Morena Baccarin lamenta pouco tempo de ecrã em Deadpool & Wolverine, mas elogia Ryan Reynolds 🦸‍♀️

A actriz brasileira reconhece que gostaria de ter aparecido mais no sucesso da Marvel, mas diz compreender as escolhas criativas de Reynolds — e deixa a porta aberta para regressar em futuras sequelas.

Morena Baccarin é, há muito, um dos rostos brasileiros mais reconhecidos em Hollywood. Versátil e carismática, começou em séries de televisão, deu voz a personagens de animação e conquistou o seu espaço em grandes produções. Mas nenhuma lhe trouxe tanta visibilidade como Deadpool — a irreverente saga protagonizada por Ryan Reynolds, onde interpreta Vanessa, a espirituosa companheira do anti-herói.

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O primeiro filme, lançado em 2016, foi um fenómeno, e a relação entre Deadpool e Vanessa tornou-se uma das mais queridas pelos fãs. Por isso, não surpreende que muitos se tenham sentido desapontados ao ver a actriz com tão pouco tempo de ecrã em Deadpool & Wolverine, um dos maiores sucessos de bilheteira do último ano.

“Gostava de ter feito mais”

Em entrevista à Variety, Baccarin admitiu que também ficou um pouco frustrada com a sua breve participação, mas garantiu que entende a decisão criativa de Ryan Reynolds — que, além de protagonizar, tem um controlo total sobre a franquia.

“Foi uma jornada tão longa. Já faz quase 10 anos desde que filmámos o primeiro filme. Nunca imaginei, nem nos meus sonhos mais loucos, que seria assim. Divertimo-nos imenso a fazer Deadpool. Era um mundo tão divertido”, disse. “Espero poder fazer mais e participar um pouco mais do que no último (Deadpool & Wolverine). Mas entendi que era uma comédia sobre a amizade masculina.”

A “comédia de brodagem” que dominou o cinema

De facto, Deadpool & Wolverine baseou grande parte do seu humor e narrativa na dinâmica entre Reynolds e Hugh Jackman, que interpretou Logan/Wolverine — um reencontro ansiado há anos pelos fãs e cuidadosamente promovido pelos dois actores nas redes sociais. O resultado foi um verdadeiro fenómeno global, com piadas meta-referenciais, acção exagerada e química explosiva entre os protagonistas.

Para Baccarin, a ausência de Vanessa neste capítulo não apaga o orgulho em fazer parte do universo Deadpool, agora oficialmente integrado no catálogo da Marvel. “Sinto-me sortuda por ter participado num projecto tão especial. O Ryan é incrivelmente dedicado e apaixonado por este mundo”, afirmou.

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He-Man à vista ⚔️

Enquanto aguarda a hipótese de regressar como Vanessa numa futura sequela, Morena Baccarin já tem outro desafio à vista: o filme live-action de He-Man, onde também terá um papel de destaque. A actriz promete continuar a alternar entre produções de acção e papéis mais dramáticos, mantendo o equilíbrio entre Hollywood e as suas raízes brasileiras.

James Gunn Revela Que Quase Colocou Deadpool no Final de Peacemaker — e Confirma o Futuro da Série no DCU 🌀💥

O realizador mais imprevisível de Hollywood admite que Ryan Reynolds quase invadiu o universo da DC — mas explica porque é que a Terceira Temporada de Pacificador (ainda) não vai acontecer.

James Gunn não pára de surpreender. O episódio final da segunda temporada de Peacemaker (ou Pacificador, como é conhecido em Portugal), intitulado “Full Nelson”, já estreou na HBO Max e trouxe consigo o habitual cocktail de loucura, humor e caos existencial. Mas, segundo o próprio realizador, o episódio podia ter ido ainda mais longe — com uma aparição de ninguém menos do que Deadpool, o anti-herói mais irreverente da Marvel.

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🕹️ “Peace-pool”? O crossover que quase aconteceu

Durante uma conferência de imprensa virtual, Gunn confessou que chegou a discutir com Ryan Reynolds a ideia de um cameo do Merc with a Mouth no episódio final.

“Queria que eles abrissem uma porta e vissem o Deadpool numa sala”, contou o realizador, referindo-se ao dispositivo Quantum Unfolding Chamber, responsável por abrir portais entre dimensões.

“Até falei com o Ryan sobre isso. Ele queria fazê-lo, mas havia muitos obstáculos legais. Ainda assim, ele estava dentro.”

