um suposto roubo de ideias. Mas o que esteve realmente em jogo nesta disputa e como a Disney conseguiu provar que Moana foi uma criação original?

As Alegações de Plágio – Um Surfista Contra uma Princesa Polinésia?

O argumento de Bucky the Surfer Boy foi originalmente concebido por Buck Woodall em 2003, e atualizado em 2008 e 2011. O enredo seguia um jovem surfista em férias no Havai que, ao longo da sua jornada, viajava no tempo, encontrava semideuses polinésios e interagia com animais espirituais.

Quando Moana estreou em 2016, Woodall ficou supostamente “chocado” com as semelhanças entre os dois projetos. Para ele, não havia dúvida de que a Disney se tinha apropriado da sua ideia.

Entre os principais pontos de semelhança apontados pela acusação estavam:

🔹 Protagonistas adolescentes em viagens oceânicas.

🔹 Demónios e semideuses polinésios como figuras centrais.

🔹 Animais como guias espirituais que acompanham os heróis.

🔹 Personagens com habilidades de metamorfose, incluindo transformação em insetos e tubarões.

Como a Disney Respondeu à Acusação?

A defesa da Disney, liderada pelo advogado Moez Kaba, desmontou as alegações com base em dois argumentos principais:

1️⃣ Nunca houve acesso ao guião de Woodall – Para que um caso de plágio seja válido, o autor precisa de provar que a sua obra foi vista ou utilizada pela parte acusada. No tribunal, ficou provado que nenhum dos criadores de Moana teve contacto com o argumento de Bucky the Surfer Boy.

2️⃣ Elementos narrativos genéricos – Muitos dos conceitos que Woodall alegava terem sido roubados são elementos comuns na literatura e no cinema. Como Kaba destacou, a mitologia polinésia está repleta de histórias sobre semideuses, metamorfoses e ligações espirituais com a natureza.

Além disso, apontou que estes conceitos já estavam presentes em outros filmes da Disney, como:

🎭 O Rei Leão (1994) – A relação entre Simba e Rafiki segue a lógica do guia espiritual.

🌊 A Pequena Sereia (1989) – A vilã Úrsula transforma-se para enganar Ariel.

🕌 Aladdin (1992) – O Génio assume diferentes formas ao longo do filme.

O advogado também argumentou que os criadores de Moana, John Musker e Ron Clements, tinham um histórico sólido de criatividade na Disney, tendo sido os responsáveis por A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules e A Princesa e o Sapo.

“Eles não precisavam de copiar nada. Eles tiveram a ideia para Moana da mesma forma que criaram os seus outros filmes: através de investigação, viagens e criatividade pura.”

O Veredicto – Uma Vitória Rápida para a Disney

Depois de analisar os documentos apresentados, as provas e os testemunhos, o júri rejeitou unanimemente as alegações de Woodall. O facto de o caso ter sido encerrado tão rapidamente sugere que a acusação não conseguiu apresentar evidências concretas de plágio.

Para agravar a situação de Woodall, um juiz já tinha decidido previamente que o seu processo contra a Disney foi apresentado tarde demais, impedindo-o de reivindicar qualquer parte dos quase 700 milhões de dólares arrecadados por Moana.

No entanto, o autor tem ainda outro processo ativo, desta vez relacionado com Moana 2, filme previsto para estrear em 2024. Com o resultado do primeiro julgamento, é pouco provável que essa nova tentativa tenha um desfecho diferente.

Após a decisão do tribunal, a Disney emitiu um comunicado oficial:

“Estamos extremamente orgulhosos do trabalho coletivo que levou à criação de Moana e estamos satisfeitos por o júri ter confirmado que a história não teve qualquer relação com as obras do queixoso.”

John Musker e Ron Clements, os criadores de Moana, recusaram-se a comentar o caso.

Casos de Plágio em Hollywood – Uma História Sem Fim?

A história de Buck Woodall não é única. Acusações de plágio são frequentes na indústria cinematográfica, especialmente quando se trata de grandes sucessos de bilheteira. Alguns dos casos mais mediáticos incluem:

🎭 Avatar (2009) – James Cameron foi acusado de copiar ideias de vários argumentistas, mas nunca foi provado em tribunal.

👾 Stranger Things (2016) – Os irmãos Duffer enfrentaram um processo semelhante, mas o caso foi arquivado antes de ir a julgamento.

⚡ Harry Potter – J.K. Rowling enfrentou alegações de que tinha copiado a ideia de outro autor, mas venceu o caso.

Em todos estes exemplos, assim como no caso de Moana, a dificuldade em provar acesso direto ao material original foi um fator decisivo para as decisões a favor dos estúdios.

Conclusão – Um Caso Encerrado?

A Disney saiu vitoriosa, mas o caso de Moana levanta questões sobre como os grandes estúdios lidam com acusações de plágio e até que ponto as suas histórias são verdadeiramente originais.

