⚖️ Warner Bros. vence batalha legal pelos direitos do Superman antes da estreia do novo filme

A Warner Bros. Discovery obteve uma vitória significativa ao conseguir a rejeição de um processo judicial movido pelos herdeiros de Joe Shuster, co-criador do Superman, que alegavam a reversão dos direitos autorais do personagem em vários países fora dos Estados Unidos. 

O juiz federal Jesse Furman, do distrito sul de Nova Iorque, decidiu que o tribunal não tinha jurisdição sobre as alegações baseadas em leis estrangeiras, como as do Reino Unido, Canadá, Austrália, Índia, Israel e Irlanda. Segundo os herdeiros, os direitos autorais do Superman teriam retornado à família em 2017, 25 anos após a morte de Shuster, conforme previsto pelas leis desses países.  

A Warner Bros. expressou satisfação com a decisão, reafirmando que a DC Comics detém todos os direitos sobre o Superman. No entanto, os representantes legais da família Shuster já reabriram o caso no tribunal estadual de Nova Iorque, mantendo viva a disputa legal. 


🎬 O novo filme do Superman segue em frente

Apesar da controvérsia judicial, o novo filme do Superman, dirigido por James Gunn e protagonizado por David Corenswet, mantém sua estreia prevista para 11 de julho de 2025 nos Estados Unidos e 9 de julho internacionalmente. Este será o primeiro filme do novo universo cinematográfico da DC, intitulado Chapter One: Gods and Monsters.  

A trama abordará a jornada de Clark Kent para conciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana em Smallville. O elenco inclui ainda Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, entre outros. 


🧾 Uma disputa de décadas

A batalha legal em torno dos direitos do Superman remonta a 1938, quando Shuster e Jerry Siegel venderam os direitos do personagem à então Detective Comics por apenas 130 dólares. Desde então, os herdeiros têm buscado recuperar os direitos autorais, especialmente em jurisdições internacionais onde as leis permitem a reversão dos direitos após um determinado período. 

O desfecho deste novo processo poderá ter implicações significativas na distribuição internacional do filme e na gestão dos direitos do personagem em futuras produções.

M. Night Shyamalan Vence Acusação de Plágio na Série “Servant” 🎥⚖️

O realizador M. Night Shyamalan, conhecido pelos seus thrillers psicológicos, foi recentemente declarado inocente num caso judicial que o acusava de plágio na série Servant, da Apple TV+. Após cinco anos de disputa, o tribunal concluiu que as semelhanças entre a produção e o filme independente A Grande Ilusão (2013), da realizadora italiana Francesca Gregorini, eram mera coincidência.

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O Caso: De Semelhanças a Tribunal 📋

Servant estreou em 2019 e conquistou fãs com a sua atmosfera sombria e narrativa intrigante. A história segue um casal em luto que adota um boneco realista como substituto do filho recém-falecido, explorando os limites entre a realidade e o delírio.

Gregorini acusou Shyamalan e a equipa da série de roubarem elementos do seu filme, que também aborda uma mãe que trata uma boneca como um bebé real, com o apoio de uma cuidadora. A realizadora italiana alegou que essas semelhanças eram demasiado específicas para serem acidentais e pediu 81 milhões de dólares em indemnizações.

A Defesa de Shyamalan 🎬✋

Durante o julgamento, Shyamalan afirmou que ele e os criadores da série nunca tinham visto ou ouvido falar do filme de Gregorini. “Foi claramente um mal-entendido,” declarou o realizador, que também reforçou o seu compromisso com a integridade artística:

“Esta acusação é exatamente o oposto de tudo aquilo que eu faço e represento. Eu nunca permitiria algo assim, nem ninguém na minha equipa.”

Especialistas em realização e elementos da Apple também testemunharam em defesa de Servant. No final, o tribunal concordou com Shyamalan, determinando que não houve plágio.

Uma Reflexão Sobre a Indústria ✍️

Gregorini, por outro lado, justificou que o objetivo da acusação era chamar a atenção para o que considera ser uma prática comum na indústria do entretenimento: o uso de ideias alheias sem crédito. Apesar da derrota judicial, a realizadora esperava que o caso servisse de exemplo para evitar futuras situações semelhantes.

O Fim de Uma Disputa Prolongada ⌛

Com o veredito a favor de Shyamalan, o realizador pode agora focar-se nos seus próximos projetos, deixando para trás uma disputa que durou cinco anos. Servant, por sua vez, continua a ser lembrada como uma das séries mais intrigantes da Apple TV+, destacando-se pela sua cinematografia meticulosa, atmosfera intensa e enredo psicológico.

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Para os fãs de M. Night Shyamalan, este episódio é mais um capítulo na carreira de um realizador que continua a dividir opiniões, mas que nunca deixa de surpreender.

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