O momento teria implicações colossais: um crossover entre o Universo DC e o Universo Cinematográfico Marvel — algo nunca visto em ecrã. Mas, como o próprio Gunn reconhece entre risos, “as manobras jurídicas seriam praticamente impossíveis”.

“Agora é só disso que toda a gente vai falar. ‘O Deadpool está na outra sala?’ Devia ter ficado calado!”, brincou o cineasta.

Mesmo sem o cameo, o final da temporada manteve o tom provocador e imprevisível que tornou Peacemaker uma das séries mais populares da DC.


🚫 E a Terceira Temporada? Gunn responde sem rodeios

Logo após o final explosivo, os fãs começaram a questionar-se sobre o destino de Chris Smith (John Cena), que termina a segunda temporada encalhado no planeta-prisão Salvation — um gancho épico para uma eventual continuação.

Mas Gunn foi direto:

“Não. Isto agora é sobre o DCU mais amplo e outras histórias nas quais isso se desenrolará”, afirmou o realizador durante uma sessão de perguntas e respostas com a imprensa.

Ainda assim, deixou uma porta aberta:

“Isso não significa que não haverá. Nunca digas nunca. Mas, por agora, não — isto é sobre o futuro do DCU.”

A decisão faz parte do plano maior que Gunn está a traçar como chefe do novo DC Universe, transformando personagens outrora secundários em figuras centrais.

“O Pacificador é importante, muito importante”, explicou. “Ele vai desempenhar um papel mais amplo no DCU daqui para a frente.”


🦅 O anti-herói que não desiste

Para os que ainda não mergulharam no universo de Pacificador, a série acompanha Christopher Smith, o homem que acredita na paz a qualquer custo — mesmo que tenha de matar meio mundo para a alcançar.

Na segunda temporada, Smith tenta finalmente tornar-se um herói “de verdade”, mas acaba preso numa realidade alternativa onde tudo parece perfeito… até Rick Flag Sr. (Frank Grillo) surgir em busca de vingança pela morte do filho, Rick Flag (Joel Kinnaman).

É violento, é satírico, é absurdamente divertido — e é puro James Gunn.

🦸‍♂️ Marvel e DC na mesma sala? Talvez um dia

Entre portas interdimensionais, finais cósmicos e a promessa de um novo DCU, uma coisa é certa: Gunn continua a brincar com as fronteiras entre universos e géneros como poucos conseguem.

E embora o tão desejado “Peace-pool” não tenha acontecido, a simples ideia de Deadpool e Peacemaker partilharem o ecrã já é suficiente para incendiar a imaginação dos fãs.

Se depender de Gunn, o impossível é só uma questão de tempo.

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Ryan Reynolds e Hugh Jackman na Lista para Apresentar os Óscares 2025

Ryan Reynolds e Hugh Jackman estão na lista de potenciais apresentadores da cerimónia dos Óscares de 2025. A dupla, conhecida pelo seu sentido de humor afiado e química em ecrã, foi abordada pela Academia para desempenhar o papel de anfitriões, após Jimmy Kimmel ter recusado regressar como apresentador pela quinta vez consecutiva. A cerimónia terá lugar a 2 de março de 2025 e, se a escolha for confirmada, promete ser uma das mais memoráveis dos últimos anos.

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Segundo o site Deadline, a ideia de juntar Reynolds e Jackman foi inspirada no sucesso das suas participações nos filmes de Deadpool e Wolverine, onde a sua dinâmica tem sido amplamente elogiada pelo público e pela crítica. O formato proposto para a gala dos Óscares de 2025 inclui anfitriões rotativos, algo semelhante ao que aconteceu em 2022, quando Regina Hall, Amy Schumer e Wanda Sykes dividiram a responsabilidade de conduzir a cerimónia. Para além de Reynolds e Jackman, outros nomes foram considerados, incluindo Will Ferrell, Amy Poehler e Dwayne Johnson, este último já tendo recusado a oferta.

Hugh Jackman, que já foi anfitrião da cerimónia em 2009, é visto como uma escolha sólida, enquanto Ryan Reynolds traria um toque de comédia irreverente, muito ao estilo das suas personagens mais conhecidas. Os dois atores, que têm mantido uma relação de “rivalidade amistosa” nas redes sociais, seriam uma combinação perfeita para atrair audiências de todas as idades.

Se confirmados, Reynolds e Jackman seguirão os passos de outros duos icónicos que marcaram a história da cerimónia. A Academia ainda não divulgou uma decisão final, mas os rumores têm deixado os fãs entusiasmados com a possibilidade de ver esta dupla a brilhar no palco mais prestigiado do cinema mundial.

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