Apesar da derrota no tribunal, Buck Woodall insiste que houve uma injustiça e pode ainda recorrer da decisão. No entanto, com os factos apresentados e a rapidez com que o júri rejeitou a acusação, parece improvável que o resultado mude.

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🔎 O que pensas sobre este caso? A Disney saiu impune ou as alegações de Woodall eram infundadas? Deixa-nos a tua opinião nos comentários!

Disney Arrisca Multa Bilionária em Caso de Plágio de “Moana”

A Disney enfrenta um dos processos mais caros da sua história após o animador Buck Woodall ter avançado com uma acusação de violação de direitos de autor contra o estúdio. Em causa está o argumento de que a Disney terá plagiado a sua história de 2003, Bucky, para criar o universo de Moana. Agora, a empresa pode ter de desembolsar até 10 mil milhões de dólares em indemnizações.

Mas será que a acusação tem fundamento ou trata-se apenas de mais um caso de tentativa de aproveitamento do sucesso da gigante do entretenimento? Vamos explorar os detalhes deste processo que promete dar que falar.

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A Queixa: Um Franchising Inspirado Demasiado de Perto?

A base da acusação de Buck Woodall é a suposta semelhança entre Bucky, o seu guião submetido em 2003, e a história de Moana. Segundo o animador, ambas as tramas envolvem uma jovem aventureira determinada, que embarca numa missão mítica no Oceano Pacífico, guiada por um semideus carismático que utiliza um gancho mágico.

Woodall alega que, há mais de 20 anos, enviou o seu guião a Jenny Marchick, que na época era diretora de desenvolvimento num estúdio afiliado à Disney. Apesar de não ter recebido resposta, ele argumenta que a ideia foi aproveitada anos mais tarde, dando origem a Moana em 2016 e, mais recentemente, a Moana 2, lançada em novembro de 2024.

O primeiro processo de Woodall contra a Disney foi arquivado por questões de prazo. No entanto, o lançamento da sequela deu-lhe nova oportunidade de avançar com uma ação judicial, alegando que a empresa continuou a lucrar com a ideia alegadamente roubada. Agora, ele exige uma indemnização correspondente a 2,5% das receitas do franchising, valor que poderá atingir os 10 mil milhões de dólares.

A Resposta da Disney: “Pura Coincidência” ou Defesa Estratégica?

Como seria de esperar, a Disney rejeitou completamente as alegações, classificando-as como infundadas. Ron Clements, co-diretor de Moana, afirmou publicamente que o filme não teve qualquer inspiração no projeto de Woodall e que qualquer semelhança é meramente coincidência.

A posição do estúdio é clara: Moana foi um projeto original, desenvolvido internamente, com uma forte base na mitologia e cultura polinésia. Os criadores passaram anos a pesquisar as tradições e lendas da região antes de escreverem o guião, o que desmente qualquer ideia de que a história tenha sido copiada de um argumento desconhecido.

No entanto, os advogados de Woodall apontam que há demasiadas coincidências para serem ignoradas. Além da premissa central, destacam as semelhanças no design das personagens, nos elementos míticos e na jornada da protagonista.

A questão que se coloca é: será que há evidências concretas que provem que alguém na Disney teve acesso ao guião de Woodall e utilizou as suas ideias? Ou será que estamos perante um caso clássico de duas histórias semelhantes, mas desenvolvidas de forma independente?

O Impacto para a Disney e o Futuro de “Moana”

Independentemente do desfecho do caso, esta ação judicial coloca a Disney numa posição delicada. O franchising de Moana é uma das propriedades mais valiosas da empresa, e a sequela tem potencial para ser um dos maiores sucessos de bilheteira de 2024/2025.

Se o processo avançar e a Disney for considerada culpada, o impacto financeiro será significativo, não só pelos possíveis 10 mil milhões de dólares de indemnização, mas também pelo dano reputacional que pode afetar futuros projetos.

Por outro lado, se a Disney conseguir provar que as alegações não têm fundamento, este caso poderá ser mais um exemplo de acusações de plágio contra grandes estúdios que acabam por não resultar em consequências legais.

O que é certo é que este processo poderá arrastar-se durante meses (ou anos), e a Disney terá de gerir cuidadosamente a comunicação em torno do assunto para evitar que o caso manche o sucesso de Moana 2.

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Resta saber se Buck Woodall tem provas concretas para sustentar a sua acusação ou se este será apenas mais um episódio numa longa lista de disputas legais em Hollywood.

Conclusão: Uma Batalha de Gigantes no Tribunal 🎭⚖️

Casos de alegado plágio em Hollywood não são novidade, mas poucos chegam a valores tão astronómicos como este. Com a Disney a negar qualquer irregularidade e Woodall a insistir que a sua obra foi copiada, resta aguardar pelo desenrolar dos acontecimentos.

Independentemente do veredicto, este processo mostra como as disputas sobre direitos de autor continuam a ser um grande desafio na indústria do entretenimento, onde a linha entre inspiração e cópia nem sempre é clara.

O que achas? Será que Woodall tem razão, ou a Disney está a ser injustamente acusada? 🤔