Rian Johnson Quer Meryl Streep no Próximo “Knives Out” — e Já Deu o Convite Público à Actriz

Às portas da estreia de Wake Up Dead Man — que em Portugal deverá chegar à Netflix a 12 de Dezembro — o realizador revela o seu sonho para o futuro da saga: Meryl Streep ao lado de Daniel Craig.

Rian Johnson está prestes a lançar o terceiro capítulo da sua saga de mistério, Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery, e a tournée de entrevistas tem revelado mais do que detalhes sobre o novo caso do detective Benoit Blanc — revelou também qual é a actriz com quem Johnson mais sonha trabalhar numa futura sequela: Meryl Streep.

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Numa conversa recente com o IndieWire, Johnson explicou que a alegria destes filmes está precisamente em reunir elencos improváveis e descobrir actores com quem nunca trabalhou. Questionado directamente sobre qual seria o seu “casting de sonho”, o realizador não hesitou em dirigir-se à actriz vencedora de três Óscares: “Se estiveres a ler isto, Meryl, acho que te encaixarias lindamente num murder mystery.” O comentário veio acompanhado daquelas notas de humor que Johnson domina, lembrando que se até Lorne Michaels conseguiu levar Streep ao Saturday Night Live, também ele não perde a esperança.

Enquanto Meryl Streep não entra oficialmente no universo Knives Out, Johnson prepara a estreia de Wake Up Dead Man. O filme chega a algumas salas internacionais a 26 de Novembro, mas a sua verdadeira vida será na Netflix, onde entra a 12 de Dezembro de 2025. Em Portugal, salvo anúncio em contrário — que ainda não foi feito — tudo indica que a data será a mesma, uma vez que a Netflix tem histórico de estreias simultâneas desta franquia sobretudo quando envolve um lançamento global em streaming.

O novo capítulo traz Daniel Craig de volta como Benoit Blanc, o detective sulista que já se tornou um ícone moderno do género whodunnit. Para esta aventura, Johnson reuniu um elenco de luxo: Josh O’Connor, Glenn Close, Josh Brolin, Mila Kunis, Jeremy Renner, Kerry Washington e Andrew Scott juntam-se ao investigador numa história que, segundo o próprio realizador, assume um tom diferente dos filmes anteriores. Johnson explicou que escreveu Wake Up Dead Man movido por uma energia mais sombria, uma espécie de indignação inquieta que ajudou a moldar a atmosfera do enredo.

Com este terceiro filme, termina oficialmente o acordo de duas longas-metragens entre Johnson e a Netflix — o que não significa que a série acabe aqui. Tanto o realizador como Daniel Craig querem continuar a explorar o universo de Benoit Blanc, embora Johnson tenha deixado claro que esse futuro depende de ambos continuarem a sentir entusiasmo criativo: “Se um dia um de nós acordar e não sentir vontade de fazer mais um, paramos.”

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Quanto a Meryl Streep, a actriz mantém uma agenda cheia: tem sido presença recorrente na série Only Murders in the Building e prepara-se para regressar ao grande ecrã em The Devil Wears Prada 2, previsto para 1 de Maio de 2026. Mas no mundo de Rian Johnson, nada parece impossível — e a porta está aberta, com convite assinado.

Wake Up Dead Man: O Regresso Mais Negro (e Mais Divertido) de Benoit Blanc

Um novo mistério com humor negro e ecos de Edgar Allan Poe

Daniel Craig volta a vestir o fato impecável de Benoit Blanc em Wake Up Dead Man, a terceira entrada da saga Knives Out, realizada por Rian Johnson. Mas desta vez, a surpresa vem de Josh O’Connor, que praticamente rouba o protagonismo ao interpretar o irreverente Padre Jud Duplenticy, um ex-pugilista transformado em padre como forma de penitência após um surto violento.

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O cenário não podia ser mais literário: Chimney Rock, uma aldeia que parece saída de um romance de Agatha Christie, com a sua igreja neo-gótica, cemitério sombrio e um ar de que demasiado sangue já ali foi derramado. Ao lado de O’Connor surge Josh Brolin como Monsenhor Jefferson Wicks, um clérigo selvagem e cínico, que adiciona ainda mais fogo a esta mistura insólita.

O equilíbrio entre o gótico e a comédia

Johnson afirmou que queria regressar às raízes do género policial, evocando nomes como Edgar Allan Poe. O filme mergulha nesse imaginário gótico, entre enterros inquietantes, personagens assombradas pela culpa e até grafitis irreverentes num mausoléu. Mas, ao mesmo tempo, consegue ser a entrada mais divertida e brincalhona da série.

Há diálogos mordazes, humor inesperado e uma autêntica dança entre referências literárias e cinematográficas que tornam esta experiência tão intrigante quanto divertida. A morte (ou mortes) está sempre em pano de fundo, mas o riso surge com naturalidade.

Benoit Blanc como maestro da intriga

Apesar de Josh O’Connor ser o verdadeiro motor narrativo do filme — ora cómico, ora sério, sempre magnético — Daniel Craig continua a dominar o ecrã. O seu Blanc surge com o habitual sotaque do sul, o charme elegante e a confiança descontraída de quem conduz a narrativa como um maestro.

Curiosamente, com cada novo filme, Blanc aparece menos em cena, assumindo o papel de guia, quase como um narrador que nos leva pelas veredas tortuosas de personagens enredadas e suspeitas. Aqui, até recruta o Padre Jud para ajudá-lo a deslindar o que ficou conhecido como o “assassinato de Sexta-Feira Santa”.

Rian Johnson no auge da sua forma

Com Wake Up Dead Man, Rian Johnson demonstra estar mais confiante do que nunca. Consegue pegar nos velhos clichés do género e reinventá-los com frescura, mantendo o mistério vivo e a audiência rendida. O resultado é o filme mais negro, mais ousado e, paradoxalmente, o mais divertido de toda a franquia Knives Out.

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Preparem-se: este é um mistério que faz rir, arrepiar e pensar — muitas vezes em simultâneo.

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Benoit Blanc regressa para o seu “caso mais perigoso” num mistério com tons góticos e um elenco de luxo

Preparados para mais um crime impossível de resolver… excepto por Benoit Blanc? O detetive mais excêntrico do cinema contemporâneo — interpretado por Daniel Craig — regressa em grande estilo no terceiro capítulo da saga Knives Out, com estreia marcada na Netflix para 12 de Dezembro de 2025. O título? Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery. E se o nome soa sombrio, é porque esta história vai ser mesmo a mais negra de todas

Um caso mais sinistro, mais sombrio… e (espera-se) mais brilhante

Depois do clima satírico de Knives Out (2019) e do ambiente solarengo e luxuoso de Glass Onion (2022), Rian Johnsonmuda de tom. O próprio teaser já deixa antever uma atmosfera mais gótica, com tons de preto, prata e mistério, e uma narração que anuncia: “Este será o caso mais perigoso da minha vida.”

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O título do filme, Wake Up Dead Man, é uma referência directa à canção dos U2, o que reforça a ideia de uma história mergulhada em temas de morte, decadência e, claro, traição.

Elenco de luxo? Sempre — e melhor do que nunca

Como já é tradição na saga, o elenco parece ter saído directamente de uma gala dos Óscares. Ao lado de Daniel Craig teremos:

  • Glenn Close
  • Josh O’Connor
  • Kerry Washington
  • Mila Kunis
  • Jeremy Renner
  • Josh Brolin
  • Andrew Scott
  • Cailee Spaeny
  • Daryl McCormack
  • Thomas Haden Church

Nomes grandes e variados, perfeitos para um enredo onde todos têm algo a esconder — e onde todos são suspeitos até prova em contrário (e mesmo assim…).

Filmagens em Londres e segredo absoluto sobre a história

A produção decorreu em Londres durante o Verão de 2024, mas pouco se sabe sobre o enredo. Como sempre, Rian Johnson mantém a carta fora da manga. Sabemos apenas que Benoit Blanc irá enfrentar uma ameaça mais séria do que nunca — e que a investigação o levará para territórios bem mais sombrios do que os de aventuras anteriores.

Este será o terceiro filme do universo Knives Out e o segundo lançado pela Netflix, depois de a plataforma ter adquirido os direitos para duas sequelas por uns impressionantes 469 milhões de dólares.

Wake Up Dead Man não é apenas mais um mistério para Benoit Blanc. É uma afirmação clara de que o género policial clássico está mais vivo do que nunca — mesmo quando é sobre mortos. Com um tom mais negro, um elenco de primeira linha e a assinatura estilística de Rian Johnson, este poderá muito bem ser o episódio mais arrojado e impactante da série.

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A pergunta agora é: quem vai morrer? E, mais importante… porquê?

Daniel Craig Explica Decisão de Evitar Personagens Gays Durante a Era James Bond

Durante a sua trajetória como James Bond, Daniel Craig tomou a decisão deliberada de evitar interpretar personagens gays. Em entrevista ao Times of London, o ator revelou que esta escolha se baseou no desejo de evitar interpretações erróneas e conversas desnecessárias sobre as suas escolhas de papéis enquanto desempenhava o icónico agente 007.

A Razão por Trás da Decisão

Craig afirmou: “Eu não poderia fazer isso enquanto vivia o Bond. Isso pareceria algo reacionário, como se eu estivesse a tentar mostrar o meu alcance enquanto ator.” O ator reconheceu que a pressão de representar uma figura tão emblemática como James Bond já era suficiente para gerar escrutínio público, e interpretar um personagem gay nesse período poderia inflamar debates que ele preferia evitar.

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“Era apenas uma conversa que eu não queria que houvesse. Já tinha as mãos cheias com o Bond,” explicou, referindo-se às expectativas e à complexidade de manter a relevância da personagem num mundo em constante mudança.

O Impacto na Carreira Pós-Bond

Após concluir a sua era como James Bond em 007: Sem Tempo para Morrer, Craig expandiu o seu repertório com papéis diversificados, incluindo o excêntrico detetive Benoit Blanc em Knives Out. Curiosamente, o ator confirmou que Blanc é gay, marcando uma nova fase na sua carreira, mais aberta à exploração de papéis que refletem diferentes facetas da humanidade.

Esta decisão ilustra como Craig abordou a transição da sua carreira com uma estratégia consciente, escolhendo os momentos e os papéis certos para explorar novos territórios artísticos.

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